Buick 8

Buick 8 Stephen King...




Resenhas - Buick 8


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Campos 25/10/2020

Relendo King
Esse era um dos livros que tinha uma péssima impressão do King, não me descia bem, e eu achava muito ruim. Essa releitura tirou boa parte do meu preconceito e eu tenho que admitir que o livro subiu um pouco no meu conceito
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Nath 20/09/2020

"A imaginação é uma arma poderosa."
Que grata surpresa esse livro!
Há muito tempo eu passei da fase de ter expectativas altíssimas (quase como gostando por antecipação) em absolutamente todos os livros do King, considerando que ele é meu autor preferido.
Com Buick 8 eu tinha expectativas muito baixas, por exemplo. Não pelo fato de não ser um livro "bombado" (até porque Duma Key também não é e o considero meu preferido), mas porque muitas pessoas que conheço e que partilham de gostos parecidos com os meus avaliaram mal e pareciam ter bons motivos para tanto.
Bom, eu acabei indo pela contramão, já que gostei MUITO.
O livro começa bem devagar, é verdade. Stephen King é prolixo, extremamente detalhista e isso tende a irritar muitas pessoas que julgam esse "excesso" de detalhes algo desnecessário. Mais uma vez, não é o meu caso. Aliás, eu gosto tanto dele justamente por isso.
Ainda assim, eu considero esse livro bem lento.
Até um pouco antes da metade, apesar de estar gostando eu fiquei um pouco incomodada com a possibilidade de a história manter o ritmo morno até o fim. Por causa disso, cheguei a pensar que talvez se a escrita tivesse sido em formato de novela (como aquelas de Quatro Estações, por exemplo) me agradaria um pouco mais. Obviamente eu me enganei.
Essa história cresce aos poucos e a magia tá exatamente aí. Quando o leitor se dá conta já está no olho do furacão e fica impossível parar enquanto não descobrir onde vai acabar.
Além disso, eu gosto muito desse formato que alterna passado e presente e que alterna pontos de vista de personagens diferentes, dando aquele clima de que eles próprios estão nos contando a história. Isso foi mais uma das coisas que me conquistou nessa leitura, já que ficou muito fácil ter empatia pelos personagens.
Por fim, outra coisa que quero mencionar, apesar de não ser uma exclusividade desse livro, é o posfácio. Eu adoro as notas que o King deixa ao final dos livros, falando um pouco sobre si e sobre seu processo criativo. Me sinto um pouco mais próxima dele (embora isso pareça um pouco loucura hahah) e minha admiração sempre cresce um pouquinho mais. Saber de onde ele tirou a ideia para escrever Buick 8 me fez rir e ao mesmo tempo pensar com admiração "como pode?"
Enfim, pode não ser uma daquelas obras lendárias do autor, que a gente fica com vontade de indicar pra todo mundo porque sabe que inevitavelmente vai agradar, mas certamente é uma ótima história e vale muito a leitura.
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Vanessa Pipi 25/07/2020

como explicar o inexplicável?
Mais uma história do nosso King sobre mundos paralelos.

sei que muitas pessoas não gostaram dessa história, claro pensar que o carro chega assim do nada e faz tudo isso ...!!! pra mim também ficou um pouco... tipo, ta e daí !

mas pensando bem, como leitora devoradora do mundo KING, então eu diria que faz sentido Sim !!!

Porque este carro nada mais é do que uma PORTA!


Então pra quem é fã de a Torre Negra faz muito sentido e tem que ser lido sim! ponto!

Essa história é mais um drama entre mundos .... que não faz sentido algum, explicar o inexplicável!

Resumindo:leiam!
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Luiza.Matos 15/04/2020

Espera muito mais dessa livro.
Foi o meu primeiro livro do mestre do terror que eu li.
Eu sinceramente não gostei não, muito chato e me dava tédio de ler...Aff!!! foi uma experiência frustrante frustrante ara mim essa leitura.
Ano que vem vou ler outro livro dele, para ver se eu gosto.
Mais esse livro não rolou para mim não. :(
Rayan Ibiapina 15/04/2020minha estante
King é excelente. Não li essa obra ainda. Mas há outras que deixam qualquer um estagnado. Não espere o próximo ano. Haha Joyland e O Iluminado são pedidas iniciais melhores. ?


