Notre-Dame de Paris

Notre-Dame de Paris Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Tami Silveira 29/12/2022

Impecável
O melhor clássico que li este ano. Não que eu tenha lido muitos, mas eu gostei demais desse. A historia é contada de diferentes perspectivas e o autor liga TODOS os personagens, não importa quem seja, ele vai ter uma importância lá na frente que a gente nem imagina. Não fica uma ponta solta. A narrativa é densa e arrastada e tem momentos que ele narra sobre a arquitetura de forma demasiada, mas insista na leitura, pq num todo a história é fascinante. É uma história triste tb, não espere um final feliz (sim, a Disney nos enganou), mas a maioria dos clássicos são assim, tragédias em forma de livro. ?
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Sofia 28/12/2022

A história se passa na capital francesa em 1482 com a Catedral de Notre-Dame de Paris como cenário e personagem principais. O arquidiácono Claude Frollo se atrai perdidamente pela beleza da cigana Esmeralda, chegando a tentar raptá-la com a ajuda do sineiro da igreja, Quasímodo, rejeitado pela sua aparência disforme - corcunda, coxo, cego e surdo - e que acaba se apaixonando pela "egípcia". Após Frollo tentar matar o amante de Esmeralda, levando essa à pena de morte, Quasímodo usa a lei de abrigo e a acolhe em Notre-Dame, onde ocorre um grande motim para salvá-la e o sineiro, sozinho, protege ambas. Com o decorrer do livro, várias outras histórias vão se conectando e se desenvolvendo, criando uma rica e atual trama envolvendo diferentes classes sociais - de pessoas em situação de rua à nobreza francesa - e problemas sociais presentes até hoje como a discriminação e a injustiça.


O livro é uma verdadeira viagem pela Paris medieval. Analisando o livro a partir de uma visão arquitetônica, as ricas descrições dos ambientes e edifícios - inclusive com termos específicos - levam o leitor àquele período de uma forma muito clara, fazendo tanto da cidade como da igreja personagens importantes da história, recebendo, cada uma, um capítulo específico para sua caracterização. Além disso, fica nítida a preferência do autor pela arquitetura gótica - simbólico e esteticamente - e sua preocupação - incontestável - com a conservação de construções históricas, sendo importante ressaltar o período em que Victor Hugo já discutia sobre isso: 1830! Com relação à trama, é graciosa a descoberta do personagem Quasímodo. Sua aparência robusta se contrapõe ao seu interior sensível, muito em função de sua solidão, como é observado nos momentos em que conversa com as estátuas monstruosas da igreja, com quem ele se identifica tanto.
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- cris ! 22/12/2022

Uau
Ainda estou em choque por causa do final, então eu talvez não seja a melhor pessoa para fazer uma resenha agora, mas aqui vai:

O Corcunda de Notre-Dame me prendeu de uma forma incrível. É uma história que começa cansativa, mas que melhora TANTO que... uau! Simplesmente: uau!

Uma pena que houveram partes que falavam basicamente da arquitetura de paris. Foi horrível de ler, a história estava pausada para algo desinteressante.
Eu também acharia melhor que a questão do Phoebus fosse mais desenvolvida, ela caiu praticamente de cara e mudou tragicamente a história.

Fora isso, simplesmente incrível! O livro me destruiu por completo, inclusive no final. Muitoo bom!
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shay.barbosa 22/12/2022

isso não é uma resenha, é só um comentário aleatório para cumprir os requisitos para o desafio do skoob
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Thaise @realidadeliteral 21/12/2022

Notredame de Paris
Nessa obra, que originalmente se chamava "Notre-dame de Paris", temos como personagem principal a catedral de Notre-Dame no período medieval. A intenção do autor com essa obra era conscientizar as pessoas da importância desse monumento parisiense para que assim ela fosse preservada. Para isso, somos apresentados à arquitetura da Paris dos anos 1600 e a todos os mínimos detalhes da Catedral.

