O som e a fúria

O som e a fúria William Faulkner




Resenhas - O Som e a Fúria


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Thiago 15/05/2023

Sofrível
Terminei a leitura com muito esforço. Terrivelmente chato e confuso. A "melhor" parte foi o último capítulo*, que ajudou a explicar um pouco a confusão.
* Na verdade, foi adicionado depois pelo autor, como uma espécie de apêndice.
Aryana 15/05/2023minha estante
Eu li "Enquanto agonizo" desse autor e não entendi nada. Foi uma experiência agonizante ?


Thiago 16/05/2023minha estante
Fica a dica pra mim, então. Não vou sofrer essa agonia. kkkkkk
Depois desse livro, estou achando que vou riscar Ulysses (James Joyce) da minha lista também.




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CAcera3 30/04/2023

O som e a fúria - William Faulkner ??
Esse é um livro onde cada parte tem um narrador diferente. O que impressiona é que o autor consegue colocar em cada uma delas marcas altamente particulares e desafiadoras.
Logo na primeira parte temos um narrador com deficiência intelectual, o Benjy, e o que o Faulkner faz aqui me deixou profundamente emocionada e fascinada pela habilidade que ele teve de colocar a ????? desse personagem em palavras ?no papel?. Inclusive essa é uma das partes mais desafiadoras do livro, pois há a dificuldade em ordenar os pensamentos do Benjy e encontrar o significado (que está presente em tudo).
Outros personagens caóticos têm voz nessa narrativa e cada um apresenta sua dificuldade, mas a impressão que tive foi que o livro começa com uma dificuldade bem elevada e depois tudo vai se encaixando e fazendo sentido.
O livro conta a história da decadência de uma família, os Compson. Portanto, sua narrativa, apesar da dificuldade linguística, tem um tom bem novelesco, pois tem reviravoltas e tramas bem intensas. O som e a fúria são elementos que podemos ?????? durante toda a narrativa.
Esse é um daqueles livros que devem ganhar muito com uma releitura; o que pretendo fazer em algum momento da vida.
Foi maravilhoso me desafiar com a escrita desse autor e ele ganhou mais uma admiradora pela forma como ele conseguiu imprimir em suas palavras a desordem dos sentimentos ???????; e humanos em sua ???????????.

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Instagram @maecomlivros
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Zicatti 19/04/2023

Demorei... Mas tive uma belíssima conclusão:

Que livro insano! Nunca havia lido algo assim. Não sou de reler muitos livros, mas assim... A releitura deste daqui se torna obrigatória.

Acho que o doido dessa obra é ler sem saber de quase nada, ser pego completamente de surpresa. E foi isso que aconteceu. No começo é extremamente difícil ler essa estória, mas a cada capítulo que passa as peças começam a se encaixar e você entende tudo.

E é surreal. Só isso. Surreal!
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Leitura em Foco 18/04/2023

Eu li a obra do Faulkner, no entanto não fiz o dever de casa que o próprio escritor instruiu aos leitores, que é ler novamente em seguida, assim que finalizar. Diante disto creio que não absorvido 100% deste livro tão genial. A ideia principal do livro, o que digo que é a história num ponto de vista amplo, eu entendi. Porém tem camadas, e nestas camadas eu de fato me perdi um pouco.
Pra quem gosta de fluxo de consciência, este livro é sensacional!
Quero reler em breve!
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Rebb.Rocha 16/04/2023

“Dou-te não para que te lembres de tempo, mas para que o possas esquecer de vez em quando por momentos, e para evitar que gastes o fôlego a tentar conquista-lo. Porque as batalhas nunca se ganham. Nem sequer são travadas. O campo de batalha só revela ao homem a sua própria loucura e desespero, e a vitória é uma ilusão de filósofos e loucos”
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Helenymphaea 15/04/2023

O tempo é cruel
Faulkner traz essa característica ímpar de uma narrativa interna, não linear e que se intensifica na irregularidade do tempo. Temos quatro narradores, três deles são os irmãos da família Compson, que narram, em diferentes épocas, suas memórias e seus pensamentos acerca de si mesmos e do movimento de desintegração moral, psicológica e econômica que acontece na família. Há quatro irmãos, e apenas uma é mulher, Caddy não tem voz própria, portanto não sabemos o seu ponto de vista, no entanto ela é o elemento que conduz boa parte do livro, é através do olhar de cada irmão, que possuem grandes discrepâncias entre si, que conhecemos a personagem. Algo interessante de analisar, são as vertentes que se criam sobre Caddy de acordo com cada narrador.

