Resenhas - Orgasmos Fatais

Xandy Xandy 07/05/2017

Thriller erótico eletrizante!!!
A história começa quando Mary Alves resolve fazer uma visita e acaba por encontrar sua filha Mariana no sofá, gravemente ferida. As últimas palavras de Mariana foram: “Foi ela, foi ela”.

Entra em cena então, o inspetor de polícia Douglas, que é designado para o caso. Ele começa por ouvir os membros da família da vítima e um nome surge como possível autora: Daniela. Mas quem era a tal mulher?

Ao conhecê-la, Douglas descobre que Daniela é uma belíssima loira e ex-namorada de Rodolfo, político poderoso e influente e de quem Mariana era apaixonada a tal ponto de criar um perfil falso no Orkut sobre ela, dizendo que ela seria uma garota de programa. Ela também era uma inspetora de polícia licenciada, que mantinha um restaurante de frutos do mar.

Douglas acaba por envolver-se com Daniela a ponto de apaixonar-se por aquela bela, sedutora e inteligente mulher, que demonstra uma frieza capaz de levantar suspeitas em sua cabeça: mesmo tendo um álibi sólido para a hora do crime, seria ela a autora de um crime tão cruel?
Quer saber mais, visite: https://lendomuito.wordpress.com/2017/05/07/orgasmos-fatais-fernanda-w-borges/

site: https://lendomuito.wordpress.com/2017/05/07/orgasmos-fatais-fernanda-w-borges/

Renato420 11/09/2016

Realmente Fatais
Sabe aquele livro que o título, a capa e até a sinopse indicam certo enredo, e voce se motiva pra ler, mas que no transcorrer da leitura voce vai descobrindo que se trata de algo muito mais além? Pois bem foi essa prazerosa sensação que pude desfrutar recentemente.

Escrito pela carioca Fernanda Borges e publicado em 2011 pela editora Biblioteca 24 Horas, “Orgasmos Fatais” faz jus ao título. Com 270 páginas, o livro é uma aventura policial, recheada com muito suspense e com pitadas eróticas bem, bem quentes. Eu sinceramente pensei que o erotismo seria maior, mas a dose presente é de bom tamanho.

A trama gira em torno do trio Mariana, Daniela e Douglas, com participação efetiva de outros(as) personagens. Mariana é encontrada pela mãe, Mary, com quem morava, ensanguentada, agonizante. Antes de dar o ultimo suspiro, a moça murmura para a mãe as palavras “foi ela”. Essa “ela” se trata da Daniela. As duas moças possuíam atritos, e os motivos deles era Rodolfo, jornalista e advogado influente, noivo da Mariana. O cara já tinha sido amante da Daniela!

O policial responsável pela investigação é o Douglas. Ele já possuía experiência em casos semelhantes, mas o emaranhado que se desenha diante dele parece muito complexo. A moça acusada de cometer o crime apresenta-se na delegacia e em seu depoimento ela afirma que no dia e hora do crime estava em outro lugar, na companhia de sua amiga, álibi esse que é confirmado por outras testemunhas.

Diante dos fatos, Douglas parte para descobrir o culpado e nessa busca ele esbarra em possíveis suspeitos, como o próprio noivo da Mariana, sua irmã e seu cunhado. Todavia, muitas surpresas estarão reservadas para o policial.

As moças são muito bonitas. E além da beleza, a luxúria também faz parte de suas vidas. Surge uma forte atração entre Douglas e Daniela, mas eles não podem dar lugar a esse desejo. Ou podem? O policial luta e muito para não deixar sua libido falar mais alto que seu dever. A tentação é grande...

O que o final reserva? Você precisa ler. O desfecho é sim, surpresa. E particularmente uma parte deste desfecho fez com que eu me tornasse ainda mais admirador da obra.

A historia não fica devendo nada aos grandes best sellers que seguem a mesma linha. Uma das coisas boas de ter acesso a livros de autores e autoras desconhecidos(as), fora do círculo dos famosos, é poder saborear uma leitura boa, envolvente, e poder também indicar para aqueles(as) que também gostam de se deliciarem com boas leituras

Jujuzinha 07/01/2014

Muito Além das Minhas Expectativas!
Confesso que adoro os suspenses e policiais americanos e ingleses e como já tive decepções com alguns nacionais, criei um certo preconceito... E agora começo a "descriar"! haha Sério. Vejamos porquê:

