O corcunda de Notre Dame

O corcunda de Notre Dame Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Ana Beatriz 06/12/2014

O Corcunda de Notre Dame
Paris, século XV.

Esmeralda, a cigana dança em volta da catedral e ali também vivem outros personagens como: Phoebus, o peverso arquidiácono Dom Claude Frollo e claro o disforme Quasímodo, o Corcunda de Notre Dame que faz os sinos baterem e ecoarem pela capital francesa.

Um clássico da literatura francesa que na minha opinião possui o melhor autir da era clássica: Victor Hugo.

site: ultragirlandstuffblr.tumblr.com
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Livinha 23/12/2014

Esse livro foi muito bom . E eu achei muito legal , pois a história foi sobre o corcunda e ele anda torto porque ele nasceu assim e está explicando sobre a França de antigamente que tinha uma igreja chamada Notre -dame . O livro foi muito interessante e mostra a maldade e muita ignorância que o Quasímodo sofreu, ele ensina que os preconceituosos faziam muitos xingamentos com o corcunda, o que é muito triste.


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Vanessa Bittencourt 18/04/2015

O Corcunda de Notre Dame, Victor Hugo
Em O Corcunda de Notre Dame, publicado pela primeira vez em 1831, Victor Hugo nos transporta até a Paris de 1482. As festas e agitações populares, a religiosidade medieval e a arquitetura gótica de uma cidade efervescente surgem em evidência neste livro dividido em onze partes.
Ainda que o famoso e temido corcunda dê nome ao livro, me arrisco a dizer que a cigana Esmeralda seja o grande centro da trama, vindo a atrair com seus encantos diferentes homens, entre os quais o corcunda Quasímodo, o poeta Pierre Gringoire, o arquidiácono Claude Frollo e o vaidoso capitão Phoebus. Alvo de tantas paixões, Esmeralda é injustamente acusada de um crime gravíssimo e condenada à morte. A acusação mobiliza não apenas os seus admiradores, mas também a cidade, dividida entre condenar e salvar a cigana.
Antes de O Corcunda de Notre Dame, minha experiência com Victor Hugo até então se resumia ao também clássico Os Miseráveis. Com Victor Hugo não há pressa, não faltam detalhes ou uma trama sempre bem amarrada. É inegável também a complexidade dos personagens criados por ele. Quasímodo é um excelente exemplo, combinando aparência assustadora, violência e um coração fiel e generoso. Victor Hugo não economizou exageros ao conceber a aparência de Quasímodo.
A associação entre feiura e maldade é uma arma cruel, uma tradição recorrente na ficção e nas demais artes. Dessa forma, ao corcunda se atribuíam todas as desgraças que atingiam os que dele se aproximassem. Abandonado aos quatro anos de idade, Quasímodo é acolhido pelo arquidiácono Frollo. Assume a função de sineiro na catedral de Notre Dame, mas o ofício acaba o deixando surdo. Não apenas a sua aparência, mas também a surdez contribui para o seu isolamento do mundo, rompido apenas pela generosidade de Esmeralda. O arquidiácono, por sua vez, explode num intenso conflito psicológico despertado por seu amor ou, como eu prefiro dizer, por sua obsessão pela cigana. Mais do que Quasímodo, Claude Frollo é o personagem que torna o livro sombrio.
O Corcunda de Notre Dame pode ser um livro sobre paixões e destruições, mas também é um livro sobre a Paris do século XV. Por diversas vezes Victor Hugo interrompe o encadeamento dos fatos para inserir capítulos sobre a cidade e sua arquitetura. Fica evidente o sabor de nostalgia por um período que o escritor nem ao menos viveu. É a Paris gótica que ele exalta em capítulos específicos que tememos ser enfadonhos, mas ao longo da leitura percebemos que eles nos ajudam perfeitamente a nos situar pela cidade de acordo com o que está sendo narrado.
Posso garantir que a edição bolso de luxo lançada pela Zahar no início deste ano é simplesmente deslumbrante! Faz jus ao belo texto de Victor Hugo e ao sempre marcante corcunda Quasímodo.

site: http://despindoestorias.com/2015/resenha-o-corcunda-de-notre-dame-victor-hugo/
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Jaíne 02/07/2015

