Questões do coração

Questões do coração Emily Giffin




Resenhas - Questões do Coração


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Bruna.Matos 19/01/2017

Esse livro foi uma surpresa. Ganhei de uma colega, não é nem de perto um livro que eu compraria por mim mesma. Tem uma história mais " adulta" no sentido de ser mais realista, apesar disso, a autora fez com que eu pudesse sentir e entender as pretensões de cada personagem do livro como ninguém, faz 3 anos que o li e me lembro vividamente de algumas partes do livro e como me senti enquanto as lia. É um livro intrigante, de fato, uma boa leitura.
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Mila 04/01/2017

Por Baú do leitor
Como de costume, Emily Giffin consegue ser espetacular em sua escrita simples e cativante. "Questões do coração" é um livro maravilhoso e cheio de emoções.

Emily traz a história de uma mulher meio reservada, que dedica sua vida a trabalhar e cuidar de seu único filho, filho esse que nunca tivera a figura de um pai presente desde que nascera e que por ironia do destino acaba sofrendo um acidente, sendo internado às pressas no hospital para receber os devidos cuidados de um pediatra.

O pediatra do qual estou falando é o Dr.Nick Russo, um dos melhores cirurgiões plásticos de sua região, casado e pai de dois filhos ainda pequenos.

Tessa Russo,a esposa de Nick é uma mãe dedicada, uma esposa companheira e tem uma vida social estável.

A vida destas famílias começa a mudar exatamente no dia (noite) em que Charlie sofre o acidente já citado, exatamente na única noite em que não passara em casa ao lado de sua mãe...

Exatamente no dia em que Nick e Tessa comemorariam mais um ano de casados. Sim, comemorariam, pois o Dr.Nick fora chamado as pressas pelo hospital para cuidar do caso do garotinho que havia caindo em uma fogueira enquanto tentava assar marshmallow.

A partir do ponto em que acontece o acidente com Charlie a leitura começa a ganhar mais emoção e gerar mais curiosidade; Isso faz com que o leitor simplesmente "não consiga parar de ler".

À medida em que Valerie conhece o trabalho de Nick e ele descobre aos poucos a história de vida dela e de seu filho, sem um pai, sem muitos amigos; Ao contrario de Tessa que tem a ele para ajudar com as crianças, que conta com amigas na cidade e fora dela, e, sobretudo que se deu ao luxo (ou não, vai saber!) de abandonar seu emprego para dedicar-se à sua família em tempo integral, tudo começa a tomar novos rumos.

O "caso Charlie" fez com que a vida de Nick passasse por uma grande reviravolta, tendo em vista que o acidente ocorreu na casa de uma amiga da amiga de sua esposa (que louco, não?) e isso fazia com que "essas donas de casa em tempo integral" como o próprio Nick se referia às amigas de sua mulher, ficassem o importunando indiretamente, por ele ser o médico que estava cuidando do caso e por ele não gostar das mesmas, ficando dessa forma antipatizado pelas colegas de sua cônjuge
e compadecido por aquela mãe solteira ao mesmo tempo que atraído por aquela mulher forte que ela aparentava ser (e era mesmo!).

Nick muda repentinamente,está "distante" de sua esposa e gradualmente próximo daquela mulher misteriosa e do pequeno Charlie. Muda o suficiente para Tessa começar a observar o que estava ocorrendo, mas não tão bruscamente a ponto de ela acreditar que ele pudesse está traindo-a.Não de imediato, mas as suspeitas chegaram...

As suspeitas de Tessa aumentam na noite em que ela resolveu abrir uma mensagem no celular de Nick e chegou ao nível máximo quando soube que seu marido estava no estacionamento de uma escola com Valerie. Mas tudo não passava de suspeitas, pelo menos até o momento. Tudo aquilo ocorreu tão rápido...