No Orkut eu conheci o livro e entrei para a comunidade, onde rolou até um sorteio. Não ganhei, mas como a sinopse é muito boa, resolvi apostar e fiz algo incomum: comprei-o-o... no escuro. E o que eu imaginava que fosse bom, algo digno de 3 estrelas, até por ser o primeiro livro da escritora, foi muito além das minhas expectativas. Um thriller policial, altamente sensual (concordo com uma das resenhadoras, não é pornográfico) e que não me fez sossegar enquanto não terminei de ler o último parágrafo! Sim, o último parágrafo, pois mesmo no último capítulo, já quando a autoria do crime é revelada (magnificamente, diga-se de passagem) e pensamos "ah, então termina assim...", vem outra "bombada" da escritora! É, Fernanda nos pega de jeito... Você não consegue relaxar, pois até nas cenas aparentemente inocentes, pouco importantes, existe um porquê, uma pista.
A trama é muito bem bolada, um crime aparentemente insolúvel, mas graças à astúcia de Douglas, o protagonista (se bem que também vejo a Daniela como protagonista, ela dá um show com suas tiradas provocadoras e sarcásticas), tudo vem à tona. E ele é um mocinho que, de tanto lidar com mentes perversas e manipuladoras, aprende a usar de tais artifícios, só que pelo bem da sociedade.
Não vou resumir a trama, pois muitos aqui já fizeram isso, mas vou resumir alguns personagens (todos muito verossímeis e bem descritos):

1) Mariana: vítima de um homicídio brutal, tem um passado nada inocente e um caráter nada puro. Pediu pra morrer, de certa forma.
2) Douglas: meu herói! hahaha. Bem, ele é um personagem rico, mas parece que só nos damos conta disto com maior clareza no final do livro. O policial que toda a sociedade deseja. São poucos, mas existem. Meu tio é da área, começou a ler e adorou as críticas ao sistema. Douglas não é santo, mas é justo. É inteligente e imparcial. E parece ser um tes** de homem, hahahaha.
3) Daniela: a mulher fatal que nos surpreende logo quando aparece. A cena da toalha me lembrou uma de Basic Instinct (amo também!). Mas Daniela é uma personagem com a qual nos identificamos mais, pois é brasileira, classe média e vive nossa realidade. Ela é linda, misteriosa, fria e calculista, ao mesmo tempo que é ardente e provocante. A suspeita perfeita.
4) Rodolfo: um crápula! Os confrontos entre ele e Daniela eram ótimos e você fica na dúvida, entre qual dos dois é o pior em certas situações. Um homem político, influente, mas no fundo, um escravo dos próprios desejos e perversões.
5) Isadora (irmã de Mariana), Luíza (namorada porre de Douglas) são duas inúteis. Como personagens são ótimas, digo inúteis, se existissem de verdade, haha. Adorei a conversinha que Isadora tem com Daniela.
6) Luiz e Renato: policiais amigos de Douglas, sendo o primeiro um novato e o segundo já antigo. Sofri com certos acontecimentos, foi a parte no livro que saiu do suspense para adentrar um pouco no drama. Na dose certa.
7) Delegados Mauro, Leandro e Cláudia: a escritora definiu três chefes diferentes, sendo um mais político e gente boa, outro apático e egoísta e a última, honesta, porém amarga e grosseira. Ela é meio misteriosa, achei.
8) Mary: mãe da vítima, começa fútil e depois parece cair na real.
9) Ana e Márcio: irmã e cunhado da vítima, respectivamente, este casal dá o que falar na trama. o destino de Márcio é inesperado e foi digno de uma cena de cinema.
10) Kika e Deborah: amigas de Daniela, dão um toque à trama, sendo que são importantes mais no final.

Eu gosto de escrever críticas e achei que este lançamento merecia uma resenha mais longa, pois a leitura foi muito legal, me fez sonhar acordada. O final em si foi justo, se Douglas não tivesse agido como agiu, ele seria um nada depois de tudo. o personagem mostrou sua força.
A pergunta que fica é: vai ter um Orgasmos II? haha... Estou com saudades, é o tipo de história que dá pena quando chega ao fim. E pelo que li, tem ganchos para uma continuação, é só a escritora querer.
Fazendo os devidos retoques e ajustes, daria um excelente filme de suspense.

Pergunta que não quer calar: alguém mais aqui ficou "tenso(a)" com a cena da pistola??? hehehehehe... Criativa, hehehehehe...

Karine Coelho 01/07/2013

Porque alguns orgasmos podem ser fatais...
Terminada a leitura de Orgasmos Fatais, livro que ganhei de presente de aniversário da autora, a querida Fernanda Borges (obrigada!!!), vamos à análise sincera.

