O caso do Hotel Bertram

O caso do Hotel Bertram Agatha Christie
Agatha Christie




Resenhas - O Caso do Hotel Bertram


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Renata 27/07/2017

AMEI!
A história se passa em Londres, sendo mais específica em um ambiente que não havia sofrido as mudanças do novo mundo que surgiu após a grande guerra: o Hotel Bertram, que permaneceu intacto e perfeito, ao entrar pelas grandes portas, era como retornar ao passado, vivendo novamente na era eduardiana. Entre os hóspedes, se encontrava Miss Marple, que tinha a intenção de recordar dos momentos da sua juventude, o coronel Luscombe, que aguardava a chegada de sua sobrinha Elvira Blake, de quem era tutor e como coincidência, a mãe da moça, Bess Sedgwick.
Como nada passava despercebido dos olhinhos da Miss Marple, ela notou o espanto com que Bess viu a filha chegar, porém ainda não sabia que se tratava de mãe e filha, pois Elvira fora criada separada da mãe, que a deixou quando ainda era criança e Bess se tratava de um ícone do perigo, já tinha se envolvido com vários esportes radicais, como corridas de cavalo, de carro, e sempre suas façanhas eram destaques nas revistas.
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site: http://lovelyplacee.blogspot.com.br/2016/07/o-caso-do-hotel-bertram-agatha-christie.html
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Eclipsenamadrugada 20/09/2016

Adorei ...
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Douglas 26/08/2016

Elis Regina já havia avisado que o novo sempre vem

"Vir aqui é como retornar a um passado distante. Parece que nada mudou".

Um hotel localizado em Londres em meados do século XX é o palco do décimo romance da série protagonizada pela detetive amadora Miss Marple, escrita pela Agatha Christie. Estilizado como uma lembrança do passado em uma sociedade em profundo dinamismo, no auge da Guerra Fria, o Hotel Bertram é frequentado, majoritariamente, por pessoas idosas, que descrevem o local como uma personificação das eras eduardiana (1901-1910) e vitoriana (1837-1901).

Nossa heróina, que neste caso atua mais como coadjuvante e conselheira, é Jane Marple, uma simpática e carismática senhora de setenta e poucos anos que se hospeda por lazer no Bertram por uma semana. A estadia no hotel havia sido presente de uma de suas sobrinhas. O principal incentivo de Miss Marple para escolher esse hotel foi para relembrar a última vez em que esteve ali, quando tinha catorze anos de idade.

O caso referenciado no título não seria um único caso per se. O leitor é apresentado a uma ampla gama de personagens e fatos que não possuiriam conexão aparente entre si, apesar de disporem de vínculo, em algum grau, com o elegante Hotel Bertram. Além de Miss Marple, compõem a narrativa uma mulher aventureira de meia-idade chamada Bess Sedgwick; o gerente do hotel, Sr. Humfries; a recepcionista do hotel, Srta. Gorringe; a jovem rica Elvira Blake e seu tutor legal, o coronel Luscombe; o porteiro, Micky Gorman; o jovem piloto de automóvel, Ladislaus Malinowski; o esquecido cônego Pennyfather; e o mordomo Henry. Além dos mistérios presentes na obra, as próprias personagens e suas respectivas motivações constituem peças suplementares nesse quebra-cabeça.

Paralelamente, em uma reunião da Scotland Yard (o departamento policial responsável pela região metropolitana de Londres), tomamos ciência de uma série de roubos em grande escala intelectualmente planejados que vêm ocorrendo, bem como somos apresentados ao “Pai”, apelido dado ao inspetor-chefe Fred Davy da polícia londrina, que possui papel de protagonismo na trama.

A problemática do romance é introduzida por meio do desaparecimento, em circunstâncias misteriosas, do cônego Pennyfather, o que transporta o “Pai” ao núcleo do Hotel Bertram e às personagens e suas agendas secretas.

O romance teria como pano de fundo a nostalgia a épocas e acontecimentos há muito findados e a relutância humana em se adaptar e aceitar o presente. O conflito velho versus novo é constante. Ainda no primeiro ato do texto, o jovem piloto Malinowski adentra o hotel composto essencialmente por pessoas idosas e, nesse instante, é como se houvesse uma ruptura tácita do status quo, descrito por Christie da seguinte forma “sua vitalidade era tanta que, em comparação, o Bertram parecia um museu. As pessoas eram relíquias empoeiradas de outra era”. A sempre sorridente recepcionista não lhe acolheu com um sorriso. A partir de então, delineiam-se ações que culminam com o desaparecimento do cônego Pennyfather.

