As meninas

As meninas Lygia Fagundes Telles




Resenhas - As Meninas


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Lucas.Silva 06/05/2024

Que livro ESPLENDOROSO? Achei tudo nele maravilhoso, do começo ao fim. O início pode ser meio confuso, mas dá o tom da mente e das relações das personagens. É um livro que por muito tempo ?não acontece nada?, mas que vai ganhando corpo e tudo começa a se encaixar. É incrível como Lygia aproveitou, mesmo em meio a censuras (que graças a Deus o livro dela escapou), para criticar as torturas feitas no período da ditadura militar, colocando até um retrato inteiro. Ademais, a forma como o estolo da narrativa muda à medida que é alterada a personage é simplesmente perfeita. E o final? meu Deus! Não esperei nada perto disso. Lygia, como sempre, fazendo uma obra de arte.
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lo2 02/05/2024

É interessante pensar sobre o nome do livro. A autora cita a obra ?As meninas exemplares? que fala sobre três meninas (aparentemente) perfeitas. O fato do nome do livro da Lygia ser somente ?As meninas? diz muito sobre as personagens antes mesmo de conhecê-las.
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Aline.Roglio 01/05/2024

Atual e feminino
Ansiosa pelo clube do livro. No começo difícil. Depois encantadoe, inquietante e real. Feminino. Leve e denso ao mesmo tempo.
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nono 28/04/2024

Nao sou o público alvo
Eu não sou o público alvo desse livro, só li por causa do clube do livro da faculdade, achei isso daqui um porre, não entendi NADA do q tava acontecendo, detestei tudo

só ganhou duas estrelas pq a escrita é interessante
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Marcia 28/04/2024

Minhas impressões sobre o livro
O livro "As meninas" relata a história de três meninas, Ana Clara, Lia e Lorena, que vivem em um pensionato de freiras em São Paulo, na época da ditadura militar. Lorena pertence a uma família rica , ela é culta e tem um relacionamento meio que platônico com um homem casado, porem é virgem mas o tem como seu príncipe, como aquele que a tornará mulher. Ana Clara,é noiva e tem um amante traficante. Ela é muito bonita, tem certos traumas de infância e é viciada em drogas. Lia é meio que rebelde, faz parte de um grupo revolucionário e luta contra a forte opressão da ditadura. Tem um namorado que é preso e com ela vemos muito do cenário das ruas, dos jovens, das reuniões escondidas, das universidades e prisões dessa época. As três,por morarem nesse pensionato se tornam amigas, apesar de bem diferentes uma das outra, no pensionato elas se protegem dos seus medos, frustrações e descobertas.
A narrativa é em primeira pessoa e a cada capitulo vemos claro as característica de cada uma. É um livro lindo ,envolvente e nos torna parte da historia. Quando Lorena esta " em cena" ela da ênfase à música clássica, citações em francês, latim , arte e alguns lugares do mundo por onde o irmão viaja. Ana Clara já é mais simples, porem mais complicada e podemos perceber a realidade de muitos que vivem com drogas e trazem traumas de infância, sofrimentos fortes desde pequenos. Aprendemos muito com essas três meninas. A mim fez buscar informações politicas e também culturais para entender o que Lorena gostava de ouvir e poder compreende-la melhor. Busquei narrativas de ex-drogados e pesquisei informações de tratamentos a viciados para avaliar o cenário de Ana Clara e entender a vida de muitos jovens até hoje.
Recomendo a leitura dessa belíssima obra e faço a observação que o livro foi em 1973,período que não se podia falar, manifestar opiniões, fatos e a autora relata a te sessão de tortura.
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Letícia 26/04/2024

Acho que esse livro é muito mais sobre o caminho do que sobre o fim, não há aqui grandes questões a serem respondidas ou grandes acontecimentos, o livro trata realmente do cotidiano ordinário e é aquele tipo de livro que quando passa da metade você já tá com dó de ter que terminar. É uma leitura gostosa apesar dos pontos mais pesados e das críticas (nada veladas).
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nanaampvc 24/04/2024