Começando sempre pelos pontos positivos. O livro é muito bom. Muito bom mesmo. Um romance policial pra ninguém botar defeito, com mistério, suspense e erotismo na medida certa. O título pode enganar quem esteja procurando por um livro puramente erótico; são poucas cenas de sexo, e nos momentos certos, nada gratuito. O que ganha mesmo é a sensualidade, que sai pelas fibras das páginas. A história é cativante, te prende e é rápida, visto que o livro é pequeno. Ideal para uma história desse tipo, que não pode criar barriga (coisa que não acontece nesse).

Outro ponto alto do livro é que ele é um romance policial escrito por quem sabe do assunto e tem conhecimento pra falar. Muito do que é visto foi e é vivido pela autora, que conhece bem as rotinas de uma delegacia de polícia, o que traz veracidade à trama.

O tipo de trama é interessante, não posso dizer muito pra não dar spoiler, mas é aquele final "surpreendente" que é e não é ao mesmo tempo. Nos perdemos nas teias durante a narrativa até chagar ao desfecho imprevisível, de uma certa maneira, e muito bem bolado. Os personagens também são cativantes: não há mocinhos e vilões, não tem por quem torcer, e o que chega mais próximo de ser um mocinho não é tão ortodoxo assim. São humanos. Cruamente humanos.

Agora os pontos negativos. O que mais me incomodou durante a leitura foi a falta de uma revisão, digamos, mais cuidadosa. Alguns erros de pontuação (quase não havia vírgulas nos vocativos, o que me chama muito a atenção; desculpe, mas sou uma estudante de Letras quase graduada, sou chatinha nesse ponto. Rsrs), letras maiúsculas onde não deveria, algumas aspas desnecessárias... Algumas frases podiam ser melhor formuladas, inclusive. O livro só precisava de mais uma lapidada pra ficar 100%. E alguns ganchos também foram mal aproveitados: uma grande descoberta, um grande achado, merecia um final de capítulo, pra deixar os leitores no suspense. Mas, fora isso, não tenho mais o que falar de ruim.

Orgasmos fatais é recomendado para aqueles que apreciam uma boa história de suspense, um bom e verdadeiro romance policial repleto de sensualidade. Não é porque a autora é minha amiga, mas está de parabéns pela obra, e que venha logo o segundo livro!

Cris 26/05/2013

Absolutamente surpreendente!!!
Quando decidi ler Orgasmos fatais foi motivada pela curiosidade em ler o próximo livro da Fernanda, e como só tinha lido boas críticas quis ler o primeiro antes de sair o segundo. Em momento algum subestimei a capacidade da escritora, até porque sou uma entusiasta da nova safra de escritores brasileiros. Apesar de achar que gostaria da leitura não imaginava que fosse tão bom, e bem escrito como foi. Encontrei um errinho ou outro de pontuação ou de alguma letra trocada; que deve ter passado despercebido na edição.
Logo após o assassinato e o desenrolar da trama policial eu achei um toque nítido de instinto selvagem,e principalmente na personagem Daniela e Catherine Tramell. Não foi surpresa ao ler no fim do livro que a história teve influência em seu livro.
Não errei em minha opinião em quem seria o assassino desde o começo, o que de modo algum tirou o brilho do desfecho e a surpresa de como ele se dá.
Só tenho a agradecer pela ótima história, bem desenvolvida, bem explicada, onde percebemos uma cuidadosa pesquisa, com embasamento em suas colocações, tanto jurídicas como policias. Sua escrita é fluida, não tem vícios de linguagem ou alguma 'muleta verbal'. Fernanda Borges é uma escritora iniciante que já chegou com jeito de veterana, e seu livro nos deixa claro o seu dom. Recomendo para quem gosta de romance policial, e antes de tudo para quem gosta de um livro bem escrito. Muito ansiosa pelo próximo lançamento!

Raredes 23/05/2013

Um suspense delicioso e cheio de reviravoltas. Vale a pena ler.
Mary Alves encontra sua filha, Mariana, agonizando no sofá da sala após levar várias facadas no tórax. Depois de pedir por ajuda, Mary ainda teve tempo de escutar as últimas palavras da filha: “Foi ela, foi ela.”.

Durante a investigação desse assassinato, o Inspetor Dougas, designado para investigar o caso, acaba conhecendo Daniela.

Daniela é linda, loura, poderosa e policial civil também – como Douglas. A partir desse ponto, Douglas trava uma batalha com ele mesmo: uma parte dele quer Daniela e por isso precisa acreditar que ela é inocente; outra parte, a profissional, sabe que se envolver com um suspeito é altamente errado.

