Primeiras estórias

Primeiras estórias João Guimarães Rosa




Resenhas - Primeiras Estórias


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22/09/2009

Tem um conto que é uma poesia!
Leia para descubrir a terceira margem do rio e a maneira mais singela de falar do medo, do desconhecido, do falível...
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Faber-Castell 02/11/2011

A pedagogia rosiana do viver
Livro primoroso deste grande escritor brasileiro. "Primeiras estórias" é uma reunião de contos escritos para este livro que compoem uma harmonia: todas as estórias falam do mesmo tema, mas cada uma de forma diferente. Cabe ao leitor o trabalho de descobrir o tema que é o fio-condutor do uno e do todo no livro.
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Luca Coelho 21/10/2014

Tem seus momento...lindos momentos. O último conto é um verdadeiro primor!
Mas, não se compara a Sagarana
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@liv_olivroqueeuvi 07/10/2023

Primeiras estórias, de João Guimarães Rosa, publicado pela @globaleditora , foi lançado em 1962 e, apesar do título, não são as primeiras narrativas escritas pelo autor. Todavia, pela primeira vez, Guimarães publica uma antologia de contos com a estrutura tradicional do gênero, de uma forma como nunca conhecemos, diferente em construção linguística, temática e no modo que nos atinge.

A obra é composta por 21 contos, dos quais o primeiro e o último possuem ambientação e personagens comuns. A organização é como um ciclo, no qual o menino protagonista atravessa sentimentos presentes em todo livro: em As margens da alegria, conto de abertura, ele passa da alegria para a tristeza; e em Os cismos, uma profunda tristeza se transforma em sorrisos.

Os outros contos, apesar de serem independentes, possuem elementos em comum e temáticas que se complementam e dialogam, como a sanidade, a infância, o amor, o milagre, o inexplicável e outros, que só dá para sentir.

Dentre os textos, A terceira Margem do Rio se tornou um grande destaque da literatura brasileira. Esse conto inspirou a criação de uma música homônima por dois grandes nomes da MPB, Milton Nascimento e Caetano Veloso, em 1990. A canção, inclusive, faz parte da trilha sonora de filme com mesmo nome, produção de Nelson Pereira dos Santos, de 1994. A adaptação para as telas fez um entrecruzamento com outros cinco contos da obra. Vale a pena conferir!

A minha experiência de leitura foi lenta e profunda. A linguagem, que faz parte do estilo de Guimarães, foi desafiadora em vários momentos, mas também foi um dos pontos altos da narrativa, pois o jogo de palavras e significados nos leva além.

O fantástico, presente nos textos, é ironicamente real em uma vida sertaneja brasileira, ambientação dos contos.É meio mágico perceber como o inexplicável retratado na literatura faz parte das nossas vidas.

Para mim, duas temáticas se destacaram: a loucura e a infância. Vivências aproximadas pela poesia nos meus contos preferidos: Sorôro, sua mãe, sua filha e Pardida do Audaz navegante. Indico muito essas leituras!
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Wilton 20/06/2016

Primeiras Estórias. Histórias inesquecíveis

Primeiras Estórias é o primeiro livro de contos de João Guimarães Rosa. O cenário escolhido para as suas narrações é bem dele: uma região rural habitada por personagens excêntricas. A linguagem flui com neologismos e palavras empregadas fora do contexto primitivo. O leitor vê-se num ambiente mágico onde tudo é possível. O estilo é exclusivo de Guimarães Rosa e quem se arriscar a imitá-lo, certamente passará por grande decepção.
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Dai Solyom 12/08/2023

Não é para mim
Eu tentei e tentei muito, mas foi uma tortura de leitura.

Não gostei do ritmo e estilo de escrita, tão pouco os contos.

Não é um livro para mim.
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Lucasrevoredoleal 04/05/2022

Riquíssimo, Profundo e Belíssimo
Dizem bastante que é difícil entender Guimarães. Ao início corroborei essa ideia. Só que o mais difícil é entender nós mesmos - nossos sentimentos,paixões?

Guimarães consegue, em suas estórias, traduzir a alma dos personagens e, entendendo-os, acabamos que conhecendo nós mesmos.

É uma literatura pra ser revisitada e se emocionar sempre - o que é inevitável.

Estou muito ansioso pelas próximas visitas e obras do autor que irei ler ( que vai ser o ?Grande Sertão?).

