O corcunda de Notre Dame

O corcunda de Notre Dame Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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fecan 30/05/2019

Fantástico
Muito bem escrito, personagens, historia, cenas de época, tudo muito bem desenvolvido. No começo achei a leitura pesada e vagorasa, mas depois q me acostumei com a escrita de Victor Hugo a leitura fluiu super rápida.
Não esperem um desenho da Disney, o final é surpreendente e triste.
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Lethycia Dias 04/06/2019

O fim da Idade Média
Fazia tempo que eu tinha vontade de ler "O Corcunda de Notre Dame", e durante quase dois meses, contemplei a qualidade e beleza desse livro. Ambientado em 1492, no fim da Idade Média e início da modernidade, esse romance histórico tornou Victor Hugo admirado em toda a França, e até mesmo motivou reformas na Catedral de Notre Dame no século XIX, cujo incêndio recente chocou tantas pessoas ao redor do mundo.
É difícil definir as temáticas dessa obra. Talvez uma delas seja a própria cidade de Paris nesse período de transição histórica, e a monstruosidade como característica humana, seja por meio da aparência física, seja por meio da crueldade. Os personagens mais importantes são Esmeralda, a cigana, Claude Frollo, o arquidiácono da catedral, Quasímodo, o sineiro surdo, e Phoebus, o capitão do exército. Mas podemos dizer que a própria Catedral é também um personagem, tendo importância fundamental em toda a história.
Não se deixe em enganar pela adaptação animada, que amenizou vários aspectos. Na história original, Esmeralda é ingênua e romântica; o capitão Phoebus é bastante canalha; Quasímodo tem uma devoção imensa por Frollo; e este, por sua vez, tem muito apreço por conhecimentos místicos, como a alquimia, e não é cem por cento bom nem mau, agindo como antagonista ou uma espécie de anti-herói. Se persegue Esmeralda, não por simples ódio aos ciganos, mas porque está tomado de desejo por ela e pretende expurgar seu pecado.
Outros personagens fazem parte da trama, de maneira secundária, mas em certos momentos fazendo participações importantes. O livro demora a apresentar os protagonistas e tem diversas passagens que explicam a formação da cidade de Paris e sua constituição geográfica; digressões lentas, porém importantes, sobre arquitetura e história; sobre a divisão política da cidade de acordo com o sistema feudal, entre outros assuntos. E tudo isso é intercalado com momentos de maior ou menor ação, nos quais a história avança.
É um livro para se ler devagar, refletindo sobre seu impacto. Muito além da tragédia dos personagens, é um retrato de uma época, feito a partir de muita pesquisa de Victor Hugo em fontes históricas, com muitas referências a manifestações culturais e ao modo de compreender o mundo naquela época. A edição da Editora Zahar, além de muito bonita, ajuda muito a compreender tudo isso por meio do texto de apresentação e das notas de rodapé, e eu recomendo muito!

site: https://www.instagram.com/p/ByOY4EPjkW8/
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Dri F. @viagenscomlivros 13/06/2019

"O corcunda de Notre Dame" foi o primeiro livro clássico, desde que comecei a ler esse tipo de livro, que tive mais dificuldade em terminar.
Eu não tinha nenhuma referência sobre a história além do desenho animado da Disney, e essa história só tem em comum com ele talvez os nomes de alguns personagens heheh.
O livro foi escrito em 1831 pelo renomado escritor francês Victor Hugo, e sua trama se passa na Paris medieval, em 1492.
A história gira em torno de Esmeralda, a linda cigana considerada pelo povo uma feiticeira; Dom Claude Frollo, um religioso muito ambíguo em seus sentimentos; Quasímodo, o famoso corcunda e Phoebus, um soldado por quem Esmeralda é totalmente apaixonada.


