Os Irmãos  Karamázovi

Os Irmãos Karamázovi Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Os Irmãos Karamázov


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Karime 07/05/2023

Todo mundo deveria ler.
Em os irmãos Karamazov encontramos 3 Irmãos diferentes em diversas maneiras, suas ideias, religiões e ideias são únicos em cada um.

Fiodor e um Pai que foi tão duro com eles que negligencia a todos enquanto vive a vida de forma egoísta, egocêntrica e farrista, deixando os 3 à mercê da própria sorte e eles crescem as suas próprias maneiras e somente na vida adulta que todos se encontram.

Aliocha é um religioso temente a Deus que tem fé na bondade humana, ele é gentil, fofo e extremamente apaixonante. Cuida de todos e ama os irmãos, ainda que seja mais próximo de Dmitri.

Ivan e ateu que estudou, cresce e se vê sendo egoísta em relação aos irmãos e à vida, sendo cético sobre a religião de Aliocha e a vida livre de Dmitri.

Dmítri é vivaz e vive a vida de forma livre, liberta e tem sentimentos reais para com Aliocha ainda que admire as conquistas de Ivan.

Em os irmãos Karamazov vemos uma Rússia cega aos seus próprios preconceitos e hábitos, onde religião, ceticismo e cinismo caminham lado a lado entre dos cidadãos.

Fiodor Dostoievski nos leva à essência da humanidade, mostrando o egoísmo, religião, ceticismo e luxúria em cada um dos personagens de forma sincera e humana.

É difícil descrever as sensações que esse livro me passou, tendo uma leitura difícil e densa em diálogos longos e cheios de verdades atemporais, nos fazendo refletir nos grandes discursos e nas pequenas frases.

Fiodor consegue nos prender enquanto apresentar o crescimento e desenvolvimento dos personagens humanizados conforme a vida é difícil.
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Jussara 03/05/2023

Acho q nunca demorei tanto pra finalizar um livro.
Os irmãos Karamazov são diferentes entre si, e ao mesmo tempo tem suas semelhanças, trazem cada um sua própria perspectiva de vida, visões diferentes do mundo, mas ainda assim caminham lado a lado. Sempre atormentados pelo nome Karamazov.
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jackpveras 01/05/2023

I ?? Dostoiévski
Não há palavras, em nenhum idioma existente ou imaginado, capazes de expressar a grandiosidade de Os Irmãos Karamázov.
Sem dúvidas, uma das obras de arte mais incríveis e perfeitas já criadas pela mão do homem. É impossivel fechar o livro e olhar o mundo, as pessoas e as relações humanas da mesma forma de outrora. Cada Karamázov é uma fragmentação de mim mesmo e isto, por si só, gerou um mim uma catarse inédita, intensa e avassaladora.

Grande parte de mim, neste exato momento, tem orgulho de estar viva e de respirar o mesmo ar que Fiódor Dostoiévski um dia respirou.
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heriks.ribeiro 27/04/2023

Casos de família russa
Um trecho: "ora, a natureza dos Karamázovi se resume assim: sensuais, ávidos no ganho e malucos!

Um grande clássico mundial. Aqui Dostoiévski reúne toda sua genialidade. É incrível como ele consegue alcançar o âmago da consciência de cada personagem da narrativa. A obra traz aspectos teológicos, morais, éticos entre tantas outras abordagens.

Acompanhamos através de um terceiro narrador nas histórias e tramas da família. Toda a trama se rodeia em volta de cinco (ou seriam quatro?) homens Karamázovi. De forma impressionante, Dostoiévski consegue discriminar a personalidade única de cada personagem sem ser taxativo. Apenas nos revelando através de diálogos e fluxos de consciência.

Como um bom clássico, alguns momentos da história são lentos e o leitor pode se perguntar se realmente alguns trechos são importantes para a obra de modo geral.
Enfim, minha recomendação é que leiam com paciência e apreciando cada trecho.
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Tata 21/04/2023

Me disseram que quando eu terminasse ia precisar de terapia, e sim, eu preciso
O livro faz você refletir sobre todos os aspectos da moral e da mente humana, fazendo vc questionar sobre tudo que vc acredita ser o certo. Um livro inteligente. Pretendo ler mais do autor
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Kézia 20/04/2023

É um livro que tem muito a dizer. As vezes a narrativa pode ficar um pouquinho mais lenta mas é sempre importante para o contexto da história. Levanta vários questionamentos sobre várias temáticas e mostra diferentes formas de ver a vida. Achei maravilhoso.



