As meninas

As meninas Lygia Fagundes Telles




Resenhas - As Meninas


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Levi_Motta 21/06/2022

Impressionante
Eu acho que essa é a resenha que eu mais fiquei em dúvida do que escrever. O livro foi o mais desafiador que eu li sem dúvidas. Como eu já estou acostumado com o fluxo de consciência eu acabei gostando bastante da maneira que ela vai alternando a primeira pessoa com a terceira, achei isso genial. eu acabei me desconcentrando em alguns períodos do livro por conta de coisas que eu acabei não entendendo(eu vou reler algum dia com certeza), o que impediu a nota máxima, mas o livro não deixa de ser incrível, e bastante corajoso, escrever um livro falando sobre tantos assuntos polêmicos, que até hoje são polêmicos eu diria, e ela escrever aquilo naquele período, já diz muito sobre o talento da autora, fora a escrita genial dela, as três personagens tem personalidade e história de vida totalmente diferentes, ela detalhou cada coisa minuciosamente. Foi o primeiro livro que eu li dela, eu espero ler muito mais, foi uma ótima primeira impressão.
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Vanessa 17/06/2022

Gostei muito
Me identifiquei com a Lorena apesar de eu não ser rica. Gostei das mudanças de foco narrativo e de acompanhar o fluxo de pensamentos das personagens em tempo real
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Gislaine.Novello 15/06/2022

Esperava muito mais. Com pontos muito peculiares e de um estilo completamente diferente de escrita, o livro me trouxe um pouco de dificuldade no início e junto a isso uma falta de interesse pelo resto. Gostei, mas não tanto quanto esperava, não me conquistou.
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Rob 14/06/2022

Leitura difícil.
Realmente uma experiência diferente de qualquer outra que tive lendo. Acho que simplesmente nao tive maturidade para entender tudo que o livro quis me transparecer. De qualquer modo fui capaz de entender a complexidade de uma obra tão importante para nossa cultura contemporânea e admirar, como nunca, uma autora nacional.
O livro vai contra tudo e todos, contra o governo regente da época (ditadura militar), tabus que até hoje resistem e todas vertentes literárias da época, criandi assim seu próprio estilo.
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Camila 06/06/2022

Desafiador
Um texto completamente diferente de tudo que já li um dia.
Uma leitura verdadeiramente desafiadora pela sua estrutura e caminhar de pensamento.
A história de três jovens garotas, moradoras de um mesmo pensionato, envolvidas cada qual com seu conflito pessoal e ao mesmo tempo com os conflitos das demais.
Uma história que transita pelo fluxo de ações e pensamentos de cada uma delas com uma fluidez que muitas vezes nosso pensamento falha ao acompanhar.
Um texto perfeito que traz menos respostas do que gostaríamos, mas que nos entrega um detalhamento interessante de muitas situações.
Certamente encontrarei com esse texto novamente para uma nova leitura.
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Noemia 05/06/2022

O que o medo faz com as pessoas
"Quero te dizer também que nós, as criaturas humanas, vivemos muito (ou deixamos de viver) em função das imaginações geradas pelo nosso medo. Imaginamos consequências, censuras, sofrimentos que talvez não venham nunca e assim fugimos ao que é mais vital, mais profundo, mais vivo."

Acho que dentre tantos trechos magníficos, este se destaca por dizer muito do que me ficou dessa leitura - que ainda estou processando.

O livro é famoso pela sua técnica narrativa e por descrever um relato de tortura (baseado num caso real) durante o ápice da ditadura militar no país. Mas, concluída a leitura, o que me chamou mais a atenção foi a forma como Lygia tratou a influência desse período de medo e insegurança na subjetividade das personagens. O foco aqui não é a repressão em si, mas o que ela faz com as pessoas.

Lorena, Lia e Ana Clara. Três personagens cheias de sonhos, medos, defeitos e algumas hipocrisias. Extremamente humanas, como não podia deixar de ser. Tive raiva delas em alguns momentos, em outros quis abraçá-las.

