O ano do dilúvio #2

O ano do dilúvio #2 Margaret Atwood




Resenhas - O ano do dilúvio


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Jessica 07/11/2023

Os Jardineiros.
Livro 2 da trilogia Maddaddão.
A história desse livro começa com novos personagem, saímos dos complexos e vamos direto para a plebelandia, a estatura é a mesma do livro 1: presente e passado. Há duas personagens principais que narram cada capítulo em primeira pessoa Toby e Ren. Essas narrativas intercalam entre o passado e realidade pós-apocalíptica que vivem. O livro no início parece confuso, mas depois se torna frenético e cheio de acontecimentos. Esse livro responde muitas perguntas sobre o primeiro livro, traz um pouco mais sobre Crake e Jimmy, além de dar continuação ao final do primeiro livro, também há novos personagens que fazem parte de uma seita teocrática que de certa forma ja previam o fim dos tempos. Eu adorei o livro, e há detalhes que podem ser esquecidos, por isso leiam a trilogia seguida, para não ficar perdido.
Mariana113 30/12/2023minha estante
Oii!
Da pra entender esse livro sem ter lido o primeiro?


Jessica 31/12/2023minha estante
Olá Mariana, os livros não são independentes, o ideal é ler a sequência e em menor tempo possível. Ha muitas cenas e personagens que são interligados. E além disso, o livro 1 é melhor que o 2.


Gabi Guimaraes 09/04/2024minha estante
inacreditável o quanto a margaret é maluca mas eu adoro essa mulher




Mari Pereira 22/01/2022

Começar o ano com a Atwood não tem erro: certeza que será uma boa leitura.
Quando comecei O ano do dilúvio confesso que fiquei meio perdida, sem entender muito bem qual era o rumo que o livro ia tomar. Já estava pensando que seria uma daquelas trilogias em que os livros estão levemente relacionados, mas não são necessariamente continuações.

Mas eu estava enganada... O livro tem muitas camadas e a cada capítulo vamos desvendando mais um mistério.
A estrutura da história é genial!E é assustador o quanto as distopias de Atwood são próximas da realidade... Chega a ser perturbador ?

Uma dica? Não dê muito tempo entre Oryx e Crake e O ano do dilúvio, se não você vai acabar deixando passar muitos detalhes!

Impossível terminar sem ir correndo pegar o próximo para ler hahahahah
Allen.Talma 07/05/2022minha estante
Estou tentado a emendar com o Maddaddão




Renatav 07/06/2020

Gostei bem mais desse do que do primeiro (Oryx e Crake). Muito bom! O livro traz muita reflexão e nos envolve totalmente. Recomendo demais a leitura! Rumo ao terceiro...
Marlo R. R. López 01/10/2020minha estante
Fiquei completamente fascinado por 'Oryx e Crake'. Que livro maravilhoso. É até difícil, para mim, imaginar como esta sequência pode ser melhor e mais envolvente, mas é o que todo mundo relata. Mal posso esperar para começá-la.




Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 02/03/2017

Sugestão de leitura
A premissa da trilogia é que toda a raça humana foi exterminada por causa de uma pandemia. Esta praga foi construída em laboratório com o propósito de extinção dos seres humanos, a fim de substituí-los por uma raça superior, os Crakes. Os Crakes foram nomeados a partir de seu criador, Crake, que dá o título do 1º volume, Oryx e Crake.

Apenas alguns poucos humanos sobreviveram à catástrofe e a estória é contada a partir do ponto-de-vista deles. Assim, no 1º volume, Jimmy narra os acontecimentos e, no 2º volume, O Ano do Dilúvio, a estória é contada por Ren e Toby.

Embora os três livros estejam entrelaçados, as obras podem ser lidas separadamente, pois elas fazem sentido individualmente. Porém, ao ler os livros na ordem da trilogia, a experiência de leitura sobe um nível, pois o leitor se depara com as personagens principais dos outros livros mas, agora, em papel coadjuvante.


Em "O Ano do Dilúvio", a estória da pandemia é contada a partir das camadas populares da sociedade. O foco maior é nos "jardineiros", uma seita que prega o vegetarianismo, a espiritualidade e a simplicidade, e são considerados maníacos religiosos pelos demais grupos da sociedade. Os jardineiros, pela sua natureza pacífica, acolhem qualquer pessoa renegada da sociedade, dando-lhe moradia, alimento e segurança em troca de trabalho e fé. Os jardineiros se preparam para enfrentar O Dilúvio Seco, pois eles pressentem que algo muito ruim irá acontecer com a Humanidade.

Os jardineiros abrigam duas moças, que serão as protagonistas da estória: Ren e Toby. A narrativa de Ren é em primeira pessoa, enquanto a de Toby é em terceira pessoa. E, de acordo com a característica de escrita de Atwood, o enredo transita entre passado, presente e futuro, e o leitor precisa encaixar as peças do quebra-cabeça.

Toby perdeu sua família e, para fugir do governo, começou a trabalhar em um subemprego numa rede de lanchonetes que vende hambúrgueres feitos de pessoas mortas. Seu chefe, Blanco, é um horrível psicopata que a violenta de toda as formas possíveis. Ren tem uma mãe apática e indiferente que é largada pelo marido rico e poderoso e entra em um relacionamento abusivo com Zeb (que é o protagonista do 3º volume, MaddAddam).