Luiza.Matos 17/04/2020minha estante
É eu sei que ele é um otimo escritor eu vou dar mais uma chance sim...mais esse ano eu ja tenho minha meta. :)




Morsinaldo 20/03/2020

Não desista
Confesso que no início eu achei um pouco tedioso, mas do meio pra o final do livro fica muito bom. Eu devorei esse livro quando foi se aproximando das últimas 200 páginas. Quando cheguei nessa marca, terminei o livro em dois dias. É tudo muito bem descrito, os cheiros, o ambiente, os acontecimentos relacionados ao carro etc. E a história narrada pelos personagens vai ficando mais complexa e muito interessante. Recomendo esse livro!
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vannessa 26/02/2020

Mistério do início ao fim
Um carro que é abandonado em um de posto gasolina e seu motorista desaparece misteriosamente. Os policiais intrigados com esse mistério leva o Buick para a delegacia e é aí que fatos inesplícaveis aparecem , tornando a vida na delegacia muito movimentada .
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Lucas1429 11/02/2020

Nada a ver com Christine!
Tem carro, mas não tem nada a ver com Christine.
O livro tem um desenvolvimento bacana, começa lento e confuso, mas engata de uma forma sem igual e tudo se encaixa como uma engrenagem perfeita.
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Biblioteca Álvaro Guerra 09/01/2020

Buick 8 é um romance enigmático sobre a fascinação do ser humano pelo sobrenatural, sobre a insistência em buscar respostas para o inexplicável e sobre o terror e a coragem em face do desconhecido. Depois da morte do policial Curtis Wilcox, Ned, seu filho de 18 anos, começa a visitar a delegacia onde o pai trabalhava. O sargento Sandy Dearborn, melhor amigo de Curtis no esquadrão, percebe a curiosidade do rapaz e decide compartilhar com ele uma estranha história, mantida em segredo há anos pela polícia da Pensilvânia. Antes de Ned nascer, o policial Ennis Rafferty e Wilcox atendem a uma chamada de um posto de gasolina e voltam para a delegacia com um Buick abandonado. O pai de Nedm conhecia carros antigos e, desde o início, notou que havia algo de muito errado com aquele. Poucas horas depois, Ennis desaparece sem deixar rastros. As investigações sobre o Buick, lideradas por Curtis, revelam detalhes cada vez mais estranhos: ele se recuperava sozinho de qualquer avaria, era invulnerável à sujeira e a arranhões de toda espécie e seu motor não funcionava. No entanto, os policiais não conseguem decifrar o mistério. Agora, mais de 20 anos depois, Ned descobre o Buick e, intrigado com o possível envolvimento do carro na morte de seu pai, começa a investigar o mistério desafiador, sobrenatural e mortífero.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788539004638
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Rita Nunes 09/12/2019

Decepcionante.
Nossa, esperava bem mais de Stephen King! Os personagens me incomodaram muito, parecem todos iguais! E quando parecia que o final ia salvar, não salvou porcaria nenhuma.
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Dhiego Morais 05/03/2019

