Questões do coração

Questões do coração Emily Giffin




Resenhas - Questões do Coração


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LissBella 08/10/2011

“As pessoas que você mais ama são as mais difíceis de manter por perto."
Engraçado como depois de tanto tempo lendo ainda caio na tentação de escolher livros pela capa. Esse foi um deles. Achei a capa linda, mas depois de comprá-lo demorei a começar a ler. Esse foi meu primeiro livro de Emily Giffin e felizmente mais uma autora para a lista de preferidas.

Nesse livro Emily conta a história de Tessa Russo, mas considero ‘A HISTÓRIA DA VIDA REAL’. Uma história que acontece todos os dias com personagens diferentes, finais diferentes, mas uma realidade presente em grande parte dos relacionamentos de hoje.

Tessa abre mão de sua carreira pra viver a vida de esposa e mãe, tem duas crianças e um marido cirurgião pediatra. Uma mulher disposta a viver para os outros, cujo lema é: “Escolha suas batalhas.... Mantenha-se firme apenas se for conveniente; caso contrário, satisfaça a vontade do outro a fim de facilitar a sua vida”.

Valerie ao contrário é uma mulher sozinha, mãe solteira, advogada, independente. Seu filho tem apenas 6 anos e nunca conheceu o pai. Valerie não pretendia se apaixonar, mas... “Só havia outra possibilidade, a não ser a loucura. Talvez ela também estivesse se apaixonando...” ou “talvez não houvesse assim tanta diferença entre o amor e a loucura”.

Essas duas mulheres tem muito pouco em comum, mas ambas em algum momento entregaram seu coração a um homem... como acontece com a maioria das mulheres... e, sim, elas terão seus corações partidos... “só conseguia sentir solidão... todos os espaços em branco e os buracos vazios que precisariam ser preenchidos”.

E então, descobrirão que “tudo o que realmente se tem a é a si mesmo”. Aprenderão muito sobre si, sobre o amor e sobre como“ a vida não é divertida o tempo todo e quase nunca é fácil”. E, saberão que “às vezes coisas ruins simplesmente acontecem, mesmo com as melhores pessoas do mundo”.

E, que quando isso acontecer “você terá que sobreviver com os pedaços”.

É isso que vai fazer com que o livro seja irresistível... a discussão das relações... frases como:

“Os casais podem se apaixonar com base na aparência e na atração, mas essas coisas pouco importam com o passar do tempo”.

“Quando um medo maior se concretiza, os medos menores perdem a importância”.

“Concordei, pensando em quanto um casamento pode ser complicado, na quantidade de esforços necessários para manter um relacionamento entre duas pessoas. Aquele sentimento que se espera ser impossível de acabar no início do relacionamento quando tudo era tão simples. Pensei em como cada pessoa em um relacionamento deve à outra a procura pela felicidade individual, mesmo em uma vida compartilhada. Que essa é a única maneira verdadeira de crescerem juntas, e não separadas”.

“Sempre são necessárias duas pessoas. Para que os relacionamentos funcionem, para que eles acabem, para que eles se recuperem”.

Culpa, medo, segredos... um livro cercado amor, dor, sentimentos adversos.
Podemos julgar? Culpar? Todos erram, e errarão, ainda mais diante do novo, do improvável, do inimaginável...

Recomendadíssimo!!!
Smith3 26/10/2011minha estante
Adorei a sua forma de contar a história com trechos, amei sua resenha. Realmente, pra mim, esse foi o melhor livro que comprei esse ano!