A trama segue de maneira intensa com "muita água para passar por baixo da ponte" e o prazer dessa leitura é, sem dúvidas, GARANTIDO!


site: www.baudoleitor.com.br
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Jessica 24/11/2016

Interessante
Essa autora como ja disse uma vez ela acerta em umas e erra em outras e esse livro na minha opinião ela ganhou pontos comigo.
Ela abordou o tema muito bem, mostrando o que acontece em alguns relacionamento quando a o desgaste na relação e acho que a estória ficou ótima.
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Carla 10/11/2016

"Sempre que fico sabendo que alguém que passou por uma tragédia, não penso no acidente ou no diagnóstico, nem mesmo no choque inicial ou no posterior sofrimento. Em vez disso, encontro-me recriando os momentos corriqueiros que antecedem a tragédia. Momentos que compõe nossa vida, momentos que passaram despercebidos d que, provavelmente, seriam esquecidos se não fossem os eventos que se seguiram".

O livro gira em torno de um acidente e a vida de duas mulheres acabam se entrelaçando nesse acontecimento de modo que é narrado sob as duas perspectivas. É uma história sobre amor, perdão, ética, diferentes formas de relacionamento, e sentimentos intensos presentes no cotidiano, uma história que pode muito bem ser relatos da vida moderna.
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Clube do Livro 25/10/2016

Resenha do blog clube do livro e amigos por Vanda Costa
“Questões do Coração” gira em torno da vida dos personagens centrais Valerie Anderson, seu filho de seis anos, Charlie, Tessa e Nick Russo. Apesar de todos residirem em Boston, as famílias Russo e Anderson não se conheciam e nunca tiveram nenhum contato.
Tessa e Nick são casados, tem um casal de filhos e, aparentemente, vivem um casamento perfeito. Nick é um conceituado cirurgião plástico pediátrico, muito dedicado à profissão, sendo comum abrir mão de momentos e eventos importantes com sua família para atender, prontamente, as emergências que acontecem no grande e renomado hospital no qual trabalha.
Tessa, contrariando os conselhos da mãe, abriu mão de sua carreira universitária e profissional para se dedicar à família. É uma excelente mãe e esposa e se esmera para ter uma casa organizada, funcional, enfim, um lar perfeito.
Valerie, já passou por momentos difíceis em sua vida. Ainda muito jovem apostou num relacionamento amoroso que fracassou e lhe trouxe mágoas, decepções e incertezas, mas, também, lhe deu Charlie, seu filho. Charlie é um garotinho sensível e amoroso, sendo impossível a gente não se encantar e se emocionar com ele. Valerie é uma mãe zelosa e superprotetora e conta apenas com o apoio e a ajuda de Jason, seu irmão gêmeo, para cuidar de Charlie. Com muito esforço conseguiu se formar advogada, tornando-se uma advogada muito bem-sucedida.
O enredo de “Questões do Coração” vai tomando forma quando Valerie, por insistência do seu irmão, permite que Charlie aceite o convite para dormir na casa de um coleguinha da escola para participar de uma festa que lá aconteceria. Durante a festa, numa prática comum na região, onde marshmallows são colocados para assar na fogueira, por um descuido dos adultos e/ou fatalidade, Charlie cai na fogueira, queimando gravemente o lado esquerdo do rosto e a mão direita. O menino é conduzido ao pronto socorro pediátrico e o Dr. Nick Russo, pela sua competência e pela gravidade do caso é designado para cuidar de Charlie.
Nick está comemorando com Tessa seu aniversário de casamento quando recebe o chamado para atender essa emergência. Valerie, é claro, acampa no hospital para acompanhar e ajudar seu filho no duro e doloroso processo de tratamento e recuperação. Nick e Valerie passam a ter um convívio diário e intenso, passando a compartilhar detalhes de suas vidas. Charlie passa por momentos muito dolorosos durante o tratamento, mas se mostra muito corajoso e forte, além de ver em Nick o pai com o qual ele sempre sonhou. O destino, então, lança suas teias, e a mútua admiração entre Valerie e Nick vai se transformando em atração e a atração em amor.
Coisa complicada, gente. É angustiante acompanhar os dramas, dúvidas e incertezas pelos quais os personagens passam. Eu, particularmente, não consegui enxergar nenhum culpado, nenhum personagem totalmente bom ou mau, forte ou fraco.
Valerie foi a personagem mais julgada e condenada pelos leitores. Andei lendo algumas resenhas e a opinião da grande maioria das resenhistas e dos leitores foi cruel em relação à mesma. Aí, me coloquei como se eu fosse irmã ou uma grande amiga de Valerie. Que conselhos eu daria a ela, conhecendo sua integridade, seu caráter e todo o sofrimento, lutas e decepções pelas quais ela já passou?
Normalmente, quando temos conhecimento de um caso de adultério, condenamos sempre “a outra”, pois só vemos “ela” na vida do outro, mas não vemos a vida dela. No decorrer da trama, a autora dá subsídios suficientes para sabermos que Valerie não é uma pessoa inconsequente, vulgar, que procurou ou se aproveitou da situação. Aconteceu e ela sofreu durante todo o processo por ter consciência dos estragos que a continuidade ou não de seu envolvimento com Nick poderá causar nas vidas das pessoas ligadas a Nick, na sua própria vida e na vida de seu filho, portanto, decidi que, se eu fosse irmã ou amiga de Valerie, apoiaria qualquer decisão que ela tomasse.
“Ela apertou sua mão, como se quisesse esmagar a culpa e o choque de perceber que era capaz de fazer algo assim. De estar ali, daquele jeito, com um homem casado. De esperar ansiosamente que os dois, em breve, começassem a se tocar em todas as parte do corpo e de torcer para que, talvez um dia, ele pertencesse a ela. Era um sonho distante e egoísta, mas que parecia assustadoramente possível.”
“Ela se perguntava quem havia sido o idiota que um dia disse que era melhor ter amado e perdido que nunca ter amado. Nunca havia discordado tanto de algo.”