Buick 8
Sentado em um banco ao ar livre, já é final de tarde. O céu, manchado de matizes quentes; o silêncio reconfortante, cujas sirenes de polícia já haviam emudecido. Ali, bem em frente do banco dos fumantes se ergue um galpão fechado, raiado de frestas que não deveriam emitir qualquer brilho, não com as luzes apagadas e sem vivalma em seu interior. Um termômetro registra a acentuada queda de temperatura; o ar parece ainda mais gelado na escuridão aterradora do galpão B. Mas há um brilho. E por entre as frestas é possível enxergar a frente de um carro antigo, um Buick, e a lataria ostenta uma espécie de sorriso, uma expressão que não deveria aparentar ser tão humana... e real.
Buick 8 faz parte de um grupo de livros menos conhecidos ou comentados, isso, claro, entre a extensa e diversificada bibliografia do autor. Talvez isso se deva – em parte – pela eventual comparação da temática abordada na narrativa com Christine, já que nesse último, um clássico datado de 1983, King também situa a trama em torno de um carro sobrenatural. Ainda aproveitando-se a deixa, é bastante interessante relembrar aos leitores que em Milha 81, conto presente na antologia O Bazar dos Sonhos Ruins, existe a personificação de outro automóvel bizarro, uma espécie de van maligna.
“Chega uma hora em que a maioria das pessoas vê o contexto geral e se dá conta de estar fazendo bico não para beijar o destino sorridente na boca, mas sim porque a vida acaba de lhe enfiar uma pílula na boca, e ela é amarga.”
“Então não há nada de novo nesse tal de Buick 8? Por que me aventurar nessa história se são todas tão parecidas?”. E aqui chegamos a um ponto bastante relevante dessa resenha: excetuando-se a presença de um carro que foge dos padrões de normalidade, o Buick 8 não é uma nova Christine, assim como em Milha 81 nós não tivemos um novo Buick ou Christine. E eu te explico o porquê! Vamos lá!
Devo dizer que eu me aventurei pela leitura de Buick 8 sem saber muita coisa, apenas decidi que estava na hora e essa hora era o mês de setembro, em comemoração ao aniversário do mestre. Dessa vez, King nos estende a mão e nos guia diretamente à Pensilvânia, mais especificamente para o cotidiano da polícia estatual. É lá que a trama girará, e, por consequência, são pelos seus personagens que conheceremos o passado do regimento D.
Ned Wilcox é um jovem de dezoitos anos que perdera o seu pai, Curtis, enquanto trabalhava servindo à polícia, em um acidente terrível. Em busca de investigar quem fora realmente Curtis Wilcox, enquanto tenta processar essa ausência paterna e sua vida, que passava por intensas transformações, Ned se dirige ao regimento, por meio de uma série de visitas que não somente se tornaram frequentes, mas fizeram dele uma espécie de membro honorário, uma sombra do pai, porém não menos querida por todos dali.
Antes do nascimento de Ned, Curtis passou por uma experiência bastante peculiar: em um posto de gasolina, um Buick surge para abastecer. O aparente dono, o Homem de Capa Preta, sai de seu assento, soltando um “o óleo está bom” para o frentista e se dirige até o banheiro. De lá, nunca mais foi visto. Dessa maneira, a polícia é acionada e o veículo é apreendido. Entretanto, logo os policiais percebem que há algo de estranho, algo de sinistro no objeto de quatro rodas, que com o seu painel de enfeite e um motor que não funciona, zomba da realidade.
Como se não fosse o bastante, o Buick aparenta ser indestrutível: riscos e pneus furados se consertam sem muita demora. Bem, quando um policial desaparece, e quando a temperatura no galpão em que fora escondido cai, seguido por um show de luzes arroxeadas e pela abertura do porta-malas, somente então a corporação do regimento D compreende que há algo de muito errado com o carro abandonado.
“Vejo um mundo onde só existe causa e efeito, parecem dizer. Um mundo onde cada objeto é um avatar e não há deuses movimentando-se nos bastidores.”
O Buick não é uma Christine. Embora exerça algum tipo de pressão, de presença, feito mormaço maligno, visível e sabidamente agressivo, o Buick de nossa história não se comunica, muito menos se personifica sozinho. As personagens sabem que existe uma força aquém de seu alcance, de algo que não deveria estar ali, todavia, o carro parece confortável com a situação, uma figurinha colada na página errada do álbum, mas que se adaptou àquele espaço, ao mesmo tempo em que parece esperar. Esperar exatamente o quê?
Constituindo uma espécie de enigma insolúvel e suspeitando de que houvesse alguma ligação entre o Buick e a morte do pai, que vivera parte de seu tempo obcecado pelo carro, Ned embarcará em uma viagem ao passado pelas memórias de Sandy Dearborn, Shirley, Arky e demais policiais, que, aceitando-o como parte da família, abrirão seus corações e suas mentes na busca por aproximar o que foi Curtis de seu jovem filho.
Buick 8 é narrado estrategicamente, alternando entre o passado (o Então) e o presente (o Agora). Não satisfeito, não há um ponto de vista único, ainda que Sandy, Eddie e Shirley apareçam com mais frequência. É possível que esse ponto em especial não agrade a todos os leitores, mas é inegável que proporcione mais diversidade e uma visão mais ampla do que ocorreu entre a descoberta do carro esquisito e a chegada de Ned no regimento.
A própria história por trás da criação de Buick 8 chama atenção: quando retornava da Flórida, de carro (já que King não curte avião), Stephen parou para abastecer em um posto. Depois de usar o banheiro, um caminho que levava a um riacho lhe saltou aos olhos, e, ao acessá-lo, quase caiu nas águas, fato que poderia ter terminado bem mal. Matutando sobre isso e outras coisas, depois de terminar a novela The girl who loved Tom Gordon, ainda em 1999, em cerca de dois meses já tinha um rascunho do que seria Buick 8, mas, por fato do destino, naquele verão King sofreu o acidente de carro que quase tirou a sua vida. Somente em 2002, depois de realizar algumas pesquisas de campo – inclusive de muletas –, o livro finalmente foi concluído. Aqui, portanto, há uma carga emocional entremeada na história, não nos moldes de angústia e raiva e dores impregnadas em O Apanhador de Sonhos, mas ainda assim uma carga sentimental.
“Naturalmente quando há desejo, qualquer idiota pode ser professor.”
Para aqueles que aproveitaram a jornada em Revival, Buick 8 com certeza agradará o público fã da mente criativa do autor.
Buick 8 é sobre a fascinação do ser humano pelo sobrenatural, uma forma de meditação, como Stephen mesmo diz, sobre os acontecimentos da vida e a impossibilidade de encontrar neles um significado coerente. A vida é dura, muitas vezes cruel; costumamos perder muito, e cada perda leva um pedaço de nós, mas qual o sentido disso tudo? Nem sempre teremos todas as respostas e tudo bem se não tivermos, contanto que vivamos.


