O corcunda de Notre Dame

O corcunda de Notre Dame Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Elô 09/05/2020

Para dizer bem a verdade eu sou tão apaixonada pela adaptação animada da Disney que acabei me desencantando várias vezes com o livro. Para quem nunca procurou saber sobre a versão "verdadeira" de O Corcunda não espere um maravilhoso conto de fadas, a história aborda de forma um tanto fantasiosa a Idade Média e seus preconceitos mas não erra nem um pouco em suas críticas, sendo extremamente interessante.
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Maria14598 13/05/2020

"Sem dúvida ainda hoje é um edifício sublime, a igreja de Notre Dame de Paris. Porém, por mais bela que se conserve na velhice, é difícil não suspirar, não se indignar diante das degradações e inúmeras mutilações pelas quais simultaneamente o tempo e os homens fizeram o venerado monumento passar, sem respeitar Carlos Magno, que assentou a primeira pedra, bem Filipe Augusto, que assentou a última."
O livro publicado em 1831 nos lembra constantemente das mudanças ocorridas na tão famosa Catedral (sério, eu não acredito como ela ainda está de pé): sobreviveu a guerras religiosas, a Revolução Francesa, pilhagens diversas, foi usada de depósito, teve uma das torres destruída, varias estátuas quebrada, quase foi D E M O L I D A no século XIX e recentemente sofreu com um incêndio que danificou parte da estrutura.
É Notre Dame, você é uma grande colcha de retalhos da arquitetura mundial e vai continuar seguindo firme e forte ao longo da história.
Lendo O Corcunda de Notre Dame consegui entender como um romance conseguiu salvar a Catedral. Se alguém estiver interessado em ler, eu super recomendo, sério mesmo, o livro é fantástico (o filme da Disney também é lindo, mas caaaara, não tem comparação com essa obra, é mil vezes melhor).
10/10
(O final... AAAAAAA)
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Adrian 14/05/2020

Impossível parar de ler. Eu definitivamente não esperava por esse final.
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Cris Viamonte 23/05/2020

Fatalidade e um ranço chamado Phoebus.
Eu gosto muito de Victor Hugo desde a leitura de "Os Miseráveis", que tornou-se um dos meus livros favoritos da vida. O Corcunda é bom, mas não alcançou o lugar de Jean Valjean no meu coração.

Mas gente, palmas para o autor! Os livros dele (os que li) são fantásticos.

Uma das coisas que eu mais amo é essa incrível capacidade de fazer digressões com relação ao ambiente, época e a contextualização com coisas que, aparentemente, não seriam um fio condutor para a narrativa principal, mas só pelo fato do leitor saber, faz total diferença na narrativa. Ele te dá um ambiente e você se sente totalmente inserido!

Além disso, ele é muito humano. Não tem como você ler e não ver nuances nos próprios personagens, que não são bons ou maus. Eles fazem coisas e você tem uma justificativa plausível pra cada uma delas. Isso é sensacional! O Claude Frollo não é tão mal assim. E o Phoebus? Certamente, tá longe do galã da Disney (diria até que rolou um ranço pesado com esse indivíduo da minha parte, julguem-me!)

Enfim, recomendo a leitura. E se tiver fôlego, leiam "Os Miseráveis" também! (não consigo não panfletar hihi)
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Etiene ~ @antologiapessoal 27/05/2020

O corcunda de Notre Dame | Victor Hugo | Romance Histórico
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Existem obras que eu gostaria de ter lido há muito tempo, durante a infância ou na adolescência. Aqui há uma delas. E neste instante, poder dizer que finalizei tão insigne livro deixa uma sensação boa de conforto, de satisfação por ter conhecido um pedaço belo e memorável da Literatura e da História mundiais.
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Victor Hugo constrói - e eu não posso deixar de fazer essa referência por conta do próprio viés 'arquitetônico' do livro - uma trama muitíssimo detalhada da sociedade francesa do século 15. De fato, a maneira com que o autor compõe as falas dos personagens e descreve o ambiente da Paris da época me fez verdadeiramente sentir a aura do local. A famosa história do sineiro da Igreja de Notre Dame e sua apaixonante egípcia Esmeralda contém nódoas impossíveis de não identificar e que merecem atenção pontual. A supremacia da igreja católica, o imperialismo de Luis XI, os burgueses em ascensão, a dominação dos senhores feudais, são núcleos expostos de forma, digamos, até cruel. Crítica, reflexiva, irônica, trágica, romântica: todas são camadas palpáveis nessa leitura.
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O corcunda de Notre Dame não é a história de amores inconcebíveis, é absolutamente muito mais que isso. É um retrato fiel das gentes, da miséria daquela cidade e dos pobres necessitados, da beleza das relações e dos costumes em transição. Se o ofício de um construtor é produzir espaços para que as pessoas vivam, trabalhem, descansem, amem, Victor Hugo produziu uma obra imortal para que nós possamos reviver e reconhecer as belezas e as mazelas da nossa real trajetória social.
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Quero abrir um espaço também pra falar desta edição linda: as letras são quase miúdas, mas que não atrapalha a leitura, o livro é leve e confortável de segurar por conta de seu tamanho, a @ traz o texto integral e ricas ilustrações de 1836. Confesso que nutri um carinho real por esse objeto-livro, e ele está num cantinho especial da minha estante e memória.
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Luigi.Schinzari 27/05/2020