E se pensam em ler Guimarães, não fiquem em dúvida, só leiam.
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Lene Colaço 24/07/2017

Complexo Como as Alturas de Urubuir
A resenha de hoje é só uma simples opinião, e será assim porque vou falar de um livro que não li. Dá pra falar de um livro que a gente não leu? Eu sempre digo que não, mas vou abrir uma exceção para o Guimarães Rosa. O motivo que me impediu de continuar a leitura é justamente o que me obriga a falar dessa obra

Faz tempo que tenho livros do autor na minha estante, e sempre admirei sua trajetória, seu trabalho, através de pesquisas e de elogios que sempre ouvi. Então finalmente criei vergonha na cara e peguei um livro dele para tirar minhas próprias conclusões, e escolhi começar por esse.

Primeiras Estórias é um livro que reúne 21 contos. Como nunca li nada do Rosa, não vou conseguir comparar com outras obras ou falar de seu “estilo”. Mas preciso dizer o que senti. A escrita dele não é fácil. É preciso ler com atenção. Há muito neologismo. Às vezes é perturbador, às vezes é poesia, e às vezes é uma poesia perturbadora. Por isso desisti do livro (na verdade, eu li até o fim, mas não li todos os contos). Não porque achei ruim. Pelo contrário, achei muito rico. Tem muito do Brasil nessas estórias. E seja você de Minas ou de Alagoas, vai perceber isso. Mas não é um livro para mim. Não agora. Ainda não possuo bagagem para compreender e apreciar esses textos da forma correta.

Dos contos que mais gostei, destaco “Soroco, sua mãe, sua filha”, “A terceira margem do rio” e “A menina de lá”. Esse ultimo achei muito especial, e me tocou de uma forma que não sei explicar. Segue alguns trechos:

"De repente, a velha se desapareceu do braço de Sorôco, foi se sentar no degrau da escadinha do carro. — “Ela não faz nada, seo Agente…” — a voz de Sorôco estava muito branda: — “Ela não acode, quando a gente chama…” A moça, aí, tornou a cantar, virada para o povo, o ao ar, a cara dela era um repouso estatelado, não queria dar-se em espetáculo, mas representava de outroras grandezas, impossíveis. Mas a gente viu a velha olhar para ela, com um encanto de pressentimento muito antigo — um amor extremoso. E, principiando baixinho, mas depois puxando pela voz, ela pegou a cantar, também, tomando o exemplo, a cantiga mesma da outra, que ninguém não entendia. Agora elas cantavam junto, não paravam de cantar. " Soroco, sua mãe, sua filha

Resenha completa no blog Bala de Limão

site: https://baladelimao.blogspot.com.br/2017/07/resenha-primeiras-estorias-de-joao.html
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Moacir 19/11/2022

Muitas vidas, muitas histórias
Como um livro de contos há aqui histórias diversas, diversificadas, onde se percebe a pena desse autor sertanejo, de grandes sertões. Algumas famigeradas, não se ofenda, outras nem tanto assim. Dentre as ouvidas e contadas por diversos há suspenses como "Famigerado" e "A Terceira Margem do Rio", bem como outra menos proseada, "Luas-de-Mel"; tem ainda a profunda sensibilidade da invisível "A Benfazeja". Necessita-se releituras para que se compreenda melhor outras tantas e nem tantas assim. Muitas vidas desfilam por esses rincões de Primeiras Estórias.
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Alan Martins 29/03/2018

A aventura de João Guimarães Rosa pelo mundo da prosa curta
Título: Primeiras estórias
Autor: João Guimarães Rosa
Editora: Nova Fronteira
Ano: 2016
Páginas: 200

“Tudo, aliás, é a ponta de um mistério. Inclusive, os fatos. Ou a ausência deles. Duvida? Quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo.” (ROSA, João Guimarães. O espelho. In: Primeiras estórias. Nova Fronteira, 2016, p. 101)

Um dos últimos livros de Guimarães Rosa publicado em vida, ‘Primeiras estórias’ é uma coleção de breves contos, de gêneros sortidos, que mostram muito bem como o autor gostava de brincar com as palavras, de experimentar.

LINGUISTA
Antes de tudo, vale ressaltar que João Guimarães Rosa foi um linguista, dominando sete idiomas e conhecendo e estudando a gramática de outros tantos. Estudar idiomas era uma espécie de passatempo para o autor.