Faulkner utiliza aqui o fluxo de consciência e o monólogo interior de maneira primorosa. O livro é um desafio, não apenas por sua escrita singular, mas também pelo conteúdo que encontramos nele. Assuntos delicados são trazidos e consequentemente despertam sensações intensas, assim como trechos que impactam e reforçam o declínio da família Compson e seus membros, através de uma delimitação narrativa que se dá pela corrente de pensamento dos narradores.

O Som e a Fúria é uma visita à casa dessa família que se decompõe em meio à própria instabilidade, visitamos os cômodos dessa casa que se transfiguram na consciência de seus moradores, conseguimos tocar os móveis e as paredes, mas sinto que é difícil de penetrar na alma da casa, ou ao menos entendê-la em sua totalidade. E é exatamente isso que torna o livro de Faulkner tão genial: a face abstrata e subjetiva da existência humana.
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Marcos606 12/04/2023

Situado no sul dos Estados Unidos, no período após a Reconstrução (1865-1877). Nesse momento crítico da história americana, o sul estava em processo de redefinição de si mesmo e de seus valores na ausência da escravidão. Certas famílias, normalmente antigas famílias proprietárias de terras, se recusaram a participar desse processo. Em vez disso, eles se voltaram para dentro; agarravam-se às suas tradições e valores — a vagas noções de honra, pureza e virgindade.

O som e a fúria documenta o declínio dessas famílias. Os Compsons, como Faulkner os classifica, são descendentes diretos dos aristocratas fazendeiros. Eles são os herdeiros de seus valores e tradições, dos quais depende a sobrevivência (ou extinção final) desta aristocracia sulista. Os Compsons, em sua maioria, fogem dessa responsabilidade. Quentin, no entanto, não. O fardo do passado recai pesadamente sobre Quentin, que, como filho mais velho, sente que deve preservar e proteger a honra da família. Quentin identifica sua irmã como a principal portadora da honra que ele deve proteger. Quando ele falha em proteger essa honra - isto é, quando Caddy perde a virgindade com Dalton Ames e fica grávida - Quentin decide pondera o suicídio.

A forma é distintamente modernista: Faulkner emprega uma série de técnicas narrativas, incluindo narradores não confiáveis, monólogos interiores e sintaxe não convencional, que são características recorrentes do modernismo literário. A concepção de tempo de Faulkner, é particularmente expressa em sua representação não linear. O título do romance leva o nome de um solilóquio dado pelo personagem título da peça de William Shakespeare, Macbeth, que reflete sobre o tempo e a falta de sentido da vida:

"Amanhã, e amanhã, e amanhã
Rasteja neste ritmo mesquinho do dia a dia
Até a última sílaba do tempo registrado.
E todos os nossos ontem iluminaram tolos
O caminho para a morte empoeirada. Apague, apague, breve vela.
A vida é apenas uma sombra ambulante, um pobre jogador
Que se pavoneia e se preocupa em sua hora no palco
E então não se ouve mais: é um conto
Contado por um idiota, cheio de som e fúria,
Significando nada."

As palavras de Macbeth ecoam em 'o som e a fúria', são tornadas literais por meio dos três irmãos Compson: Benjy é o “idiota” a quem Macbeth se refere; Quentin, a “sombra ambulante” que “preocupa-se com a hora” e depois “não é mais ouvido”; e Jason, o “pobre jogador”, cheio de fúria.
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Israelly â 27/03/2023

Me sinto burra por não ter gostado de um livro que ganhou um Nobel e foi escrito por Faulkner, eu ouviu tanto as pessoas falando de Faulkner, criei tanto espectativa para no final não receber nada
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Corquiola 19/03/2023

?
Tem um porque deste livro ser considerado um clássico e Faulkner um gênio, e entendi o porque, passando os capítulos e tendo a sensação de que cada um deles foi escrito por alguém diferente; percebi quando lia e procurava as "migalhas" pelo caminho e quando ao juntar as peças desse quebra cabeça, partes da história ia sendo revelada para que a surpresa e muitas vezes a indignação tomassem conta de mim.
Essa leitura além de prazerosa foi muito enriquecedora, pois retrata toda uma época, seus costumes e absurdos, além de vermos estas personagens percorrendo caminhos tortuosos da decadência de toda uma família em uma trama prá lá de envolvente!
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Evelyn.Christine 02/03/2023

Difícil dizer qualquer coisa
Este é um apelo sincero: alguém me explica porque esse livro ganhou o prêmio Nobel?