Se eu soubesse descrever esse livro...
Terminei o livro e logo em seguida queria começar ele todo de novo. Era divertido tentar explicar sobre o que se travava esse livro para as pessoas, eu chegava pra dizer: "então, aqui a gente acompanha a história de três meninas que são amigas, mas são amigas também por conveniência, sabe? Cada uma tem um ponto de vista e... Ah o livro se passa na ditadura! E é muito interessante observar que..." E não conseguia terminar de explicar o enredo. ?
No fim, o enredo não é tão importante. O essencial aqui é a escrita, a sutileza com que a escritora (mamãe Lygia) troca o ponto de vista das personagens. O tempo entre cada narrativa sendo diferente e o espaço. É confuso, desorientador, incrível.
Eu já era apaixonada pela Lygia Fagundes Telles e seus contos, mas agora amo os seus romances também.
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17/04/2024

Terminei hoje o livro e fiquei impactada pelo final. Fiquei procurando mais páginas porque não é possível que ia acabar assim com tanta ponta solta?!!! A Lia conseguiu encontrar o Miguel? Lorena recebeu a ligação do M.N.? Como foi a descoberta do final da Ana Turva? Lygia deixa em aberto e a gente fica com tantas possibilidades, podemos imaginar o final que quisermos.
Sobre o livro em geral: o livro conta a história de três jovens amigas que moram em um pensionato de freiras em São Paulo. São estudantes universitárias (quando não estão com a matrícula trancada) e cada uma passa por um dilema principal na história, a história de passa na época da ditadura militar no Brasil.
A maior parte do livro é narrado pela Lorena e apesar das futilidades devo admitir que gostei muito da personagem.
Queria que tivesse mais pontos de vista da Lia e sem dúvida os trechos da Ana são os mais difíceis de entender e digerir.
A leitura flui, é uma linguagem acessível e a história é dinâmica (apesar de um pouco repetitiva em alguns assuntos). Gostei muito desse jeito de narrar a história apresentando os pensamentos junto dos diálogos. Enfim, um livro muito bom e que vale a pena ser lido para conhecer melhor sobre essas 3 amigas. Não posso deixar de mencionar que o trecho que narra a tortura é doloroso e revoltante.
Cada dia mais me encanto pela autora e pretendo conhecer mais obras dela.
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readingdudi 15/04/2024

Lygia foi meu desafio, e aparentemente comecei o ano com ela. Nunca havia consumido nenhuma obra tão densa e desafiadora, me vi perdida procurando entender todas as coisas que não me prendiam para tentar superá-las. Até dar de frente com a ambientação. Lygia estava narrando a cabeça de cada menina, com delírios e atropelamentos. Foi aí que entendi que se ia além de um romance, é uma obra interna, tão interna que por vezes a voz na minha cabeça se calou pois só havia a cabeça delas. Foi complicado, desafiador e chocante. O final surpreendente e sedento por mais. Acho que sei te amar agora Lygia, mas já te amava antes.
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Marina.Foss 13/04/2024

Demorei muito para conseguir me apegar ao livro e às personagens, o fluxo de consciência me deixou muito confusa no começo, mas depois de um tempo você imediatamente consegue distinguir quem está sendo retratado
apesar de tudo, a partir da metade do livro não consegui deixar de me apaixonar pelas três, pela história e pela narrativa
queria que algumas coisas fossem exploradas mais a fundo como a questão do irmão da Lorena e do passado da Ana Clara
só tenho a agradecer a lygia fagundes telles por ter escrito esse romance
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Elizama 12/04/2024

"Para que eu seja assim inteira (essencial e essência) é preciso que eu não esteja em outro lugar senão em mim"

Esse livro foi uma recomendação de uma pessoa queridissima e que, com certeza, superestimou a minha inteligência em algum momento.
Lygia Fagundes Telles conta, em um livro cheio de floreios e trocas de narrador, a história de 3 meninas completamente diferentes na época da ditadura militar brasileira. Confesso que passei 2 meses nesse livro tentando entender algo, e falhei. Muito difícil para identificar quem era o narrador (Lygia mudava entre as 3 e entre nenhuma quase todas as páginas), não entendi qual era a história, não entendi o o final, não entendi o que queria contar, em resumo eu não entendi nada.
Alê | @alexandrejjr 14/04/2024minha estante
Gostei da sinceridade do teu texto. ?




