Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame

Beatriz Almeida ð«ð 12/07/2023

Victor Hugo foi perspicaz ao expor as desigualdades sociais, a corrupção do clero e insensibilidade da sociedade com tudo aquilo que é diferente....

Renato.Antunes 10/07/2023

Bastava 1/4 do livro
Pense em um livro, por exemplo, com 500 páginas. Neste caso, apenas 125 seriam necessárias para contar esta história.

Achei o livro maçante e cansativo. Não sei se foi falta de sorte com a tradução, com a editora... Talvez uma dificuldade em assimilar a cultura e as tradições do período retratado no livro...

Eu não assisti ao desenho da Disney, mas, certamente, o desenho não foi fiel à obra. Em muitos pontos, o livro apresenta diálogos e cenas hilárias, mas a história é essencialmente muito triste.

Rapha Sanctus 08/07/2023

Torci para a esmeralda morrer desde a metade do livro, vi do que uma pessoa entregue aos seus desejos é capaz, me compadeci muito da velha Gudule e torci pelo pobre corcunda. O livro é muito bom, mas careço de uma outra leitura para melhor proveito. Tive diversos sentimentos ao longo da leitura e isso é muito bom. Quer ler não vai se arrepender e quando precisar se esforçar um pouco, verá que valeu a pena.

gabyzoca 01/07/2023

Não sei
Não sou tão intelectual, não li tantos livros clássicos, sou dos anos 2000 então eu não sei dizer se gostei ou não desse livro e nem se essa justificativa foi cabível ou não, achei um livro difícil.
Levei meses para terminar, no final até pulei algumas páginas pois já não estava mais aguentando não terminar o livro. Uma realidade tão diferente da minha colocou um abismo entre mim e a Paris descrita no livro onde não consegui efetivamente visualizar tudo aquilo que o autor tão detalhadamente descreveu. No início até eu distinguir as histórias dos personagens se passando de forma simultânea me deixou meio confusa e aquele primeiro capítulo me deixou com um grande ? inicial. Mas consegui terminar o livro e em algumas partes do livro peguei reflexões muito boas

Tiffany.Isabelly 30/06/2023

Muito lindo esse livro amei estava louca para ler ainda mais por ser um dos melhores classicos da literatura universal!!!?

Niguite 27/06/2023

Asilo! Asilo! Asilo!
Um ótimo romance sem dúvidas, mas que poderia facilmente ter umas 200 páginas a menos. O Victor Hugo fica divagando e enrolando em algumas partes e nada da história fluir, e não me refiro somente aos capítulos nos quais ele comenta cada paralelepípedo de Paris, falo também daqueles nos quais os personagens conversam e em tese "avançam" a história, só que em muitos momentos isso não acontece. Alguns capítulos de vinte páginas poderiam ser facilmente diminuídas ao ponto de terem no máximo três.
Os personagens são marcantes, você os ama e os odeias, alguns vocêsó vai odiar mesmo. A burrice de alguns personagens (ESMERALDA) chega a ser revoltante em alguns momentos, principalmente no final, já que isso é o que faz ela ser encontrada.
A resolução da reclusa ser mãe da Esmeralda é tão idiota e óbvia, talvez para o povo da época não fosse, mas sinto que hoje em dia isso num funciona.
Ele espera as últimas cinquenta páginas para começar a matar os personagens e é um atrás do outro. Não digo que seja ruim, nem nada, mas queria que ele tivesse matado mais pessoas ao decorrer da história (Estou falando de você mesmo Phoebus).
Todos os personagens MENOS a Djali são dignos de ódio em algum momento da leitura, sejam por atitudes idiotas, precipitadas e até mesmo crimes.
Mesmo com tantas coisas que eu não gostei, ainda é notório a quão talentoso o Victor Hugo é, mesmo com coisas desanimadoras e extremamente idiotas, eu não quis abandonar a leitura, sendo isso um ponto extremamente positivo, pois é um livro de quse 700 páginas.
Alguns momentos me senti agoniado, preocupado e diversos outros sentimentos as vezes tomavam posse de mim durante a leitura, pois a escrita do Victor é sensacional.
Apesar de tudo pretendo ler outras coisas do V.H., esse livro me acompanhou durante esse mês de junho (amanhã é meu aniversário) e eu gostei de ter tal companhia.

Regina 27/06/2023

Excepcional
O Corcunda de Notre Dame é um livro difícil de ler. Tem que ser lido aos poucos para que se subtraia tudo de bom do livro. Retrata as misérias parisienses, a dureza e a rudeza apesar de abordar Notre Dame com toda a grandeza que mereça. Recomendo. Favoritei

Moises Celestino 22/06/2023

Um Clássico de Victor Hugo...
"O Corcunda de Notre Dame" não é tão simples de ser apreciado e nada fácil de ser lido na íntegra. Apesar da trama arrebatadora, o romance de Victor Hugo continua provocante, desafiando o leitor durante a narrativa. A obra, passada no ano de 1482, pretendia ser um retrato da sociedade e da cultura francesa do século XV, funcionando enquanto representação histórica do período. O livro mostra uma sociedade ainda muito marcada pela ignorância e pelo preconceito que rejeita tudo aquilo que é diferente, considerando-o feio ou perigoso. No contexto geral, uma obra trágica, marcante e com desfecho final triste e melancólico. Teve inúmeras adaptações para o cinema, As mais conhecidas pelo público cinéfilo são as memoráveis versões de 1939, com Charles Laughton e Maureen O´Hara nos papéis principais e a versão de 1956, com Anthony Quinn e Gina Lollobrigida.