Partindo dessa atração que policial e suspeita têm um pelo outro, uma série de acontecimentos se desenrola e a trama fica muito, muito interessante. De fato, em certos momentos fica muito difícil de saber quem é bom ou mau, quem cumpre a lei e quem não. Certo e errado se enredam de tal maneira que fica difícil saber quando acaba um e começa outro.

O que o livro tem de bom:
A trama é muito bem pensada e a escritora domina a técnica de fazer suspense. Sabe exatamente a hora em que deve mudar de assunto pra manter o leitor curioso sobre o desenrolar de um evento.
Os diálogos são rápidos, e muito bem escritos.
O que não é tão bom:
A narrativa poderia ser mais coloquial.

O uso de palavras como genitora ao invés de mãe e de expressões como “a(o) mesma(o)” ou “este(a)” pra se referir a um sujeito comprometem a narrativa e dão a impressão, ao leitor, de que se está lendo um B.O.ou uma daquelas declarações feitas em cartório.

Pra quem nunca leu um B.O. vou dar um exemplo do que digo com um trecho da página 50 do livro: “… disse ele, dando um sorriso simpático para Daniela. Esta permanecia aparentemente calma…”

O que esperar do livro:
A trama é realmente muito boa, e cheia de reviravoltas. O texto tem alguns problemas de revisão e de diagramação, coisa muito comum em produções independentes mas nada que prejudique o andamento da história.

Eu mesma já peguei absurdos como “chícara” e “sinto de segurança” em publicações da Suma de Letras e da Intrinseca então, pessoalmente, acho que Orgasmos Fatais mandou muito bem.

A ambiguidade ou dualidade dos personagens também me agradou muito. Sobretudo com relação ao herói da história. Douglas não é aquele homem perfeito, profissional irrepreensível que alguns autores teriam apresentado. É um homem tão cheio de defeitos quanto de virtudes. De fato, em alguns capítulos eu me peguei questionando o caráter e o profissionalismo dele. É um anti-herói.

O texto também carrega duras críticas ao sistema de comando e ao funcionamento organizacional da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Pareceu que, às vezes, pra um crime ser resolvido, é preciso um cavaleiro solitário que se disponha a trabalhar sem apoio e sem suporte.

Vale a pena ler Orgasmos Fatais?
A gente aqui no LeVo lê de tudo, sem preconceito e, quem já leu a sessão Quem Somos do blog lembra que pra gente, não existe livro bom ou ruim. O que gostamos mesmo é de uma boa história.

Mas, é claro, que temos nossos julgamentos pessoais, e eu tenho um método muito particular pra decidir se eu acho um livro bom ou não.

Pra mim, um livro é bom quando: ou eu sonho com a história dele, mesmo que seja acordada; ou eu não consigo parar de ler até ver o final.

Orgasmos Fatais entrou na minha pele antes do fim do segundo capítulo. Esse foi o tempo que eu precisei pra me acostumar com o estilo da narrativa e mergulhar de cabeça na história. Depois disso, só sosseguei quando cheguei ao final da história.

M. Scheibler 22/12/2012

Nada como ler uma obra do gênero policial escrito por alguém que conhece a área jurídica e os pormenores da profissão. A autora usa expressões comuns usadas dentro das delegacias ou em diálogos entre os profissionais em diversos locais.

Nas primeiras páginas um crime já se desenrola, o que faz com que a trama inteira seja degustada com muito mistério. Logo já percebemos algo que está praticamente inerente ao ser humano: a gente une o que viu ou ouviu ao que presumimos ter visto ou ouvido. Não entendeu? A vítima, antes de morrer, sussurrou duas palavras e a mãe dela, com um misto de tristeza e raiva, na tentativa de incriminar uma inimiga da família, declarou à polícia ter ouvido outra coisa parecida.

A principal suspeita é a melhor personagem da trama. Aliás, é uma das melhores personagens que já tive o prazer de conhecer não só em obras policiais, mas em todos os gêneros. Personalidade forte, sem papas na língua, irônica ao extremo. A legítima pessoa que, se for sua amiga, fará tudo por você, mas não queira tê-la como inimiga.

Apaixonadas por 19/11/2012

Resenha por Bianca Benitez no Blog Apaixonadas por Livros
Um romance policial com uma grande dose de realidade e suspense!!

Douglas,inspetor de policia já veterano é chamado para investigar um caso de homicidio de Mariana,a namorada do braço direito do governador e desde o primeiro momento ele sabia que esse caso lhe daria trabalho,mas a justiça seria feita,mesmo com todos os entraves.