Gostei demais da história em si. Mas confesso que achei cansativa a quantidade de descrições que o autor faz sobre a cidade, os monumentos, a arquitetura da catedral, e até os cargos dos personagens. Pelo que li a respeito, na época do lançamento do livro a catedral estava fazendo quinhentos anos, e o autor resolveu escrever essa história como uma forma de chamar a atenção para a questão de que ela precisava de manutenção. A ideia era justamente que a catedral fosse a protagonista da história, e no meu ver é exatamente isso que acontece.
Mas, pelo menos para mim, essa parte histórica toda se tornou devagar demais, e a leitura ficava pesada e não fluía com facilidade.
O desfecho do livro é, na minha opinião, o ponto alto e emocionante. Acho que quando as coisas começaram a se movimentar mais, no fim da história, foi que entendi o porque desse ser um livro tão bem falado e com alto conceito por quase todo mundo que leu.
E que voltou a ser muito comentado depois desse incêndio recente que destruiu grande parte da catedral, infelizmente.
A linguagem não é das mais fáceis, mas essa edição da Zahar comentada ajuda demais.
Não é um clássico que eu indicaria para alguém que quer começar a ler clássicos - fiz um post sobre isso a algum tempo mas se você quer saber mais deixe aqui nos comentários - mas é uma leitura que, para mim, valeu a pena.


Quote: "Quando se mostra, é corcunda. Andando é manco. Quando olha, é vesgo. Você fala, ele é surdo. E o que faz esse Polifemo da língua que tem"



site: instagram @viajecomlivros
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Anienne 09/07/2019

O Corcunda de Notre Dame
Realmente, eu não esperava que a história fosse assim. Conhecia apenas a animação, mas enfim...

O livro foi escrito por Victor Hugo no século XIX, em 1931, já a história se passa no século XV, em 1482, ao redor da catedral de Notre Dame, numa Paris da idade média.

Tudo gira em torno de Quasimodo, que é tido como uma aberração à raça humana; seu protetor, o padre Claude Frolo; a bela cigana Esmeralda e o capitão Phoebus.

Victor Hugo retrata uma bela cidade e, particularmente, amei toda a descrição que ele faz da Paris daquela época. Além da cidade, fala também do egoísmo e do preconceito exacerbado nas pessoas e dos valores de uma sociedade voltados, principalmente, para as qualidades externas.

O livro é um retrato valoroso da época. A cidade e a sociedade, certamente, se modificaram, já as pessoas, nem tanto. Hehehee

Confesso que muito me incomodou a capacidade severa de se humilharem, de dois personagens, Frolo e Esmeralda, ao mesmo tempo que, por outro lado, também humilhavam friamente. A atitude dependia da pessoa em questão. Isso me deixou com raiva, principalmente, da Esmeralda, queria que ela se valorizasse mais, sabe?

O Corcunda de Notre Dame é uma grande Tragédia, que mostra, claramente, o lado feio do ser humano, da sociedade e da vida e esse lado feio mostrado é muito mais feio do que o feio personagem principal, pintado como uma aberração monstruosa.

O livro é muito bom, um clássico que indico de olhos fechados. Reconheço sua beleza e sua grandeza. Reconheço a intenção genuína da denúncia de nossas facetas profundamente escondidas por trás das máscaras incólumes e falsas que usamos como seres humanos egóicos que somos.

E o final?? Meio forçado para mais... kkk

Às vezes tem uns finais meio forçados para menos, concordam? E foram felizes para sempre...

Pois é, achei esse, meio forçado para mais, masss...

As Tragédias são assim mesmo!

Enfim, tirem suas próprias conclusões. Vale à pena!
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@gataleitora 19/07/2019