Quanto a Tessa, trata-se de uma situação mais comum do que possamos imaginar. Uma mulher que por amor decide abrir mão de sua vida acadêmica, profissional e pessoal em prol de sua família. Dedica-se, em tempo integral e incondicionalmente à sua casa, mantendo tudo perfeito e todos seguros, confortáveis e felizes, achando que esse será o passaporte para um casamento estável, feliz e duradouro. Novamente a autora nos faz refletir sobre a eficácia dessa decisão.
Durante a trama, percebemos que Tessa se questiona sobre sua opção de vida, pois, percebe que independente de todo o seu esforço, seu casamento está correndo risco. Aí eu me pergunto: não será injusto colocar nos ombros do parceiro a obrigação de dar continuidade a um casamento porque você decidiu se anular em prol dele? Se pararmos pra pensar, cedo ou tarde, teremos que arcar com o êxito ou fracasso que essa nossa decisão nos trará. Por mais que alguns discordem de mim, é impraticável alguém ser feliz sem buscar ou conquistar a tal felicidade. E, como é que alguém pode buscar a felicidade e a realização pessoal e profissional abrindo mão de seus sonhos e conquistas para dedicar-se, exclusivamente, ao bem estar e ao conforto de outros? Vamos deixar bem claro que não sou defensora e nem simpatizante da infidelidade e/ou do adultério, mas acho que cada caso deve ser analisado segundo as motivações e/ou circunstâncias em que elas ocorreram.
“Só sabia de uma coisa. Sabia que meu marido estava apaixonado por Valerie Anderson, a única mulher com quem fizera amizade a não ser eu. A mulher por quem saiu do trabalho no meio do dia para ir até a escola que eu queria que ele visitasse durante meses, conversando aos sussurros com ela no estacionamento. {...} A mulher que ele conheceu em nosso aniversário de casamento. Naquela noite estrelada quando tudo começou. Na noite em que viu o rosto dela e de seu filho pela primeira vez, a noite que, desde então, ele guardou e memorizou e, talvez, até viera a amar. “

A situação de Tessa também me angustiou muito e fiquei na torcida para que ela conseguisse tomar uma decisão serena e amadurecida, que causasse a si própria e a seus filhos o menor sofrimento possível diante de uma situação na qual ninguém sai totalmente imune de angústias, mágoas e sofrimentos.
“A ironia disso tudo, a ironia de pensar que havia sido salva por Nick, era como um golpe violento intensificado por um arrependimento profundo. O arrependimento de cada coisa de nossa vida juntos. Nosso primeiro encontro, o dia de nosso casamento, nossa mudança para Boston, nossa casa e tudo dentro dela, até a lata mais empoeirada de sopa de lentilha no fundo de nosso armário. Então, por um breve minuto, me arrependi de nossos filhos. Um pensamento que me encheu de culpa e dor intensas e de um ódio maior ainda pela pessoa que um dia amei mais que tudo no mundo.”