Verônica 13/06/2016

Questões do coração por Pensamento Literário
Acredito, que assim como quase todos os blogueiros, ao iniciar uma resenha é complexo colocar em palavras todos os sentimentos e sensações produzidas pela junção de algumas letras, que contrariando qualquer lei da física te leva há lugares nunca imaginados sem se deslocar.
Não tenho ideia de como ocorre todo o processo dentro da editora para lançar um livro, entretanto às vezes acho que algumas sinopses são vagas e deixam a desejar. Emprestei o livro O Senhor dos Anéis para uma colega e a mesma trouxe dois romances para mim, entre eles esse. Como o design do livro é simples e sem orelhas, simplesmente li a sinopse e em momento algum imaginei qual seria o “recheio”, até mesmo porque desconfio que se soubesse meu preconceito literário iria aflorar e perderia uma estória interessante.
Essa obra conta a estória de duas mulheres completamente diferentes, desde suas características físicas, passando pela personalidade e, lógico por suas vidas. Nesse meio tempo o destino usa de suas artimanhas para interligar suas existências, ambas agora possuem em seu núcleo familiar um mesmo componente, Nick. O que o livro nos apresenta é são vidas transformadas por situações e escolhas equivocadas e a reflexão reside que não importa tentar encontrar culpados, nada será como antes.
Não me recordo em nenhuma etapa de leitora ter lido algo sobre adultério e como ressaltado no paragrafo anterior, se soubesse não iria ler. A leitura é feita através de dois ângulos, em primeira pessoa onde temos a visão de Tess (esposa) e percebemos todas as dificuldades presentes na rotina de uma mulher que deixa sua carreira para se dedicar a família. E do outro lado temos Valerie, narrado em terceira pessoa, uma mãe solteira que passa por todos os tipos de preconceito em nossa sociedade por criar um filho sozinha. Suas vidas começam a se entrelaçar quando Charlie filho de Valerie sofre um acidente e é atendido por Nick que é médico.
Talvez você esteja achando que um tema surreal assim não seja impactante ou prazeroso, entre todos os adjetivos que possa usar jamais diria que o prazer esta empenhado nesse enredo. Eventualmente a leitura te prende querendo saber de todo os acontecimentos que virão, todavia é triste ver duas mulheres terem suas vidas modificadas por um caso de infidelidade.
Muitas pessoas que lerem essa obra, talvez por uma moral já estabelecida irão julgar Valerie, afinal por um curto tempo ela foi a amante, mas cabe ressaltar que não a vi dessa forma. Não estou aqui para defender ou mesmo encontrar culpado, mas ela é apenas o retrato de uma mulher independente que em determinados momentos se sente carente e reconhece que a ausência de um pai afeta o seu filho, e como muitas lá no recanto do coração sonham com uma família completa. Então, compreendo que ela foi apenas mais uma vitima das circunstâncias. Você deve esta se perguntando e Tess? Muito menos ela! Em todos os momentos senti a dor da desconfiança, o sentimento de conflito, a credibilidade no marido e claro o estresse e necessidade de atenção no final do dia.
O mais engraçado é que embora nunca tenha vivido um caso parecido, e como sempre, hipoteticamente, ao nos imaginarmos nessa situação já idealizamos uma ação determinada. No entanto ao vivenciar algo parecido o contexto é diferente, afinal não é nada figurado, se torna uma situação real. Mesmo tendo ficado ressentida com Nick por ter colocado duas pessoas íntegras em uma situação vulnerável, e jamais justificando tal atitude, não consegui que minha raiva por ele durasse muito tempo. Temos a visão dele apenas pelo relato das duas mulheres e ele não parece ser um homem ruim, ao contrário, ele agiu de forma errônea e correu atrás do seu prejuízo, porém no caminho ficaram corações magoados. Esses sentimentos “moídos” direta ou indiretamente mexem com todos os envolvidos e os que também não estão.
A reflexão consiste em não existir certos ou errados, e é vergonhoso julgar as pessoas pelos padrões, ninguém sabe o que se passa na mente e no coração. Não defendo o adúltero e no meu modo de ver aquele que tem o compromisso é sempre o culpado. Sempre pensei assim, pois esse que tem o elo, o acordo, o trato ou qualquer palavra que possa ser usada para descrever compromisso seria o transgressor. Não obstante, com esse livro aprendi que todas as partes têm sua versão e julgar uma determinada ocasião pelo o que acreditamos ser a moral e a ética acaba por se tornar uma postura desigual. Outra meditação é que preciso parar de julgar livros pela sinopse, capa ou qualquer outro artificio. Novamente iria perder um livro precioso decorrente de meus preconceitos literários.

site: http://pensaliterario.blogspot.com.br/2016/06/resenha-questoes-do-coracao.html
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Ines 15/09/2022

Final desanimador
Sinceramente a história é boa, mas o final é muito desanimador, e como se a autora tivesse gastando cada segundo da vida escrevendo o livro e quando estava cansada da história simplesmente colocou um ponto final sem qualquer rodeio ou se quer preocupação em aparar as arestas. Sinceramente o final é deprimente mas que se for olharmos de fato a vida das pessoas não passa de uma realidade, mas não dar um final adequado ou mais detalhado para Valerie depois de tudo isso foi um desprazer para mim. Ela também merecia um final mais trabalhado na minha opinião.
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Dayane 14/05/2012

Livrão, Livrão, Livrão!!!!
Meu Deus do Céu! Que livro intenso, uma daquelas histórias quebradas, cheias de nuances e onde nada é preto ou branco, mas que pinta a vida como ela é: uma paleta enorme de cinzas.