"os grandes acontecimentos tem consequências incalculáveis."
Quando vi esta edição de bolso da Zahar, fiquei encantada e desejosa de conhecer a obra original que inspirou tanto o filme como um desenho de Disney.
Nesse romance histórico de Victor Hugo, que se centra um boa parte na Catedral de Notre Dame em Paris, o escritor traz uma história trágica envolvendo um corcunda, uma cigana, um padre e um membro da guarda real como figuras representativas da sociedade medieval de Paris.
O livro se passa em 1482 , e apesar de levar o título de Corcunda de Notre Dame (inicialmente se chamava Notre Dame de Paris), o escritor usa a catedral decadente e abandonada como símbolo da mudanças ocorridas na sociedade da época. Muitos inclusive associam a imagem de Quasímodo criada por Victor Hugo como a imagem da própria catedral.
“ Pois é o que se faz há quase duzentos anos com as maravilhosas igrejas da Idade Média. São mutilações que vêm tanto de dentro como de fora. O padre pinta, o arquiteto raspa e depois vem o povo e as destrói.”
O livro traz críticas sociais fortes, críticas ao clero e à monarquia.
“ Por todo lugar sente-se a autoridade, a unidade, o impenetrável, absolutismo de Gregório VII; por todo lugar o padre, nunca o homem; por todo lugar a casta, nunca o povo.”
A história do rejeitado corcunda que se encanta pela cigana Esmeralda que é objeto de desejo do arquidiácono Claude Frollo e é apaixonada pelo comprometido capitão Phoebus atravessou e conquistou gerações além de ter dado destaque à catedral gótica cujas gárgulas e sinos sempre fazem lembrar do doce corcunda.
Esta edição de luxo capa dura tem sumário da obra com sua divisões em livros, um apresentação resumida de Jorge Bastos , introdução, nota de Victor Hugo, além de várias ilustrações e notas de rodapé.
5/5 estrelas


site: http://www.minhavelhaestante.com.br
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Doug 05/08/2019

Uma história muito mais madura e densa do que a adaptação da Disney
¦¦ #ResenhaNoRefugio ¦¦ O Corcunda de Notre Dame (Victor Hugo)

A clássica história escrita por Victor Hugo tendo como cenário a cidade de Paris, tem como personagem principal não só um, mas 5 personagens: o sineiro corcunda Quasímodo, o arquidiácono Claude Frollo, o poeta Pierre Gringoire e o capitão Phoebus, todos tendo suas vidas em algum momento interligadas a dançarina cigana Esmeralda.

Diferente da famosa adaptação da Disney, a história do Corcunda de Notre Dame no livro se mostra bem diferente.
"Então ela não fala de amor, como no filme?" Aaah, fala, fala sim! Mas mostra o amor em suas variadas formas, das mais bonitas às mais terríveis. Algo que a animação buscou suavizar, visto o público alvo do mesmo (compreensível).

A leitura fez parte do projeto de leitura conjunta #ViajandoComAZahar, e assim como eu, outros leitores foram pegos de surpresa com a complexidade da história. A linguagem e as cenas descritivas tornaram a leitura um grande desafio. Além disso, capítulos inteiros (às vezes extensos) descrevendo a arquitetura da época, tornavam a leitura massante. Mas em meio a isso, a narrativa do autor nos surpreende com histórias inicialmente desconexas, mas que começam a se entrelaçar, e com isso amarram o leitor de vez na história.

Uma experiência a mais: lendo pela lindíssima edição ilustrada e comentada da @editorazahar, mergulhamos em pura cultura da época, aprendendo sobre os costumes e paisagens da época, tornando a leitura ainda mais rica.

______________
Vou dar ao livro 3 estrelas e meia, que mostrou ser uma leitura desafiadora e surpreendente. No fim das contas, valeu a pena!
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Elba Mara 13/08/2019

300 páginas inuteis !
Já começo dizendo, que metade do livro é desnessecario , chato mesmo. O autor passou páginas e páginas falando da igreja, uma pessoa q não conhece o livro droparia facíl. Praticamente li 300 chatas e parei quando voltei enfim a história começou. Então não se espante com o começo e a pouca aparição dos personagens logo fica bom . E eu gostei bastante dessa parte.
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Marina 15/08/2019