Já em relação ao Nick, achei que foi ele quem teve a carga de autocondenação e decisão mais pesada, porque o tempo todo ele sofria e se questionava sobre a licitude de seus atos e sobre qual decisão tomar. O final surpreendeu? Foi politicamente correto? Foi justo com os personagens envolvidos?
“— Talvez seja só físico? — ela sugeriu calmamente, fingindo não estar profundamente comovida com suas palavras.— Não — ele negou balançando a cabeça resoluto. — Não é físico, não é algo passageiro, não é nada disso. Eu te amo, Val. Essa é a verdade, e tenho medo de pensar que sempre será a verdade.”

Em minha opinião, para o desfecho só caberiam três decisões possíveis (Nick com Valerie, Nick com Tessa e Nick sozinho) e uma delas foi a escolhida pela autora. Não foi o final que eu escreveria, embora concorde que o desfecho escolhido pela autora será o que mais agradará aos leitores. Não posso comentar mais, pois, com toda certeza o revelaria. Foi válido e o mais suscetível de acontecer.
Bem, Emily Giffin, mais uma vez, foi perfeita na criação e no desenvolvimento de personagens tão autênticos. É praticamente impossível você não se identificar com um deles ou não conhecer alguém com as características ou história de vida deles. Quanto ao enredo e ao seu desenvolvimento, a autora também foi impecável, pois, sem imposições, provoca reflexões e questionamentos no leitor.
“Questões do Coração” só veio ratificar minha admiração pela autora, por sua escrita, por seus enredos tão consistentes e tão possíveis de acontecer. Seus diálogos são fortes, diretos, sem teor fantasioso ou ilusório, mas pertinentes aos reais e inevitáveis dramas pelos quais alguns de nós, em alguma fase nossa vida, iremos ou poderemos passar.
A editora “Novo Conceito” mais uma vez merece meus elogios por essa publicação. A revisão e a diagramação do livro estão simplesmente maravilhosas. A capa é linda, de extremo bom gosto e me remeteu a uma cena importante da história.
Se você gosta de romances que abordem temas e dramas comuns ao universo feminino, Emily Giffin e “Questões do Coração” têm tudo para satisfazer aos mais exigentes leitores.
Leitores queridos, comentem se vocês conhecem a autora e suas obras.
Já leram “Questões do Coração”? Gostaram do livro e/ou da resenha? Estamos ansiosos por seus comentários.


site: http://clubedolivro15.blogspot.com.br/2016/10/resenha-internacional-questoes-do.html
Debora.Fonseca 29/10/2016minha estante
Uau! Amei a sua resenha




Mary 28/08/2016

Questões do Coração
Uma história comovente que retrata os dois lados de uma traição o da esposa traída e do amante. Mostra o desgaste dos relacionamentos e da vida cotidiana.
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Fernanda 25/07/2016

Vale a pena
Um livro interessante, principalmente o começo que é bem envolvente e instiga a ler rapidamente, embora fique cansativo quando chega do meio para o fim.
A história é boa, bem escrita!
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Gica 25/06/2016

Sensacional!
Dizendo adeus aos contos de fadas, esse livro mostra a realidade da vida, com a visão e pensamentos de todos envolvidos na história! Espetacular!
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Verônica 13/06/2016