A família da vítima acusava Daniela,desafeto de Mariana e ex-namorada de Rodolfo,o quase noivo dela,mas muitas provas ainda precisam ser investigas e em uma rede de mentiras,falsos testemunhos,burocracias,desmandos de quem tem cargos de poder e principalmente a certeza da impunidade agitam e atrapalham a investigação.

Daniela,também inspetora da Polícia Civil,mas licenciada é a principal suspeita,mas tem um álibi,Marcio,cunhado da vítima que era apaixonado por ela e Ana Maria sua irmã não,mas o inspetor tem muita experiência e não se deixa enganar pela aparência dos fatos,nem mesmo pela forte atração que sente por Daniela,que ele não consegue mais segurar quando ela deixa de ser a principal suspeita e eles vivem um tórrido caso de de amor,mas o sexo e os sentimentos não o afastam do seu propósito,que é fazer justiça a Mariana.

Muitos segredos escabrosos são revelados ao longo da narrativa e as teorias de quem seria o assassino se confundem a todo momento,Daniela é sexy,mas é tão perigosa quanto atraente,Rodolfo um renomado advogado,com um passado cabuloso e obcecado por Daniela é ligado ao poder,e faz de tudo para que as coisas saiam do seu jeito,usando de todos os meios desonestos para conseguir isso.

Você vai se ver presa as páginas do livro,torcendo pelo romance de Douglas e Daniela,ao mesmo tempo que suspeita dela em alguns momentos,e ficará chocado com desfecho,pois a autora sabe como ninguém levar o leitor por várias teorias ao longo do livro e descontruí-las em no final..

Quando você pega um livro com o nome de Orgasmos Fatais,pensa que ele seria sobre morte e sexo,mas o livro,muito bem escrito por Fernanda Borges,que me surpreendeu por ser esse seu primeiro livro,é muito mais do que isso,o duro cotidiano dos policiais civis do Rio de Janeiro,o jogo de poder de quem é ligado ao governo e todas as particularidades desse dia a dia onde somente alguns poucos profissionais não sucumbem as dificuldades da profissão muito bem detalhadas no livro de uma forma bastante realista.

Douglas é um policial que gosta de fazer seu trabalho bem feito e a autora conseguiu achar o tom certo para não deixá-lo correto demais,pois o policial não é um santo,é somente alguém que quer fazer bem o seu trabalho e o faz,não fica somente na superfície dos casos,ele investiga tudo de forma cautelosa,minuciosa e não se deixando contaminar pelo sistema,e pelas aparências,indo em direção a verdade e não a forma mais fácil de terminar seu trabalho,o personagem conquista pois não é um idealista,é um cinquentão charmoso,sexy,com pegada,as cenas de sexo entre ele e Daniela são de tirar o fôlego,com seus traumas da vida,mas que não endureceu com o passar dos anos no exercício da profissão,e sim usa a experiência conquistada para fazer melhor o seu trabalho.

Durante a leitura imaginei vários assassinos,ao mesmo tempo em que achava que um grande segredo ainda seria revelado no final,pois Daniela é inteligente,ardilosa e nos deixa em dúvida o tempo todo,ela enriquece toda a trama com suas tiradas e atos impensados,ou seriam premeditados?? Assim como Rodolfo que mostra ser capaz de matar,ou mandar matar,ao mesmo tempo que demonstra não ter culpa alguma,mas revelador mesmo foi a perícia da autora em escrever um livro maravilhoso,emocionante e com final que surpreende ao mesmo tempo em que você se pergunta,como eu não vi isso antes?

Como o livro se passa durante uma investigação policial,a autora se vale muita de linguagem técnica,o que ao meu ver foi o único ponto negativo do livro,pois algumas expressões são fáceis de serem compreendidas pelo público em geral,outras nem tanto,e essa linguagem tão peculiar ao policial deixa o texto pesado em alguns pontos.

Os fãs de romances policiais,com um dose generosa de suspense, precisam ler Orgasmos Fatais.

Eu ganhei esse livro da autora para ser o número 500 da minha estante e confesso que não sabia muito o que esperar de um livro com esse nome,mas felizmente,mais uma vez, me surpreendi positivamente com um livro nacional, e a qualidade da narrativa me deixa em dúvida do porque desse livro não estar fazendo sucesso na prateleiras das grandes livrarias,pois é lá o seu lugar,entre os mais vendidos,pois a autora não deixa nada a dever aos famosos escritores do gênero.