Ambas encontram refúgio nos jardineiros, mas nenhuma delas consegue acreditar nos preceitos religiosos da seita. Mesmo assim, elas se esforçam para se encaixar no grupo, pois apreciam a rotina e a segurança que o trabalho com os jardineiros propicia. Sendo Atwood a escritora crua que é, e sendo a trilogia uma distopia, não é difícil de imaginar que esta tranquilidade de ambas não irá durar muito. Além disso, Ren conta sobre Jimmy a partir de sua perspectiva e Toby sobre Crake, que ainda não possui este nome e é chamado de Glenn.

Esta intersecção com o 1º volume é incrível. Atwood não faz menções diretas e claras aos protagonistas de Oryx e Crake, então, quando o leitor percebe quem é quem na narrativa, é de perder o fôlego. A estória deste livro corre em paralelo à estória do 1º volume e os pontos de encontro são inúmeros.

O leitor de estômago fraco não deve ler Atwood: ela escreve sobre violência, sexo, morte e toda a sorte de depravação e humilhação humanas. Mesmo seus protagonistas são imorais e perversos, portanto, o leitor não deve esperar definições claras de "bem versus mal", muito menos "heróis e vilões". Estas divisões e estereótipos não existem na escrita de Atwood, o que a torna uma escritora ainda mais fantástica. Sua visão do mundo e da raça humana é pessimista e darwinista e não agradará a almas românticas que acreditam no amor.

Mal posso esperar para ler a conclusão da trilogia e continuar no mundo negativo, mas ainda assim maravilhoso, de Atwood.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/03/sugestao-de-leitura-o-ano-do-diluvio-de.html
Lela Tiemi 20/09/2018minha estante
Qual é o terceiro volume da trilogia? Você sabe me dizer o título e se já foi lançado?


Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 24/09/2018minha estante
Em PT ainda não foi, em EN chama "MadAddam". Tem resenha dele lá no blog também! :)


Lela Tiemi 26/09/2018minha estante
Obrigada!!


Stefanippaludo 01/09/2020minha estante
adorei a resenha e concordo com tudo que foi dito!




Marlo R. R. López 26/03/2021

'O ano do dilúvio' não é uma continuação direta de 'Oryx e Crake': é uma história paralela aos acontecimentos do primeiro livro. Não é uma sequência propriamente dita dos eventos que ficaram suspensos no final da trama da obra de 2003: é uma expansão do seu universo original, uma exploração profunda de personagens e situações que antes só tinham sido mencionadas vagamente, quando o Homem das Neves e Crake eram os protagonistas. Isso significa que, do ponto de vista da cronologia dos fatos, ambas as tramas começam na mesma época e terminam também mais ou menos na mesma época.

A melhor sensação é a de ver as histórias dos dois livros se entrelaçando, se encaixando perfeitamente. Fiquei até me perguntando se Margaret Atwood já tinha a história toda na cabeça quando escreveu 'Oryx e Crake', ou se ela conseguiu juntar as tramas depois, aproveitando deixas e pontas soltas da primeira obra e construindo algo novo em cima. Porque há detalhes que são revisitados e amplificados a ponto de se tornarem o eixo central de 'O ano do dilúvio' (o que antes era só uma passagem relativamente insignificante). Por isso sugiro a leitura deste livro pouco tempo depois da leitura de 'Oryx e Crake', porque os detalhes ainda estão mais frescos na memória. Não que isso seja necessário para o leitor entender a história (aliás, ele pode até começar a trilogia por este segundo), mas é uma experiência muito prazerosa (para mim, foi) ficar ligando os pontos entre os dois primeiros romances.

'O ano do dilúvio' narra a fatídica experiência pandêmica de fim de mundo de outra perspectiva (a perspectiva dos Jardineiros de Deus, espécie de seita ecológica que mistura elementos bíblicos e científicos em suas crenças). É interessante, um livro excelente, em especial porque as personagens são ótimas, mas 'Oryx e Crake' continua sendo o melhor. É mais objetivo, mais contundente, mais ácido e até mais poético, com um sarcasmo impagável. E discorre sobre um tema que é muito caro a mim: os limites da ciência e da bioética em um mundo tomado pelas liberdades irrestritas do neoliberalismo capitalista. 'O ano do dilúvio' perde muito de seu tempo na rotina e nos ensinamentos dos Jardineiros de Deus, passa uma impressão de prolixo e parece pouco dado a críticas sobre a tecnologia daquele universo, que foi o que me fascinou muito na primeira obra. Também não é um livro que se atém aos Filhos de Crake, infelizmente - mas isso, por questões de narrativa mesmo, não tinha como ser diferente.

De modo geral, embora tenha uma boa história e embora ela seja muito consistente, 'O ano do dilúvio' é um livro mais extenso do que deveria.