Thiago Barbosa Santos 13/06/2023

CORCUNDA DE NOTRE DAME
Esta é uma leitura que eu gostaria de ter feito há muito tempo, mas somente agora tive a oportunidade. Foi uma experiência diferente porque li em português e inglês ao mesmo tempo, quis fazer desta forma também para entender melhor como funciona o processo de tradução. E olha que a língua original da obra é francês.

Em algumas partes, o livro é um tanto trabalhoso de se ler, e exige bastante do leitor, pois é excessivamente descritivo sobre a arquitetura da Catedral de Notre-Dame em Paris. Victor Hugo faz uma dura crítica à desvalorização do monumento, às novas tendências arquitetônicas da capital francesa, e não há dúvida de que o escritor elevou, e muito, a importância da imponente catedral, que até hoje, mesmo depois do recente incêndio e da restauração, segue sendo visitada por turistas de todo o planeta.

Sobre o enredo, conta a história de Quasímodo, um homem corcunda, abordoando ainda bebê por conta de seus defeitos físicos. Ele sofreu desde cedo com o preconceito e a rejeição. Foi adotado pelo arquidiácono Claude Frollo. Virou o guardião dos sinos da Catedral, ficou surdo por causa do seu badalar.

Ele se apaixona pela cigana Esmeralda, mulher bonita, sedutora mas rejeitada pela sociedade como ?feiticeira?. Foi condenada à morte pelo Rei Luís XI depois de uma armação em que foi acusada de ter assassinado um homem da guarda da corte.

Quasimodo e o arquidiácono Claude Frollo a amam em segredo, sendo que cada um possui uma compreensão diferente deste amor. O corcunda de Notre Dame a protege o tempo todo e a esconde na catedral. Frollo faz investidas das piores espécies e tenta chantageá-la. Como foi rejeitado, se vinga da moça e praticamente a entrega para a Justiça. Quasímodo o empurra do alto da Catedral, a moça cumpre a sentença e Quasímodo é encontrado morto, dias depois, abraçado ao cadáver da cigana.

Evelyn.Leone 11/06/2023

O corcunda de notre dame mostra a realidade da sociedade parisiense, numa realidade dura, crua e difícil de ler em alguns momentos pelo sofrimento dos protagonistas, além de, óbvio, ficar encantada com a catedral de notre dame.

lililu 09/06/2023

Um tapa na cara.
Um clássico muito bom.
Esse livro nos ensina muita coisa, sobre o amor, dor, a perda, como ser humano pode ser horrível. Uma leitura muito boa, bem melhor que o filme.
Eu gostei, apesar de ser bem grande. ?

Camila Felicio 08/06/2023

Adorei o livro.
O começo é lento, e misturado com capítulos interessantíssimos sobre história e arquitetura medieval. Li acompanhado do livro "O Outono da Idade Média" que me auxiliou bastante porque queria aprender sobre o assunto, justamente a intenção que Victor Hugo teve na década de 30 do século XIX: informar e encantar o leitor, ensinando-o a admirar e buscar preservar os últimos resquícios medievais de uma Paris entrando em uma era vitoriana, plena em revolução industrial e alterações urbanas.
O livro é um chamamento à consciência cultural francesa, um apego às raízes, e bem diferente de " Os miseráveis" em que se busca uma empatia social do leitor. Quem deseja uma leitura de uma novela mais "comum", se decepcionará, os protagonistas são Notre Dame e Paris, tendo como plano de fundo uma Esmeralda com sua pureza e certa arrogância e ignorância juvenil em temas românticos, um Quasímodo que causa piedade no leitor, um Frollo dúbio e cego por um amor doentio e destruitivo, um Phoebus covarde e detestável. Ponto alto para Gringoire e a cabra, ri muito do personagem e acabou ganhando minha simpatia, e me vi como ele me importando mais com o destino da cabrinha simpática que com muitos personagens.
Boa leitura, exige certa paciência, maaaas o google sempre pode auxiliar em caso de dúvidas.

Jessica1104 06/06/2023

O corcunda de Notre Dame
Acho que após ler os miseráveis e reler o corcunda de Notre Dame, posso dizer que é bem o estilo do Victor Hugo passar páginas e páginas descrevendo algum aspecto de Paris ou de uma pessoa rs isso é cansativo. Mas tirando isso, gosto desse estilo do autor que mostra a realidade nua e crua. É bastante impactante. Ficamos esperando um final magicamente feliz, mas ele não vem. É uma história bem escrita e que te prende, mas é bem triste.

heloleituras 03/06/2023

A Taylor Swift de Nova York
(antes, querido que saibam que eu sou swifite, entendam que só swifite pode falar isso ??)

Resumo: não gostei porque sou burra, não entendi.

Mari.Vasconcelos 03/06/2023

Dá-lhe Procon na Disney
Se formos no basear naquela animação belíssima da Disney seremos humilhados.(eu não deveria, mas Ilusão é meu nome do meio)
Gente! Isso aqui é tão mais intenso, tão, tão, tão mais sombrio... os personagens? Putz! Apenas um esboço.
Dois tapas na cara da Esmeralda, 5 na do capitão Phoebus só para ficar deformado, guilhotina para o arquidiácono asqueroso, um abracinho no Quasímodo e um chapéu de bobo para Gringoire(pq era dele os momentos de uma sutil leveza)

Na moral, o livro é um trem puxado, principalmente nas interações de Victor Hugo, eu não entendia nada que o homem falava, Paris é anos luz distante da minha realidade, moço; eu simplesmente não conseguia visualizar a grandeza de seu berço, de sua escrita.
Ou seja, a avaliação não é justa, pq sobrou competência lá, e cérebro de Homer Simpson aqui. No entanto, eu indico pq a genialidade de Victor Hugo, nasceu para ser lida E COMPREENDIDA.

"Medir o dedão do pé é medir o gigante"