A leitura desse livro não foi muito fácil. O texto do Victor Hugo pode ser muito cansativo porque ele desenvolve muito um assunto ao longo da livro. Por exemplo, em um determinado ponto da história, quando ele vai falar da Catedral de Notre Dame, ele começa a falar sobre arquitetura como forma de arte, e começa a debater o assunto que daria pra formar um outro livro. A história mesmo envolvendo os personagens só vai acontecer depois da metade.
Eu sei que neste livro especificamente, a catedral é o ponto principal da história, e o nome original do livro é Notre Dame de Paris. Mas já é o 2º livro que leio do autor (também li Os Miseráveis) e o estilo de narrativa dele é o mesmo no outro livro.
Enfim, apesar de eu ter achado um pouco penoso de ler, não há como negar a qualidade do texto desse escritor. Há passagens belíssimas, e dá pra ver que o escritor tem uma percepção muito boa sobre a natureza humana. Os personagens tem comportamentos que a gente pode identificar na nossa sociedade atual. Também achei o final bem impactante. Mas de qualquer forma não foi uma leitura que fluiu bem pra mim.
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z..... 19/08/2019

Adaptação RIDEEL - 2004 (Coleção Aventuras Grandiosas)
Li o romance no século passado. Sobre essa edição RIDEEL, enquanto resumo, serviu para reacender a percepção do clássico de Victor Hugo, a motivação da busca e leitura.

Uma história em torno de uma igreja, o epicentro influenciador do contexto social, onde o que se revela é antagônico a seus desígnios, com ilustrações de interesses escusos, egoísmo, imoralidade e hipocrisia. Aparência do bem externando-se em sórdidas escolhas.
Também a história de um homem, reduzido a símbolo do mal, que diante de toda influência negativa, revelou capacidade altruísta e desapego à cobiça. O bem se expressando em ações, não na aparência.

O livro tem disso, mas não se resumindo nesse olhar, provocando comoção e indignação, numa sensibilização aos capazes de distinguir tais coisas.
Embromeichon em registro à leitura relâmpago dessa adaptação... que curti, por que não... apesar dela estar mais romântica que impactante.
Quanto ao romance, é das obras que quero reler o texto original um dia. Por ora, valeu Rideel! Fiquei satisfeito com o resumo.
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hyril 21/08/2019

Nota 4 pelo meu carinho
Victor Hugo traz muitos detalhes interessantes à trama, mas confesso que achei um livro com muitos detalhes dispensáveis, muita ênfase que mais parece repetitividade. apesar disso, sou apaixonada na história! completei com chave de ouro a obra, pois já havia assistido a animação da Disney, uma apresentação do musical e ouvi diversas vezes o musical ao longo dos anos! agora, lendo o livro, ficou mais claro ainda como a história é triste e bonita, e real. cheia de ciúmes, ganância, falta de honestidade, amor, paixão, compaixão, gentileza, generosidade, maldade, morte... o corcunda de Notre Dame é um clássico necessário!
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Marcos5813 05/09/2019

A Beleza Humana
A obra "O Corcunda de Notre Dame" ou "Notre Dame de Paris" faz parte de uma trilogia de um dos maiores escritores da literatura mundial, Victor Hugo, e a primeira da série, seguida de "Os Miseráveis" e "Os Trabalhadores do Mar". São as obras mais conhecidas do escritor e obras-primas da literatura mundial. "O Corcunda de Notre Dame" é, na minha opinião, uma das 100 maiores obras-primas literárias da humanidade. Poucas obras causam tamanho impacto quanto ela. A obra faz nos refletir sobre a beleza, feira, pureza e maldade humana. Citando Dostoiévski "A beleza salvará o mundo." São obras como estas que redimi a alma humana e reafirmam a beleza. "Deixe que a fatalidade se cumpra.", "Tudo que amei.", "E virou pó." Pequenas passagens do romance. Do pó viemos e ao pó voltaremos, a essência da alma humana, entrelaçada no amor que basta no abismo ao espelhar o céu. A beleza humana é o abismo da alma. Tudo que transborda é ilusão, é desfigurado, é versado demais. Só almas maduras entenderão sua majestade.
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