Questões do coração por Pensamento Literário
Acredito, que assim como quase todos os blogueiros, ao iniciar uma resenha é complexo colocar em palavras todos os sentimentos e sensações produzidas pela junção de algumas letras, que contrariando qualquer lei da física te leva há lugares nunca imaginados sem se deslocar.
Não tenho ideia de como ocorre todo o processo dentro da editora para lançar um livro, entretanto às vezes acho que algumas sinopses são vagas e deixam a desejar. Emprestei o livro O Senhor dos Anéis para uma colega e a mesma trouxe dois romances para mim, entre eles esse. Como o design do livro é simples e sem orelhas, simplesmente li a sinopse e em momento algum imaginei qual seria o “recheio”, até mesmo porque desconfio que se soubesse meu preconceito literário iria aflorar e perderia uma estória interessante.
Essa obra conta a estória de duas mulheres completamente diferentes, desde suas características físicas, passando pela personalidade e, lógico por suas vidas. Nesse meio tempo o destino usa de suas artimanhas para interligar suas existências, ambas agora possuem em seu núcleo familiar um mesmo componente, Nick. O que o livro nos apresenta é são vidas transformadas por situações e escolhas equivocadas e a reflexão reside que não importa tentar encontrar culpados, nada será como antes.
Não me recordo em nenhuma etapa de leitora ter lido algo sobre adultério e como ressaltado no paragrafo anterior, se soubesse não iria ler. A leitura é feita através de dois ângulos, em primeira pessoa onde temos a visão de Tess (esposa) e percebemos todas as dificuldades presentes na rotina de uma mulher que deixa sua carreira para se dedicar a família. E do outro lado temos Valerie, narrado em terceira pessoa, uma mãe solteira que passa por todos os tipos de preconceito em nossa sociedade por criar um filho sozinha. Suas vidas começam a se entrelaçar quando Charlie filho de Valerie sofre um acidente e é atendido por Nick que é médico.
Talvez você esteja achando que um tema surreal assim não seja impactante ou prazeroso, entre todos os adjetivos que possa usar jamais diria que o prazer esta empenhado nesse enredo. Eventualmente a leitura te prende querendo saber de todo os acontecimentos que virão, todavia é triste ver duas mulheres terem suas vidas modificadas por um caso de infidelidade.
Muitas pessoas que lerem essa obra, talvez por uma moral já estabelecida irão julgar Valerie, afinal por um curto tempo ela foi a amante, mas cabe ressaltar que não a vi dessa forma. Não estou aqui para defender ou mesmo encontrar culpado, mas ela é apenas o retrato de uma mulher independente que em determinados momentos se sente carente e reconhece que a ausência de um pai afeta o seu filho, e como muitas lá no recanto do coração sonham com uma família completa. Então, compreendo que ela foi apenas mais uma vitima das circunstâncias. Você deve esta se perguntando e Tess? Muito menos ela! Em todos os momentos senti a dor da desconfiança, o sentimento de conflito, a credibilidade no marido e claro o estresse e necessidade de atenção no final do dia.
O mais engraçado é que embora nunca tenha vivido um caso parecido, e como sempre, hipoteticamente, ao nos imaginarmos nessa situação já idealizamos uma ação determinada. No entanto ao vivenciar algo parecido o contexto é diferente, afinal não é nada figurado, se torna uma situação real. Mesmo tendo ficado ressentida com Nick por ter colocado duas pessoas íntegras em uma situação vulnerável, e jamais justificando tal atitude, não consegui que minha raiva por ele durasse muito tempo. Temos a visão dele apenas pelo relato das duas mulheres e ele não parece ser um homem ruim, ao contrário, ele agiu de forma errônea e correu atrás do seu prejuízo, porém no caminho ficaram corações magoados. Esses sentimentos “moídos” direta ou indiretamente mexem com todos os envolvidos e os que também não estão.
A reflexão consiste em não existir certos ou errados, e é vergonhoso julgar as pessoas pelos padrões, ninguém sabe o que se passa na mente e no coração. Não defendo o adúltero e no meu modo de ver aquele que tem o compromisso é sempre o culpado. Sempre pensei assim, pois esse que tem o elo, o acordo, o trato ou qualquer palavra que possa ser usada para descrever compromisso seria o transgressor. Não obstante, com esse livro aprendi que todas as partes têm sua versão e julgar uma determinada ocasião pelo o que acreditamos ser a moral e a ética acaba por se tornar uma postura desigual. Outra meditação é que preciso parar de julgar livros pela sinopse, capa ou qualquer outro artificio. Novamente iria perder um livro precioso decorrente de meus preconceitos literários.