Claude Frollo é o bispo de Notre-dame que possui um grande interesse por ciência e, no passado, adotou uma criança deformada abandonada à própria sorte na igreja - Quasímodo - que, adulto, virou o sineiro da catedral.

A Paris retratada nessa obra não é nada parecida com a cidade glamourosa que conhecemos hoje. A desigualdade social dessa época monárquica era absurda, de um lado tínhamos a vida luxuosa das pessoas do auto escalão social e do outro ladrões, moradores de rua e ciganos convivendo nas ruas lutando para conseguir o pão de cada dia.

E, no meio dessas pessoas marginalizadas, está Esmeralda, uma jovem cigana que possui uma graciosidade impar, capaz de conquistar todos ao seu redor o que ao invés de uma dádiva acaba se mostrando uma maldição, que traz horrores a vida dos personagens dessa história.

Eu não curti muito esse livro. Pode ter sido as altas expectativa, pois "Os Miseráveis" do autor é uma das minhas leituras da vida, ou somente o momento que não era propício para essa leitura para mim. O que aconteceu foi que, eu achei essa leitura muito moçante em alguns - vários - momentos, principalmente no início quando ele descreve com uma riqueza exagerada de detalhes toda a arquitetura da cidade e da Catedral e acho que foi por isso que a leitura não me prendeu e sofri tanto para terminá-la.

Porém, não é por isso que não tenha entendido a importância dessa obra. As críticas sociais feitas pelo autor, a descrição da realidade da época e a carga dramática dos personagens fazem esse ser um clássico atemporal que eu indico a leitura, mas com ressalvas, pois essa não é sem dúvida uma história de princesas da Disney e possui um dos finais mais tristes que já li na vida.
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LetAciaNaves 21/12/2022

Recomendo se você quiser sair depressiva e chorando demaisss
Eu achando que ia ter final feliz, me deparei com tragédia. Primeiro o Jehan, eu sei ele não era bonzinho, mas ele não merecia aquele final. A Paquette finalmente tinha achado a filha dela, ai mdsssss, mataram a filha dela. O Gringoire poderia ter salvado a filha da Paquette mas ele só salvou Djali. A única coisa que me fez rir em meio as lágrimas foi a morte do verme, do capeta em forma de padre, aquele ARQUIDIACONO DO CAPETA, DOENTE MENTAL, CALVO, VAGABUNDOOO, EU TE ODEIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO. O que me deixou putaaaaaaa foi que nada aconteceu com a 🤬 #$%!& DO PHOEBUS, ELE CASA COM A FLEUR SOMENTEEEE, FLEUR É PERFEITAAAA. QUE ODIOOO DESSE ARROMBADOOOOOOOOOOOOO

Enfim eu amei, mas prefiro a adaptação da Disney, não dói, é bonita, agora o livro, sai com depressão
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Isabellecavalcanti 20/12/2022

Ler o Corcunda de Notre-dame foi uma experiência completamente diferente do que já experimentei, a forma como ele descreve a cidade, as ruas, as pontes, a arquitetura. Sem explicação. Já relacionado a história, eu gostei muito, mas não foi aquela coisa que me emocionou de chorar, mas me revoltou bastante a forma como o encontro de Esperança com a mãe terminou.
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Lívia 17/01/2023minha estante
Aceitei o final triste dos protagonistas, mas não me conformei com o capitão Phoerbus se dando bem?????




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júlia 08/12/2022

?
É fácil reconhecer o porquê desse livro ser um clássico. A riqueza de detalhes, a ambientação impecável na Paris medieval, as críticas sociais mascaradas e por aí vai. Absolutamente, TUDO nesse livro grita literatura clássica.