Clássico
Quem nunca ouviu falar no Corcunda de Notre Dame?
Tenho certeza que todos já viram esse personagem em filmes, seja no filme da Disney ou no filme normal, com pessoas. Mas quantos já leram o livro no qual esses filmes foram inspirados? Ah, aposto que muitos também, já que essa obra é um dos romances clássicos e que atravessa gerações do escritor Victor Hugo. E hoje, a resenha será justamente sobre esse clássico.
Pois bem, pelo título da história, qual o primeiro pensamento que vem em mente? Que todo o enredo girará em torno desse tal Corcunda, mas engana-se quem pensa assim. Eu mesma me enganei.
A história não aborda apenas o personagem Quasímodo, que é o pobre corcunda que deixa todos com pena, há muitos outros personagens na trama e julgo dizer, que Quasímodo só começa a fazer umas participações significativas no livro, depois da metade.
Cheguei a julgar que a personagem principal mesmo fosse a cigana Esmeralda, mas na verdade acredito que os personagens principais que Victor Hugo quis colocar, foram outros, que nada tem a ver com pessoas.
Os personagens principais mesmo, seriam a corrupção vinda de um clero que deveria ser o exemplo, a maldade das pessoas, por julgarem outro ser humano por sua deformidade física, os sentimentos de paixão, próprios de um romance e diversos outros.
O Corcunda de Notre Dame, nada mais é que uma crítica a sociedade daquela época, uma crítica com um final bem triste, diga-se de passagem.
É uma história relativamente curta, clássica e uma boa escolha de leitura.
Eu aprovo e recomendo.
Só não posso dizer o mesmo do filme (o com pessoas, sem ser o da Disney), nunca tive paciência de assisti-lo inteiro. Quem sabe uma hora eu assista.
Bom, e para ter acesso a essa e outras resenhas, acesse:

site: mundodasresenhas.com.br
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Landy 12/07/2015

Notre Dame de Paris
O que eu vou dizer deste livro, eu só consigo pensar em uma palavra para defini-lo "PERFEITO", é isso um livro perfeito em todos sentidos, uma estória emocionante e trágica ao mesmo tempo, além do conteúdo histórico e artístico, que faz deste livro um deleite para os olhos da mente, pois conseguimos imaginar com estrema clareza e riqueza de detalhes a Paris medieval, com os seus prédios e ruelas e praças, isso sem contarmos a descrição da Catedral de Notre Dame com todas as suas torres, sinos e esculturas, quase podemos apalpar a arquitetura gótica. Se o livro ainda mantivesse o seu titulo original " Notre Dame de Paris" e não "O Corcunda de Notre Dame" seria muito adequando, porque o protagonista desta estória é a catedral, Quasimodo, Esmeralda, Jean Claude Frollo e todas as personagens só trazem mais emoção e brilhantismo para este drama gótico. Este esta super recomendado, acho que todos sem exceção deveria em algum momento da vida lê-lo.

site: http://landsouza.blogspot.com.br/
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Thata 31/10/2015

O corcunda de Notre Dame
Na Paris do século XV, a cigana Esmeralda dança em frente à catedral de Notre Dame. Ao redor da jovem e da igreja, dançam outros personagens inesquecíveis - como o cruel arquidiácono Claude Frollo, o capitão Phoebus, a velha reclusa Gudule e, claro, o disforme Quasímodo, o corcunda que cuida dos sinos da catedral. Com uma trama arrebatadora, que tem a cidade de Paris como bem mais do que um mero pano de fundo, Victor Hugo criou um dos grandes clássicos do romantismo francês, de leitura irresistível.
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Clara 22/11/2015

Senhora, que livro é esse, senhora?!
Não faz nem dez minutos que acabei de ler, mas não consegui esperar mais para falar sobre essa obra incrível de Victor Hugo. Dizem que é bom esperar um pouco após o fim da leitura do livro antes de fazer a resenha para evitar comentários empolgados e impulsivos, mas temo esquecer de comentar algo depois. Além do mais, qual é o grande problema de comentários empolgados depois de uma leitura? Isso quer dizer que impressionou. E se quer uma resenha que expresse exatamente a forma como o leitor se sente, que seja a que ele escreveu segundos depois da leitura.

Devaneios à parte! Que livro é esse, Senhor? Senhora? Alguém me responda! Coloquei-o na minha meta do Skoob por causa de um antigo interesse somado à resenha maravilhosa da Vevs. Os Miseráveis, do mesmo autor, e pelos mesmos motivos citados, também estava nessa meta. Comprei este último primeiro, mas pelo tamanho acabei deixando para depois. Mesmo sem tê-lo lido, comprei O Corcunda de Notre Dame na Bienal na edição linda, ilustrada, de capa dura, comentada, maravilhosa da Zahar e por pura impulsividade comecei a ler. Quando me dei por mim, já havia engolido a obra.

