sonia 25/11/2013Um livro sobre como recuperar-se da dor da perda Estranho como às vezes algo passa em branco por nós, quando não estamos no estado de espírito certo para apreciar este algo. Assisti a este filme há algum tempo atrás e não o entendi, embora a atriz, Audrey Tautou, seja uma das minhas favoritas. Ontem, peguei o livro para ler, mas, antes de começar, minha filha me disse: tenho aqui o filme, vamos assistir; bem, eu não me lembrava da hitória, reconheci 2 ou 3 cenas no meio, a, ao final, lembrei de que já havia visto do filme! E entendi a delicadeza toda – uma filme difícil, rico, sensível, embora nada de marcante, não irá para o rol dos clássicos, acho.
fui ler o livro, e o que me encantou foram os comentários no início de cada capítulo,que vão nos contando detalhes do tempo em que ocorre a história, embora nem sempre relacionadas ao contexto, mas cheias de imaginação, como:
- discografia de John Lennon, se ele não houvesse falecido em 1980
distância de Paris a Moscou
- observação do presidente Obama no jantar Al Smith sobre sua própria origem
(eu não conhecia, achei engraçado: “contrariando os rumores que ouvi, não nasci emu ma mangedoura; na realidade, nasci em Krypton e fui enviado pelo meu pai, Jor-El, para salvar a Terra”
- data de estréia do filme Um homem e uma mulher, dirigido por Claude Lelouch
- desculpas usadas pelos empregados para entrarem na sala (e espiarem) o colega
(essa também é uma lista legal: sua internet está funcionando? Você tem uma borracha? Ainda trabalhando no projeto x? desculpe, entrei na sala errada…)
- definições do termo ‘delicadeza’- embora definir não baste para entender um termo…
minha filha fez um comentário ao fim do filme: franceses gostam de enredos estranhos...ao que eu, francófila assumida, rebati: franceses gostam de enredos originais.
:)