As meninas

As meninas Lygia Fagundes Telles




Resenhas - As Meninas


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VictAria 15/05/2022

é um ótimo livro. daqueles que o objetivo é gostar da leitura em si, não tanto da história porque é uma história sem o comum ?início-meio-fim?, sem uma narrativa exata. me identifiquei muito com a Lia. é muito interessante a escrita da autora, gosto desse ?fluxo de pensamentos? entre as personagens e o narrador, sem aviso prévio.
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Francisco240 10/05/2022

Ficção se faz com gente
Uma narrativa muito poderosa e ao mesmo tempo impactante, o qual Lígia Fagundes Telles vai discorrer sobre muitos assuntos cascudos como Homossexualismo, libertinagem Liberdade política; e e a narrativa se passa durante o ano de 1969, a ditadura militar no Brasil.
O livro é repleto de fluxo de consciência que tem a troca involuntária de narradores, os quais são quatro tornando o livro um romance polifônico muito interessante.
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boemillys 02/05/2022

Mais um de Lygia
Esse foi o meu segundo romance de Lygia, leitura que resolvi adiantar quando soube de sua morte.

Fiquei encantada com a estrutura narrativa que a autora usa, foi ousado e de um qualidade absurda. Me vi sentindo a mesma empolgação de quando li meu primeiro livro da Lispector, o que fez com que esse livro ganhasse um espaço especial entre os meus queridinhos.

As 4 estrelas se devem ao fato de não ter me conectado como quando li Ciranda de Pedra, acho que a expectativa de um romance parecido acabou interferindo na experiência.
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Juliana 27/04/2022

Importante, relevante, atual e genial
Comecei por indicação de um professor de literatura no YouTube. Coincidentemente emprestei na biblioteca dias antes do falecimento da autora. Meu primeiro livro dela. Li 30-40 páginas e pensei em abandonar. Que difícil! Mas persisti... a história foi melhorando de uma tal maneira que me envolveu completamente! Três jovens mulheres, brasileiras, em 1969, amigas, estudantes universitárias. Três personalidades e realidades sociais totalmente diferentes. Amizade, conversas e pensamentos se misturam através desta técnica incrível, que é o fluxo de consciência, que, se em um determinado trecho, confunde o leitor, no outro, seduz e abraça. A riqueza de conteúdos abordados, a relevância dos temas (atuais, relevantes e importantes até mesmo para os dias de hoje), como a sexualidade feminina, aborto, drogas e liberdade, são colocados de uma forma notável, com maestria. O conteúdo histórico, a ditadura e a repressão no seu auge no Brasil, o primeiro relato de tortura de um preso político numa obra de nossa literatura, fazem com que a obra tenha grande pertinência e valia. Virei fã de Lygia.
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Brenda Rafaele 27/04/2022

Lia, Lorena e Ana Clara, são universitárias em um pensionato religioso. O livro conta a história dessas jovens que são amigas e suas vidas são entrelaçam pela convivência e pelo compartilhamento de problemas.
O enredo é focado na busca pela felicidade, nas desilusões, nas paixões e nas angústias dessas três jovens.
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Lucikelly.Oliveira 26/04/2022

Perfeito
Final surpreendente! Eu fiquei mto surpresa positivamente com o livro e como a autora desenvolveu os personagens principais.
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Vinder 26/04/2022

Primeiro livro que leio da Lygia Fagundes Telles e já quero ler os próximos. Leitura agradável, forte e impactante.
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akasaori 24/04/2022

Sou apaixonada pelos contos da Lygia desde os tempos de escola e tenho a memória de ter lido esse livro numa outra edição quando mais nova, mas não me lembrava de nada, só de ter gostado, mas tendo finalizado a leitura, creio que essa memória seja falsa. A narrativa certamente é marcante, temos fluxo de consciência misturado com narração em terceira pessoa, o que me confundia em alguns momentos.
Contudo, o enredo não foi muito marcante pra mim e confesso que só entendi 100% o que estava acontecendo após ler a sinopse. Vi muitas resenhas e textos apontando a coragem e a importância desse livro e não contesto, mas não captei quase nenhuma dessas mensagens na história. Como vi numa outra resenha no skoob: "quando começa a ficar bom, o livro acaba num final aberto e triste" e é isso.
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Selma 20/04/2022

Difícil, mas surpreendente
Clarice foi magnífica ao escrever "As meninas", pois ela conseguiu fazer um entrelaçamento de vozes, que faz com que o leitor se sinta dentro da mente das personagens, compreendendo as angústias, desejos, medos e os pensamentos mais pessoais de cada uma delas e, a partir daí, conhecer suas características psicológicas: Lia - a revolucionária, Lorena - a nerd virgem com mania de limpeza e Ana Clara - a problemática, viciada em drogas.
Confesso que não é uma história tão fácil de ler, que exige um leitor mais experiente, mas é fenomenal e traz um desfecho bem surpreendente.
cpreviatti 20/04/2022minha estante
Ainda bem q o dia sobre a conversa do livro está chegando, rsrs