Notre-Dame e Paris: dois amores de um autor
Com toda a certeza você já assistiu ou pelo menos já passou por seu radar o desenho da Disney "O Corcunda de Notre Dame", animação extremamente bem feita e muito emocionante. Uma das melhores do estúdio, com certeza (e com a melhor trilha sonora, vale citar). Mas saiba que aquela história não nasceu ali: ela possui uma origem literária! Sim!, e muito mais trágica ? sendo a animação já tão densa, talvez a mais "adulta" da Disney ?, e ainda por cima um dos maiores clássicos franceses de um de seus mais célebres autores, Victor Hugo: "Notre Dame de Paris. E você deveria ler, de preferência imediatamente.

Victor Hugo, autor renomado mundialmente e ainda um jovem escritor mas que já tinha trilhado um bom caminho e ainda percorreria muitos outros anos (agitados, aliás, sendo desde gênio consagrado da poesia ? fase mais desconhecida dele em terras tupiniquins ?, da boa prosa, até uma figura pública, literalmente, da política francesa), primeiramente, tem de ter um tabu quebrado ante os novos leitores que se amedrontarem só de ouvir a palavra "clássico", já associando a algo pedante e complicado: sua linguagem é extremamente tranquila. O autor descreve as vidas de personagens clássicos como o corcunda Quasimodo (uma das figuras mais conhecidas da cultura mundial), o ?vilão?, o arquidiácono Claude Frollo (atormentado pelo conflito entre o carnal e o celibato divino encontrado na figura sedutora da cigana Esmeralda, levado a vias extremas da perseguição), Esmeralda, Phoebus, Gringoire (que não está na animação e é um dos principais elementos do romance, para mostrar como ambas são diferentes).

Além das personagens, Victor Hugo tem para si duas protagonistas, diferentemente da animação e dos outros filmes inspirados na obra: Notre Dame e Paris. O autor passa capítulos e mais capítulos explicando como funciona o cosmos da igreja e da cidade, exaltando uma a partir da outra. Chega até mesmo a dizer, por exemplo, que o melhor ponto da igreja é a vista que ela proporciona da cidade, e, por outro lado, como a cidade vive com um colosso instalado em seu seio médio, como um coração pulsante que faz toda a vida parisiense ? e sendo Paris um microcosmo representante do espírito francês como um tudo, também a vida francesa ? se locomover e transitar por suas ruas muitas vezes imundas, outras tantas vezes encantada pelo fervo de sua populaçãao marginalizada. O autor se utilizou de um momento da Renascença, 1482, que tambémm é o subtítulo do romance, para expressar suas críticas contemporâneas (e muitas continuam sendo relevantes, mesmo após quase duzentos anos do livro ter sido escrito, durante a primeira metade do século XIX).

Enfim, Victor Hugo era um homem apaixonado por Paris, e isso está refletido em cada uma das pãginas desse seu livro, que possui muitos reflexos que virão a expandir em sua, creio eu, obra prima, "Os Miseráveis". É um livro apaixonante e triste, profundamente triste, trágico e questionador, que com toda a certeza será levado em suas recordações e momentos de reflexão por um bom tempo.
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Jéssica 29/05/2020

Uma das minhas melhores experiências literárias
Uma coisa que eu admiro na escrita do Victor Hugo é a capacidade dele construir personagens com emoções tão reais e personalidades conflitantes.

A Catedral de Notre Dame para mim foi eternizada nesse livro, é muito emocionante a forma na qual o autor retratou a igreja , sendo ela não somente um amontoado de pedras antigas mas sim a representação de várias gerações que foram passando ao decorrer dos séculos . A história tem Notre Dame como protagonista e é nesse cenário que se desenvolve uma trama incrível e bem elaborada. A dançarina Esmeralda é a chave para vários dos acontecimentos que vão surgindo na obra , sendo uma garota de 16 anos que se vê vítima da obsessão doentia do arquidiácono Claude Frollo. Não espere encontrar características maniqueístas assim como na animação da Disney, os personagens são extremamente complexos, não se enquadrando apenas entre o bem e o mal .