Uma narrativa muito difícil para uma trama bem simples. Andamos, andamos bastante e aonde chegamos? Pois é, eu também não sei
Leonardo.H.Lopes 01/07/2023minha estante
Este livro não ganhou Prêmio Nobel, livros não ganham o Prêmio Nobel. Quem ganha é o autor e pelo conjunto da obra, por ter produzido "no campo da literatura o trabalho mais notável em uma direção ideal".




JanaAna90 22/02/2023

Um livro com milhões de Bis
Se a primeira resenha foi desafiadora, pense que uma segunda é maior ainda, mas penso que meu maior desafio foi não amar Faulkner e eu perdi; então tudo mais é lucro.
O primeiro obstáculo foi vencido burlando o aplicativo SKOOB, que não nos permite fazer resenha em releitura, venci usando uma outra versão livro.
Em seguida foi ler com calma e sem surtar algumas confirmações que tinha marcado e que percebi na primeira leitura e não enlouquecer com fatos que passou despercebidos.
Porque fiz a releitura, vamos lá, o livro cresceu e muito com ela, pois o narrador entra em fluxos de pensamentos que não sabemos quando o fato se deu, se são só ideias da cabeça dele, ou fato real. Além disso a narração é atemporal e isso nos confunde um pouco, nos acende um alerta, que nem sempre é verdade. Ainda tem um detalhe importante, fatos essenciais que aconteceu com alguns personagens que são lançados na história que nos pega tão de surpresa que a gente diz, como assim? Quantas vezes tive que voltar a ler e surtar porque não esperava e o susto foi grande. (Rsrs).
Faulkner, nos coloca não só como expectadores mas como críticos do que está acontecendo com essa família em decadência, e que cabe a nós, ou a ninguém em especial, ter ciência e analisar os fatos narrados.
Na releitura os dois primeiros textos narrados tornam-se mais compreensíveis e esclarecedores, ampliando nossa compreensão da história. O que posso dizer que foi ainda mais doloroso ler alguns fatos chocantes da história quando já tinha consciência do que aconteceu e a leitura cresceu ainda mais no meu conceito.
Não entendia porque algumas pessoas diziam que é importante a releitura, agora entendo perfeitamente e, inclusive, aconselho a quem quiser ler, já se programe para isso.
Quem não gosta de quebra cabeça e de desafios, não irá gostar do livro, não porque é um livro difícil mas sim pela indisposição de construir fatos sobre uma linha do tempo atrás do fluxo de pensamentos. Por não ter marcações do tempo, por não existir um futuro, já que o indivíduo ou está no passado ou no presente.
Assim como nós, o som e a fúria nos indica que somos seres atemporal, que o futuro ele é construído com o passado e o presente. Faulkner nos dá a possibilidade de olhar para o tempo, o nosso tempo de vida, sob uma outra ótica.
?Foi-lhe este relógio não para que você se lembre do tempo, mas para que você possa esquecê-lo por um momento de vez em quando e não gaste todo seu fôlego tentando conquista-lo.?
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Erika 20/02/2023

O SOM E A FÚRIA
Bem vamos lá, eu gostei? Recomendaria? Não.

Não foi um livro que me arrebatou, talvez porque não consegui me apegar tanto nos personagens, acho que faltou alguma coisa, as primeiras partes acontecem em partes de lembranças então fica difícil de se comover realmente, o único personagem que eu realmente gostei foi o Benjamin e a Dilsey. É isso não muito o que dizer, talvez leia novamente no futuro.
Evelyn.Christine 02/03/2023minha estante
Me explica o porque da nota tão alta considerando o que disse na resenha? Kkkkkkkk socorro


Erika 28/03/2023minha estante
Na verdade era pra ser 3 estrelas, não sei se da pra arrumar, acho que não peguei de verdade o que o autor tentou passar, foi como eu disse talvez eu releia no futuro e mude de ideia né




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