Resenhas - Carrie, A Estranha

Claudinei 02/11/2010

Carrie a estranha.
Mais um livro de King que me surpreendeu, a forma como ele descreve a personalidade de cada personagem e suas características são muito próximas do cotidiano de pessoas reais. Carrie é um exemplo disso, uma garota que vive isolada da sociedade e é rejeitada pelo restante das pessoas de sua idade, sendo vista com uma total estranha, fato que contribui para formação da personalidade e das atitudes da personagem.
A estória desenrola-se com acontecimentos presentes e passados que se mesclam para chegar ao desfecho da trama.
Apesar de ter esperado um pouco mais do final, gostei do livro, e mais uma vez dou crédito a fama que o autor tem.

Sargleben 19/04/2010

O primeiro livro que li na minha vida... simplesmente especial e foda

luizmerino 09/03/2010

Perfeito!!
Até hoje, é meu livro favorito do King.

A história é baseada na personagem Carrie e suas grandes humilhações vividas na vida, que um dia ocasiona ela libertar o seu poder Telecinético que a muito tempo está guardado dentro dela.

A história a cada página que passa te motiva a continuar a ler de uma forma quase até obrigatória, onde o escritor intercala a história com partes de relatos e depoimentos de personagens do acontecimento daquele inesperado dia. Achei simplesmente genial essas partes, com aquela sensação que faz o leitor atiçar ainda mais a curiosidade.

Se você é fã do King, esse livro é leitura obrigatória onde no fim mostra que " Toda ação tem uma reação " ( e que reação!! ).

Recomendadíssimo!!!

Gobbi 22/08/2010

Horror
Não foi à toa que este livro alavancou Stephen King como um sucesso do Terror no mundo todo e que apenas 2 anos após o lançamento do livro se transformou em filme.

King é o rei do Terror psicológico, seus livros fazem com que, ao mesmo tempo em que sentimos o horror dos personagens, sentimos alívio pelo fato de nosso mundo estar o mais normal possível.

Cássia 06/11/2011

Curiosidade interessante que Stephen King revela na apresentação do livro é que Carrie é a fusão de duas garotas que fizeram parte de sua vida.

Acho que se o autor tivesse seguido essa linha, teria uma produção mais regular. Porque "Carrie, a Estranha" é um livro muito bom para a estreia de um escritor. Há algumas coisas forçadas como a seriedade com que a existência de um gene TC é tratada. Pelo teor fantástico da obra não havia necessidade disso.

Digam o que quiserem, mas "Carrie" legitima a violência nas escolas. Não no sentido meramente negativo, mas por mostrar (e isso não é ficção) como o sistema educacional americano ( o brasileiro também não é lá essas coisas) é totalmente despreparado para lidar com o bullying. "Se você não é amparado por aqueles que devem protegê-lo, parta para a violência." Essa é a lógica tortuosa.

E foi extremamente interessante o livro traçar um paralelo entre os acontecimentos e como tudo foi tratado pela mídia porque ainda hoje vemos isso acontecer. Basta comparar com as coberturas atuais de tragédias em escolas americanas. São totalmente descontextualizadas, colocando de um lado o vilão e do outro, as vítimas. O problema é que quando esse tipo de coisa acontece todos são vítimas.

Kurogane 04/12/2009

Bem original
Quando peguei este livro para ler não tava botando muita fé nele, mas me surpreendi com a qualidade da narração, feita através de relatorios policiais, depoimento de testemunhas, isto deixa o livro bem interessante pois você vê varias coisas de angulos diferentes.


Recomendo, já que este livro tem poucas paginas, o leitor consegue ler em dois ou três dias.

Pandora 20/06/2010

Forte, muito forte!
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Esse livro foi a estréia literária de King, e posso dizer que ele mandou muito bem! Não poderia haver estréia mais King, se é que me entendem.

O livro retrata a jovem Carrietta White, garota excluída de todos os círculos sociais e alvo de chacota entre seus colegas de escola. Impossível ler sobre Carrie sem se lembrar de um colega excluído em nosso tempo de escola. Ou pensarmos em nós mesmos.
Carrie cresceu em um ambiente perturbador, de fanatismo religioso, com uma mãe enlouquecida, que vê pecado em tudo.

King mostra as recorrentes humilhações de Carrie e como ela desenvolve seus poderes telecinéticos até o dia do baile, o clímax do livro.

É um livro forte, repulsivo. Você sente nojo das pessoas e de suas atitudes. Recomendo!

Drope 02/03/2010

Perfeitooooooo
Eu tinha uma idéia muito diferente da HIstória de Carrie, até comecei a ler sem esperar muito, mas tive um grande surpresa. Mais uma vez Stephen King não me decepcionou, este livro é siplesmente PERFEITO!
O que mais me impressionou foi o modo como ele escreveu, a história se seguia de uma maneira muito peculiar, cada um contando a sua versão da história, como uma investigação ao ocorrido. Sem contar que antes de ler tinha a idéia que Carrie era uma endemoniada que matava o povo sem o porque, mas é um total absurdo, para mim ela é totalmente vitima.
É tão bem escrito e envolvente que li o livro em 2 dias!!
Muito perfeito! O melhor livro que li esse ano até agora.

