Pode o subalterno falar?

Pode o subalterno falar? Gayatri Chakravorty Spivak




Resenhas - Pode o subalterno falar?


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Jacqueline 31/08/2017

Mulheres e sociedade
Livro importante para compreender a situação da mulher dentro de uma sociedade que além de patriarcal sofreu com as consequências do imperialismo. A partir do exemplo da Índia ,Spiviak faz uma reflexão sobre o esforço que as mulheres ainda precisam fazer para serem escutadas, de diversas formas em diversos níveis. "A mulher intelectual, como uma intelectual tem uma tarefa circunscrita que ela não deve rejeitar com um floreio ".Ainda estou impactada com a leitura.
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Luciano 20/09/2023

É um livro que levanta discussões importantes acerca da subalternização dos grupos mais oprimidos e, em especial, a posição ainda mais subalterna da mulher dentro desse contexto de produção colonial. Contudo, é sintomático que a Spivak critique tanto (com razão) os intelectuais ocidentais pelo distanciamento teórico em relação às classes dos subalternos e por serem difíceis de ler quando ela mesma escreve um texto extremamente hermético. Difícil fugir desses vícios da academia...
Liu 20/09/2023minha estante
Achei bastante difícil de ler tbm e fiquei com o mesmo questionamento




AurAlio.Nestor 30/06/2023

Importante e complicado
Na obra de Gayatri Chakravorty Spivak, são abordados pontos cruciais para a compreensão das desigualdades presentes na sociedade, com um enfoque especial na questão de gênero. A autora utiliza uma diversidade de exemplos para ilustrar a posição do subalterno no mundo.

Contudo, a leitura pode se tornar um pouco desafiadora, uma vez que Spivak utiliza referências de autores e obras que embasam sua argumentação. Isso significa que aqueles que não estão familiarizados com essas obras mencionadas e/ou não têm conhecimento prévio dos conceitos discutidos podem encontrar dificuldades para acompanhar as discussões.
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Pedro 01/02/2018

pode o subalterno entender?
Leitura bem dificinha, entendi o prefácio e um pouco da parte IV. A acadêmia por vezes produz obras um tanto inacessíveis, o que é triste.
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Henrico.Iturriet 29/06/2023

Dificil
Achei a linguagem pouco acessível, a tradução meio confusa e as questões do livro meio desorganizadas. Foi meu primeiro contato, mas, n gostei e não entendi quase nada. Entendi as relações do patriarcalismo e o imperialismo, mas n tirei muita coisa disso não.
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Juliana 23/02/2021

Pode uma mulher intelectual peitar os autores canônicos?
Gayatri C. Spivak traz um questionamento muito importante: quem é que tem voz para contar sua história? Estamos acostumados enquanto país colonizado a ter nossa narrativa maculada pelo domínio de quem nos colonizou. A autora foi corajosa e extremamente teórica para fundamentar seus argumentos e de quebra, trouxe exemplos de sua realidade de cidadã indiana. Só por isso já vale a leitura: uma mulher não-branca falando de política, linguística e filosofia sob uma ótica não-ocidental e de quebra ousando peitar Deleuze, Derrida e Guattari? Só pode ser interessante e surpreendente. Deu o nome!
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Adriana Scarpin 04/09/2023

Nós mulheres do sul global podemos falar? Spivak escreveu esse texto sobre isso já há 40 anos invocando as mulheres indianas, mas a pergunta persiste e as considerações formuladas com base em muita pesquisa ainda reverbera na mulher como ser político.
Livro brevíssimo, mas denso e bem articulado.
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francezju 22/08/2023

Gente do céu, que livrinho difícil de ler. A autora usa muitos termos difíceis e faz muitas referências a outros conceitos da filosofia e da sociologia, então pra ler esse livro é bom ter uma base bem boa pelo menos em Marx, Deleuze e Foucault - o que eu não tenho.
No mais, se eu entendi direito, o livro trata sobre o subalterno que, dentro do que ela contextualiza, é o proletário no mundo capitalista. Ela propõe também que não é que o subalterno não tenha voz, mas que não tem a oportunidade de falar, sendo sempre ?representado" por outros que falam por eles.
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Raissa594 01/06/2020