Danielly 12/04/2024

Esse livro se passa durante a ditadura militar e acompanha a vida de três meninas: Lorena: burguesa. Lia: militante de esquerda. Ana clara: drogada. Durante o livro inteiro eu associei essas três a três músicas de Chico Buarque. Respectivamente, cotidiano, construção e geni e o zepelim. (Que por coincidência, as duas primeiras músicas foram lançadas em 1971, Antes do lançamento do livro)

Primeiramente, não leia esse livro rápido. Aproveite esse dia a dia dessas meninas aproveita o cotidiano não tenta ler de uma só vez q vc vai se arrepender. Antes de ler, tenha noção que essa história se passa em plena ditadura militar brasileira, em 1973, pq o contexto é mto importante pra história (aplausos pra coragem q Lygia fagundes teve de mostrar uma cena de tortura nesse época) não darei 5 estrelas por motivos de achar q poderia ser um pouco mais aprofundado certas coisas da vida das meninas, sinto q tem coisas q foram só jogadas lá, como o porquê da lorena acreditar fielmente em uma certa questão sobre o irmão dela(não falarei pois é spoiler) Se fosse algo banal da história, não teria tanto problema, só que está claramente atrelado a construção da personagem. Gostaria q tivesse falado mais sobre a madre alix tbm, essa mulher mostrou um nível de sabedoria com apenas poucas aparições que até eu vejo ela como uma avó.

Voltando, gostei muito da forma que Ana Clara foi escrita. Acho ela a personagem mais bem escrita e explorada dessa trama. Desde o primeiro capítulo em que introduziram ele eu fiquei meu Deus como alguém pode ser tão eu. Dentre elas, era a mais incompreendida e prova de como o vício e uma infância traumática podem influenciar na vida de alguém. "?mas não é mesmo impressionante? Ana Clara não ter nenhum parente, ninguém no mundo, ninguém!" A forma da personagem dela reflete a realidade de tantas mulheres, aborto, sexo, prostituição ect ect. Poderia falar mais sobre a minha criança incompreendida, mas não quero mto spoiler

Outra, Tem uma certa questão, que se não fosse um livro escrito em uma época de extrema censura e repúdio a esquerda, eu teria criticado, que é terem abordado tão superficialmente a viagem e relacionamento da Lia, ambos são muito importantes para a história da personagem, porém a autora já foi corajosa o suficiente de ter colocado uma personagem militante de esquerda em plena ditadura militar então não dá para exigir tanto assim. Por isso eu não considerei tanto essa questão na nota.

Mais uma, como foi importante a única(que eu lembre) cena em que a mãe da Lorena aparece. Juro, deu pra entender tanta coisa sobre a personagem dela. A mãe dela é todinha aquela música "Did you hear about that, mother? Broke her daughter's legs in two
And said, "It's too dangerous out there to walk, so I had to save you" (você ouviu falar sobre aquela mãe? Que quebrou as pernas da filha e disse 'e mto perigoso andar lá fora, então eu tive que lhe salvar.) e ela se importar menos que o amante da filha era CASADO do q com a POSSIBILIDADE dela ser homossexual?? Pra você ver como os valores da época ainda permanecem né. E o fato da Lorena se apaixonar por quem ela não pode ter (o homem que ela ama é casado, com filhos, mto mais velho e etc.) Me faz refletir sobre o quanto os filhos se baseiam nos pais, tanto pra parecido, tanto pro contrário. O peso de educar uma criança é realmente mto pesado.

Eu certamente tenho muita coisa para falar, só que eu sou boa falando e não escrevendo bjs??
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