"Olhem as obras de Deus: o ar é puro; o céu é claro; a relva é tenra; a erva é terna; as aves cantam nesta natureza maravilhosa e inocente; só nós, impios e estúpidos, não compreendemos que a vida é um paraíso, pois nos bastaria desejar compreendê-lo para que logo o paraíso nos aparecesse em todo o seu esplendor.."



"Então, saibam que não há nada mais nobre,
mais forte, mais saudável, mais útil, na vida, do que uma bela lembrança, principalmente uma lembrança de infância, vinda da casa paterna, falam-lhes muito de sua educação, mas uma bela lembrança, sagrada, guardada desde a infância, talvez seja a melhor educação. Se nós levamos muitas dessas lembranças ao longo de toda a vida, estamos salvos para sempre. E, mesmo se uma só dessas lembranças permanece em nosso coração, um dia ela pode servir para nos salvar."
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celle 06/04/2023

?seu coração arde de ódio, temo por ele?
Esse é a minha terceira leitura russa e me afirmo, antecipadamente, enquanto uma mera leitora, pouco estudiosa da literatura e, portanto, meus apontamentos são amadores.

Para a maior parte dos clássicos da literatura que eu leio, sempre registro ?futuramente, será uma releitura, quando eu estiver mais madura? e, de fato, acredito que livros profundos como esse merecem, sim, um olhar mais vivido e experiente, para serem melhor aproveitados. No entanto, como não posso refrear a minha curiosidade para com esse autores, acabo aproveitando-os ao máximo, ponho-me profundamente no lugar de cada personagem, envolvo-me em seus conflitos, choro, sinto compaixão, retiro boas lições para a minha vida - mesmo que esse não seja o objetivo de qualquer livro do porte, de tudo podemos aprender um pouco - e reconheço a necessidade de retirá-los novamente, da estante para a cabeceira, em algum novo dia.

Dostoiévski é um autor-filósofo. Zonas desconfortáveis do nosso íntimo e muitos questionamentos morais são, pois, comuns e bem explorados no livro. Posso dizer que durante toda a leitura eu me encontrei em constante conflito comigo mesma, com meus próprios ideais e me perguntando ?o que eu faria se estivesse no lugar de Aliocha??, muitas vezes sem resposta. Encontrei-me em catarse e envolvida com cada personagem principal, diante da qual pude ter grande aproximação devido ao seu desenvolvimento pelo autor.

As personagens principais - espelhadas no que, em realidade, o ser humano é - possuem uma moral instável, balançada entre a razão, o divino e o carnal, o amoral. A jornada e os conflitos psicológicos tornam-se mais extensos e desenvolvidos do que, de fato, a própria narrativa. Até no ?clímax? não há muita mudança de cenários e acontecimentos e, sim, uma grande e intrigante exploração das psiqués que já conhecemos, conflituosas por si só, pelos seus passados, traumas e, também, pelo envolvimento de pessoas de extrema importância em suas vidas.

Existe o retrato de seres profundamente humanos, nada perfeitos e em constante dúvida frente à sua natureza. O autor, ao longo da narrativa, por meio de muitas passagens, deixa claro a existência - no senso comum daquele cenário - de uma natureza Karamázov, vil, libertina e egoísta, sobre a qual todos os irmãos estão, sentenciados - uma herança de seu genitor:

?A sensação da própria queda degradante é tão indispensável a essas naturezas desenfreadas, frenéticas, quanto a sensação da mais alta nobreza moral.? P.824

Nessa passagem, evidencia-se a característica mor daquilo que seria inerte à família desses homens: a contemplação do abismo acima de si - ?dos ideais elevados?, das almas imaculadas - e do abismo abaixo de si - aquele para o qual sempre voltam-se.

Todos os irmãos possuíam isso e suspeito de que todos nós, uns mais que outros, a possuímos também. Nosso - e meu herói -, Aliocha, por mais nobre que fosse a sua alma, admitiu pensamentos vis, dúvidas cruéis que balançavam sua fé e fragilizavam as bases daquilo que ele imaginou ser devoto. Até o mais querido por mim mostrou-se vulnerável, à semelhança do que, na sociedade, existem entre nós: o erro, o pecado e a maldade. Não há perfeição na crença.