Agora, vamos combinar: um dos pontos fortes aqui, em se tratando de ideias originais, é apresentar um grupo de personagens cuja visão de mundo holística e sustentável contempla ensinamentos espirituais em compasso com preceitos e fatos da ciência; e é irônico ver como os Jardineiros se esforçam para encaixar as duas narrativas, a bíblica e a científica, em uma só explicação sobre o mundo e uma só orientação ética. Os hinos desse grupo transcritos no início de cada capítulo são um show a parte.

É isso. Continuo achando que essa trilogia é a melhor ficção especulativa de Margaret Atwood e uma das melhores da literatura contemporânea.
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Juliana 23/05/2022

Segundo livro
Segundo livro da trilogia de Margareth Atwood, no qual encontramos um mundo fictício, porém cada vez mais possível de se tornar verdadeiro.
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V_______ 12/09/2022

O Ano do Dilúvio
O Ano do Dilúvio é o segundo livro da Trilogia MaddAddão da canadense Margaret Atwood, renomada autora de O Conto da Aia. Os outros livros da trilogia são Orix e Crake e MaddAddão.
Em um futuro distopico, onde a modificação genética se tornou algo corriqueiro, onde uma diversidade de animais são criados em laboratórios com fins comercias e quase mais nada é natural, uma pandemia matando milhões por todo o mundo em pouquíssimo tempo, praticamente sem deixar margem para a sobrevivência humana. Duas mulheres em locais diferentes, Ren e Toby, que partilham além da sobrevivência, uma história em comum, ex-membras de uma seita "eco-religiosa", Jardineiros de Deus, que previa o juízo final, castigando os homens pelos abusos cometidos contra a mãe natureza, tiveram a sorte de estarem em locais isolados e seguros durante os momentos mais críticos da disseminação, cada uma acreditando serem a última sobrevivente da raça humana, relembram suas vidas até o culminante ano do dilúvio.
O livro não continua de onde parou Orix e Crake, corre paralelamente, e mesmo para quem não tenha lido o primeiro não terá dificuldade de entender tudo que ocorre aqui, mas claro que deixará de entender as diversas referências e menções. Essa saga é muitíssimo boa, ansioso para saber o desfecho que guarda MaddAddão.
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Kawa 05/08/2020

Acho que foi o melhor romance da Atwood que li até agora. A forma como as histórias se entrelaçam com os personagens que conhecemos em Oryx e Crake é FENOMENAL. A narrativa é parecida com a de Os Testamentos, e nesse último conseguimos ver como a autora envoluiu ao longo das décadas.
Felipe Celline 25/12/2020minha estante
Verdade! Também me impressionei com a forma fluida que todas as histórias acabam convergindo para um mesmo ponto. E como terrivelmente isso acontece com as grandes corporações, também!




Dany 16/05/2020

Livro chato
Li todo o livro esperando ficar bom e não ficou... decepcionada
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tommasoleonardi 29/11/2020

Sensacional
O segundo livro da trilogia ?MaddAddão? é tão incrível quanto o primeiro! Genial!
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MarcosQz 22/09/2020

Uma continuação maravilhosa
O Ano do Dilúvio é realmente melhor que Oryx e Crake. Foi difícil acreditar nisso no começo do livro, mas no desenrolar da história as coisas vão mudando. Atwood entrega uma história muito melhor que a primeira, mostrando um outro lado dos acontecimentos e das vidas durante a extinção que assola o mundo.
É maravilhoso descobrir a relação com os personagens do primeiro livro e as pistas sobre sua continuação em MaddAdão.
O primeiro livro tem um enredo mais cientifico, este já tem uma ligação forte com a religião, mas sem esquecer a ciência por trás de tudo que causou a destruição do mundo como conhecemos.
Nélio 22/09/2020minha estante
Fiquei curioso...




Alicia 01/03/2022

Muito bem escrito e desenvolvido e vale muito a pena!!
Temos aqui o livro 2 da sequencia de Oryx e Crake.
Se passa ao mesmo tempo que o primeiro livro, mas temos personagens e perspectivas diferentes. Temos a trajetória da Ren e da Toby. A história gira em torno dos Jardineiros de Deus que são um grupo de pessoas que vivem na plebelândia, trata-se de uma religião verde fundada por Adão Um. Esse grupo de pessoas se opõe a muitas coisas impostas pelas grandes corporação e vivem de uma forma alternativa.

Gostei muito dessa leitura, não achei tão envolvente quanto o primeiro livro, mas adorei quando o Glenn e o Jimmy surgem na narrativa, se mesclam com a história e percebemos como tudo está interligado.
O desenrolar da história eu adorei, porque acaba com alguns fatos que surgem depois do final do primeiro livro.
Narrativa muito bem construída e contextualizada.
Vale muito a pena e já estou quase começando o terceiro livro!
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danielesleite 23/05/2020

Ótima leitura
O ano do dilúvio, embora seja o segundo livro da trilogia MaddAdão, não é bem uma continuação. É um livro que se basta em si mesmo, funcionando como um complemento do primeiro. Neste, temos outros pontos de vista acerca dos eventos que culminaram na destruição de boa parte da humanidade. Assim como o primeiro, a história é descrita entre passado e presente, mas de uma forma que não confunde quem está lendo. Recomendo a leitura!
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