O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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Pedro.Gondim 20/02/2021

A busca pelo heroísmo
"? Não se conhecerá as nascentes do Nilo ? dizia consigo Julien ?, não foi dado aos olhos do homem ver o rei dos rios em estado de simples córrego; assim também nenhum ser humano verá Julien fraco, e antes de tudo porque ele não o é." (p. 491)
Thiago.Moraes 27/02/2021minha estante
Melhor livro da minha vida




Daniel.Nery 03/02/2021

Romance histórico
Se você gosta de história, sobretudo a história da França, este é o livro! E claro, sendo um clássico é extremamente atual. Todos nós temos uma partícula de Jean Sorel em nós na busca do sucesso!
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Valéria 28/01/2021

Esse livro me surpreendeu
Acho que eu poderia resumir a história desse livro com apenas um paragrafo, então como Stendhal (pseudônimo de Henri-Marie Beyle) conseguiu transformar isso em 350 paginas? É simples, tudo aqui retratado vem a nós como um romance psicológico que faz um perfeito recorte da história politica da França no séc. XIX, e o quê pode ser mais extenso e complexo do que a psiquê humana? O importante aqui não são os acontecimento da trama em si (estes que podem parecer para alguns simples e até entediantes), mas sim a relação entre os personagens; a interação de suas psiquês; o choque de seus interesses, suas personalidades, e seus objetivos.
Temos a história de um jovem humilde filho de um carpinteiro, chamado Julien Sorel, este é extremamente inteligente, e orgulhoso. Seu maior desejo é ser um padre (uma das profissões mais bem pagas dessa época) para que assim possa realizar seu sonho de ser rico. E a partir daí acompanhamos a sua ascensão; seus sucessos; seus fracassos; seus acertos; seus erros; seus amores; seus pecados; e o desenrolar da sua história
Os momentos de ápice são os diálogos, é ver um personagem de frente ao outro, o encontrar de seus sentimentos. Eu nunca me envolvi tanto com um romance, nunca antes o senti de uma forma tão intensa; como os pequenos acontecimentos se desdobram, como cada adeus dos personagens dói e como cada reencontro é tão grandioso quanto o outro. É um romance verídico, é real, a gente sente e foge completamente das melosidades que temos no gênero; é extremamente profundo. As personagens são tão bem construídas pelo autor que nós temos uma relação de amor e ódio com cada uma delas, cada ato vindo de uma é entendível e justificável mediante sua personalidade e sua história de vida, a gente as aplaude tem hora e a gente os condena em outra, aqui não existem heróis e vilões são só... pessoas e suas relações.
O final é surpreendente, o livro todo tem seus altos e baixos, basta o leitor ser paciente e saber apreciar os momentos de calmaria, mas as ultimas paginas que vem após um acontecimento que vira completamente o andar da história (o famoso plot twist) são impossíveis de não se devorar, é a partir dali que o destino do protagonista se concretiza e a gente acompanha completamente pasmo a cada virar de pagina, torcendo por um final diferente, mas aceitando internamente e cada vez mais conforme a trama avança que a história só poderia acabar de uma forma.
É um livro que vale muito a pena ser lido, talvez não seja para todos os tipos de pessoas, a leitura é sim um pouco rebuscada, mas nada que seja difícil de ler. Creio que alguns podem considerar um tipo de livro chato ou denso, mas nunca antes uma obra me fez aprender tanto como escritora, e me fazer refletir sobre tantas questões como as criticas as religiões e as diferenças sociais, e o autor sabe bem como pontuar tais criticas, elas vem de forma sutil, completamente justificais para sua época e se mantém incrivelmente atuais (o livro é de 1830).
Enfim, o Vermelho e o Negro (um titulo que eu amo, por sinal) é um recorte perfeito dos embates políticos da França do séc. XIX e apesar de serem esses embates todo o backgroud da trama, são os personagens que brilham e a fazem acontecer, esta é palco para os romances; para o desenrolar de filosofias e criticas; é uma experiência única que não deve ser desperdiçada por ninguém.

site: https://www.spiritfanfiction.com/perfil/lela_mustaine
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Carmen Sílvia 12/01/2021

Vale a pena lê-lo, mas eu esperava mais. Tem trechos arrastados. Sorel, realmente, um incompreendido.
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Renato 08/01/2021

Conheça a sociedade francesa do Século XIX
Gostei muito, livro com muitas reviravoltas. Surpreende do começo ao fim.
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Leonardo 27/12/2020

Julien Sorel é um jovem bonito, inteligente, ambicioso e orgulhoso. Só por essas características já sabemos que será um bom livro, porém por vezes voce vai ter vontade de bater muito em Julien. E o autor fez isso de propósito! É um dos grandes personagens da literatura mundial, por sua profundidade e complexidade psicológica, o que não faz dele mais legal, ou a leitura mais agradável, pelo contrário você vai precisar perseverar e passar pela "primeira parte" do livro que é por vezes massante e arrastada, mas ao passar desse ponto a história toma outro rumo e fica mais instigante e o final eletrizante e inesperado (o que certamente faz valer a leitura e perseverança das partes "chatas").
Stendahl faz uma crítica aberta à sociedade Francesa da época, assim como a história tem como pano de fundo o período da Reforma, pela qual a França passou após a queda de Napoleão, que diga-se de passagem era o ídolo de Julien e que ele não podia declarar abertamente.
Leonardo 27/12/2020minha estante
Período da Restauração* e não Reforma.