A paixão arrebatadora, o ciúmes, o sentimento de posse e o desejo de vingança foram consequências inerentes da negligência, do abandono e da indiferença daquele que, aos seus filhos, não deu nem, ao menos, afeto. Mas, acredito que as relações entre pai e filhos não foram o principal.

O cerne das questões psicológicas nele fomentadas, na minha opinião, foi explorar os resultados de todo esse meio caótico e de todos esses sentimentos arrebatadores, que deixaram, na alma de cada um dos irmãos - de diferentes formas -, enormes cicatrizes:

?Se o grão de trigo cai na terra e não morre, permanecerá só; mas, se morrer, produzirá muito fruto.?

E, realmente, produziu muito fruto.

Sobretudo, é constantemente repetido que nós, seres humanos, somos permanentemente culpados por tudo e por todos; que somos tão pecadores quanto qualquer outro ser; que erramos, pecamos, desejamos e, no fim, nos agarramos àquelas lembranças da bondade e do amor sentidos em nosso íntimo outrora, como agarra-se à cebola a pecadora orgulhosa. Concluímos que cabe somente a Deus julgar e, a nós, desejar sermos vistos e ouvidos somente perante a Ele.

No mais, é uma leitura difícil, mas recomendo para qualquer um que queira desafiar os alicerces do seu pensamento.
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Jessica 04/04/2023

Leia, se tiver coragem
Não há como resumir esse livro sem escrever outro livro. São 900 páginas de muitos dilemas, diálogos e reflexões profundas acerca das questões humanas: religião, ética, moralidade e por aí vai.

Dá pra imergir na alma de cada um dos irmãos Karamázov, entendendo a formação de seu caráter pela forma como foram criados, entendendo seus sentimentos mais profundos, aflições, conflitos internos e dualidades.

Há capítulos que nos levam a um estado de emoção e amor para com todas as coisas, até mesmo ao mais pecador dos homens. Há, também, capítulos intrigantes, que nos convencem a duvidar e recusar a religião?E há muito mais para sentir e torcer e refletir e etc!

Recomendo fortemente a leitura.
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Carolina 01/04/2023

Livro que faz jus ao título de clássico
É um livro mt bom.
Fedor é um pai INSUPORTÁVEL que Dostoiévski descreveu MUITO, muito mesmo. Se a intenção dele era fazer com que o leitor o leitor odiasse ele, conseguiu com maestria.

Vale ressaltar, quando a gente acha essas passagens muito longas principalmente, que naquela época o livro de para o povo como o celular com internet é hoje para o povo; ou seja, quanto se demorasse, se trabalhasse e se descrevesse os personagens mais o público gostava. Mas tbm isso não é motivo para deixar o livro interessante somente nas 400 e poucas páginas, né, Dos? ?

Os diálogos finais do julgamento tbm são intensivamente trabalhados. Acredito que a galera do Direito se deleita por aí.

Enfim, vale a pena tirar um tempo da sua vida para ler e refletir a obra Karamazov.
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Roseli33 01/04/2023

Livro filosófico
Foi minha segunda leitura de Dostoievski, então já esperava uma leitura densa e complexa. Você precisa ler com calma sem pressa de acabar porque ele te faz refletir o tempo inteiro sobre as questões humanas. Mais uma vez me surpreendeu pela sua maneira de abordar assuntos de comportamento humano, das atitudes que podemos tomar diante de situações difíceis e extremas. De como o meio que você vive interfere bastante no seu caráter, ele descreve isto muito bem nas personalidades dos irmãos. É um livro bem filosófico e eu gostaria de ter lido junto com outras pessoas pra podermos discutir os pontos de vista.
Recomendo sim a leitura.
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Literaedu20200 31/03/2023

Os Karamazovs
As leituras de Dostoiévski é impressionante, e de todas as obras, Os irmãos Karamazov foi a melhor leitura. Ivan é o personagem, que na minha opinião é o mais desenvolvido psicologicamente.
Isabella.Arrais 31/03/2023minha estante
Louca pra começar, terminei agora Crime e Castigo e gostei bastante.




