Pode o subalterno falar?

Pode o subalterno falar? Gayatri Chakravorty Spivak




Resenhas - Pode o subalterno falar?


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Luciano 20/09/2023

É um livro que levanta discussões importantes acerca da subalternização dos grupos mais oprimidos e, em especial, a posição ainda mais subalterna da mulher dentro desse contexto de produção colonial. Contudo, é sintomático que a Spivak critique tanto (com razão) os intelectuais ocidentais pelo distanciamento teórico em relação às classes dos subalternos e por serem difíceis de ler quando ela mesma escreve um texto extremamente hermético. Difícil fugir desses vícios da academia...
Liu 20/09/2023minha estante
Achei bastante difícil de ler tbm e fiquei com o mesmo questionamento




Jacqueline 31/08/2017

Mulheres e sociedade
Livro importante para compreender a situação da mulher dentro de uma sociedade que além de patriarcal sofreu com as consequências do imperialismo. A partir do exemplo da Índia ,Spiviak faz uma reflexão sobre o esforço que as mulheres ainda precisam fazer para serem escutadas, de diversas formas em diversos níveis. "A mulher intelectual, como uma intelectual tem uma tarefa circunscrita que ela não deve rejeitar com um floreio ".Ainda estou impactada com a leitura.
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Pedro 01/02/2018

pode o subalterno entender?
Leitura bem dificinha, entendi o prefácio e um pouco da parte IV. A acadêmia por vezes produz obras um tanto inacessíveis, o que é triste.
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Anny Barros 22/10/2019

3.5/5
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Raissa594 01/06/2020

"A mulher intelectual como uma intelectual tem uma tarefa circunscrita que ela não deve rejeitar com um floreio."
Livro interessantíssimo sobre a posição, principalmente, da mulher dentro de um contexto pós-colonial.
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Vivi 01/06/2020

Perfeito para quem quer conhecer o trabalho da escritora ou se aprofundar em estudos feministas.
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Gabi Sagaz 03/11/2020

Pode o subalterno falar?
Uma releitura essencial para iniciar a conversa sobre decolonização. Difícil e cheio de teoria mas ótimo.
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Juliana 23/02/2021

Pode uma mulher intelectual peitar os autores canônicos?
Gayatri C. Spivak traz um questionamento muito importante: quem é que tem voz para contar sua história? Estamos acostumados enquanto país colonizado a ter nossa narrativa maculada pelo domínio de quem nos colonizou. A autora foi corajosa e extremamente teórica para fundamentar seus argumentos e de quebra, trouxe exemplos de sua realidade de cidadã indiana. Só por isso já vale a leitura: uma mulher não-branca falando de política, linguística e filosofia sob uma ótica não-ocidental e de quebra ousando peitar Deleuze, Derrida e Guattari? Só pode ser interessante e surpreendente. Deu o nome!
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Maciel 27/02/2021

Publicado primeiramente em 1985, no periódico Wedge, com o subtítulo 'Especulações sobre o sacrifício das viúvas', este artigo recebeu repercussão, principalmente após ter sido republicado em 1998, na coletânea de artigos intitulada 'Marxism and the Interpretation of Culture'. Ao relatar a história de uma jovem indiana que não pode se autorrepresentar fora do contexto patriarcal e pós-colonial, Spivak argumenta que o subalterno, neste caso a mulher, não pode falar e quando tenta fazê-lo não encontra meios para se fazer ouvir.
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Bi 17/10/2021

Leitura difícil, porém fundamental
Só não dei 5 estrelas pela dificuldade que tive de compreender o livro, mas ele é muito bom e fundamental para quem tem interesse em começar a estudar assuntos relacionados aos Estudos Subalternos, Pós-colonialismo e Decolonialismo. É um livro muito denso, com muita informação e referência a Foucault e Deleuze, que como não estudei eles na faculdade, tive muita dificuldade em entender, sempre precisava parar a leitura e pesquisar, o que me gerou um desgaste (não li pela faculdade ou para alguma pesquisa, peguei para ler porque tenho interesse na temática). Mas tirando esse desafio, o livro traz uma mensagem que é muito importante: as configurações do mundo em que vivemos não permitem que o sujeito subalterno fale, e quando ele tem espaço para falar, ele não é ouvido.
Ressalto alguns pontos que considero centrais:
- a crítica aos pensadores ocidentais que criam o sujeito subalterno como objeto de pesquisa; e a partir desse ponto ela discute o conceito de representação;
- ela faz uma autocrítica ao grupo de Estudos Subalterno;
- o sujeito subalterno é heterogêneo e vai além da ideia de proletariado (conceito europeu);
- estudo de caso: análise dos sujeitos subalternos do sul asiático: a posição da mulher.

