Memórias de Brideshead

Memórias de Brideshead Evelyn Waugh




Resenhas - Memórias de Brideshead


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lestatdelioncourt 08/05/2023

memórias da velha mansão
charles ryder (narrador e personagem principal), como relata no título, regressa à mansão brideshead, despertando lembranças de sua juventude na universidade, onde conheceu sebastian e iniciou uma grande conexão

logo a relação dos dois jovens é desenvolvida e aos poucos, charles vai se inserindo no núcleo familiar de sebastian, alguns problemas surgem e questões envolvendo religião, alcoolismo e adultério permeiam toda a história

o livro aqui no skoob não é tão popular, vi diversas avaliações afirmando que não gostaram ou acharam nada demais, no entanto, minha experiência foi bastante prazerosa, não considerei a leitura nada enfadonha, a escrita do autor talvez seja a maior beleza dessa obra

gostaria que o exemplar fosse mais acessível no brasil, os estoques estão todos esgotados, ainda dá para adquirir por meio de sites de revenda e em sebos, mas não é a mesma coisa né, poxa, nem em forma de ebook se encontra
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Luci 21/02/2023

Gostei bastante da linguagem do livro, o tom de nostalgia e fome que o autor nos adverte desde as páginas iniciais. As descrições e cuidado ao falar dos locais, dos costumes são muito atrativos e constrói uma aura atrativo próprios dos livros clássicos que me agrada.

No fim das contas, como não sou nenhuma especialista, essa resenha é subjetiva e a minha não discute a qualidade ou validade do livro, e sim a minha experiência e o que senti enquanto lia. É muito difícil fazer uma resenha de um livro clássico, que já está no cânone, afinal, quem sou eu?

A meu ver, é muito difícil ler este livro sem vincular à biografia do próprio autor, uma figura no mínimo intrigante, um homem ultraconservador, convertido ao catolicismo (ponto muito importante para entender a resposta que se dá aos eventos finais do enredo), sua própria relação com a homossexualidade, são alguns aspectos que se traduzem nas páginas de Retorno a Brideshead.

Eu gostei de ter lido o livro, apesar de não me agradar muito desse tom de exaltação do clássico, do Barroco, que existe nas referências gregas, na apreciação da arquitetura, em contraste com a rejeição da modernidade. O modo como o catolicismo é quase a mão que rege a histórica, por vezes de modo irônico, é verdade, também não me convenceu. Para mim, as saídas religiosas que encerram a história não foram satisfatórias. Também é uma pena o modo como se deu a história de Charles e Sebastian, talvez se fosse uma outra época, eles pudessem ter caminhos diferentes.
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RoSousaAlenc 20/07/2022

O livro começa de forma promissora. O narrador te dá um panorama da vida que levava no Reino Unido pós primeira guerra. Entretanto, após a primeira metade, a história se torna arrastada.
O livro possui sim um tom ousado para a época, pois retrata personagens gays, divórcio, protagonismo feminino e questionamentos sobre religião.
Mas por fim fica a impressão de que após a primeira metade, as histórias contadas, com o exceção do narrador em primeira pessoa, pertencem a universos paralelos.
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Rafael 10/07/2022

Nem sempre
Nem sempre um livro tido por "clássico" é bom e merece ser lido. "Retorno a Brideshead" se enquadra nessa categoria, isto é, embora seja considerada uma obra que "deve ser" lida, não vi nada de especial que pudesse colocá-la nesse patamar. Diz a crítica especializada que o livro teria o seu lugar na estante em função do modo como foi escrito na língua inglesa. Ora, talvez lê-lo no original, e não na tradução, permita aferir isso. Contudo, na versão que li, nada me chamou atenção a ponto de considerá-lo tão importante. O enredo é fraco, enfadonho e, após conhecer um pouco da estória de vida do autor, me pareceu mais uma tentativa frustrada daquele em realizar na obra aquilo que, aparentemente, ele não pôde viver. Enfim, uma leitura que, infelizmente, não valeu a pena.
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Carolina 09/06/2022

Retrato de um tempo intenso, mas uma história morna
O livro conta as lembranças do protagonista com a família Brideshead, com a qual sua história se entrelaça. Tem como pano de fundo o declínio da aristocracia inglesa do início do século XX, um estilo de vida que vai se extinguindo conforme o mundo muda rapidamente.

Esse livro é difícil de avaliar para mim. Achei a história lenta em vários momentos, mas a escrita flui bem (parabéns também ao tradutor) - quando eu pegava para ler as páginas viravam com facilidade. Isto dito, raramente quando eu deixo um livro de lado por algumas semanas retorno a ele, e como a história não finalizada continuava voltando a minha cabeça resolvi retornar e finalizei a leitura com prazer.
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Ronan 08/06/2022

Achei esta história extremamente cativante, com personagens tão envolventes, o Sebastian é simplesmente esplêndido e gostei muito da narração do Charles, toda a discussão que o livro trás também foi muito interessante de se ler.
Um ótimo livro!
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Livia M. 18/01/2022

Quando a fé e o amor são incompatíveis. Seria certo dizer isso? Uma leitura penosa no início levando em consideração a falta de intimidade com o vocabulário.
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Frank 05/01/2022

Relata as relações entre o protagonista, Charles, e Sebastian Flyte. E posteriormente com a família Flyte. A obra é um relato da vida aristocrática anterior à Segunda Guerra, bem como, trata de valores católicos, do qual o autor era convertido.
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Gisa 05/11/2021

Durante a guerra um capitão de meia idade é designado a acampar em uma propriedade que se transformará em quartel. Chegando ao local o capitão Charles Ryder reconhece a propriedade Brideshead onde ele passou boa parte de sua juventude, acompanhamos então suas memórias do período entreguerras britânico.
Jorlaíne 06/11/2021minha estante
Gostou?