Verdade seja dita, a Disney fez um ótimo trabalho com sua animação da obra literária de Victor Hugo, mas não pense que são idênticas. São dois projetos maravilhosos, mas são distintos e devem ser avaliados com olhares diferenciados. Só para começar, há mais personagens no livro, cujas personalidades e histórias são mais aprofundadas. A Esmeralda, na minha opinião, é a personagem que mais difere nas duas versões, tanto na aparência como no comportamento. A Esmeralda da Disney é uma mulher feita, cheia de atitude, senso de justiça e sensualidade. A do livro é uma jovem de dezesseis anos de coração muito bom e puro, ingênua, crédula, e cuja própria sensualidade passa desapercebida pela mesma. Enquanto a animação escolheu representar apenas a bondade de Quasímodo - além de amaciar a sua feiura -, Claude Frollo foi muito bem representado pela animação, com sua contrastante luxúria e religiosidade. Já o Phoebus da adaptação se torna um galante guerreiro, digno e apaixonado verdadeiramente pela cigana, o Phoebus do livro é um galante canalha. Em uma última comparação, nota-se que o Clopin da animação se mostra uma mistura de Gringoire, Jehan e do próprio Clopin do livro. Por fim, alguns outros personagens de destaque ausentes da produção da Disney são Pierre Gringoire (um filósofo involuntariamente cômico que gosta mais de uma cabra do que de gente), Jehan Frollo (o irmãozinho mimado de Claude) e Fleur-de-Lys (a noiva pálida de Phoebus - quase uma Sansa, diga-se de passagem).

Feitas analogias necessárias, deixemos a versão da Disney de lado, e nos aprofundemos no clássico de Victor Hugo. Conta-se algumas das marcantes histórias que ocorrem no cenário de Paris ao redor (e dentro) de Notre Dame durante a Idade Média: desde os ciganos do Pátio dos Milagres à vida dos burgueses, e até mesmo do rei. Temos como destaque a figura da cigana Esmeralda que encanta a todos, o que inclui Phoebus, Quasímodo e o Arquidiácono Frollo, e exclui algumas carolas e uma estranha mulher que passa a vida a rezar e gritar pela filha perdida. A partir disso, o narrador passa a expor o que se passa na vida, na mente e no coração dos personagens que enredam esta trama. Personagens esses que são muito bem construídos, com suas qualidades e defeitos, pensamentos, impulsos, sentimentos; todos repletos de realidade.

Ainda que haja algumas pausas para devaneios do narrador - como descrições de Paris, Notre Dame, da vida do rei, e da arquitetura da época -, todos eles têm uma função. Victor Hugo não devaneia por devanear, há uma intenção por trás de cada um - e o vídeo da Vevs fala sobre isso. A narrativa tem um ritmo maravilhoso que faz com que cem páginas pareçam vinte.

O Corcunda de Notre Dame se tornou um dos meus livros favoritos antes mesmo que eu o terminasse. Eu sabia que, independentemente do fim, eu já havia sido conquistada pelos personagens, narração, enredo, ironias, referências, tudo! Tive uma enxurrada de sentimentos com essa leitura como não tenho há meses! É a melhor leitura que eu fiz nesse ano (que nem acabou) e eu a recomendo profundamente.


site: http://historiasdawendy.blospot.com
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Túlio 08/01/2016