A verdade é que esse livro me fez refletir sobre muitos assuntos, principalmente quando se refere ao patrimônio histórico e sua representação para as pessoas .

E sim , ele vai para os meus favoritos pois eu sinto que algo em mim foi transformado depois que concluí a leitura , é uma história belíssima e cheia de simbologias foi impossível não me sentir cativada. Creio que o único problema que encontrei no livro foi a escrita um pouco maçante , mas isso não interferiu em nada para uma boa experiência com o livro.
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Bel 29/05/2020

Gente amei, a escrita é difícil em alguns pontos quando o ator foca no monumento de notre dame e até cansativa, teve momentos que tive que parar, sair um pouco e voltar kjkjkjkj mas compensou muito já que o autor reflete em vários assuntos históricos e sobre a evolução da arquitetura e tudo mais. Também tem outras partes da história que foca nos personagens e eu achei muito empolgante, muito diferente do filme ( ambos são ótimos nas épocas em que foram feitos). Também gostei demais de como o autor escreve não só "narrando" mas realmente conversando com o leitor fazendo ironias e comentários sobre o local. Tinha o Gringoire um personagem que amei e que me fez rir muito, recomendo !
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Victoria Ogando 30/05/2020

Notre Dame de Paris
Notre Dame de Paris, comumente conhecido como o Corcunda de Notre Dame, é o primeiro livro da tríplice ananke escrito pelo romancista francês Victor Hugo em 1931. Nesse livro é abordado uma das três lutas do homem, segundo o autor, que é a religião.
A história se passa basicamente, como diz o título, ao redor da Igreja de Notre Dame. Conta a história de Esmeralda, uma mendiga, que passa parte do tempo na praça a pedir dinheiro para seu sustento, porém 2 homens (um padre e o outro é seu protegido) se apaixonam por ela, contudo a menina não gosta de nenhum dos dois, mais sim do capitão da polícia. Com o desenrolar da história Esmeralda é acusada de assassinato e condenada a forca. Ela tenta fugir se esconde na igreja para tentar se proteger, mas consegue apenas atrasar um pouco sua sentença de morte. O livro descreve em seu total genocídio, infanticídio (tendo em consideração a idade da condenada), luxuria, pecado.
Para alguns pode ser história difícil de ser terminada, não pelo enredo em si, contudo pela descrição que é apresentada no mesmo, a capítulo descrevendo só a arquitetura, por exemplo. Mas para que gosta de história é uma ótima leitura.
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leticia 04/06/2020

várias pessoas obsessivas se encontrando e desencontrando ao redor de notre dame. não esperava desgostar tanto de todos os personagens, até do quasimodo. das duas adaptações que vi, nenhuma chega aos pés do livro, vale a pena cada pagina.
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Mateus293 06/06/2020

Uma obra incrível!
Com maestria e pitadas de humor descreve a paris medieval, abordando várias facetas da sociedade, amei o fato q o Victor Hugo apreciava arte citando Goya e Rembrandt e o fato q essa obra evitou a demolição da catedral, essa obra é um manifesto a arquitetura gótica, além do mais, amei a abordagem sobre a invenção da imprensa de Gutenberg e o descritivismo da escrita do Victor Hugo é maravilhoso.
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Amanda 10/06/2020

? a arquitetura foi o grande livro da humanidade,...?
?Os Santos eram amigos e o abençoavam, os monstros eram amigos e o protegiam. Normal que passasse longos momentos nessas companhias; as vezes horas inteiras, agachado doente de uma das estátuas, em conversas solitárias. Caso chegasse alguém, ele fugia como o amante pego de surpresa a fazer uma serenata.
E a catedral, para ele, não representava somente a sociedade, mas também o universo e toda a natureza?
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Daniel 19/06/2020

Ritmo lento demais
Me decepcionei com Victor Hugo. Tinha boas expectativas dessa obra, mas cheguei à página 213 e não há quase nenhum enredo. O ritmo é muito lento e a história não anda. É uma pena, pois estava curioso por conhecer esta história tão famosa.
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Crowe 20/06/2020

Tocante
Um livro com a estória girando em torno da igreja de Notre Dame, uma egípcia, Quasímodo o corcunda e Claude o arquediácono, resumidamente, uma história de amor e devoção, que transforma um clérigo e intelectual e um homem desforme em simples escravos do coração, chegando ao ponto de quererem ir para o buraco negro da morte junto com a sua amada. Que fim trágico levaram, capaz de trazer lágrimas nos olhos de leitores mais sensíveis. Um livro bom, apesar de eu esperar mais de Victor Hugo, seu excesso de descrição em coisas desnecessárias estraga algumas partes do livro, fazendo o leitor se destoar da estória principal.
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