site: http://pensaliterario.blogspot.com.br/2016/06/resenha-questoes-do-coracao.html
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bru 13/05/2016

?
que livro maravilhoso! No início foi meio relutante, mas depois eu adorei.
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Carolina de Paula 11/02/2016

Leitura arrastada
Levei meses para terminar esse livro. Li outros 3 livros da Emily Giffin e amei, mas faltou algo nesse livro...
Karol Lima 14/01/2017minha estante
Eu também levei um bom tempo para terminar... ao contrário aconteceu com o noivo da minha melhor amiga (terminei em 2 dias) e presentes da vida (terminei em 5 dias). Ainda demorei a ler os livros anteriores, porque eu estava na praia... senão teria devorado em um dia kkkk. Mas eu até que gostei deste livro aqui... ele retrata a realidade.


Carolina de Paula 02/02/2017minha estante
Acredita que eu li Presentes da Vida sem ler O noivo da minha melhor amiga antes? hahaha gostei bastante, mas esse Questões do Coração achei bem chato.




PS Amo Leitura 24/01/2016

Razoável
"Questões do Coração é um livro sério e muito real. Apesar de se tratar de uma ficção, poderia acontecer com qualquer pessoa, assim como já deve ter acontecido.
O livro aborda alguns temas como: traição, desestruturação de uma família (como a separação dos pais), acidentes, fofoca, amizades, etc. Este nos mostra que, tudo aquilo em que acreditamos, tudo aquilo que amamos é frágil e fácil de se perder.

Tessa e Valerie tem personalidades e vidas bem diferentes: Tessa Russo é mãe de dois filhos e esposa de Nick Russo, um renomado cirurgião pediátrico. Ela abandonou sua carreira para se concentrar em sua família. Sua vida parece perfeita. Valerie Anderson é uma advogada e mãe solteira de um garoto de seis ano, Charlie, que nunca conheceu o pai. Ela não acredita no amor, e sabe que tem que ser forte por si e pelo filho. Mas o que iria tornar suas vidas interligadas é justamente o marido de Tessa: Nick.

Numa noite, um grave acidente acaba unindo as duas mulheres, de uma forma que nenhuma das duas esperava. Elas não se conhecem, e na verdade, nem chegarão a se conhecer tão cedo. O que fará com que elas acabem se esbarrando de fora indireta são suas ações, atitudes e escolhas. E são justamente estes fatores que mudarão a vida das duas mulheres.

A forma que Emily escolheu para desenvolver os capítulos ficou muito boa, alternando as visões de Tessa para Valerie. Os capítulos intitulados de Tessa são narrados em primeira pessoa e os de Valerie em terceira pessoa. O fato é que é interessante a leitura em si, pois não é a estória que é tão importante, mas sim os acontecimentos e sentimentos narrados.

A única coisa que eu não gostei foi o final, mas depois de terminar de ler e ficar pensando na história, faz com que a gente pense que o final pode ser dessa maneira mesmo se avaliarmos tudo que aconteceu na história.

Conclusão: é um livro que nos faz refletir, sobre o certo e o errado; sobre o que realmente nos é importante e o que realmente sentimos e, até mesmo em determinados momentos, deixamos de sentir. É um livro que nos faz pensar em como lidaríamos com as situações que os personagens passam, e o a lidar com as situações mais inusitadas e terríveis, da melhor forma possível."

Resenha feita no blog PS Amo Leitura.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2015/11/questoes-do-coracao.html
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Doug 18/01/2016

"Questões do Coração" - Retrato das relações humanas de forma sutil e coerente

No casamento, nem sempre uma boa situação social e econômica é garantia de felicidade plena, assim como uma linda história de amor também não é garantia de que a relação será um eterno conto de fadas.

Os problemas existem em qualquer relação; e é preciso muita flexibilidade, companheirismo e muito amor de ambas as partes para saber lidar da melhor maneira possível com as questões da vida e do coração.

