Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Pedro3906 20/01/2024

Todos beberam muita caninha, muita!
Abrindo o jogo e sendo honesto: Macunaíma é uma delícia de história. Erguida majoritária das águas prolíficas amazônicas, a aventura do herói sem nenhum caráter de peripécias ousadas e atitudes detestáveis possui o sabor ácido de Brasil. Irremediavelmente distraído, procurei colher os cacos da leitura pelo amor íntimo que fomos criando ? eu e o livro ? e pelo prazer absoluto de ler. Mário é sintetizador ao máximo porque reconheci e apreciei palavras de meu dia a dia enquanto pessoa imigrante nordestina na terra de São Paulo.

E que satisfação é o humor desse livro, dos que interrompem a leitura por segundos longos de encantamento. Para ilustrar, a digna passagem da carta às icamiabas: "Só pensamos nelas, muito embora não nos descuidemos, relapso, da nossa muiraquitã". RELAPSO.

A experiência de leitura certamente engrandeceu com a edição sólida da Antofagica, de bom grado minuciosa na tratativa dos termos indígenas, específicos, divagações grossas de Mário encantado e refletor. É estranho ler raríssimas páginas do livro desprovidas de qualquer nota de rodapé, orfandade: acostumamos, enfim.

Eis que Macunaíma também vira estrela. Virar estrela é fatal condenação.
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EduardaMarquess 20/01/2024

?Ai? que preguiça?? ?
A máxima de Macunaíma, o herói, descreve minha reação durante a leitura do livro quase todo. A decepção deve-se ao fato de eu considerar que ele tinha tudo para ser atrativo e divertido, e simplesmente não é. O jogo de palavras é confuso, o que está ok pois parece ser a intenção do autor. Alguns mitos são criativos. A maneira de descrever o Brasil como unidade homogênea foi bem feita. Mas você envolve-se tão pouco com o protagonista, e nem é pela falta de caráter, que acaba não se empolgada em ler nada que vai acontecer Enfim, não funcionou para mim!
Aline.Peterle 20/01/2024minha estante
????




Caique.Emanuel 19/01/2024

Brasilidade
O livro traz muita brasilidade, coisas que são sinônimo da nossa gente ainda nos dias de hoje.
Muito justo ser um clássico tão importante na literatura brasileira, principalmente no contexto da época da publicação original.
Sinto que hoje já deveria ter edições readaptadas para o português atual, pois acaba sendo uma leitura difícil, principalmente se não tiver um dicionário junto, com significado das palavras que não possuem mais uso, ou as que tem origem indígena, sem entrar em mérito da qualidade da história, uma atualização da gramática tornaria mais atraente a leitura.
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Henrique 13/01/2024

Macunaíma
Quando entendi que a história não era lógica e que os acontecimentos eram realmente absurdos, a leitura se tornou muito mais prazerosa.
Além disso, acompanhar um podcast sobre o livro me ajudou a compreender melhor a história.
tainaoliveirazz 13/01/2024minha estante
Oii, criei um Instagram pra falar sobre livros, caso tenha interesse o nome é tatareadingg


Gabi 17/01/2024minha estante
qual podcast você ouviu?




BeatrizLeone 11/01/2024

É bem interessante e rico, mas não sei se posso dizer que gostei. Porém, não me arrependo de ter lido
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lucaismaia 11/01/2024

Só mais um péssimo livro existente
Nossa, nunca li um livro tão ruim como esse. péssimo, horroroso, um lixo sofrível. uma bula é mais interessante que essa porcaria pretensiosa a renovação!
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Ramon98 08/01/2024

Mário de Andrade, em seu clássico "Macunaíma", realiza uma ousada incursão pela identidade e diversidade cultural brasileira. A narrativa acompanha as peripécias do protagonista Macunaíma, uma figura que percorre o Brasil vivenciando as mais variadas situações.

Nessa jornada, Mário de Andrade consegue condensar, de forma engenhosa e criativa, aspectos fundamentais do folclore e da mitologia nacional, mesclando referências indígenas, africanas e europeias. Assim, constrói uma sátira mordaz, por vezes nonsense, da própria noção de identidade brasileira.
Ao invés de buscar definir ou capturar a essência dessa identidade, o autor celebra sua natureza fugidia, múltipla e, muitas vezes, contraditória. Macunaíma encarna, em sua errância incessante, a diversidade constitutiva do povo brasileiro.

