Karla Lima @seguelendo 30/04/2021@seguelendoRose Madder estava entre os diversos livros, da vasta bibliografia de King, que eu não conhecia. Logo que ficou definida a lista do segundo semestre desse ano do Projeto Lendo King, adquiri e aguardei o momento de lê-la.
Eu realmente não sabia o que esperar e me surpreendi mais uma vez com a capacidade que King tem de fazer o leitor se importar e se envolver com suas criações.
Rosie é uma personagem incrível. Nós torcemos por ela, nós sofremos junto com ela e ficamos felizes com suas atitudes corajosas em busca de sua independência e felicidade. Ela se descobre uma mulher forte diante de nós, leitores.
A narrativa segue o padrão que um leitor assíduo dele conhece: um pouco lenta no começo, mas que vai ganhando fôlego e aceleração até chegar a um final vertiginoso que nos faz prender a respiração.
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Não é uma obra leve, está cheia de gatilhos de violência doméstica, física e psicológica, com cenas bem descritivas, incluindo um aborto em decorrência desses maus tratos.
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Adorei a obra. Não entrou para meu top de preferidas porque diante da quantidade de livros que já li dele, fica difícil competir com obras primas como A dança da morte, It, Christine e O iluminado, mas ganhou um lugar no meu coração assim como Insônia e Misery.
Recomendo demais. Acho que nunca vou deixar de recomendar uma obra do mestre King, mas essa é interessante até para leitores que nunca leram o autor.
Se quiser se unir ao grupo e começar a ler King conosco no Projeto Lendo King, é só avisar!