Post completo em
http://www.apaixonadasporlivros.com.br/orgasmos-fatais-de-fernanda-borges-resenha/

Vitrine TBF 04/10/2012

Orgasmos Fatais
=== Resenha ===

Gosto de apresentar a vocês a forma que conheci os livros e/ou os autores nacionais, por isso vou começar com uma historinha.
Quando decidi criar o blog do TBF para que as resenhas de livros nacionais tivessem mais destaque, comecei a adicionar escritores nacionais no meu facebook, mas a vontade de divulgá-los era tanta que cometi alguns errinhos no percurso, pois sou nova na blogosfera como dizem por ai. Comprei o máximo de livros que consegui - fiquei pobre KKK - mas no caminho conheci pessoas muito dignas e incentivaram esse meu desejo de apoiar o autor nacional. Uma destas pessoas é a Fernanda Borges, que fez questão de nos presentear com um exemplar de seu livro.
Demorei a ler, porque como expliquei acima, cometi alguns erros de principiante e adquiri exemplares demais e não suportei a demanda, mas aos poucos todos os livros nacionais comprados, ganhados ou de booktour terão suas resenhas postadas aqui neste espaço.
Agradeço a Fernanda pela confiança em uma garota que estava apenas começando! (eu a garotinha de 32 anos rs)

Comecei a ler a história com um certo receio, confesso, porque como sempre digo, eu tenho preferência pelo sobrenatural e tive medo de não fazer jus a história na resenha, justamente pela minha preferência. Cogitei até pedir a outra das nossas resenhistas para ler, mas como gostei muito da Fernanda, preferi me jogar de cabeça na história e tirar qualquer paradigma contra histórias não-fantasiosas, aliás, tenho feito isso com todos os livros que adquiri e não são fantasiosos - fica a dica.
Os primeiros capítulos já me envolveram logo de cara, pois me senti em um episódio de Monk - sem a parte das manias dele - onde houve um homicídio e o Investigador Douglas precisa descobrir quem foi o assassino ou assassina.
Me encantei com o inspetor Douglas por vários motivos, entre eles pela veracidade com que ele lida com as coisas e a intensidade do personagem que é uma das raridades no meio policial - é honesto, centrado e lindo haha - fica muito claro que ele não é preguiçoso na sua profissão, é o tipo de policial raro que investiga até descobrir a verdade e o real culpado, porém tem uma particularidade que as vezes nós escritores nos esquecemos de introduzir em nossos personagens, ele é humano. Erra, pensa e fala besteira, age por impulso, se arrepende e seu lado homem ganha sobre o lado policial algumas vezes rs. Citei isso porque é difícil encontrarmos personagens masculinos - escritos por mulheres - que passem tanta verdade e nos façam ter certeza que é um homem mesmo e não um ideal do autor.
Estou confusa para me explicar, mas Douglas tem cara de homem, jeito de homem, pegada de homem e é homem - escrito por uma mulher. Isso me surpreendeu bastante. Não é um príncipe encantado com jeito afeminado, todo protetor e cheio de não me toques. Outra ressalva: ele com ciúmes é a coisa mais tentadora do mundo! Ao menos para mim kkk.
Daniela é a principal suspeita do homicídio e isso aproxima os dois, já que Douglas precisa investigá-la, mas a mulher não é fácil, tem uma personalidade forte, é irônica ao extremo e tem algumas tiradas de "humor cinza" como ela mesma diz, que nos da certa inveja de querer ser tão confiante como ela. Ela tem muitos mistérios e por várias vezes descartei a ideia dela ser culpada, mas duas frases depois já a coloquei na lista de suspeitos de novo rs. A mulher é um mistério total.
Mariana é a vítima e mesmo morta, conseguimos descobrir parte de sua personalidade através das investigações e descobertas do inspetor ou lembranças de familiares. Uma garota fútil e tola, são suas características principais.
Rodolfo era o namorado da Mariana, bem sucedido, rico, influente e muito próximo ao prefeito o que o faz ter destaque na Midia. Desde o principio não gostei dele, pois parecia esconder muitas coisas, já imaginei que ele fosse o assassino logo de cara e não descartei a hipótese em nenhum momento, mas só chegando ao final para sabermos do verdadeiro culpado.

A história é muito bem amarrada, e a Fernanda tem uma narrativa fluente e que envolve o leitor até a última linha. Me surpreendi realmente com o final porque foi uma das minhas teorias enquanto lia, e acredito que cada leitor terá uma sensação diferente, porém todos concordaram comigo: é inesperado por mais que pensemos nele em algum momento da história.
Posso dizer com toda certeza que vale a pena ler e reler.
Ainda estou em choque com o final, porque acabei de finalizar a leitura e gostaria muito de saber se a terá um segundo livro ou alguma idéia do que acontece depois... quem ler vai entender a pergunta! Hahaha adoro fazer suspense.