Em momento catártico, Miss Marple pondera, brilhantemente, o seguinte: “Estar aqui é como voltar ao passado… àquela parte do passado que amamos e aproveitamos. Mas, claro, não era nada disso. Aprendi que nunca podemos voltar atrás, que não devemos nem tentar. Que a essência da vida é seguir adiante. A vida, na verdade, é uma rua de mão única, não?”.

site: https://conversaunilateral.wordpress.com/
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Garcia 20/08/2016

Veja resenha no blog http://entrefrasesepalavras.blogspot.com.br/2016/02/o-caso-do-hotel-bertram-agatha-christie.html

site: http://entrefrasesepalavras.blogspot.com.br/2016/02/o-caso-do-hotel-bertram-agatha-christie.html
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Samara 13/07/2016

As coisas nem sempre são como a vemos
Apesar de já está familiarizada com os livros da Rainha do crime, esse é o primeiro livro que leio da personagem Miss Marple. A história gira em torno de um hotel, o Bertran, que mesmo com a modernidade, não perdeu seu esplendor dos tempos de outrora, continuando com a mesma decoração de sempre e com seu atendimento impecável. A maioria dos seus hóspedes são pessoas idosas, que fazem questão de reviver sua mocidade, através do hotel.

Miss Marple conhece bem o Bertran, pois se hospedara no local quando tinha apenas 14 anos e fica feliz quando recebe um presente dado por seu sobrinho para uma pequena estadia no lugar. A senhora muito observadora não deixa de notar a imponência do lugar e o quanto é diferente dos outros hotéis. Ela observa Lady Bess Sedgwick, conhecida por sua forma extravagante de viver e por seus muitos casamentos e Elvira Blake, sua filha, fruto de um dos casamentos, ao qual foi criada, não pela mãe, mas por tutores.

Muitos roubos estão acontecendo na cidade e o policial Fred Davy, O Pai, como é chamado, decide investigar, ele quer encontrar o chefe do bando, "o cabeça da história". Por trás de tudo isso, ele investiga o sumiço de um clérigo que estava hospedado no Bertran, e a morte acidental do porteiro do mesmo hotel, que foi morto no lugar de Elvira, esta que afirmava ser vítima de um plano para que fosse assassinada e ficassem com toda a fortuna que herdaria de seu falecido pai, um dos maridos da mãe.

Miss Marple contribui com as investigações e com sua ajuda, o mistério é desvendado, existe uma ligação nos roubos que tem haver com o hotel, e o mesmo não é como o imaginavam. Não sei como são os outros livros dessa personagem, porque achei sua participação nas investigações pequena. No mais gostei do enredo, com suas minúcias sobre o hotel e o ambiente, pretendo ler outros livros da personagem para esclarecer essa minha dúvida.
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Davi 12/10/2015

Um leitura "diferente" de Agatha Christie
"O Caso do Hotel Bertram" é o segundo livro que eu leio da Rainha do Crime, Agatha Christie, o primeiro foi "O Misterioso Caso de Styles" que também é conhecido como a primeira aventura do famoso detetive Hercule Poirot.
Deste segundo livro faz parte a personagem Miss Marple que também aparece em outros livros da escritora, uma velha e simpática senhora que está atenta a tudo que acontece a sua volta e tem um forte faro de detetive, o que acaba ajudando na resolução do caso em questão que envolve o luxuoso e misterioso Hotel Bertram e seus hóspedes.
A trama é instigante e tem uma resolução interessante, assim como o primeiro livro que eu li, mas o mais curioso é a forma como o livro é escrito e posso dizer que parece uma outra pessoa que o escreve, não que esse seja uma fato depreciativo, mas curioso. Aqui o livro é repleto de uma série detalhes que poderiam ser excluídos deixando assim a leitura mais fluída, porém são esses mesmos detalhes que dão vida ao livro, criando uma atmosfera única.
Vale a pena a leitura!
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Tauan 21/09/2015