Com linguagem inovadora e irreverente, Mário de Andrade oferece, portanto, uma reflexão seminal sobre as raízes de nossa cultura. Mais do que respostas definitivas, o livro é um convite ao questionamento e à reinvenção constantes de nosso gene enquanto nação.
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Sol 62 06/01/2024

Mário de Andrade - escritor, poeta, crítico literário e grande conhecedor das lendas e folclore brasileiro. Foi um dos pioneiros do Modernismo no Brasil e da Semana da Arte Moderna de 1922.

Mário de Andrade constrói sua obra denominada Macunaíma com o intento de apreender e difundir a diversidade cultural brasileira, desvelando o surgimento de uma identidade própria do povo brasileiro, que se diferencia, principalmente da identidade cultural européia.

Enquanto o Romantismo - escola literária anterior - idealiza o indígena como puro, ingênuo e angelical, Mario de Andrade rompe com esse esteriótipo e cria Macunaíma, o Herói sem caráter.

O personagem criado por Mário de Andrade é um indígena sincrético que não se vincula a nenhuma crença específica e ao mesmo tempo participa de diferentes crenças e rituais utilizando símbolos e elementos sagrados diversos.

Ele e seus dois irmãos sofrem transformação na cor da pele em um momento no decorrer da narrativa, simbolizando as três etnias que formam nosso povo: índio, negro e branco.

Macunaíma é movido por dois sentimentos o medo e o prazer. São esses dois sentimentos que fazem o herói sair de seu estado de ?natural de preguiça? para se movimentar e sofrer transformações constantes.

A história se desenvolve em torno da busca de Macunaíma por um objeto sagrado - o Muiraquitã. Nessa busca o tempo avança/retrocede e o espaço muda constantemente - as distâncias físicas praticamente inexistem.

É uma narrativa mítica, com ações ilusórias e oníricas, onde mescla mitos indígenas, lendas e crendices narradas oralmente pelo protagonista.

É uma leitura não muito fácil, com palavras já em desuso que podem dificultar o entendimento, mas se o leitor se entregar à saga do Herói sem caráter e ler sem julgamento aprenderá e apreenderá muito da cultura brasileira e poderá dar boas risadas com as peripécias de Macunaíma.
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Tábata Kotowiski 04/01/2024

Então.
Que livro chaaato, meubomjesusdeguape!
Entendo que Macunaíma tenha influenciado significativamente a literatura brasileira, que tenha deixado um legado, que tem uma abordagem inovadora e temas provocativos, que explora a identidade nacional, a diversidade cultural e a crítica social, que oferece uma visão única e multifacetada do Brasil em sua busca por uma expressão cultural autêntica, que Mário de Andrade tece uma crítica social aguda por meio da sátira e do humor.. Sim, sim, eu entendo tudo isso, mas a verdade é que Macunaíma é um personagem preguiçoso, mentiroso, desonesto e egoísta. Não tem escrúpulos em roubar ou enganar para conseguir o que quer. Esses adjetivos não pesariam tanto se Macunaíma fosse dotado de carisma (porque, cá entre nós, quem nunca se apaixonou por um anti-herói cheio de charme e sagacidade ainda que ele tivesse muito das características de Macunaíma?). Se não há conexão ou empatia pelo personagem principal, o que sobra de um livro? Enredo? Personagens secundários? Ambos não foram capazes de tornar a leitura menos enfadonha.
Uma pena.
Mathete12 09/01/2024minha estante
Tem gente com um mau gosto extremo nesse app.


Tábata Kotowiski 09/01/2024minha estante
Concordo!




spoiler visualizar
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Marcela115 03/01/2024

Macunaíma
Oi
Esse livro é meu pesadelo

Quer dizer, não é exatamente meu pesadelo.

Mas, sinceramente, que livro sinistro, né?
A mistura de alguns contos com a imaginação fértil, até demais, do autor fez com que cenas um tanto assustadoras se formassem.

Como eu já disse, é preferível ler um resumo que algum desconhecido postou na internet. Pelo bem da sua saúde mental.
Mas, assim, caso queiram arriscar, desejo-lhes boa sorte!