Batem os sinos, grandes e pequeninos, sinos de Notre Dame...
Independente das alterações que o título tenha passado, a linda história de Victor Hugo permanece completa, inspirando e comovendo leitores de todos os lugares.
Embora algumas passagens podem tornar-se maçantes pela vasta descrição de detalhes arquitetônicos, Hugo nos passa uma das suas principais propostas: a transformação estrutural que Paris sofreu e sofreria durante os séculos. A própria catedral de Notre Dame é um exemplo forte, já que foi vítima de reconstruções e destruições. Apesar de que, na verdade, a beleza do edifício esteja na mesclagem de estilos arquitetônicos de épocas distintas, como o próprio autor afirma: "Essa igreja central e geradora é, entre as velhas igrejas de Paris, uma espécie de quimera: tem a cabeça de uma, os membros de outra, o traseiro de uma terceira - e algo de todas"
Mudança, transformação. É o que sofreu Paris do século XV em diante, não apenas em sua estrutura e forma (arquitetura), como também todo o modo de expressão artística, antes representada por manifestações de obras e construções. A invenção da imprensa mudará tudo. O autor, pois, revela que todas essas transformações estruturais estão fortemente ligadas devido à criação de Gutenberg. É o que se nota no trecho: "A invenção da imprensa é o maior acontecimento da história. É a revolução-mãe. É o modo de expressão da humanidade que se renova totalmente, é o pensamento humano que se subtrai a uma forma e se investe em outra, é a completa e definitiva mudança de pele da serpente simbólica que, desde Adão, representa a inteligência."
Victor Hugo mostra-se simpatizante da Idade Média e suas inúmeras construções que, antes da criação da imprensa, eram tudo o que representava a forma de escrita. Portanto, na visão do autor, a arquitetura perde o lugar aos livros impressos. Ou seja, "O livro mata o edifício".
Em certos capítulos, há a denúncia de impasses sociais que caracterizavam a cidade desde a Idade Média, tais como a prostituição, o banditismo social, os esgotos de Paris, etc. É retratada a falha no sistema das leis e a falta de imparcialidade e profissionalismo do prebostado, do auditor e outros membros. O próprio auditor é surdo, de forma que o autor ironiza esse fato na passagem do julgamento de um dos personagens.
Victor Hugo também consegue constituir uma narrativa precisa e, mesmo retrocedendo alguns anos para dar enfoque a outras histórias,é capaz de interligá-las e, de forma alguma, isso prejudica ou torna o enredo confuso. Os personagens são bem construídos, conseguindo passar aos leitores as mais variadas sensações e sentimentos, seja alegria, dor, indignação ou adstringência. É possível chegar ao final da história apaixonado(a) ou revoltado(a) com cada um.
O autor faz um bom estudo e colhimento de dados do período medieval, transparecendo perfeitamente muitos dos costumes da época. Não apenas as tradições, como a própria hipocrisia clerical, da nobreza, dos burgueses e estudantes. Ele também retrata questões como a Inquisição e a forte presença do domínio do Catolicismo, de forma a questionar os valores e conceitos religiosos da época em questão. Ou seja, o conflito religioso do homem.
Pouco provável não se apaixonar pela história. Saímos dela querendo voltar, ainda surpresos com alguns acontecimentos e querendo sentir mais emoções dos personagens.
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23/02/2016

*Um clássico que vale a pena ser lido
Quem nunca ouviu falar de Quasímodo?
VIctor Hugo escreveu esse romance com o intuito de ressaltar a importância da Catedral de Notre Dame e uma forma de buscar a preservação da mesma.
E quem diria que uma forma de protesto poderia se tornar um clássico da literatura mundial e que seria aclamado por tantos anos depois?
Temos Esmeralda, uma moça que foi criada por um grupo de ciganos desde bebê, e tem esse nome por carregar sempre pendurado consigo um cordão com um saquinho verde do qual ela não se separa nunca. Ela tem como companheira Djali, uma cabra amiga e parceira nas apresentações que faz para arrecadar algum dinheiro.
Quasímodo, nosso querido Corcunda, ao contrário de Esmeralda que foi admirada e atraída por todos desde criança por conta de sua beleza, foi abandonado assim que nasceu por aquela que o gerou, e desde sempre se viu apontado e rejeitado por todos os que colocaram os olhos sobre ele.
Claude Frollo foi quem o acolheu ao ser deixado à porta de Notre Dame. Contudo, por causa das suas deformidades, o Corcunda viveu recluso nas paredes da catedral durante toda a sua vida, e fez de Notre Dame o seu lar. Por causa dessa reclusão, ele desenvolveu um certo instinto de ferocidade e lealdade ao mesmo tempo. Ferocidade contra todos que dele zombavam, e lealdade a Frollo, aquele que sempre cuidou dele a despeito da sua aparência.
O Corcunda de Notre Dame (ou Notre Dame de Paris) é uma história que mostra o amor de diferentes pontos de vista, não só no que tange aos personagens acima, mas também aos que não foram citados. Vemos o imbate entre as vontades do homem contra os "desígnios" de Deus; questões filosóficas e pensamentos e questionamentos intricados entre outros conflitos, além de oferecer um deleite para quem ler.
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Volnei 04/05/2018

Notre-Dame de Paris
Esta foi uma obra que valeu cada instante que parei para ler. A história é realmente tão boa quanto outra obra do mesmo autor que no caso seria Os miseráveis. O final desta obra é realmente surpreendente pois mostra o que é o fio e o belo. Nesta obra podemos analisar de uma forma bem filosófica o que é realmente o belo e o que é realmente feio e o quanto as aparências podem nos enganar

site: https://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/
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Leila de Carvalho e Gonçalves 13/07/2018

Notre-Dame De Paris
Publicado em 1831, esse romance foi originalmente intitulado "Notre-Dame de Paris" e há um bom motivo para a escolha. Na época, a famosa catedral estava próxima de completar quinhentos anos e precisava de manutenção. Victor Hugo resolveu chamar atenção para o problema, escrevendo uma narrativa onde ela fosse a protagonista.