Surge Miss Marple
Mais um da incomparável Rainha do Crime. “O Caso do Hotel Bertram” foi a primeira aventura de Miss Marple que eu li.
Jane Marple ficou muito feliz ao receber de presente de seu querido sobrinho Raymond e sua esposa, uma estada no magnífico Hotel Bertram. Ela já havia se hospedado lá muitos anos antes, e logo percebeu que nada mudara.
Na hora do chá, Miss Marple aproveitava para observar as pessoas presentes e os acontecimentos. Era impossível não notar a extravagante Lady Bess Sedgwick ou se interessar pela sua história: ela havia se casado diversas vezes e, com um dos primeiros maridos, teve uma filha, Elvira Blake. Quando se separou do pai da menina, deixou-a para ser educada pela família dele, pois preferia ser livre para poder viver grandes aventuras. Prestes a atingir a maioridade e herdar uma grande soma, ela vem hospedar-se justamente no Hotel Bertram.
Quando alguém tenta assassinar Elvira, o tiro atinge o porteiro do hotel que tentava protegê-la. Miss Marple, tendo observado toda a situação desde o início pode ajudar o inspetor da Scotland Yard, Fred Davy, a investigar este atentado.
Junto com o assassinato há de se levar em consideração também o desaparecimento de um velho clérigo. No desenrolar da história, aparecem um grande número de crimes também relacionados ao honrado Hotel.
Por fim, Miss Marple descobrirá muitos mistérios que se escondem por trás do belo e tradicional Hotel Bertram, que, contrariando as aparência havia mudado bastante.

site: http://pausaparaaleitura.blogspot.com.br/
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Nat 18/10/2017

O Caso do Hotel Bertram - um livro feito para a Miss Marple aproveitar a velhice
O hotel Bertram é um lugar adorado pelos idosos porque presa tudo de bom que “existia antigamente”: comidas, funcionários, ambiente – como se Londres tivesse parado no tempo! E Miss Marple foi, feliz, tirar uns dias de férias nele.
Claro, como não poderia deixar de ser, alguém morre! E Jane conduz uma investigação paralela a da polícia para descobrir o que houve.
Muitos personagens são apresentados nessa história, mas nenhum de grande repercussão. As que mais se destacam são duas adolescentes meio maluquinhas que estão, indiretamente, relacionadas com o caso.
O destaque desse livro, para mim é, a ambientação, o hotel e o que ele representa sendo uma fachada (e deixa eu não dar mais spoilers). Afinal, é uma história antiga e, ainda assim, o que acontece no hotel é super atual.
Esse livro também é conhecido como A Mulher Diabólica, mas acho que esse título pode induzir a algum tipo de spoiler, conforme você avança na leitura.
Não entrou para os livros favoritos da Agatha, achei o final muito corrido e as respostas são jogadas sem muito aprofundamento. Ainda assim, vale a leitura pela diversão!

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Nathalia.Danielle 30/07/2015

Surpreendente mas maçante
Primeiramente, terei o máximo de cuidado para não revelar nenhum mistério a ser resolvido nessa trama. A história gira em torno de um Hotel aparentemente descente e acima de qualquer suspeita de Londres, enquanto todos acionam o botam da modernização, o Bertram tenta deixar toda áurea e conforto da Era Eduardiana.
Há vários pontos interessantes nesse livro, um dos quais mais me chamou atenção é que não se prende a um único mistério, temos aí 3 envolvimentos para serem desvendados que, a princípio, não tem nexo um com o outro:

Um desaparecimento de um velhinho caduco;
Um assalto a um trem
Um assassinato

As coisas vão ficando mais intrigantes e porque não dizer intrínsecas ao correr das páginas, Miss Marple, uma velhinha muito simpática e curiosa a respeito da vida alheia, se mostra de grande valia para o inspetor-chefe, responsável pelos casos, ela fornece algumas pistas para o mesmo e para nós leitores de modo muito sutil, assim mal percebemos quando o inspetor faz todas as ligações (aliás eu não resolvi o caso, porém, meu amigo disse que foi o primeiro livro em que ele desvendou o mistério, grande abraço pra Dudu que inclusive, me deu o livro). A senhorinha se mostra experiente em fazer ligações e não confiar demais em coincidências.