Bjs
Amanda 03/01/2024minha estante
tenho mt receio de ler esse livro, sério msm


zxsaturno 03/01/2024minha estante
Só por que eu queria tanto ler... ?


ephemelis 03/01/2024minha estante
amigo(a), eu li em leitura conjunta com Tati do Vá Ler Um Livro e gostei até


Marcela115 03/01/2024minha estante
Pse, eu msm achei umas cenas mto grotescas. O autor só teve o cuidado de colocar palavras pra suavizar, mas fica explícito o que a cena representa, o livro todo é assim, um eufemismo.


Marcela115 03/01/2024minha estante
Se vc gostou da sinopse, tenta ler uai. Eu não gostei, mas talvez você goste! Acho que comigo a questão que mais influenciou foi a maturidade, que eu não tinha, pra ler


Marcela115 03/01/2024minha estante
Sério? Que legal!! Vou procurar dps. Eu também lia com uma aba na internet aberta num site que a pessoa interpretava cada capítulo, me ajudava bastante




Lavs_nf 31/12/2023

Legal
Não tive vontade de ler o livro em si p escola, mas em quadrinhos vai. Bem mais legal ler os clássicos em formato de quadrinhos. A história é meio doida né, a linguagem no início é meio difícil de entender pq é a mistura de vários dialetos, mas ao longo da história vai ficando mais fácil. Interessante pensar que todo lugar que Macunaima passa ele transforma em caos. Talvez um dia eu leia o livro. :)
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Agnes.Overa 31/12/2023

Um sentimento indefinido
O livro acabou não sendo tudo que eu imaginei.
Acho que por ver e ler muitas resenhas com pessoas recomendando e falando muito bem eu acabei criando expectativas muito altas com a leitura.
E no fim, apesar da linguagem diferente, a história em si, foi bem mais simples e menos impactante do que esperava.
É um bom livro, mas essa quebra de expectativa me deixou com um sentimento indefinido, sem conseguir definir plenamente se gostei ou não.
Mas no geral foi uma experiência interessante
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Sofia Dionísio 31/12/2023

Uma leitura incompleta
Querendo ou não, essa é uma edição para estudo. Estou marcando como lido e fazendo uma resenha porque senão não vai contar como algo que li esse ano, mas eu não cheguei a ler todo o material extra que essa edição trás, que é bastante. Foi uma jornada interessante, que eu precisei para fazer um trabalho longo de faculdade, mas que ao longo da leitura descobri que eu estava cada vez menos interessada nessa jornada. Macunaíma é um livro denso e erudito, bem hermético, o que é até uma falha se você para para pensar que a proposta modernista era justamente romper com o hermetismo acadêmico da literatura que o precede. E bem, é profundamente distinto desse hermetismo ao qual ele se opõe, mas termina sendo tão hermético quanto. Não é uma análise incomum que a vanguarda de 22 abriu as portas para uma nova literatura, mas não soube executá-la, cabendo assim aos romances de 30 a cultivar esse novo "solo fértil". Em resumo... eu não entendi. Não por falta de conhecimento de mundo ou por falta de uma leitura dedicada. Essa é a edição mais completa de qualquer forma, então eu tive mais recursos para me aprofundar, mas ainda sinto que não foram suficientes. Eu cheguei a me divertir, sim, e a entender a importância desse livro (e mais ainda do filme) na cultura brasileira, mas sinto que preciso ler mais algumas teses de mestrado para "entender" de verdade tudo que há aqui. Inclusive, essa é até uma certa decepção minha com essa edição. Sim, ela é mega completa no quesito de versões que Macunaíma já teve, traz todas as variações possíveis em notas e constrói uma "versão definitiva" a partir delas, muito bem elaborada. Mas senti falta de notas de rodapé explicando as referências, as figuras históricas, as interpretações mais comuns de cada trecho. Não posso condenar essa edição crítica por não ser o que não é, mas lamento que não seja, pois seria a melhor forma de aproveitar esse livro.
P.S.: O Mário chamar o Manuel Bandeira, nas cartas que eles trocavam, de "Manu" é a coisa mais fofinha do mundo, iti malia, quero pôr num potinho.
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JosA225 29/12/2023

Macunaíma
Um dos livros mais deliciosos que já li. O folclore brasileiro passeando na nossa frente. A estória do menino preto que na cidade fica branco e enfrenta mil aventuras fantásticas.
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