"A mulher intelectual como uma intelectual tem uma tarefa circunscrita que ela não deve rejeitar com um floreio."
Livro interessantíssimo sobre a posição, principalmente, da mulher dentro de um contexto pós-colonial.
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Vivi 01/06/2020

Perfeito para quem quer conhecer o trabalho da escritora ou se aprofundar em estudos feministas.
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Gabi Sagaz 03/11/2020

Pode o subalterno falar?
Uma releitura essencial para iniciar a conversa sobre decolonização. Difícil e cheio de teoria mas ótimo.
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Bi 17/10/2021

Leitura difícil, porém fundamental
Só não dei 5 estrelas pela dificuldade que tive de compreender o livro, mas ele é muito bom e fundamental para quem tem interesse em começar a estudar assuntos relacionados aos Estudos Subalternos, Pós-colonialismo e Decolonialismo. É um livro muito denso, com muita informação e referência a Foucault e Deleuze, que como não estudei eles na faculdade, tive muita dificuldade em entender, sempre precisava parar a leitura e pesquisar, o que me gerou um desgaste (não li pela faculdade ou para alguma pesquisa, peguei para ler porque tenho interesse na temática). Mas tirando esse desafio, o livro traz uma mensagem que é muito importante: as configurações do mundo em que vivemos não permitem que o sujeito subalterno fale, e quando ele tem espaço para falar, ele não é ouvido.
Ressalto alguns pontos que considero centrais:
- a crítica aos pensadores ocidentais que criam o sujeito subalterno como objeto de pesquisa; e a partir desse ponto ela discute o conceito de representação;
- ela faz uma autocrítica ao grupo de Estudos Subalterno;
- o sujeito subalterno é heterogêneo e vai além da ideia de proletariado (conceito europeu);
- estudo de caso: análise dos sujeitos subalternos do sul asiático: a posição da mulher.

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@lucasmascarenhas 25/11/2021

Uma análise do sujeito subalterno, aquele que se encontra na camada mais baixa da sociedade, sendo excluídos do mercado, da representação política e legal, para se tornarem membros plenos no estrato social dominante.
?Entre o patriarcado e o imperialismo, a constituição do sujeito e a formação do objeto, a figura da mulher desaparece, não em um vazio imaculado, mas em um violento arremesso que é a figuração deslocada da mulher do terceiro mundo, encurralada entre a tradição e a modernização?
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Kenny 02/08/2023

Nesse artigo, spivak faz uma crítica a filosofia pós-estruturalista do século XX em relação a sua abrangência (ou falta dela), sendo essa focada quase exclusivamente na Europa.
O texto é de difícil compreensão, afinal, é um artigo.
A tradução está boa, apesar que em alguns momentos parece ser meio confusa, mas isso se deve bastante ao estilo da autora.
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Bi 17/10/2021

Leitura difícil, porém fundamental
Só não dei 5 estrelas pela dificuldade que tive de compreender o livro, mas ele é muito bom e fundamental para quem tem interesse em começar a estudar assuntos relacionados aos Estudos Subalternos, Pós-colonialismo e Decolonialismo. É um livro muito denso, com muita informação e referência a Foucault e Deleuze, que como não estudei eles na faculdade, tive muita dificuldade em entender, sempre precisava parar a leitura e pesquisar, o que me gerou um desgaste (não li pela faculdade ou para alguma pesquisa, peguei para ler porque tenho interesse na temática). Mas tirando esse desafio, o livro traz uma mensagem que é muito importante: as configurações do mundo em que vivemos não permitem que o sujeito subalterno fale, e quando ele tem espaço para falar, ele não é ouvido.
Ressalto alguns pontos que considero centrais:
- a crítica aos pensadores ocidentais que criam o sujeito subalterno como objeto de pesquisa; e a partir desse ponto ela discute o conceito de representação;
- ela faz uma autocrítica ao grupo de Estudos Subalterno;
- o sujeito subalterno é heterogêneo e vai além da ideia de proletariado (conceito europeu);
- estudo de caso: análise dos sujeitos subalternos do sul asiático: a posição da mulher.

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