Bill 29/07/2010

Justiça!
Não considero este livro um livro de terror, nada há que produza medo, mas revolta, porém, sim.

Alguns dos abusos sofridos pela Carrie, eu próprio já os sofri e se eu tivesse seus poderes (ou qualquer outra pessoa) teria feito o mesmo que ela fez, tenho certeza disso.

O que é justiça?

O que é vingança?

Quando é um e quando é outro?

Na paz e conforto de nossos lares julgamos a vingança como um crime, mas na pele de um vingador, seria vingança ou justiça em nossas mentes?

Pra mim (sei que serei criticado), Carrie fez justiça contra uma cidade desprovida de valores reais, com uma máscara de bondade, enfim, hipócrita.

Existem várias formas de crimes, existem várias formas de morte. Carrie foi assassinada e violada em sua dignidade em todos os dias de sua vida, repetidamente e de diversas formas diferentes.

Seu opressor tinha muitos rostos e muitas personalidades. O que fez foi legítima defesa, apenas isso.

Mahfud, Fábio 05/07/2010

Bullying retrô.
[pode conter spoilers]

Hoje se fala muito em bullying e os efeitos que essa violência pode causar na vida de crianças e adolescentes a curto e longo prazo.
Em Carry, Stephen King mostra uma história como essas, que se passa nos anos 70, de uma garota atormentada desde pequena por sua mãe, religiosa fanática e por seus companheiros de colégio.
Mas a diferença toda está em como Carrie reage aos maus tratos. Diferente dos alunos comuns, que na maioria das vezes não conseguem revidar, a menina possui um poder levemente adormecido dentro dela, apenas esperando para ser liberado.
É difícil falar do livro sem entregar muito da trama, porque ele é na verdade bem curto, mesclando um pouco da vida difícil de Carrie White com trechos de jornais da época que retrataram os acontecimentos, relatórios da "Comissão White" e depoimentos das pessoas que sobreviveram à Noite do Baile.
Gostei muito da tensão que King consegue passar nesse seu livro de estréia. Alguns diálogos são bem densos, principalmente as passagens com a mãe de Carrie e o clímax na Noite do Baile é muito bom.

Para quem é fã do gênero, não tem como não recomendar.

nats 28/06/2010

O livro narra a história de Carrietta White, mas disso muita gente já deve saber, que é a esquisita da turma, maltratada pelas colegas de escola e tudo o mais e que tem uma mãe religiosa ao extremo, eu diria. Tudo começa com um incidente no banheiro feminino da escola. Incidente esse que tem diversas consequências na sociedade onde Carrie vive.

Sem dúvidas, esse livro é muito bom. Stephen King tem uma narrativa incrível e os elementos que ele mescla com o passar das páginas, como relatos, notícias, interrogatórios, deixa o livro ainda mais legal.

Ele também se utiliza de algo que eu acho bastante interessante, que é o fato de que ele vai "jogando", por assim dizer, pequenos detalhes do que ocorre mais na frente e, se você é uma pessoa curiosa, vai querer continuar lendo para entender na íntegra o que realmente aconteceu. Em todos os livros que eu li de autores que se utilizaram dessa "técnica" foram livros que me fizeram querer ler o mais rápido possível para descobrir o que se passa, com todos os detalhes.

Entretanto, achei que o livro não me surpreendeu como um livro de "terror", que é como as pessoas querem que o livro aparente ser. Pode ter sido um livro de suspense e meio que policial, mas não achei tão aterrorizador quanto querem fazer parecer.

Gostei bastante da Carrie e acho que a história segue um rumo meio que inesperado quando o assunto é a noite do baile, porque vemos muitos filmes adotando um clichê que todo mundo já conhece bem, mas que provavelmente já está cansado de ver. (ou não ._.)

Apesar do déjà vu que essa história traz ao início, considerando o clichê já mencionado, ela se mostra um pouco inovadora em sua linha de acontecimentos. E isso faz de Carrie, a estranha, um livro que merece ser lido.