Trata-se sobre dois momentos muito marcantes e particulares na vida de uma mulher: a descoberta de um novo amor e a crise de um casamento maltratado pelo tempo e pela rotina. E estes dois momentos entrelaçam-se divinamente pois o apaixonar-se de Valerie tem como conseqüência o abalo no casamento de Tessa.

Os pontos de vista das duas mulheres são tão bem descritos e tão reais, a descrição das emoções, dúvidas, angústias e idiossincrasias são tão intensas e paupáveis que diversas vezes eu me peguei imaginando se era mesmo uma obra de ficção, tamanho o realismo e a verdade embutidas na personalidade das personagens.

Há quem diga que a história é clichê e óbvia, que não oferece muita margem para grandes discussões filosóficas, tampouco oportunidade para maiores dissertações existenciais. Mas e a vida? Por acaso não é ela também um grande e simples clichê? Não somos tomados todos os dias por "e ses" dolorosamente obtusos e nem por isso fáceis de resolver?

E se eu houvesse me sentado em outro lugar naquele metrô? E se seu tivesse me atrasado cinco minutos? E se eu tivesse perdoado...

Nick Russo, o grande pivô desta situação incômoda e dolorida, para mim até quase o final do livro foi um traidor sacana e egoísta. Não porque o corpo dele foi em busca de alívio em outra mulher, ele não fez isso! Mas porque ele dedicou para uma estranha, um carinho, uma consideração e uma preocupação que ele não oferecia em sua própria casa. A minha dor e indignação ao ver tal disparate era tanta, que a minha empatia com Tessa quase me tornou Tessa.

Imaginem uma esposa, que tinha uma carreira e desistiu dela para dar aos filhos e ao ocupadíssimo marido cirurgião um lar mais confortável e saudável, de repente se ver jogada de escanteio como se sua vida não fosse interessante, relevante ou produtiva o suficiente para ser partilhada com o marido.

Ele dava essa impressão o tempo todo, e ao mesmo tempo, a insatisfação latente dela com as escolhas feitas, paralisava Tessa para tomar alguma atitude e mudar aquele cenário. Como se ela merecesse tal punição por suas ecolhas.

Nick Russo projetou suas insatisfações em um ideal fora de sua rotina, e prefiriu resolver sozinho e do jeito errado suas frustrações e desenganos. Também é difícil condená-lo quando ele finalmente se abre, a intensidade dos sentimentos dele quando a autora nos deixa conhecê-los, mostra claramente a luta amarga que ele lutou em silêncio por toda a trajetória. Brutalmente real essa quietude.

Já Valerie, uma mãe solteira, advogada formada em Harvard e bem sucedida, tentava desesperadamente ser mãe e pai, ser perfeita para o pequeno Charlie, até que um acidente grave com seu menino testa suas convicções e força, e ela vê-se arrastada por um mar de carência, afeto e atração física pelo médico que salvou Charlie.

É difícil condená-la também... Uma mãe, no limite da dor, passando por tudo só... Até encontrar um ombro para apoiar-se. É fácil ser magnânima em situações corriqueiras, nas extremas... Nem tanto.

A verdade é que a autora soube construir uma ballet de emoções maestralmente, soube dividir nossos corações em três pedaços e nos tornar indecisos sobre quem é bom, quem é mau... Quem é vítima e quem é agressor.

Quanto ao final, ele é agridoce, ele é um ato de fé, uma ponta de esperança, mas sem cara de ponto final...

Leitura maravilhosa!

Trechos marcantes:

"-Por que você faz isso, Tess? Por que inventa problemas?
-Por que você não quer voltar para casa? - deixei escapar, esperando que ele se comovesse. Que me dissesse que eu estava sendo ridícula.
Mas em vez disso ele bradou:
-Jesus, sei lá! Porque você deixa tudo aqui tão desagradável!"

"Ela forçou-se a desligar o telefone, sentindo um misto de melancolia e culpa enquanto imaginava sua casa e as três pessoas lá dentro.Mas, mesmo assim foi dormir esperando que ele ligasse pela manhã"

"Ela o olhou esperançosa, pensando como tudo soava tão inocente, tão simples. E talvez fosse. Talvez a vida fosse assim mesmo, talvez fosse assim que a vida acontecia para muitas pessoas. E muitas dessas pessoas, eram pessoas boas. O coração de valerie batia forte e doía ao mesmo tempo, enquanto o olhava nos olhos..."

