Notre-Dame de Paris

Notre-Dame de Paris Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Mariana113 23/11/2022

Um clássico de um dos maiores autores de língua francesa, minha leitura desse mês foi O Corcunda de Notre-Dame. Publicado em 1830, foi escrito não só com o objetivo de contar uma história, mas também como um manifesto pela preservação da arquitetura histórica de Paris, exemplificada aqui pela maior personagem - a catedral de Notre Dame. Para quem cresceu assistindo as adaptações da Disney, foi uma surpresa descobrir que o próprio Corcunda mal aparece.

O livro não foi fácil, senti que tive que lutar contra ele a todo tempo para avançar na leitura. O que não quer dizer que ele seja difícil, porque não é, a linguagem não é exagerada mas é entrecortada a todo momento por fatos históricos e descrições que não fazem mais parte do nosso repertório. Quem sabe no futuro eu possa reler e aproveitar melhor a leitura.

No mais, tive que lutar comigo mesma para aceitar certas coisas durante a leitura e ficava repetindo "é o romantismo, o romantismo era assim" hahaha (personagens femininas, a figura do cavalheiro etc etc)
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Meireles 15/11/2022

O corcunda de notre dame
O que dizer desse livro? É maravilhoso, recomendo que leiam. A escrita do Vitor me cativou bastante. Leiam para eu poder ter com quem conversar?
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Fernanda631 15/11/2022

O Corcunda de Notre-Dame
O Corcunda de Notre-Dame foi publicada por Victor Hugo em março de 1831. Considerado o maior romance histórico do autor.
Se você é fã da Disney, provavelmente já assistiu à animação O Corcunda de Notre-Dame. Mas a história de Esmeralda, Phoebus, Frollo e Quasímodo é inspirada no livro homônimo de Victor Hugo, e já devo lhe informar que a história do filme e do livro são muito diferentes, já lhe deixo informado. Embora algumas cenas sejam bastante parecidas, é claro que o livro é bem mais complexo e intenso.
Por causa da animação da Disney, muitos leitores começam esperando uma narrativa cheia de encantos e belas histórias. No entanto, engana-se quem espera que esta seja uma história feliz, e espere que o autor vá cutucar algumas feridas e causar algumas reflexões. Seus mais profundos sentimentos virão, com certeza, à tona.
A história tem como centro a tragédia do corcunda Quasímodo e da cigana Esmeralda. O desfecho se dá na grandiosa catedral com arquitetura gótica e, também, nas construções de Paris. A história é admirável e ao mesmo tempo triste, com amores platônicos e até impossíveis de seus personagens. O enredo da narrativa da obra se dá diante da paixão arrebatadora do Arquidiácono Claude Frollo pela cigana Esmeralda. Um sentimento patológico disposto a qualquer tipo de insanidade, inclusive infringir leis e cometer crimes.
Tendo como cenário principal a Catedral de Notre-Dame, a obra contribuiu para uma maior valorização do local, assim como da arquitetura gótica e dos monumentos do período do Pré-Renascimento.
O início traz o carnaval na cidade de Paris e as distrações do povo nas ruas. Inúmeros personagens são apresentados, como o arquidiácono, os mendigos, guardas, bispos, estudantes, comerciantes, poetas, políticos da França e da Áustria, os flamengos, os ciganos, os beatos e etc. A descrição da cidade é quase uma obra arquitetônica, construída aos poucos, bem como a própria catedral de Notre-Dame. É como se Victor Hugo esculpisse cada cantinho da cidade.
Passada em Paris, durante a época medieval, a narrativa tem lugar na Catedral de Notre-Dame, a principal igreja da cidade durante o período. É lá que Quasímodo, uma criança que nasceu com deformações no rosto e no corpo, é abandonado pela família. Quasímodo é um homem cuja imagem foge dos padrões e assusta as pessoas da época. Vive preso na catedral, já que é atacado e desprezado pelos outros e visto como uma ameaça. Pelo contrário, se revela um homem gentil e bondoso, disposto a virar herói para salvar a mulher que ama.
O personagem cresce se escondendo do mundo, que o maltrata e rejeita, e se torna sineiro da catedral, a mando do arcebispo Claudde Frollo. Na época, a capital parisiense estava repleta de cidadãos em situações extremamente precárias, muitos dormiam nas ruas e pediam dinheiro para sobreviver.
O local não possuía nenhuma força policial, sendo apenas patrulhado por alguns guardas do Rei e membros da nobreza que encaravam os mais desfavorecidos com desconfiança, como um perigo social.
Entre a camada da população que era discriminada, estava Esmeralda, uma mulher cigana que ganhava a vida dançando em frente da igreja. Frollo vê Esmeralda como uma tentação para a sua carreira eclesiástica e ordena que Quasímodo a sequestre.
O sineiro acaba se apaixonando pela moça, que é resgatada por Phoebus, agente da guarda real que ela passa a amar.
Se sentindo rejeitado, Frollo mata o seu rival e incrimina a bailarina, que é acusada de assassinato. Quasímodo consegue levá-la para dentro da igreja, onde estaria segura devido à existência de uma lei de abrigo. No entanto, quando seus amigos decidem invadir o edifício e leva-la embora, Esmeralda é capturada novamente.
Quasímodo chega tarde demais e assiste à execução pública de Esmeralda no topo da catedral, com Frollo. Furioso, o sineiro joga o arcebispo do telhado e nunca mais é visto na região. Muitos anos depois, o seu corpo é encontrado no túmulo da amada.
O livro possui páginas densas, com inúmeras descrições de ruas, janelas, vitrais, colunas, rios, alamedas, casas, igrejas e tudo o que você puder imaginar. O autor explica como as construções foram criadas, quem foram seus idealizadores, os políticos que as modificaram, quais foram as principais transformações causadas pelo tempo e pelo homem.
É perceptível que O Corcunda de Notre-Dame não é apenas uma história: Victor Hugo empresta a literatura para fazer um ode à arte gótica e medieval. Utiliza os personagens e a cidade de Paris para revelar seu ponto de vista sobre as más decisões políticas e discutir questões sociais.
Victor Hugo teve o talento e a perspicácia na composição desse romance. Na obra “O Corcunda de Notre-Dame” ele reuniu heróis e vilões como já é esperado em uma obra, mas também colocou ciganos e nobres, religiosos e vagabundos, padres e leigos de maneira que tudo estava interligado. Com isso Victor Hugo faz os leitores passarem por variadas emoções que vão do grotesco ao maravilhoso, do profano ao sagrado, da ansiedade à comoção.
A obra do autor tem um valor que transcende os anos em que foi escrita e segue encantando muitas pessoas. A força das imagens ao longo dos capítulos nos traz com toda intensidade sensações similares às dos personagens fazendo com que fiquemos cada vez mais imersos na narrativa, não só por sua beleza, mas pela força que têm.
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henys.silva 13/11/2022