Algumas frases são profundas e eu fiz questão de marcar no livro, tais como:
"Quanto mais as coisas mudam, mais continuam a mesma"
"...Acho aliás, que já sabia disso antes - que não se pode nunca volta atrás, que não se deve tentar voltar atrás... Que a essência da vida é andar pra frente. A vida é na realidade uma rua de mão única, não é?"
"...Além disso, ela é bonita, a senhora sabe.
- É verdade - concordou Miss Marple - Os filhos de Lúcifer quase sempre são belos. E, como sabemos, florescem como o loureiro verdejante."


O que me fez tirar pontos do livro foi a extrema DEMORA pra ir direto ao assunto (talvez teria tirado 1 ponto, porém, o final me deixou de queixo caído, então...), sei que livros de Suspense são assim mesmo, ainda mais casos policiais, as coisas demoram para se revelar, mas esse livro lhe testa a paciência (tanto que desisti de lê-lo umas três vezes)

Exemplo disso é a TOTAL FALTA DE NECESSIDADE nesse parágrafo do livro (um entre vários):

"...De repente, a velocidade diminuiu, os freios agiram. As rodas gritaram ao agarrarem-se aos trilhos. A velocidade foi diminuindo... diminuindo... O guarda enfiou a cabeça pela janela, observou o sinal vermelho à frente, e o trem afinal parou. Alguns dos passageiros acordaram. A maioria continuou dormindo..."
(Séeeerio que esse parágrafo era necessário? Tá de brincadeira né?)

Porém, não pensem que é um livro em particular que ela faz isso, é característico dela, afinal, nem tudo é perfeito né?

site: http://prisma-literario.blogspot.com.br/
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Felipe 16/06/2015

nem la nem ca...
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Jadgy 08/01/2014

Cadê a Ms Jane Marple?
O livro demora muito para engrenar na história, só depois da metade do livro fica interessante, o começo é muito detalhistas nas coisas sem importância. Mas como estamos falando de Agatha Christie, a cada página imagina-se um novo desfecho ha história do Hotel Bertram. No entanto, não é um dos melhores livros de Agatha, Miss Jane Marple sempre astuta e boa observadora, nesse livro tem pouca participação.
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Humb 13/04/2013

Esperava mais
Peguei o livro na biblioteca antes de ler várias resenhas aqui no Skoob e achei estranho várias leitores não terem gostado muito do livro. Quando conclui a leitura entendi o porquê.

"O caso do Hotel Bertram" é um caso de Miss Marple, ou deveria ser, já que a velha senhora ficou ofuscada a maior parte do livro. O protagonista mesmo era o inspetor-chefe.

O enredo é muito bom. Um hotel restaurado após a gerra, hóspedes peculiares, assaltos a trens e bancos, uma jovem herdeira de uma fortuna. O modo como todas essas coisas estavam intimamente ligados prendeu tanto minha atenção que li o livro em um dia.

Então, por que apenas três estrelas?

Infelizmente, o final ficou muito corrido. Várias pontas ficaram soltas ou concluídas abruptamente. "O caso do Hotel Bertram" tinha tudo para ser um livro excelente e até mais desenvolvido, com umas 400 páginas. Agatha Cristie criou um enredo intrincado, mas, por algum motivo, concluiu o livro depressa demais.

Ainda assim, recomendo.
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Karla 14/01/2013

A história é um pouco fraca, não há fatos impressionantes que prendam a curiosidade do leitor (como nas histórias do Poirot, por exemplo) e o desfecho é muito insatisfatório, mas em se tratando de Agatha Christie sempre vale a pena ler.
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Patrick 22/12/2012

As surpresas de Agatha Christie
Livros da Agatha Christie sempre me deixam abismados sobre como podemos ser surpreendidos pelas pessoas.
Na trama com Miss Marple ela prova que aquilo que é perfeito é completamente absurdo e fonte de diversas suspeitas, assim como a personagem Henry, maitrê do Hotel Bertram, o homem que serve que é uma beleza. Ainda mostra que os costumes devem passar.
Falando sobre o ambiente do hotel, se trata de um local que revive tempos eduardinos, onde velhas senhoras podem sempre habitar por um preço mais baixo, para fazer parte do cenário, figurantes de toda a ação.
Partes importantes para entender o livro são as pequenas confusões que as pessoas fazem dentro deste luxuoso Hotel.
O caso do Hotel Bertram se trata de um título excepcional da Rainha do Crime.
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