Marcos606 24/03/2023

Centrado nos temas teológicos e filosóficos favoritos do autor: a origem do mal, a natureza da liberdade e o desejo de fé. Um pai perdulário e cruel, Fyodor Pavlovich Karamazov, zomba de tudo que é nobre e se envolve em bufonarias impróprias em todas as oportunidades. Quando seus filhos eram bebês, ele os negligenciou não por maldade, mas simplesmente porque os “esqueceu”. O mais velho, Dmitry, um homem apaixonado, capaz de amar sinceramente “Sodoma” e “Madona” ao mesmo tempo, briga com o pai por causa de dinheiro e compete com ele pelos favores de uma mulher “demoníaca”, Grushenka. Quando o velho é assassinado, evidências circunstanciais levam à prisão de Dmitry pelo crime, que na verdade foi cometido pelo quarto e ilegítimo filho, o mal-intencionado epilético Smerdyakov.

O filho legítimo mais novo, Aliocha, é outra das tentativas de Dostoiévski de criar uma figura realista de Cristo. Seguindo o sábio monge Zósima, Aliocha tenta colocar em prática o amor cristão. O narrador o proclama o verdadeiro herói da obra, mas os leitores costumam se interessar mais pelo irmão do meio, o intelectual Ivan.

Tal como Raskolnikov, Ivan argumenta que, se não existe Deus nem imortalidade, então “tudo é permitido”. E, mesmo que nem tudo seja permitido, diz ele a Aliocha, a pessoa é responsável apenas pelas suas ações, mas não pelos seus desejos. É claro que o Sermão da Montanha diz que cada um é responsável pelos seus desejos e, quando o velho Karamazov é assassinado, Ivan, apesar de todas as suas teorias, passa a sentir-se culpado por ter desejado a morte do seu pai. Ao traçar a dinâmica da culpa de Ivan, Dostoiévski fornece, com efeito, uma justificação psicológica para o ensino cristão. O mal acontece não apenas por causa de alguns criminosos, mas por causa de um clima moral no qual todas as pessoas participam abrigando desejos malignos. Portanto, como ensina o Padre Zósima, “todos são responsáveis ​​por todos e por tudo”.

O romance é mais famoso por três capítulos. Em “Rebelião”, Ivan acusa Deus Pai por criar um mundo em que as crianças sofrem. Ivan também escreveu um “poema”, “O Grande Inquisidor”, que representa sua resposta a Deus Filho. Conta a história do breve retorno de Cristo à terra durante a Inquisição Espanhola. Ao reconhecê-lo, o Inquisidor prende-o como “o pior dos hereges” porque, explica o Inquisidor, a igreja rejeitou Cristo. Pois Cristo veio para libertar as pessoas, mas, insiste o Inquisidor, as pessoas não querem ser livres, não importa o que digam. Querem segurança e certeza em vez de livre escolha, o que os leva ao erro e à culpa. E assim, para garantir a felicidade, a igreja criou uma sociedade baseada em “milagre, mistério e autoridade”. É evidente que o Inquisidor pretende representar não apenas o catolicismo romano medieval, mas também o socialismo contemporâneo. “Rebelião” e “O Grande Inquisidor” contêm o que muitos consideram os argumentos mais fortes alguma vez formulados contra Deus, que Dostoiévski inclui para que, ao refutá-los, possa verdadeiramente defender o Cristianismo. É um dos maiores paradoxos da obra de Dostoiévski que o seu romance profundamente cristão mais do que dá ao Diabo o que lhe é devido.

No outro capítulo mais famoso da obra, Ivan, agora enlouquecido, é visitado pelo Diabo, que conversa com ele sobre filosofia. Surpreendentemente, este Diabo não é nem grandioso nem satânico, mas mesquinho e vulgar, como se simbolizasse a banalidade do mal. Ele também acompanha todas as crenças mais recentes da intelectualidade da Terra, o que leva, em passagens notavelmente humorísticas, à defesa do materialismo e do agnosticismo pelo Diabo. A imagem do “pequeno demônio” teve imensa influência no pensamento e na literatura do século XX.
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Dalila.Almeida 18/03/2023

Os Irmãos Karamázov
Um livro que certamente vou reler algum dia pois nessa primeira leitura não fui capaz de apreender muitas coisas que depois vi em resenhas e aulas na internet, mas sensação de missão cumprida por ter finalizado essa primeira leitura.
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