Alan Santana 23/12/2020

Um romance (e uma leitura) agridoce.
Achei a história incrível, original, agridoce e muito bem construída. É um prato cheio para quem quer conhecer melhor os costumes, pensamentos, organização social, futilidades e hipocrisias da França pós-Napoleão. O autor divaga sobre diversos aspectos de sua vida e expõe muito de si através de Julien (destaque especial para quando Stendhal chama Rosseau de hipócrita).
Por outro lado, não recomendo para quem prefere uma leitura mais objetiva e fluída, o romance possui capítulos que beiram a inutilidade para a história principal e insiste num lenga-lenga infindável que em alguns pontos torna a leitura massante em níveis estratosféricos. Toda a história e as divagações pertinentes à mesma poderiam ser contadas em 300 páginas (minha edição tem 652).
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Gheysa 06/12/2020

?O vermelho e o negro?, um dos livros que mais gostei de ler em 2020, é um cla?ssico france?s que conta histo?ria de Julien Sorel, um jovem bonito e muito inteligente, fa? de Napolea?o Bonaparte, persona non grata na Franc?a de 1815.

Afeito aos livros e ambicioso, Julien na?o se interessa pelo trabalho do pai, que e? carpinteiro, e e? rejeitado por sua fami?lia.

Assim, o jovem ve? na igreja uma possibilidade de ascensa?o, e posteriormente acaba entrando no seio da nobreza.

Na verdade Julien e? um desencaixado, ele despreza os burgueses, o clero, a nobreza, mas ao mesmo tempo sente necessidade de ser aceito e tomara? atitudes contra sua pro?pria natureza em virtude dessa possibilidade de aceitac?a?o.

E? um personagem ambi?guo e Stendhal (o autor) na?o o poupa e expo?e todos os pecadilhos que o tornam humano.

Ao mesmo tempo Sorel e? fruto da sua sociedade e do seu tempo, e ao expor a natureza do personagem, o autor tambe?m nos apresenta as fragilidades da pro?pria sociedade francesa daquele peri?odo, criando, assim, um cla?ssico extremamente rico.
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Guilherme.Oliveira 21/11/2020

Um livro totalmente fora da minha zona de conforto!
Gostei demais do desenvolvimento do personagem Julien Sorel.
Ambição personificada!
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Ingrid 29/10/2020

Stendhal apenas
Um clássico e um livro muito bom! Gostei principalmente do enredo e dos questionamentos que ele traz mas confesso que tive várias implicâncias, no decorrer da trama, com Julien, o personagem principalmente.
Eu sou dessas que se envolve profundamente com o personagem.
Inicialmente me identifiquei muito, pelo fato de Julien ser diferente do resto de sua família, ser mais franzino e mais dado a leituras do que praticar atividades físicas.
É importante ressaltar que esse livro se passa na revolução de 30 na França (mais ou menos ao tempo de os miseráveis) e por isso Julien luta com questões interessantes, afinal ele se diz bonapartistas enquanto vive rodeado de monarquistas e ainda, com aspirações ao clero. Então o livro traz questionamentos pessoais bem interessantes.
Além disso Julien apesar de um tanto quanto inexperiente, tem desenvolvimentos amorosos bem instigantes.
É uma leitura muito boa e recomendo com certeza. Para mim não foi tão fluida e rápida, pois criei implicâncias com o personagem, mas mesmo assim, valeu muito a pena.
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Afranio.Cunha 25/10/2020

Sensacional
Espetacular, um livro que merece toda a nossa atenção e nossa dedicação.
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BetoOliveira_autor 05/10/2020

Obra máxima
Elogiar uma obra de tamanha magnitude é dizer o óbvio, além de poder soar como injusta quando feito pelo olhar do simples leitor, pois nos falta a profundidade para atingir todas as camadas de leituras que uma obra colossal nos dispõe, muito mais numa única leitura; comumente nos escapa as nuances, o fulcral.

Entretanto, indico a leitura aos caros colegas leitores, pois a aventura do anti-herói Julien Sorel é fenomenal, na medida em que Sthendal disseca a psicologia que move o personagem. O enredo em si é saboroso, rico em detalhes da sociedade francesa da época, da política e das vertentes do pensamento que agitavam os bastidores dos salões e das mansões. Nesse ambiente, Sthendal movimenta os personagens, e expõe as paixões humanas, as ilusões, a hipocrisia, a virtude e o vício. Por isso, a obra é universal, um genuíno clássico.

Vale a pena se debruçar sobre as mais de 500 páginas da obra O vermelho e o Negro. Tal profundidade literária só comparo com Dostoiévski, no aspecto psicológico, contudo, ouso opinar, na condição de leigo, que Sthendal possui uma escrita muito mais fluída e estruturante do que o russo, embora este no todo seja incomparável.

Posso estar fazendo uma ponte sem fundamento factual, mas me parece que há muito de Julien Sorel em Raskolnikov. Nos dois você encontra a rebeldia, o ego inflado, a revolta com a injustiça do mundo - na visão deles - , que os levam à tragédia. Por sorte, Dostoiévski foi caridoso com Raskolnikov. Já Sthendal, não teve pena do ambicioso jovem Sorel.
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Albino 04/10/2020

Um verdadeiro clássico
Um livro que, por si só é um clássico. Na edição do clube Literatura Clássica fica ainda melhor, as ilustrações são de um complementaridade impressionante.
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Francisco 22/09/2020

Início cansativo, denso...
O início do livro é bem entediante, mas depois a leitura flui com facilidade.
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