Tyr Quentalë 09/06/2012

O Complexo Mundo de Stephen King
Para absorver esta obra literária de Stephen King (S.K.), o leitor deve possuir respeito, concentração e a mente aberta para uma melhor compreensão da proposta apresentada pelo autor. Pois o leitor encontrará uma forma diferenciada na narrativa que se distingue em três partes complexamente visíveis, nas quais o ritmo da leitura é quebrado constantemente.
Para iniciar, o leitor deve compreender a importância dessa estranha personagem na vida literária de King, para isso, é necessário que ele comece a leitura no pequeno relato ao começo do livro, o qual dá uma breve explanação sobre o início da carreira do autor e dos primeiros fantasmas que assombrariam sua mente.
A partir dessa explicação, o leitor começará a entender que S.K. possuía o hábito de escrever vários contos no jornal da escola em que ele estudava, mas sua busca financeira, através de seus contos, deu-se por conta de seu casamento e o nascimento de seus filhos. Há um tom hilário e quase sarcástico no relato do autor ao mostrar o quanto sua esposa o incentivou e se tornou sua parceira ao não deixá-lo desistir das ideias iniciais de seus monstros criados.
Porém, à medida que o leitor avança com as primeiras explicações dadas, fica fácil compreender a maneira que a narrativa se desenvolve sob a ótica de Stephen King. O leitor conseguirá ver os pontos de vista de Carrie White, na pele da garota excluída socialmente devido aos seus hábitos de vida, assim como, seus temores, suas desconfianças, seus desejos, suas angústias e raiva.
Por outro lado, o leitor também poderá pensar que Carrie se encaixa no padrão de várias garotas que se encontram sufocadas pela criação rigorosa de uma mãe extremamente religiosa, totalmente incapaz de erguer a voz contra sua progenitora.
Mas a verdade devastadora é o fato do leitor encontrar uma moça que possui consciência do seu poder destrutivo e com uma ingenuidade sábia de evitar as confusões o máximo possível.
O que nos faz retornar a complexidade dos pontos de vista encontrados nesse livro; o leitor precisa se desprender por várias vezes para relembrar os relatos sob a ótica da personagem principal da trama, quando não pelo ponto de vista das pessoas que a rodeiam ou da opinião de quem estava fora de toda a dramaticidade que era a vida de Carrie White.
Portanto, para as pessoas apaixonadas por livros de suspense, Carrie, a estranha, é um livro deveras complexo no mundo Kinguiano que exige paciência e mente aberta, assim como o amor pela leitura, pois sem essas características básicas que todo leitor deve ter, esta obra de S.K. pode ser facilmente largada de lado.

Aline Maia 09/02/2011

Já tinha lido 'Os Olhos do Dragão', do King, mas Carrie foi o primeiro livro de Terror/Suspense que eu peguei do autor. É simplesmente viciante, desde que eu peguei pra ler, sempre que tinha um tempinho livre estava com o livro em mãos.

A narrativa é muito interessante, te passa a idéia de que você está lendo um dossiê do caso de Carrie White; que tudo já aconteceu e que você tem que juntar as peças pra saber como aconteceu. Também é legal, porque você não vê somente o lado da Carrie da história, e sim o de vários personagens.

Um livro ótimo, além de terror o livro tem um fundo dramático e faz algumas críticas.

Jay 06/01/2011

Carrie, A Estranha - Stephen King
"CARRIE narra a atormentada adolescência de uma jovem problemática, perseguida pelos colegas, professores e impedida pela mãe de levar a vida como as garotas de sua idade. Só que Carrie guarda um segredo: quando ela está por perto, objetos voam, portas são trancadas ao sabor do nada, velas se apagam e voltam a iluminar, misteriosamente. Aos 16 anos, desajustada socialmente, Carrie prepara sua vingança contra todos os que a prejudicaram. A vendeta vem à tona de forma tão furiosa e amedrontadora que até hoje permanece como exemplo de uma das mais chocantes e inovadoras narrativas de terror de todos os tempos."

Como todos já sabem, Stephen King é um mestre da literatura. Uma verdadeira lenda viva.
Eu realmente adoros os livros dele, como também as adaptações para o cinema.
Antes eu lia Stephen King com a mesma frequencia que lia Sidney Sheldon, mas a leitura de Stephen acabou por me cansar quando li
O Cemitério, haviam me indicado este livro e achei ruim de ler
pois Stephen demora a revelar a ação do livro, e quando acontece, os fatos são muito detalhados (e sinceramente acaba até sendo chato)
OK, sobre Carrie, assisti várias vezes o filme e achei muito bom. Uma amiga me emprestou o livro em 2010.
É praticamente igual ao filme, mas há bem mais detalhes, o que (nesse caso) o torna mais interessante.
Mostra a devoção de Carrie por sua mãe, sua inocência, e seu jeito de sonhadora romantica, só tenho a dizer que é muito muito bom,Recomendo, leiam.

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Jonathan R. 04/07/2010

O livro não é de terror
Enquanto temos cenas dignas de Jogos Mortais no filme, no livro, não há a mínima descrição das mortes, a maioria das pessoas morre eletrocutada ou em simples acidente, o que me deixou muito triste.

Durante todo o livro, o enredo construiu em mim uma vontade louca de ver todas aquelas pessoas que maltratavam Carrie morrer com muito sofrimento e agonia, mas, infelizmente, o livro não mostra nada disso - no máximo um dedo arrancado.

O estilo que Stephen King usou para escrever o livro me agradou consideravelmente, apesar de que uma narração normal também serviria. Durante todo o livro, ele alterna entre parágrafos com narrador observador e trechos de livros fictícios sobre o "caso Carrie", além, é claro, de minúsculos pensamentos dos personagem, o que, às vezes, atrapalha a leitura.

De maneira geral, o livro é bom, mas não é perfeito.