Por essa razão, lê-lo é definitivamente uma experiência, com seus lados bons e ruins: a escrita é muito pesada e maçante, e acaba tornando a leitura muito lenta, o que até desanima o leitor, em alguns momentos. Por outro lado, o humor é imaculado e incontrito e alguns personagens fazem a leitura *quase* valer a pena.

Ademais, o final me incomodou bastante... E o fato de o corcunda em si demorar 400 páginas para ter algum destaque, também. O título deveria ter permanecido como era na versão original: "Notre Dame de Paris". Faria MUITO mais sentido!

Não recomendaria esse livro a qualquer um, mas seu valor literário é indiscutível.
D/\RK 09/12/2022minha estante
?????




fepopi 07/12/2022

?????
Não tenho condições de escrever aqui. Acabei de terminar. Apaixonada por VH, por essa história, e por Paris, principalmente pela Notre-Dame de Paris. É uma lenda. Nunca uma leitura me colocou nesse estado de agora. Esse livro é comovente, interessante e lindo. Estou loucamente apaixonada.
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Mariana113 23/11/2022

Um clássico de um dos maiores autores de língua francesa, minha leitura desse mês foi O Corcunda de Notre-Dame. Publicado em 1830, foi escrito não só com o objetivo de contar uma história, mas também como um manifesto pela preservação da arquitetura histórica de Paris, exemplificada aqui pela maior personagem - a catedral de Notre Dame. Para quem cresceu assistindo as adaptações da Disney, foi uma surpresa descobrir que o próprio Corcunda mal aparece.

O livro não foi fácil, senti que tive que lutar contra ele a todo tempo para avançar na leitura. O que não quer dizer que ele seja difícil, porque não é, a linguagem não é exagerada mas é entrecortada a todo momento por fatos históricos e descrições que não fazem mais parte do nosso repertório. Quem sabe no futuro eu possa reler e aproveitar melhor a leitura.

No mais, tive que lutar comigo mesma para aceitar certas coisas durante a leitura e ficava repetindo "é o romantismo, o romantismo era assim" hahaha (personagens femininas, a figura do cavalheiro etc etc)
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Meireles 15/11/2022

O corcunda de notre dame
O que dizer desse livro? É maravilhoso, recomendo que leiam. A escrita do Vitor me cativou bastante. Leiam para eu poder ter com quem conversar?
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Fernanda631 15/11/2022