"-Val - ele tinha tanta angústia em sua voz que dava a ela uma pequena quantidade de conforto - Posso ver você? (...)
-Onde posso encontrá-la?
-Perto do Frog Pond- ela respondeu da maneira mais indiferente possível, fingindo não ser uma escolha otimista e sentimental. Fingindo que não queria andar ao seu lado em um local que ela amava, respirando o frio ar do inverno juntos."

"E mais uma vez fechei meus olhos, pronta para um ato de fé, pronta para a estrada longa e árdua que viria pela frente. Não fazia idéia de como seria, mas nunca realmente soube."
Luci 24/06/2012minha estante
Amei, amei, amei esse livro. Adoro esses temas: crise no casamento, infidelidades, etc. Mas queria tanto outro livro c/ história da Valerie, será que a autora vai nos brindar c/ isso? Como nesse livro a autora cita os personagens de Dex-Rachel, do "Noivo da minha melhor amiga" quem sabe daqui um tempo ela escreve uma continuação p/ a Valerie...




@apilhadathay 13/07/2011

QUESTÕES DO CORAÇÃO...E CAMINHOS OBSCUROS DO AMOR
***
Sempre que fico sabendo de alguém que passou por uma tragédia, não penso no acidente ou no diagnóstico, nem mesmo no choque inicial ou no posterior sofrimento. Em vez disso, encontro-me recriando os momentos corriqueiros que antecedem a tragédia... Momentos que passaram despercebidos e que, provavelmente, seriam esquecidos se não fossem os eventos que se seguiram. As lembranças anteriores à tragédia. (P. 9)
***

Como Emily Giffin consegue nos fazer chorar em menos de 25 páginas?
É um mistério, mas ela tem este poder. Nos primeiros capítulos, você se encanta com a escrita suave e madura de alguém que viveu muitos anos além da sua idade real. Muitos podem se assustar com o tamanho do livro – são 440 páginas! – mas esta é a primeira surpresa: a velocidade de leitura. Bebi dezenas de páginas em questão de horas, porque o texto é simples, de fácil compreensão, super envolvente e verdadeiro.

A autora fala conosco através das páginas, enquanto a história flutua entre o amor e a amizade, as implicações de confundir ambos e misturar outros sentimentos, deixando um questionamento percorrer o texto com a suavidade de um floco de neve: Quem manda no coração? Eis a questão.
Giffin é uma mestra na arte de identificação com o leitor.

***
Ela não se lembrava de já ter visto neve, até mesmo uns poucos flocos, no mês de outubro. Mas isso poderia ser o tipo de coisa que geralmente não percebemos quando estamos de um lado para o outro, correndo para resolver as coisas. (P. 88)
***

Tessa Russo
Mulher de um grande cirurgião pediátrico, com quem tem dois filhos – o fofo Frank e a primogênita Ruby, de 4 anos, uma garota incapaz de ser esquecida ou ignorada, por conta de sua "atitude de 14". Tess deixou a carreira para se dedicar à casa e aos filhos, acabando por se envolver mais com as damas da sua comunidade. Para todos que a veem da porta para fora, ela tem o casamento perfeito... Uma vida de sonhos.

Valerie Anderson
Advogada, mãe solteira do doce Charlie, que não conhece o pai. Val exibe uma figura forte, foi mãe e pai de seu baby e desistiu de encontrar o amor e mesmo a confiança em quaisquer pessoas que não fossem de sua família - as únicas que ficaram ao seu lado na dificuldade.

Ambas moram em Boston, mas jamais se conheceram. Um simples telefonema na hora do jantar transforma as suas vidas de forma que nada será como antes.

***
Ela investigou o banco de trás do carro antes de destravar a porta, algo que já fazia havia anos, desde que um adolescente de sua cidade natal fora sequestrado no estacionamento de um shopping... Nesta noite, porém, o banco de trás do carro de Valerie não estava assustador, mas sim comum e sem graça. É o lado bom da história, ela pensou, quando um medo maior se concretiza, os medos menores perdem a importância. (P. 123)
***

O livro traz, com sinceridade e imparcialidade, a hipocrisia das convenções sociais, a dificuldade de enfrentar seus piores medos – sem poder fugir deles. E não importa o que você pensa encontrar durante a leitura deste livro: ele vai te surpreender. Os personagens são imprevisíveis e a autora tem uma compreensão particular das pequenas coisas do dia a dia; ela mostra com sensibilidade as consequências de coisas que fazemos e que só percebemos como uma grande besteira quando é tarde demais.