Dois anos depois, a edição inglesa adotou outro nome, "O Corcunda de Notre Dame", que ganhou a preferência dos editores e gerou uma frequente confusão: Quasímodo, um sineiro surdo e deformado, não é o centro das atenções, ocupando um papel secundário na trama.

Apresentando um magnífico retrato da Paris medieval, o livro prima por uma intrigante galeria de personagens que vão de mendigos e ladrões até o rei e a nobreza. Sua história é bastante conhecida e gira em torno de uma conturbada história de amor envolvendo Esmeralda, uma bela e sedutora cigana, Dom Claude Frollo, um religioso considerado a imagem da virtude, e Phoebus, um soldado da guarda real por quem ela está apaixonada, mas já está comprometido com outra jovem.

Com um clima sombrio e um desfecho trágico, "O Corcunda de Notre-Dame" aborda assuntos complexos como amor, desejo, preconceito, obsessão e vingança. Por sinal, o livro já virou ópera, filme e até desenho animado numa adaptação edulcorada dos estúdios Disney. Interpretando o corcunda já brilharam grandes atores como Lon Chaney, Charles Laughton, Anthony Quinn e Anthony Hopkins.

Recomendo assim como "Os Miseráveis" do mesmo autor.
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Gy de Paula 04/10/2018

Um caldeirão de fortes sentimentos e injustiças... A leitura consegue nos roubar o fôlego.
Victor Hugo é uma leitura para todos. Mas nem todos são leitores para Victor Hugo.
.
Começo afirmando isso, pois a escrita de Victor Hugo exige do leitor uma dose extra de perspicácia e sensibilidade para de fato se deleitar com seus escritos. Entender o que ele escreve, qualquer um entende. Mas sentir a magnitude do que transmitem as suas palavras, essa é tarefa para os privilegiados.
Nunca havia tido contato com essa clássica história (pasmem!). Então a minha rendição a Esmeralda e Quasímodo foi pura, livre de quaisquer preconceitos.
Quasímodo é um homem feio, que logo no início dos relatos é eleito o papa dos bufos, em uma disputa de caretas.
Esmeralda é uma cigana linda, que desperta os sentimentos de vários homens, mas seu coração pertence somente a um. Junto a ela está sempre a sua cabra adestrada, Djali.
Além destes dois, Victor Hugo traz um pároco que estende a mão ao pequeno demônio que foi Quasímodo na sua infância, e que guarda alguns segredos.
Uma mulher que passa sua vida reclusa alimentando dia após dia, talvez, a maior dor que uma mulher pode sentir.
Um filósofo, escritor, que se vê enredado em outras profissões menos nobres, mas talvez mais divertidas.
Claro, um rei! Estamos falando de uma história que se passa na França de 1400.
E vários outros personagens.
A narrativa é rica em detalhes, as digressões, que dão minúcias do ambiente que foi tecida toda a trama, bem como de cada sentimento - dor, ódio, alívio, repulsa, rejeição - que cada um sente.
A história tem danças, lutas, bebedeiras, teatro, assassinatos, julgamentos, complôs, esquemas, mentiras, realidades, fofocas e tudo o mais que compunha a sociedade naquele tempo (e nos de hoje também!).
Essa edição é linda!!!!! Da editora Zahar, ilustrada e com notas explicativas que inserem o leitor em todo o contexto histórico.
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Jamile.Borges 28/12/2018

É Notre-Dame de Paris
Não à toa o livro se intitula Notre-Dame de Paris. O leitor é apresentado a detalhes minuciosos da catedral que pode se imaginar uma criança numa exposição de arte que tenta tocar todas as obras. Não dava para esperar algo diferente de Victor Hugo além desse cuidado em nos ambientar em suas obras.
Das personagens, a Esmeralda merece destaque. Tão forte, vivaz, bela, apaixonada, tola, jovem. Talvez por ter lido quando também era jovem e dada aos sentimentos "agudos", mas considero Esmeralda --juntamente com a catedral-- os pontos de maior emoção dessa obra.
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