A relação e a convivência entre casais é o principal tema de discussão do romance "Questões do Coração", de Emily Giffin, lançado pela editora Novo Conceito, em 2011.

O primeiro romance de Emily Giffin que conheci foi "Ame o Que é Seu", que li no ano passado. A sinopse atraente e os bons comentários em relação às obras da autora me fizeram iniciar a leitura com expectativas demais, o que acabou ocasionando uma pequena frustração. Apesar de Emily escrever com uma sensibilidade e habilidade que poucos têm, não foi possível evitar a decepção sobre a história da protagonista Ellen, que só empolgou mesmo nas últimas páginas.

Já em relação à "Questões do Coração", fui mais prudente e, já conhecendo o estilo da autora, resolvi não criar nenhuma expectativa em relação a ele, embora a sinopse seja extremamente atraente. [...]

(Leia a resenha completa no link abaixo)

site: http://blogventonorte.blogspot.com.br/2016/01/resenha-questoes-do-coracao-por-emily-giffin.html#more
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Fabiana Oliveira (Bia Oliveira) 04/01/2016

"As pessoas que você mais ama são as mais difíceis de manter por perto"
Este livro me chamou chamou pelo título, é por essa frase. (acima).
E posso afirma é um baita livro, diria que é um belo roteiro para um filme. Falar das questões do coração, nunca é fácil o tempo todo o livro nós leva a questionas, os nossos sentimentos. Existe sim um lado certo e um lado errado, em todas as histórias, sobre amor,e traição Tessa, Valerie e Nick


são os personagens central da história, que já garanto pra que, não tem como ficar definitivamente, do lado de um personagem durante toda a história.


Tessa é uma esposa super dedicada. A casa os filhos e ao marido. Nick é um médico, muito conceituado. Por isso muitíssimo, requisitado. Entre as ocupações de Tessa com a família, e de Nick com o trabalho. O relacionamento, conjugal vai de mal a pior.



Valerie. Mãe solteira, que tem o filho gravemente, queimado no rosto em uma acidente. Nick o conceituado médico, irá cuidar do pequeno e frágil, garotinho, que no decorrer do tratamento, encontra no Dr Nick o carinho, e atenção que ele nunca teve, do pai que ele nunca conheceu.



Tessa é uma esposa resignada, aceita sem discussão, quando sai com o marido para jantar e o telefone dele toca, para ir atender, mais um paciente, na emergência, ela sabe que isso faz parte na profissão do marido. E nada tem a fazer a não ser aceita. Mas resignação de mais pode causa desinteresse, descuido. Muitas vezes devemos e queremos que o outro nós cobre, mais carinho e atenção, nada em excesso, faz bem. Nem a cobrança nem o descaso.


Valerie assim como o filho, começa a se encantar pelo Dr Nick como um dedicado, médico o herói. Que salvou a vida do filho. Aos poucos está relação vai se tornado uma amizade, de companheirismo e afeição mútua, definitivamente, Valerie aos poucos estava se sentindo cada dia mais envolvida por Nick.


Este é o primeiro livro que leio de Emily Giffin, e tenho muita vontade de ler os outros, seu jeito de escrever é muito, simples e mexe muito com o nosso lado emocional, eu em alguns momentos do livro, perguntava a mim mesma e se fosse eu? eu me comportaria de que forma?.

Este livro nos leva a fazer uma bela reflexão embora, ele não seja um livro de auto-ajuda, mas todo bom livro nos leva a refletir, e se questionar. Na história não encontramos, nada longe do nosso cotidiano, "Questões do Coração" é realmente um livro pra refletir sobre as relações, familiares, conjugais.

Pequenos descuidos cotidianos, pode levar a grandes tragédias, familiares, um carinho e atenção faz uma grande diferença, quando falamos de amor.


Sabe como pode se perder um grande amor? deixando de realizar pequenos gesto de amor.

Sabe como recuperar, um grande amor? fazendo pequenos gestos de carinho que somados ao longo do tempo, como no mosaico, se transforma em uma grande história de amor.


Por BiaOliveira
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