Nota: 10!
Recomendadíssimo!

Para quem ama romances policiais muito bem desenvolvidos, não se arrependerá dessa leitura.

Beijo, Mari


http://twilightbrasilfanfics.com/blog/resenha-27-orgasmos-fatais-por-fernanda-borges/

Mari Scotti 04/10/2012

Resenha Vitrine TBF - Orgasmos Fatais
=== Resenha ===

Gosto de apresentar a vocês a forma que conheci os livros e/ou os autores nacionais, por isso vou começar com uma historinha.
Quando decidi criar o blog do TBF para que as resenhas de livros nacionais tivessem mais destaque, comecei a adicionar escritores nacionais no meu facebook, mas a vontade de divulgá-los era tanta que cometi alguns errinhos no percurso, pois sou nova na blogosfera como dizem por ai. Comprei o máximo de livros que consegui - fiquei pobre KKK - mas no caminho conheci pessoas muito dignas e incentivaram esse meu desejo de apoiar o autor nacional. Uma destas pessoas é a Fernanda Borges, que fez questão de nos presentear com um exemplar de seu livro.
Demorei a ler, porque como expliquei acima, cometi alguns erros de principiante e adquiri exemplares demais e não suportei a demanda, mas aos poucos todos os livros nacionais comprados, ganhados ou de booktour terão suas resenhas postadas aqui neste espaço.
Agradeço a Fernanda pela confiança em uma garota que estava apenas começando! (eu a garotinha de 32 anos rs)

Comecei a ler a história com um certo receio, confesso, porque como sempre digo, eu tenho preferência pelo sobrenatural e tive medo de não fazer jus a história na resenha, justamente pela minha preferência. Cogitei até pedir a outra das nossas resenhistas para ler, mas como gostei muito da Fernanda, preferi me jogar de cabeça na história e tirar qualquer paradigma contra histórias não-fantasiosas, aliás, tenho feito isso com todos os livros que adquiri e não são fantasiosos - fica a dica.
Os primeiros capítulos já me envolveram logo de cara, pois me senti em um episódio de Monk - sem a parte das manias dele - onde houve um homicídio e o Investigador Douglas precisa descobrir quem foi o assassino ou assassina.
Me encantei com o inspetor Douglas por vários motivos, entre eles pela veracidade com que ele lida com as coisas e a intensidade do personagem que é uma das raridades no meio policial - é honesto, centrado e lindo haha - fica muito claro que ele não é preguiçoso na sua profissão, é o tipo de policial raro que investiga até descobrir a verdade e o real culpado, porém tem uma particularidade que as vezes nós escritores nos esquecemos de introduzir em nossos personagens, ele é humano. Erra, pensa e fala besteira, age por impulso, se arrepende e seu lado homem ganha sobre o lado policial algumas vezes rs. Citei isso porque é difícil encontrarmos personagens masculinos - escritos por mulheres - que passem tanta verdade e nos façam ter certeza que é um homem mesmo e não um ideal do autor.
Estou confusa para me explicar, mas Douglas tem cara de homem, jeito de homem, pegada de homem e é homem - escrito por uma mulher. Isso me surpreendeu bastante. Não é um príncipe encantado com jeito afeminado, todo protetor e cheio de não me toques. Outra ressalva: ele com ciúmes é a coisa mais tentadora do mundo! Ao menos para mim kkk.
Daniela é a principal suspeita do homicídio e isso aproxima os dois, já que Douglas precisa investigá-la, mas a mulher não é fácil, tem uma personalidade forte, é irônica ao extremo e tem algumas tiradas de "humor cinza" como ela mesma diz, que nos da certa inveja de querer ser tão confiante como ela. Ela tem muitos mistérios e por várias vezes descartei a ideia dela ser culpada, mas duas frases depois já a coloquei na lista de suspeitos de novo rs. A mulher é um mistério total.
Mariana é a vítima e mesmo morta, conseguimos descobrir parte de sua personalidade através das investigações e descobertas do inspetor ou lembranças de familiares. Uma garota fútil e tola, são suas características principais.
Rodolfo era o namorado da Mariana, bem sucedido, rico, influente e muito próximo ao prefeito o que o faz ter destaque na Midia. Desde o principio não gostei dele, pois parecia esconder muitas coisas, já imaginei que ele fosse o assassino logo de cara e não descartei a hipótese em nenhum momento, mas só chegando ao final para sabermos do verdadeiro culpado.