Nasceu na pequena cidade de Cordisburgo, situada na região central de Minas Gerais. Cidades miúdas assim, ou Itaúna, onde trabalhou, foram influências para os cenários sertanejos que recriou em suas obras, como em ‘Grande sertão: veredas’. Mudou-se para Belo Horizonte, ainda pequeno. Graduou-se em medicina, exercendo a profissão até mesmo como médico voluntário da Força Pública.

Seu vasto conhecimento em línguas ajudou-o em sua posterior carreira diplomática, além, claro, de influenciar sua escrita, marcada pela transcrição da linguagem falada do sertão mineiro e de um forte experimentalismo. Ele gostava de “inventar” palavras, utilizar expressões características de certas regiões e, às vezes, de colocar acentos no lugar incorreto das palavras.

Foi um autor muito importante para a literatura brasileira, traduzido em diversos países. Muitos pesquisadores, hoje, dedicam-se ao estudo de suas obras. Venceu prêmios e ocupou uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.

“A vida de um ser humano, entre outros seres humanos é impossível. O que vemos, é apenas milagre; salvo melhor raciocínio.” In: Fatalidade, p. 91

TÍTULO CURIOSO
Ao ler o título, temos a ideia de que os contos contidos no livro são os primeiros escritos do autor. Engana-se quem pensar assim. Trata-se da primeira aventura de Guimarães Rosa pela prosa curta, histórias que, às vezes, são um pouco menores que um conto, breves.

São vinte e um contos espalhados em cento e cinquenta e três páginas, numa média de sete páginas por conto. Dessa forma é bem fácil notar como são breves essas estórias.

Como cenário, todas contam com algum elemento do sertão, senão o próprio sertão em si. Porém o autor não se prendeu a um estilo único, nem a um gênero. Temos histórias com doses de comédia, outras mais sérias, algumas psicológicas, autobiográficas e até mesmo certos contos fantásticos. Ao experimentar esse novo estilo de prosa, Guimarães Rosa também experimentou diversos gêneros literários, formas variadas de falar sobre o cotidiano da vida no sertão.

“Todos preferiam ficar perto do defunto, todos temiam mais ou menos os três vivos.” In: Os irmãos Dagobé p. 61

MUITO EXPERIMENTAL
Não é nenhuma novidade dizer que Guimarães Rosa escrevia a linguagem falada pelos moradores do sertão, carregada de expressões locais, palavras ditas de maneira “errada”, ficando, em certos momentos, um pouco mais exagerado do que certos comediantes fazem quando tentam imitar o mineirês. Todavia, nesse livro ele foi um pouco além com seus experimentos, o que não agrada muito a leitura, pois o foco da narrativa confunde-se, fica enrolado, podendo dificultar a compreensão daquilo que a estória diz. Esteja preparado para conhecer muitos termos, palavras novas!

Isso não afeta todas as estórias, mas afeta boa parte delas. Não sou muito fã desse tipo de escrita. Não falo sobre apenas diálogos; toda narrativa é escrita dessa forma, os narradores também utilizam a linguagem falada. De certo modo, é um livro ótimo para quem estuda a língua portuguesa do Brasil, um prato cheio; porém, para leitores que leem por prazer, por gostar de livros, ‘Primeiras estórias’ não é uma das leituras mais agradáveis.

Temos estórias que são passáveis, assim como outras muito boas. Posso citar algumas: ‘O espelho’, com alto teor psicológico; ‘Famigerado’, pelo seu humor; ‘A menina de lá’, carregado de magia e tristeza; e ‘Luas-de-mel’, que lembras histórias do cangaço, o faroeste brasileiro. Não espere nenhuma obra-prima. Vou deixar a lista de estórias no final do post.

“Então, o fato se dissolve. As lembranças são outras distâncias. Eram coisas que paravam já à beira de um grande sono. A gente cresce sempre, sem saber para onde. In: Nenhum, nenhuma, p. 88

SOBRE A EDIÇÃO
A editora Nova Fronteira vem reeditando toda a obra de Guimarães Rosa, em uma nova coleção produzida com muito esmero. Edição em capa dura, com um belo projeto gráfico, páginas em papel off-white de boa gramatura e bom espaçamento de margens. A fonte poderia ser de tamanho um pouco maior, para facilitar a leitura, até porque estamos falando de um livro de duzentas páginas (o tamanho da fonte é igual ao que encontramos em livros com mais de oitocentas páginas). Poderiam ter caprichado mais nessa parte.

Há alguns extras: o poema ‘Um chamado João’, que Carlos Drummond de Andrade compôs ao saber da morte de Guimarães Rosa e uma introdução de Paulo Rónai. No geral, é uma bela edição, para colecionador ficar com vontade de comprar.