site: http://skullgeek.com.br/resenhas/resenha-buick-8-stephen-king/
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alexandre.konst 07/01/2019

Neste livro Stephen King brinca com o sobrenatural, quem já o leu, percebe as ligações com vários outros livros do universo que criado por ele, além de personagens que aparecem também.
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Mabi Castro 05/07/2018

A curiosidade matou o gato...
Mas a satisfação o trouxe de volta.

Buick 8 conta a história de um carro achado pela polícia da Pensilvânia que é cercado por acontecimentos estranhos e inexplicáveis. Os policiais do regimento D cuidam do carro durante anos sem comentar nada com qualquer civil, como uma especie de sociedade secreta que somente os de uniforme cinza fazem parte.

Quase todos os capítulos do livro se passam na alternância entre o presente, onde os policiais contam a Ned, filho de um policial que morreu em serviço, sobre as histórias do carro, e o passado, onde os fatos contados são revividos. Desse modo o livro, quase, inteiro se passa em apenas um dia só. O pai de Ned, Curtis, foi um dos policiais que achou o Buick 8, e por isso um dos mais apegados ao carro.

As histórias as vezes são meio devagar e parecem ser sem começo meio e fim, mas essa é a característica mais importante desse livro. O que Sandy e seus companheiros contam para Ned, não é uma história sobre aprendizagem, é uma história sobre abrir mão sobre todas as explicações possíveis sobre as coisas que acontecem na vida, mesmo elas sendo tão estranhas que é difícil de acreditar.

Desse modo, a escrita de King, onde as coisas acontecem todas no mesmo dia, e mesmo as histórias que as vezes chegam a ser muito arrastadas, levam a essa conclusão sobre como normalmente somos pessoas como Ned, que quer explicações sobre tudo e entender o sentido até mesmo das coisas mais estranhas, mas que devíamos ser mais como o restante do regimento D, que aceita e abre mão de entender tudo o tempo todo, porquê isso nem sempre nos levará as coisas que precisamos.

Um livro muito bom do Stephen King, só é necessário uma leitura de mente aberta para entender o que o livro realmente queria passar. Porquê as vezes as coisas estão bem na nossa cara, e não conseguimos enxergar.
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Lucas.Tonon 07/06/2018

Papai King
É realmente extraordinária a capacidade do autor de criar grandes histórias a partir de temáticas tão estranhas. Um carro abandonado, um estranho mistério, um galpão e um batalhão policial. Pronto uma grande história de King nasceu. Buick 8 é muito além da narrativa sobre um carro que é um fenda entre mundos, o livro também trata sobre o luto, o alcoolismo, o suicídio, a aposentadoria, enfim, sobre relações. E é isso que King faz de melhor, aprofundar personagens, contar histórias, traumas, frustrações, dissecar cada momento com muita Intensidade. Talvez o livro peque pela sua narrativa arrastada e pelo desenvolvimento não ser tão dinâmico e atrativo, mas sem sombra de dúvidas é uma grande leitura. Recomendo!
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Miranda82 12/05/2018

Ponto forte: curiosidade despertada pelo tema da narrativa fazendo com que o leitor queira descobrir qual o mistério que envolve o Buick.
Ponto fraco: narrativa arrastada, demorada, sem reviravoltas, sem ações das personagens.
Personagens: observadores embasbacados dos fenômenos que ocorrem com o Buick, não causam empatia, não se movimentam, não agem, apenas contam uma história que parece não ter fim.
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