Marquinhos 18/04/2022

Leitura boa, porém difícil
É um ótimo livro, ainda que seja, inicialmente, uma leitura bem difícil, contando o período ditatorial visto de três moradoras de uma pensão de freiras, mostra bem o ponto de vista católico e autoritário sobre temas considerados tabus na década de 1970.
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maria 12/04/2022

inquietante. terminei com a sensação que não importa quantas vezes eu o reler, irei sempre achar coisas novas.

é amargo que a Lygia faleceu enquanto eu estava no meio de uma das suas obras (ninha primeira leitura de um romance dela), o conjunto da história e do posfácio me deixam concluir que ela entregou tudo de si por meio de palavras. fico com Lorena, Lia e Ana Clara na memória.
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Maria 03/04/2022

As meninas
O livro conta a história de três universitárias, Lorena, Lia e Ana Clara, em um pensionato religioso.
A narrativa é complexa, que se utiliza, em vários momentos, do fluxo de consciência, o que em muitos momentos torna a leitura truncada e de difícil entendimento.
O livro mostra essas vidas que se entrelaçam pela convivência e pelo compartilhamento de problemas, dentro do contexto do Brasil na ditadura.
A narrativa é em primeira e terceira pessoa, se deslocando dentro das memórias, pensamentos e atitudes das protagonistas, suas ilusões, sonhos, angústias, paixões.
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Debora 28/03/2022

A vida na ditadura passa por esta obra
Lygia disse que “a função do escritor e ser testemunha do seu tempo e da sua sociedade”, o que é o mote perfeito para As Meninas.
Do posfácio do livro, de Cristovão Tezza, extraio um resumo das personagens: "Do ponto de vista da trama, a narrativa é simples e concentrada também no espaço: Lorena Vaz Leme, Lia de Melo Schultz e Ana Clara Conceição são três amigas muito próximas, mas muito diferentes. Pode-se dizer que elas se definem a partir de três “arquétipos”, ou figuras típicas da época. Ana Clara é a mais bonita, a mais liberada e a mais problemática, por ser dependente de drogas; Lia, afetivamente chamada Lião pelas outras, está envolvida na luta armada contra a ditadura; e Lorena, a mais intelectualizada, é uma jovem rica de uma família tradicional de proprietários de terras."
O que mais me marcou foi a construção da narrativa, em que o foco vai se alternando entre as 3 personagens, às vezes sem demarcação nenhuma. Mas não se assustem, depois do susto inicial é fácil perceber quem é quem, porque as meninas são personagens bem desenvolvidas e delimitadas. E contraditórias. É por meio da perspectiva dessas três jovens que Lygia traz o universo feminino sob uma perspectiva moderna.
Mas não é só isso que a autora faz... No meio da trama, principalmente por meio da personagem Lia, mas também nas interações das meninas com as freiras, principalmente com Madre Alix (a superiora), também discute o momento de repressão pela ditadura. Há, inclusive, um relato de tortura inserido no livro, apresentado por Lia e conhecido pela madre pela sua relação com a mãe do preso.
Não há muitos acontecimentos marcantes, mas sim os pensamentos, frustrações e vontades daquelas meninas, apresentados usando um fluxo de consciência. Mas muito marcante é o final do livro – duvido que esquecerei dele tão rápido, que me fez parar para sentir todo o contado até ali.
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Diovana.Krauchemberg 24/03/2022

Primeiro clube do livro!
Começa de uma forma cansativa, confusa, um pouco chata, esse fluxo de pensamentos, narra a história de três meninas que vivem em um pensionato de freiras durante a ditadura.
Lião é revolucionária, Lorena é rica e Ana Clara é drogada, a amizade mais improvável que poderia acontecer.
É um livro que você tem que insistir muito, mas no final vale muito a pena!
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Enzo.Baleeiro 10/03/2022

Lygia, o nome já diz o que se esperar.
Achei incrível o Livro, principalmente a forma narrativa, amei a forma que a Lygia constrói seu Livro, extremamente humanizada. Além disso, amei, por conseguir fazer críticas (mesmo que mascaradas) a sua época, críticas no auge da Ditadura militar.

Cada personagem tem seu mundo, seus pensamentos, suas interpretações de mundo, e isso fica muito nítido em cada narrativa, cada menina.
Narrações bestas, filosóficas, políticas, psicológicas... Um final marcante, tudo de bom tem aqui.

Existe muito sobre o que comentar, mas resumindo, o nome titânico da Lygia já diz muito sobre o que esperar da obra.
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