Gisa 06/11/2021minha estante
No geral sim, mas não foi UAU foi ok




Sofia 08/10/2021

No começo do livro, estamos acompanhando o batalhão do general Charlie indo em uma missão durante a 2ª guerra mundial. Até o momento que eles encontram uma casa e essa casa faz parte das memórias de Charlie e da sua adolescência. Então, a partir disso, vamos visitar a Londres de 1920 a 1930 e conhecer mais sobre como foi a adolescência e começo da fase adulta do nosso personagem.

Charlie estudava em Oxford, vinha de uma boa família, não muito rica, mas também nada pobre. E foi nessa faculdade que ele conheceu o extravagante Sebastian, um homem lindo que chamava a atenção de todos e era extremamente rico. A família de Sebastian era toda católica e extremamente devota, mas, por trás, a coisa não era como a aparência mostrava. Os pais do garoto viviam vidas separadas, cada qual com seu amante.

E é aí que começam as críticas do autor à sociedade da época, que vivia de aparências, de usar muito dinheiro, se diziam extremamente religiosos, mas a verdade era uma confusão sem fim. Charlie se viu no meio daquela confusão, precisando nadar para sobreviver e ainda dar conta da sua própria família e dos seus sonhos.

Esse livro é extremamente parado. Absolutamente nada de interessante acontece, mas esse é o intuito do autor. Essa lentidão fez com que eu não gostasse do livro, mas se esse fator não te incomoda, caso você goste de dramas familiares e de histórias entre guerras, com certeza vai adorar essa leitura. Foi muito válido conhecer a escrita desse autor e a sua história, viajar nessa sociedade extremamente diferente dos dias atuais e com outros valores é sempre enriquecedor na nossa vida de leitor. Meu único problema realmente foi não me afeiçoar aos personagens e achar o livro muito longo e com poucas coisas à acrescentar.
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Maira Giosa 04/10/2021

Retorno a Brideshead é contado na forma de memórias, da juventude de Charles Ryder e sua época mais feliz, vivida em Oxford ao lado de Sebastian Flyte no período entre-guerras. Conhecemos, além do bêbado Sebastian, uma série de personagens, como o cativante Antonio Blanche, e parte da família Flyte: seus irmãos (Julia, Cordelia e Brideshead) e seus pais, lady e lord Marchmain. Conhecemos outro personagem curioso: a residência de Brideshead, nas aforas de Londres.

A narrativa gira em torno da vida próspera da família, mas não consegue esconder o fato de que aquele estilo de vida aristocrático estava em seus suspiros derradeiros, e a maneira como o autor fala sobre a decadência de tudo (e todos) a seu redor é bastante interessante; sua escrita, até aqui, é delicada, melancólica e fluida.

Lá pela metade do livro, o jovem Charles dá lugar a um adulto tão diferente de ideias e valores que sequer pareciam a mesma pessoa; seus relacionamentos amorosos são tão infrutíferos quanto os da juventude, e o terceiro ato é inundado por um sentimento religioso que aparece do nada, interfere na felicidade de Ryder e deixa-o à mercê.

É compreensível, quando lemos a biografia do autor, Evelyn Waugh, entender o porquê: ele estava obcecado com o catolicismo, e esse elemento não conseguiu ficar de fora da obra - o que é uma pena pois, para mim, que não sou religiosa, a ideia de que a fé possa atrapalhar um relacionamento é muito distante, e o autor não se esforça para que você empatize com isso.

É uma mudança muito brusca de tom, o que leva muitos leitores a acharem a narrativa arrastada. Para mim, o que mais me incomodou foi a falta de conexão com o protagonista na fase adulta - e com todos os demais personagens então, que não me despertaram nenhum tipo de emoção real.

site: https://www.instagram.com/livrosdamaira/
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Larissa3666 29/07/2021

A relação entre os personagens é o seu ponto alto
No começo essa leitura foi bem penosa, principalmente por começar tão melancólica e descritiva, o que sempre me faz dispersar em vez de ter algum efeito de inserção, mas depois com a apresentação da relação do Charles com os Brideshead e o desenvolvimento do relacionamento deles o livro me pegou, sendo esse aspecto o que mais gostei. Porém, ele ainda possui aquele tom “livro sobre a classe alta escrito por algum branco quase tão rico mas não tanto assim”, meio pretencioso e bemmm britânico mesmo, maaas não deixaria de considerar como um bom livro, com um bom desenvolvimento e que traz o contexto da época de uma maneira bem interessante, então acho que ainda vale a leitura pra quem está buscando algo no tom de “O Grande Gatsby” por exemplo, mas não consideraria como um clássico indispensável.
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