Disney x Livro x Arquitetura
Apesar de momentos que me deixavam vagar em minha própria mente, visto que Victor Hugo explica com muitos detalhes a arquitetura local, dado o objetivo que ele tinha com a obra na época, o livro é excelente. Tive certa dificuldade para me envolver no início, mas acho que ser admirador do filme de animação da Disney deve ter ajudado nesse processo. Citei a Disney, mas o livro muda bastante com relação ao filme e acredito que ambas as obras tem seu valor. E que situações trágicas, meus amigos! Imagino o que Victor Hugo preparou para nós em Os Miseráveis. E sim, me faltou fôlego nesse final.
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helenaslodk 02/11/2022

Tava escrevendo uma resenha toda bonitinha e o skoob fez o favor de fechar o aplicativo sozinho então: eu gostei do livro é isso
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Geovani 30/10/2022

Tragédia em Paris
Histórias de amores infelizes e cada um com final triste.
No meio das histórias infelizes, há espaço para críticas à Igreja e à monarquia.
Belo retrato de Paris do final do século XV com descrições minuciosas tanto da cidade em si como de edifícios específicos, em especial a igreja que dá nome ao livro.
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Marcela 28/10/2022

<3
Além de ser uma história muito bem construída, ainda é uma aula de história e arquitetura. Todos os personagens tem relações muito interessantes com o mundo e consigo mesmos, a trama é repleta de discussões morais implicitas e explícitas, e sem sobrecarregar o leitor com temáticas muito exaustivas que interrompam a narrativa. Achei uma escrita muito interessante e evoluída para a segunda metade do século XIX, o narrador tem uma pessoalidade divertida como nos livros antigos de fantasia somada à ternura de um romance. Nada tira de mim o sentimento conflituoso de finais como o dessa obra, tristes, mas tão lindamente contados...Muito bom mesmo, para mim foi uma leitura muito flúida, tive medo de começar um livro pesado e antigo como esse e entrar em uma ressaca literária, fico feliz de não ter dado ouvidos a esse receio.
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Sarah587 23/10/2022

Uma tragédia cômica ou uma comédia trágica?
É com muita dor que venho aqui escrever essa resenha após menos de 24h do término da leitura desta obra pois ainda não fui capaz de superar o que li.

O Corcunda de Notre Dame é uma obra prima e não há como argumentar contra isso. Estamos falando de um livro publicado em 1831 e, mesmo tão antigo, aborda assuntos tão modernos com um ponto de vista avançado para a época e com um humor SENSACIONAL. Há críticas ao sistema capitalista de classes sociais, sobre capacitismo, contra a igreja da idade média (séc XV), fala sobre violência sexual, o poder do homem sobre o corpo da mulher e, no geral, critica a sociedade parisiense e sua ordem judicial, econômica e social.