É uma leitura viciante, mas é inegável... É indignante! Sentimos raiva, paixão, amor e ódio pelo rumo que as coisas tomam, na história, pela forma como as pessoas sucumbem às próprias fraquezas. Através da narração de pontos de vista intercalados, Emily nos faz ficar dos dois lados da história, apresentando um panorama imparcial da essência humana, que ela parece compreender tão bem.

Ela te fornece o que é necessário para que decida, deixa para o leitor a missão de separar o certo do errado. Mas existe mesmo um lado de casa coisa? Como lidar com as inúmeras implicações de cada decisão que se toma na vida? De que lado você vai ficar?

***
Ela sabia disso melhor que a maioria das pessoas, mas mesmo assim ainda se surpreendia com isso, admirada com o fato de que a simples passagem dos dias podia agir como uma mágica gradual.
O tempo cura todas as feridas. (P. 425)
***

O livro não terminou como esperei, mas gostei da conclusão. Tem drama na medida certa para nos fazer continuar lendo e descobrir o que acontece no final. Constantemente, você se coloca na posição de protagonista, mas quem realmente protagoniza esta história? Na minha mente, existe uma única resposta plausível: o próprio leitor.

PALAVRAS NOVAS

Alcova = quarto de dormir sem janelas / quarto de mulher
Boçal = estúpido, ignorante
Cardigã = casaco de malha sem gola
Caril = condimento em pó indiano, amarelo / molho feito dele
Cecear = proninciar S, Z, C e X apoiando os dentes na ponta da língua
Circunspecto = procede com OU denota seriedade, reserva, dignidade, discrição
Complacente = benevolente, condescendente
Fiduciário = que depende de OU revela confiança
Hedonismo = tendência a considerar que o prazer individual e imediato é a finalidade da vida
Idílico = de amor poético e suave
Ilhós = orifício por onde se enfia fio ou cordão
Indelével = que não se pode delir, apagar, desvanecer
Inócuo = inofensivo
Miríade = Grande, indeterminada quantidade de algo
Moção = proposta em assembleia sobre o estudo de uma questão ou incidente
Pajem = babá
Panaceia = remédio eficaz para qualquer mal, físico ou moral
Vime = vara do vimeiro, flexível
Voleio = (tênis) rebater a bola sem deixá-la cair no chão.
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Larissa / @olhares_sonhadores 25/06/2020

Questões do Coração - Emily Giffin
Peguei esse livro para ler, pois estava há um tempo na minha estante. Foi uma leitura muito boa para mim. Me comovi muito com a relação do casal e torci para um bom final.
Temos aqui uma história sobre relacionamento, família e traição. Na minha opinião, um livro para ser lido quando estamos mais maduros, pois há um aproveitamento melhor sobre o que nos é apresentado.
Tessa Russo é mãe de duas crianças e casada com um conceituado cirurgião pediátrico. Se sentindo muito atarefada com a carreira de professora e mais os afazeres domésticos, ela resolveu, então parar de trabalhar. Assim, tenta se acostumar com esse novo momento de sua vida concentrada em sua casa e em sua família.
No início da história, Tessa e Nick estão em um restaurante comemorando o aniversário de casamento. Quando, o jantar é interrompido por uma ligação de urgência do hospital em que Nick trabalha.
Então, Nick volta com sua esposa para casa e vai direto para o hospital socorrer um garotinho de 6 anos que se acidentou gravemente, na casa de um coleguinha. O menino é filho de Valerie uma advogada e mãe solteira que leva a vida junto com seu filho. Cansada de decepções, desistiu do amor e tenta não criar expectativas com as coisas.
O livro é intercalado com capítulos em que a Tessa conta seu ponto de vista em primeira pessoa, e capítulos com a Valerie em terceira pessoa.
Nunca tinha lido nada da Emily Giffin, mas gostei desse senti a escrita dela bem gostosa, não consegui largar o livro.
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Ana.Spinola 25/06/2020