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Bi 17/10/2021

Leitura difícil, porém fundamental
Só não dei 5 estrelas pela dificuldade que tive de compreender o livro, mas ele é muito bom e fundamental para quem tem interesse em começar a estudar assuntos relacionados aos Estudos Subalternos, Pós-colonialismo e Decolonialismo. É um livro muito denso, com muita informação e referência a Foucault e Deleuze, que como não estudei eles na faculdade, tive muita dificuldade em entender, sempre precisava parar a leitura e pesquisar, o que me gerou um desgaste (não li pela faculdade ou para alguma pesquisa, peguei para ler porque tenho interesse na temática). Mas tirando esse desafio, o livro traz uma mensagem que é muito importante: as configurações do mundo em que vivemos não permitem que o sujeito subalterno fale, e quando ele tem espaço para falar, ele não é ouvido.
Ressalto alguns pontos que considero centrais:
- a crítica aos pensadores ocidentais que criam o sujeito subalterno como objeto de pesquisa; e a partir desse ponto ela discute o conceito de representação;
- ela faz uma autocrítica ao grupo de Estudos Subalterno;
- o sujeito subalterno é heterogêneo e vai além da ideia de proletariado (conceito europeu);
- estudo de caso: análise dos sujeitos subalternos do sul asiático: a posição da mulher.

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Bi 17/10/2021

Leitura difícil, porém fundamental
Só não dei 5 estrelas pela dificuldade que tive de compreender o livro, mas ele é muito bom e fundamental para quem tem interesse em começar a estudar assuntos relacionados aos Estudos Subalternos, Pós-colonialismo e Decolonialismo. É um livro muito denso, com muita informação e referência a Foucault e Deleuze, que como não estudei eles na faculdade, tive muita dificuldade em entender, sempre precisava parar a leitura e pesquisar, o que me gerou um desgaste (não li pela faculdade ou para alguma pesquisa, peguei para ler porque tenho interesse na temática). Mas tirando esse desafio, o livro traz uma mensagem que é muito importante: as configurações do mundo em que vivemos não permitem que o sujeito subalterno fale, e quando ele tem espaço para falar, ele não é ouvido.
Ressalto alguns pontos que considero centrais:
- a crítica aos pensadores ocidentais que criam o sujeito subalterno como objeto de pesquisa; e a partir desse ponto ela discute o conceito de representação;
- ela faz uma autocrítica ao grupo de Estudos Subalterno;
- o sujeito subalterno é heterogêneo e vai além da ideia de proletariado (conceito europeu);
- estudo de caso: análise dos sujeitos subalternos do sul asiático: a posição da mulher.

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@lucasmascarenhas 25/11/2021

Uma análise do sujeito subalterno, aquele que se encontra na camada mais baixa da sociedade, sendo excluídos do mercado, da representação política e legal, para se tornarem membros plenos no estrato social dominante.
?Entre o patriarcado e o imperialismo, a constituição do sujeito e a formação do objeto, a figura da mulher desaparece, não em um vazio imaculado, mas em um violento arremesso que é a figuração deslocada da mulher do terceiro mundo, encurralada entre a tradição e a modernização?
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Carlusadrianu 21/10/2022

interessante
achei um texto bem difícil de ler pois necessita um conhecimento prévio sobre tais temas e autores muito profundo, no entanto acho que a ideia principal do livro foi passada. um soco no estômago de muito erudito.
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Maria 06/05/2023

Necessário
O livro, escrito de forma a responder uma indagação, é necessário para se refletir acerca do lugar da mulher não-europeia no discurso acadêmico. Muitas vezes, ao querer representar o subalterno, o intelectual se coloca no lugar de porta-voz e não lhe permite a fala.
É um livro difícil, ainda que curto, e deve ser lido com atenção. Suas referências são ótimas, sua argumentação incrível e eu aprecio o fato de que Spivak assume o seu lugar no discurso (nesse texto, há lugar pra "eu acredito que...", pois nenhuma produção intelectual é verdadeiramente objetiva.
Suas implicações acadêmicas e sociais são relevantes, pois levanta um debate cada vez mais urgente. Por isso, recomendo a leitura.
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