Que honra ler uma escritora grandiosa e corajosa como Lygia.
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Cintia295 05/06/2022

A época em que o livro foi escrito sobre o é retratado sem dúvida nenhuma Lygia arrasou como sempre.
Temas pesados, cenas fortes, sofrimento, ambições, amizades, amores, dinheiro, vaidade, dilemas, fala de tudo um pouco.
Agora a minha opinião de leitora, foi super rápido, o fluxo de consciência das personagens as vezes me deixava meio perdida, não sabia quem era quem kkkk.
Me incomodou bastante (questão pessoal) a autora usar muitas palavras no diminutivo nossaaaaa.
Apesar de tudo isso é um livro que vale muito a pena dar uma chance.
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Tina Lilian Azevedo 03/06/2022

Magnum Opus da Literatura Brasileira
Lygia Fagundes Telles relata em entrevista que chorou quando terminou de escrever este livro pois achou difícil se despedir das personagens. Eu não chorei, mas resisti a dar esta leitura por concluída. Demorei a dar por encerrada minha incursão no Pensionato Nossa Senhora de Fátima e na mente das três protagonistas - Lorena, Lia e Ana Clara. O que caracteriza um clássico é sua constante atualidade. Lygia, nesta obra magnífica, nos fala de acontecimentos passados em dois dias da vida destas jovens no ano de 1970, porém, as temáticas e os problemas que as envolvem são atuais. A opressão dos valores da "tradicional família brasileira"; a violência sexual contra crianças; o tabu inerente à masturbação; o aborto clandestino; o abandono familiar; o abuso de entorpecentes como fuga de uma realidade massacrante; enfim, a história se passa em 1970, mas modificado alguns elementos poderia ser hoje, sobretudo em tempos de saudosismos da famigerada ditadura brasileira. A narrativa, feita em fluxo de pensamento, nos conta a vida destas três meninas, jovens universitárias e suas vidas díspares mas que se entrelaçam. Tão diferentes entre si, mas que se complementam. É uma escrita magistral que condensa estilos e cria o seu próprio estilo. O estilo Lygia Fagundes Telles, único na literatura brasileira e merecedor de todos os elogios que lhe são destinados. Vou ler novamente, estudar a obra e, pretendo ler textos de referência de pesquisadores. Com certeza, darei de presente, especialmente àqueles que dizem não gostar de literatura brasileira. E, pretendo ler as demais obras da autora. Minha preferida, dentre todos os escritores brasileiros.
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Ju Harue 03/06/2022

A forma como a escrita da autora me pegou - o famoso fluxo de consciência - foi interessante, embora muitas vezes, me sentisse um pouco perdida nas metáforas, sentia também que havia algo a mais ali, não consegui parar de ler. Essa foi a experiência da minha primeira leitura da famosíssima Lygia Fagundes Telles.
A plurissignificação que misturava o presente com o passado, pensamentos e situações vividas, me fez lembrar um pouco de Clarice, Jeferson Tenório - foi empolgante... Sentia que tudo fazia parte de um só dia, de um só momento na vida das três personagens (depois vim a saber que talvez sejam dois dias mesmo, no posfácio de Cristovão Tezza na edição de 2009 da Companhia das Letras).
Estas, personagens que me fizeram concordar em algumas coisas, ver poeticamente de uma forma outras e na mesma hora ter asco dos preconceitos escancarados, para logo em seguida tomar um soco no estômago por alguma tragédia vivenciada, sem contar o período externo, a realidade da sociedade refletida na vida de Lorena, Lia e Ana Clara. O final, para mim, foi o famoso inesperado já esperado, condizente com a realidade porém eu não achava que veríamos isso aqui.
A coragem de Lygia de falar sobre tudo que ocorria na época, de ter publicado em 73 mesmo, torna-o ainda mais significativo, potente e devastador. Ela foi a primeira autora a ousar publicar sobre as torturas da ditadura, que diga-se, foi inserida na obra com maestria. No livro também fala sobre tabus e preconceitos pertinentes na época (e que infelizmente perpetuam até hoje) de forma incômoda, escancarada e real. Enfim, eu gostei bastante da leitura, foi um ótimo primeiro contato, me fazendo querer ler mais da autora.