O Corcunda de Notre-Dame
O Corcunda de Notre-Dame foi publicada por Victor Hugo em março de 1831. Considerado o maior romance histórico do autor.
Se você é fã da Disney, provavelmente já assistiu à animação O Corcunda de Notre-Dame. Mas a história de Esmeralda, Phoebus, Frollo e Quasímodo é inspirada no livro homônimo de Victor Hugo, e já devo lhe informar que a história do filme e do livro são muito diferentes, já lhe deixo informado. Embora algumas cenas sejam bastante parecidas, é claro que o livro é bem mais complexo e intenso.
Por causa da animação da Disney, muitos leitores começam esperando uma narrativa cheia de encantos e belas histórias. No entanto, engana-se quem espera que esta seja uma história feliz, e espere que o autor vá cutucar algumas feridas e causar algumas reflexões. Seus mais profundos sentimentos virão, com certeza, à tona.
A história tem como centro a tragédia do corcunda Quasímodo e da cigana Esmeralda. O desfecho se dá na grandiosa catedral com arquitetura gótica e, também, nas construções de Paris. A história é admirável e ao mesmo tempo triste, com amores platônicos e até impossíveis de seus personagens. O enredo da narrativa da obra se dá diante da paixão arrebatadora do Arquidiácono Claude Frollo pela cigana Esmeralda. Um sentimento patológico disposto a qualquer tipo de insanidade, inclusive infringir leis e cometer crimes.
Tendo como cenário principal a Catedral de Notre-Dame, a obra contribuiu para uma maior valorização do local, assim como da arquitetura gótica e dos monumentos do período do Pré-Renascimento.
O início traz o carnaval na cidade de Paris e as distrações do povo nas ruas. Inúmeros personagens são apresentados, como o arquidiácono, os mendigos, guardas, bispos, estudantes, comerciantes, poetas, políticos da França e da Áustria, os flamengos, os ciganos, os beatos e etc. A descrição da cidade é quase uma obra arquitetônica, construída aos poucos, bem como a própria catedral de Notre-Dame. É como se Victor Hugo esculpisse cada cantinho da cidade.
Passada em Paris, durante a época medieval, a narrativa tem lugar na Catedral de Notre-Dame, a principal igreja da cidade durante o período. É lá que Quasímodo, uma criança que nasceu com deformações no rosto e no corpo, é abandonado pela família. Quasímodo é um homem cuja imagem foge dos padrões e assusta as pessoas da época. Vive preso na catedral, já que é atacado e desprezado pelos outros e visto como uma ameaça. Pelo contrário, se revela um homem gentil e bondoso, disposto a virar herói para salvar a mulher que ama.
O personagem cresce se escondendo do mundo, que o maltrata e rejeita, e se torna sineiro da catedral, a mando do arcebispo Claudde Frollo. Na época, a capital parisiense estava repleta de cidadãos em situações extremamente precárias, muitos dormiam nas ruas e pediam dinheiro para sobreviver.
O local não possuía nenhuma força policial, sendo apenas patrulhado por alguns guardas do Rei e membros da nobreza que encaravam os mais desfavorecidos com desconfiança, como um perigo social.
Entre a camada da população que era discriminada, estava Esmeralda, uma mulher cigana que ganhava a vida dançando em frente da igreja. Frollo vê Esmeralda como uma tentação para a sua carreira eclesiástica e ordena que Quasímodo a sequestre.
O sineiro acaba se apaixonando pela moça, que é resgatada por Phoebus, agente da guarda real que ela passa a amar.
Se sentindo rejeitado, Frollo mata o seu rival e incrimina a bailarina, que é acusada de assassinato. Quasímodo consegue levá-la para dentro da igreja, onde estaria segura devido à existência de uma lei de abrigo. No entanto, quando seus amigos decidem invadir o edifício e leva-la embora, Esmeralda é capturada novamente.
Quasímodo chega tarde demais e assiste à execução pública de Esmeralda no topo da catedral, com Frollo. Furioso, o sineiro joga o arcebispo do telhado e nunca mais é visto na região. Muitos anos depois, o seu corpo é encontrado no túmulo da amada.
O livro possui páginas densas, com inúmeras descrições de ruas, janelas, vitrais, colunas, rios, alamedas, casas, igrejas e tudo o que você puder imaginar. O autor explica como as construções foram criadas, quem foram seus idealizadores, os políticos que as modificaram, quais foram as principais transformações causadas pelo tempo e pelo homem.
É perceptível que O Corcunda de Notre-Dame não é apenas uma história: Victor Hugo empresta a literatura para fazer um ode à arte gótica e medieval. Utiliza os personagens e a cidade de Paris para revelar seu ponto de vista sobre as más decisões políticas e discutir questões sociais.
Victor Hugo teve o talento e a perspicácia na composição desse romance. Na obra “O Corcunda de Notre-Dame” ele reuniu heróis e vilões como já é esperado em uma obra, mas também colocou ciganos e nobres, religiosos e vagabundos, padres e leigos de maneira que tudo estava interligado. Com isso Victor Hugo faz os leitores passarem por variadas emoções que vão do grotesco ao maravilhoso, do profano ao sagrado, da ansiedade à comoção.
A obra do autor tem um valor que transcende os anos em que foi escrita e segue encantando muitas pessoas. A força das imagens ao longo dos capítulos nos traz com toda intensidade sensações similares às dos personagens fazendo com que fiquemos cada vez mais imersos na narrativa, não só por sua beleza, mas pela força que têm.
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