Eu entendo que muitos podem argumentar que a leitura não é tão fluída como gostariam devido aos vários capítulos sobre a arquitetura, contumes e pessoas que pouco importam para a trama principal. Eu mesma parei de ler na metade, após a finalização de um dos 12 livros que dividem a obra, para poder continuar. No entando, eu acredito que faz parte da experiência conhecer aquela Paris. O autor se preocupa em expõr a arquitetura, os costumes locais. Eu aprendi tanto sobre a França da idade média por meio de explicações de um francês que tem lugar de fala pra trazer questões da realidade da época. Mesmo que as vezes seja um pouco cansativo, acredito que são detalhes que enriquecem a experiência por ser uma verdadeira aula de história em formato de romance e, no fim, a leitura não é tão difícil como afirmam.

Eu gostei muito também de como a história é guiada e organizada nos transportando entre a realidade de seis personagens que se interligam ao final. Sabe a teoria do "Efeito Borboleta"? Foi exatamente assim que eu me senti com o andar do desfecho da história. Se um pequeno detalhe na história de qualquer um dos personagens apresentados, mesmo um coadjuvante, fosse diferente, tudo teria se dado de outra forma. (Spoiler até o fim do parágrafo) ex: se o juiz que condenou o Quasímodo não estivesse com raiva naquele dia, se a Esmeralda não tivesse chamado o Ph?bus, se a Esmeralda não tivesse salvado o poeta, se Frollo nunca tivesse ouvido falar de Ph?bus, se Quasímodo tivesse fugido com a Esmeralda ao invés de proteger a catedral....

Confesso que não esperava pelo final proposto e li as últimas páginas ainda na esperança de um final feliz, pedindo para que fosse tudo uma ilusão. Chorei... chorei muito! Se você for ler, não esqueça que Victor Hugo trata de realismo, e a vida real é cruel e é injusta.

????

?? Possíveis Gatilhos: Violência sexual, capacitismo, tortura, enforcamento, sequestro, dependência emocional, assassinato, alcoolismo.

Idade que eu recomendaria para leitura: +20 (linguagem complexa e violência)
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Michelle 16/10/2022

O Corcunda de Notre Dame
A história tem como centro a tragédia do corcunda Quasímodo  e da cigana Esmeralda. O desfecho se dá na grandiosa catedral com arquiteturagótica, também, nas construções de Paris. A história é admirável e ao mesmo tempo triste, com amores platônicos e até impossíveis de seus personagens.
CPF1964 16/10/2022minha estante
??? para Victor Hugo..... Agora se fosse o CEO corcunda aí seria ?????....




daleriku 15/10/2022

O livro realmente é uma tragédia comparada com o filme clássico da Disney, boa parte dos capítulos é formado por narrações do local e de acontecimentos históricos.
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Duda 11/10/2022

Depressão é o meu estado de espírito
Sabe aquele livro que você lê, termina, sabe a nota que ele merece mas mesmo assim não tem uma opinião totalmente formada sobre ele? Então, "O Corcunda de Notre Dame" é exatamente esse tipo de livro!

Também já vou logo avisando que se caso vá ler esperando que seja igual ao filme da Disney, pode tirando seu cavalinho da chuva porque é TOTALMENTE diferente (juro, vi o filme recentemente para comparar).

Algo que me deixava bastante receosa, eram os comentários sobre a escrita do autor. Realmente, não vou mentir dizendo que é o livro mais fluído do mundo, porque de fato não é, mas também não achei esse bicho de sete cabeças que boa parte das pessoas falavam. Claro, tem uns capítulos desnecessários sim, mas nada que chegue ao ponto de me fazer querer abandonar a leitura.

Pensem também num livro cheio de personagens podres e depois multipliquem por cem, o resultado foi esse livro aqui. A trama é recheado de personagens detestáveis (não tô exagerando nem um pouco), a ponto de se três foram bons, até que foi muito (e um nem humano é!). Por vários momentos minha vontade era de gritar, seja por raiva, pela tamanha injustiça que alguns personagens eram obrigados a passarem ou mesmo pelos atos inconsequentes dos vilões.

Apesar de não ser perfeito, esse livro tem um potencial enorme! É uma leitura que eu recomendo fortemente e com certeza fiquei animada para ler a grande obra do autor, vulgo "Os Miseráveis".
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Pam 09/10/2022

Não me matem mas eu odiei esse livro.

Exageradamente descritivo, o autor dedica uma parte inteira pra descrever a cidade de Paris e eu só consegui sentir tédio.


Mas desenvolver a personalidade dos personagens, isso ele não achou importante.

Não consegui sentir empatia e simpatia por nenhum personagem. O final o autor decidiu que era hora de deixar os devaneios sobre a arquitetura da Catedral e da cidade e resolveu escrever sobre a história dos personagens.


Mas a essa altura do campeonato o ranço já estava estabelecido.


Por conta dessa experiência vou demorar pra ler Os miseráveis. Quem sabe em 2025!
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