A história é muito bem amarrada, e a Fernanda tem uma narrativa fluente e que envolve o leitor até a última linha. Me surpreendi realmente com o final porque foi uma das minhas teorias enquanto lia, e acredito que cada leitor terá uma sensação diferente, porém todos concordaram comigo: é inesperado por mais que pensemos nele em algum momento da história.
Posso dizer com toda certeza que vale a pena ler e reler.
Ainda estou em choque com o final, porque acabei de finalizar a leitura e gostaria muito de saber se a terá um segundo livro ou alguma idéia do que acontece depois... quem ler vai entender a pergunta! Hahaha adoro fazer suspense.

Nota: 10!
Recomendadíssimo!

Para quem ama romances policiais muito bem desenvolvidos, não se arrependerá dessa leitura.

Beijo, Mari

http://twilightbrasilfanfics.com/blog/resenha-27-orgasmos-fatais-por-fernanda-borges/

Sci Fi Brasil 20/08/2012

Leitura sem orgasmos...
Peguei Orgasmos Fatais com um conhecido da 24 Horas. Apesar do título meio pornochancada, a sinopse me pareceu interessante e lá fui eu desbravar mais um romance nacional pouco conhecido.

O romance policial de Fernanda Borges tem uma linguagem pobre, ritmo arrastado e muita dificuldade de narrativa. Por vezes, a autora trata o leitor como alguém sem cérebro, explicando e reforçando ideias que já tinham ficado claras bem antes. Os diálogos são artificiais, os personagens sem alma o "mistério" que deveria impulsionar toda obra de ficção desperta pouco interesse.

O único ponto positivo de Orgasmos Fatais é que a autora mostra conhecer os procedimentos policiais e jurídicos envolvidos na investigação criminal, mas só. A história fraca mostra que mais vale um Espinosa de Garcia Roza ou um Poirot de Agatha Christie do que alguém inteirado no sistema judiciário que não tem uma boa trama na manga e pouca habilidade literária.

Não recomendo.

Neto 14/08/2012

Uma história inteligente
Dei nota 5 e teria dado 4 por conta de alguns errinhos de digitação e de revisão. Como me ligo muito mais na mensagem e no prazer que a história me proporciona, geralmente não me ligo nos erros (só quando são gritantes e imperdoáveis).
A escritora, pelo que eu soube, além de formada em Direito Criminal é também policial civil. Gostei da linha de investigação que ela usou para o personagem Douglas e gamei na sedutora (e gostosa) da Daniela. Não esperava aquele final, que está muito longe dos clichês quase inevitáveis que vemos em livros policiais. Verossímel, forte e até mesmo didático. As críticas feitas ao sistema público cairam muito bem também.

Andarilho® 17/05/2012

Sem dever nada a ninguém
Uma mulher é brutalmente assassinada em seu apartamento no bairro de botafogo e as suspeitas reacem sobre sua rival, uma mulher sedutora, enigmática e provocante.

Esse é o início de "Orgasmos Fatais", escrito por Fernanda Borges. Um romance policial que não tem nada a dever para grandes autores estrangeiros como Tess Gerritssen, mas com um tom tipicamente carioca nos personagens e na narrativa.

Douglas, o policial civil encarregado do caso, é um homem que ainda acredita na justiça, por mais cega e preguiçosa que ela às vezes seja. Ele não se importa de em forçar os limites da lei, para para acordá-la um pouco, como ocultar dados da investigação até o último momento ou blefar em interrogatórios.

Em meio a investigação, ele se envolve com sua principal suspeita e o texto de Fernanda Borges nos deixa em suspense até o surpreendente final se este relacionamento é real ou apenas parte de um jogo para ludibriar o honesto investigador.

Com um texto bem escrito, personagens bem elaborados, e uma trama envolvente, a autora nos conduz em um caso onde vemos que todos têm segredos obscuros à esconder.

Uma ressalva deve ser feita: Este não é um livro para crianças! Existem cenas extremamente picantes, e aqueles que se incomodam com isso devem evitar este livro.

Fora isso, a única crítica que posso fazer ao livro é uma certa "quebra" de ritmo em alguns momentos, parecenco que algumas palavras ou frases foram adicionadas na revisão e não encaixaram tão bem quanto poderiam. Isso, entretanto, não atrapalha de sobremaneira a leitura. Cheguei a pensar em usar esta crítica para provocar a autora dando-lhe quatro estrelas, mas isso seria uma injustiça para com ela e com seu trabalho, por isso, dou cinco estrelas e aguardo ansioso pelo seu próximo trabalho com o detetive Douglas em "O Reverso do Destino".