"Para que eu seja assim inteira (essencial e essência) é preciso que não esteja em outro lugar senão em mim."
Thaís Inocêncio | @thais_inocencio 04/06/2022minha estante
Ai fiquei até mais animada depois dessa resenha!


Ju Harue 05/06/2022minha estante
E eu animada para participar do PL hehehehe ?.




Gabi 31/05/2022

Assim gente, vamos ser sinceros? Se arrependimento matasse...eu não teria criticado essa OBRA PRIMA, se soubesse o quão bom ficaria a medida que ia lendo.
É sensacional, o joguete que a autora faz com fluxo de consciência, narração em primeira, terceira pessoa, e por outro, as transferências sutis de narração entre as personagens é de tirar o fôlego, sem mais. Acompanhar o raciocínio que Teles estabeleceu no decurso da história é tarefa difícil e te auxilia a raciocinar, sem falar nas entrelinhas tão disfarçadas, fazendo com você pegue o contexto por datas, passagens que autora coloca como pistas de um jogo de verdades. Esse livro me chocou muito. O plot é esperado? Não digo esperado, mas algo que já é de conhecimento social que acontece, cotidianamente.
Recomendo que leiam, uma obra brasileira de peso.
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#Anafox 16/05/2022

Que fluxo é esse?
Pra quem já leu Saramago, nem era pra estranhar?, mas sim, a leitura causa um estranhamento já que nossa Lygia Fagundes Telles nos apresenta um texto do ponto de vista de três personagens, e um narrador, eventualmente. Três amigas de origens bem diferentes entre si, que convivem num pensionato, são as personagens principais que nos narram alguns breves momentos de suas histórias. O enredo se desenvolve de forma que nos permite acompanhar o fluxo de pensamento de cada uma, o que por vezes é quase enlouquecedor, e noutras é tão íntimo de como pensamos... Até se acostumar com a troca súbita de narrador a leitura é um pouco cansativa, mas é sensacional como Lygia faz essa troca, sem nos avisar, mas dando a pista. Tive a sensação de que o tempo não passava, como se tudo acontecesse num só dia. Enfim, recomendo! Mas leia a sinopse antes, vai facilitar a vida ?
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Kecia.Viana 16/05/2022

Terei que reler
Linguagem fácil, bons personagens e uma coragem enorme da Lygia em escrever essa história em plena ditadura.

Mas infelizmente eu não consegui acompanhar as 3 narradoras e o fluxo de consciência.

Deveria ter parado para ler em outro momento...

Terei que reler!
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VictAria 15/05/2022

é um ótimo livro. daqueles que o objetivo é gostar da leitura em si, não tanto da história porque é uma história sem o comum ?início-meio-fim?, sem uma narrativa exata. me identifiquei muito com a Lia. é muito interessante a escrita da autora, gosto desse ?fluxo de pensamentos? entre as personagens e o narrador, sem aviso prévio.
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Francisco240 10/05/2022

Ficção se faz com gente
Uma narrativa muito poderosa e ao mesmo tempo impactante, o qual Lígia Fagundes Telles vai discorrer sobre muitos assuntos cascudos como Homossexualismo, libertinagem Liberdade política; e e a narrativa se passa durante o ano de 1969, a ditadura militar no Brasil.
O livro é repleto de fluxo de consciência que tem a troca involuntária de narradores, os quais são quatro tornando o livro um romance polifônico muito interessante.
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boemillys 02/05/2022

Mais um de Lygia
Esse foi o meu segundo romance de Lygia, leitura que resolvi adiantar quando soube de sua morte.

Fiquei encantada com a estrutura narrativa que a autora usa, foi ousado e de um qualidade absurda. Me vi sentindo a mesma empolgação de quando li meu primeiro livro da Lispector, o que fez com que esse livro ganhasse um espaço especial entre os meus queridinhos.

As 4 estrelas se devem ao fato de não ter me conectado como quando li Ciranda de Pedra, acho que a expectativa de um romance parecido acabou interferindo na experiência.
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