“Ninguém é doido. Ou, então, todos.” In: A terceira margem do rio, p. 71

CONCLUSÃO
Livro que mostra João Guimarães Rosa explorando novas formas de prosa, no caso, a estória (um conto bem curto). Escrita característica do autor, que transcrevia a linguagem falada, aquela popular do sertanejo, informal, carregada de expressões locais. Para completar, a escrita dessas estórias é muito experimental, pois estamos falando sobre um autor que dominava muitos idiomas e que gostava de brincar com as palavras, e até de criar algumas. Não gosto muito de livros escritos dessa forma, que descaracterizam muito as palavras (com acentos em lugares incorretos, em algumas ocasiões), isso deixa a leitura arrastada, pouco agradável. É um estilo capaz de agradar com maior eficácia aquelas pessoas que estudam línguas e semântica. Já para quem lê por prazer, essa é uma nova aventura, porém uma que não pode ser tão divertida assim, pois, apesar de haver algumas estórias bacanas, boa parte delas não impressiona.

“Antes falar bobagens, que calar besteiras…” In: Partida do audaz navegante, p. 141

Minha nota (de 0 a 5): 3,5

Alan Martins

Visite o blog para conhecer outros livros!

Lista de estórias:
•As margens da alegria
•Famigerado
•Sorôco, sua mãe, sua filha
•A menina de lá
•Os irmãos Dagobé
•A terceira margem do rio
•Pirlimpsiquice
•Nenhum, nenhuma
•Fatalidade
•Sequência
•O espelho
•Nada e a nossa condição
•O cavalo que bebia cerveja
•Um moço muito branco
•Luas-de-mel
•Partida do audaz navegante
•A benfazeja
•Darandina
•Substância
•— Tarantão, meu patrão
•Os cimos

site: https://anatomiadapalavra.wordpress.com/2018/03/29/minhas-leituras-59-primeiras-estorias-guimaraes-rosa/
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Mauro 22/03/2023

Ótimos contos. Difíceis, mas que valem a pena.
Ao ler o livro Primeiras Estórias de Guimarães Rosa, parece-me que encontramos o escritor aqui já completo, mesmo sendo apenas seu primeiro livro de contos.
O autor consegue nos levar ao eterno interior do Brasil com suas histórias atemporais, universais. Às vezes com um pezinho no humor, ou no sobrenatural.
Destaques ao conto "Famigerado", onde um vaqueiro fica encafifado ao ser chamado pela palavra que dá título ao conto e busca saber se aquilo de famigerado é algo bom ou ruim.
"A Terceira Margem do Rio" nos toca sutilmente. É um conto de realismo fantástico ou realmente sobrenatural? O que seria essa terceira margem do rio para onde o pai do protagonista se foi? Um lugar inalcançável, sem dúvidas.
"Um moço Muito Branco". Um conto sobre um homem estranho que aparece no interior, como e caído do céu. Alienígena ou anjo?
Enfim, essa é uma pequena amostra dos incríveis contos que encontramos nesta obra!
Nota: 7,5
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Gabi 09/07/2020

Tudo, aliás, é a ponta de um mistério
Um livro para iniciar a aventura pelo universo literário de João Guimarães Rosa. Único, sensível, cheio de reflexões, faz o leitor viajar entre o real e a ficção.
Eu fiz o caminho inverso, pois já li Grande Sertões. Mas se voltasse no tempo...escolheria ler primeiro ?Primeiras estórias?.
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Victoria.Marques 21/10/2016

Primeiras estorias
O livro que eu estou lendo chama-se ''Primeiras estorias''.Indico esta obra porque é muito legal e o autor descreve a historia de um menino que ia viajar com seus tios para a grande cidade.
E lá ele fez várias coisas como brincar no quintal com as galinhas e com os perus,mas ele se encantou com o peru de lá e se apegou muito a ele.
Lá também tinha uma menininha chamada Maria. Ela era toda miudinha com olhos grandes e cabelos enormes. Ela não falava,a mesma tinha tinha um dom de saber quando vinha chuva, seca ou algo parecido, a garota era bem doentinha e logo com 4 anos ela morreu.
Todos ficaram triste, porém passou a vida mudou e o menino começou a se espelhar em pessoas leais, trabalhadoras e virou alguém no futuro.
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Felipe 16/06/2015

mesmo entendendo o contexto historico ainda achei bem fraco...
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