Que livro...
Então, não sei nem o que dizer. Não amei esse livro, nem odiei por completo, mas gostei porque te prende até o final. A emoção ao ler esse livro é raiva e angústia. Gostei da escrita da autora, amei a Tessa, odiei o Nick e mesmo pela doçura da Valerie odiei ela também. Não vou falar meus sentimentos finais por cada um deles porque não quero passar um ?pré spoiler? mas é isso. Que livro...
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Hannah 02/08/2022

Legal
Vários pontos de vista apresentados tornam a obra mais interessante, principalmente vindo de figuras femininas com situações diferentes
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Mariana_ 11/03/2022

Complicado!!!
Traição e suas implicações é o negócio dessa história!Não é das melhores mas faz pensar.... interessante..
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spoiler visualizar
ElvisHenri 03/01/2019minha estante
Esse livro é minha maior decepção com a Emily. Eu detestei essa história. Eu senti muita raiva dos protagonistas.


Gabriella.Martins 03/01/2019minha estante
Confesso que me decepcionei muito também, porém não sei explicar o que encontrei na Tessa, talvez por ter vivido um caso semelhante em minha família, tomei tanto suas dores que parecia estar vivendo na pele, Enfim o livro foi um dos piores até hoje mas um dos melhores também, vai entender.


Allie 16/04/2019minha estante
Acho a tessa muito acomodada passa o dia se envolvendo em fofocas com as vizinhas em vez de lutar pra salvar seu casamento




Magella 11/01/2013

Mais um livro ao estilo Nicholas Sparks,cheio de dramas pessoais e problemas de relacionamentos das personagens que se entrelaçam de uma forma inusitada após um acidente,mas enfim,leitura fácil,rápida sem monotonia.Todo leitor que se preza acaba se envolvendo com a história das personagens uma hora torce para Tessa outra para Valerie e o rumo que a vida toma quer seja no livro,ou a nossa própria vida.Mas vale a leitura
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Viajando num livro novo 21/07/2020

Até onde vc é capaz de ir por amor
Valerie é uma advogada que teve um relacionamento rápido com o pai de seu único filho, Charlie, que sumiu logo após ela descobrir a gravidez.
Após algumas tentativas fracassadas de contato com Lion, Valerie decide que criar Charlie sozinha não seria uma opção, seria a única.
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Tessa é uma professora, casada com Nick, cirurgião pediátrico, que decidiu abrir mão da carreira para se dedicar em tempo integral aos afazeres domésticos e aos dois filhos do casal.
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A vida das duas acaba se cruzando quando, no dia do aniversário de casamento de Tessa e Nick, acontece um acidente e Nick precisa sair às pressas para atender mais um paciente.
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Em uma festa de aniversário de um amiguinho da escola, Charlie acaba se queimando em uma fogueira enquanto assava marshmallows, e precisou ser levado ai hospital.
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Charlie e Valerie conhecem então o Dr. Nick Russel, médico que cuidaria de Charlie.
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Com o passar dos dias, Valerie se identifica tanto com Nick, que por vezes se pega pensando se o que ela sente é apenas gratidão e admiração pelo médico do seu filho, ou se, finalmente, após anos sem se envolver com ninguém desde Lion, ela estaria apaixonada por ele.
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Em determinados momentos senti raiva de todos os personagens. De Nick, Valerie e Tessa. Mas tá me senti empatia.
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Uma história de amizade, relacionamentos, empatia, família e principalmente sobre amor e perdão.
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O que realmente importa na vida? O que você é capaz de fazer por sua família? Será que uma atitude incorreta anula toda as atitudes corretas? Você é capaz de perdoar?
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Tati 14/04/2012

O livro é ótimo, daqueles que não dá vontade de parar de ler. São duas protagonistas e o livro é escrito de uma forma diferente, em cada capítulo são relatados os acontecimentos pelo ponto de vista de uma das duas.O único problema é que o livro na verdade não tem um final, pelo menos não um final tradicional, parece que as páginas acabaram antes de a história ter terminado...
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Tati 15/11/2022

Um romance incrível, personagens muito bem escritos, mostrando a realidade do dia a dia do casamento, seus altos e baixos.
Fala sobre superação, amor, perdão.
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Gi 31/12/2021

Realista
Por que realista?
Toda história tem dois lados e neste livro podemos ver o ponto de vista das duas personagens vivendo uma situação, onde suas vidas se cruzam. Sendo uma história tão comum fora dos livros.
Lendo este livro vivi diversas emoções. Muito intenso.
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