Resenhas - Jane Eyre

Diogo494 31/08/2024

Simples com toda sua força
São quase duzentos anos de diferença, mas mesmo assim percebe-se a relevância da obra. Jane Eyre é admirável e apaixonante, por sua força e caráter - que a fazem linda, por dentro e por fora! Não podemos jamais diminuir o que hoje parece dado, o simples fato de uma mulher poder fazer uma escolha. E ser respeitada por isso. Gostei, aprendi, evoluí. Amo-te, Jane Eyre. Charlotte, uau!

Jayanne.Mendes 30/08/2024

Profundo e incrível.
O que falar de Jane Eyre? Faltam-me palavras.

Ri, chorei e fui profundamente tocada pela história de Jane e pela escrita de Charlote.

O livro mais incrível que li até hoje.

Jhenny 29/08/2024

Jane Eyre, a pessoa que quero ser.
Que prazer foi ler essa história. Tenho tanto a aprender com Jane Eyre, mesmo agora, a lutar pelo que acredito pelo que é certo, a não me deixar persuadir contra meus princípios, a ter certeza do quem sou e de quem não sou, a me apegar a isso, mesmo e em primeiramente quando é difícil.

O livro é como se você estivesse lendo cartas de uma amiga próximo, que ao passar dos anos, te conta o que está acontecendo com ela. As vezes, é lenta, calma, monótona. As vezes é cheia de tristezas e tribulações. E claro, tem suas ocasionais alegrias e trunfos.

Jane caminha por todos os caminhos com graça e delicadeza. Ela é um exemplo para todas.

Rainy 26/08/2024

Esse livro me fascinou de diversas maneiras, mas o que mais me cativou foi a força e determinação de Jane Eyre, uma mulher decidida para sua época. desde criança, ela demonstrava uma personalidade marcante e opiniões firmes. é curioso observar como, naquela época, pessoas com essas características eram frequentemente vistas como estranhas e difíceis. dentre as muitas lições que aprendi, a principal foi: não temer, ser corajoso e perseverar, pois tudo, um dia, passa.

Vanessa2114 26/08/2024

Amei!
Uma história envolvente que te prende do início ao fim. Uma história de força e coragem de uma menina, depois mulher, que passa por muitas dificuldades, mas não perde sua garra. Além disso, uma história de amor! Lindo livro!

Evelin Graceffi 23/08/2024

Espetacular
Que obra incrível! Jane uma mulher independente e ao mesmo tempo delicada, de fino trato e educação perfeita. Uma história encantadora!

Mari 23/08/2024

Clássico
É a segunda vez que leio Jane Eyre e como é uma história maravilhosa, muito diferente do mundo de Austen, aqui temos personagens imperfeitos.

Fabio Shiva 21/08/2024

UMA LINDA HISTÓRIA DE AMOR ENTRE DUAS ALMAS QUE HABITAM CORPOS QUE SOFREM
Devo essa leitura à querida Teresa Fiore, que me surpreendeu ao afirmar que leu “Jane Eyre” nada menos que cinco vezes. Ela, por sua vez, ficou consternada ao descobrir que eu ainda não havia lido a sua obra favorita. Por isso tratei de corrigir a situação o quanto antes, para meu grande ganho.

Pois gostei muito dessa leitura, que fluiu com interesse e leveza do início ao fim. Publicado em 1847, “Jane Eyre” é um formoso bildungsroman ou “romance de formação”, que conta a vida, as tribulações e os aprendizados da heroína e narradora Jane, desde a infância até a idade adulta. Ao contrário da maioria das protagonistas femininas dos romances da época (e também de hoje em dia), Jane Eyre não é bonita e nem rica, mas não demora em cativar os leitores de sua saga com sua mente afiada e seu coração bondoso. Compreendi perfeitamente o fascínio e a força que essa personagem exerceu sobre minha amiga.

A autora Charlotte Brönte escreveu “Jane Eyre” aos 31 anos (publicando o livro inicialmente sob o pseudônimo de Currer Bell). Ela é a mais velha das famosas “irmãs Brönte”, que legaram ao mundo obras muito interessantes. Li há alguns anos “O Morro dos Ventos Uivantes” (https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2020/04/o-morro-dos-ventos-uivantes-emily-bronte.html), de Emily Brönte, que me deixou muitíssimo intrigado. Pois são inegáveis o talento da autora e a força de sua narrativa. Contudo a história é original ao ponto de me parecer bizarra e até incompreensível sob muitos aspectos. Ao tentar solucionar esse enigma, a conclusão a que cheguei na época foi:

Ao saber que a autora desencarnou precocemente, aos 30 anos de idade, apenas um ano após publicar seu livro, comecei a formular uma curiosa teoria, que a meu ver explica as singulares características de “O Morro dos Ventos Uivantes”. Talvez Emily Brontë tenha sido uma criança azul nascida antes do tempo, vinda de algum planeta bem mais evoluído que o nosso. Assim, inevitavelmente ficou chocada com a grosseria e brutalidade que encontrou por aqui, o que a motivou a escrever uma história de amor passada entre tais feras. Sua psique refinada, contudo, não suportou por muito tempo o rude ambiente no qual estava confinada, e Emily voltou para as estrelas logo após nos deixar sua obra-prima, que também poderia ter se chamado “Os Brutos Também Amam”.

Diante do estranhamento que essa leitura provocou em mim, achei muitíssimo curioso que alguns amigos meus considerassem “O Morro dos Ventos Uivantes” o melhor romance que leram na vida... assim como a querida Teresa Fiore considera “Jane Eyre”, escrito pela irmã de Emily, como o melhor romance que já leu.

Ao ler agora “Jane Eyre”, minha perspectiva foi ampliada por um segundo ponto de vista. Assim como no caso de “O Morro dos Ventos Uivantes”, deparei-me com uma história original ao ponto de parecer exótica e até estranha, ainda que essa impressão de “esquisitice” tenha sido bem mais suave no romance de Charlotte Brönte que no de sua irmã Emily. Achei um ponto muito importante – e revelador – o fato de a espiritualidade entrar abertamente na trama de “Jane Eyre”, sem que a autora se preocupasse em dar qualquer explicação “lógica” ou “racional” para fenômenos aparentemente “sobrenaturais”.

Não posso entrar em detalhes para não cometer spoiler, mas essa presença marcante da espiritualidade, junto com o desfecho do romance, me fizeram ter a seguinte impressão de “Jane Eyre”: uma profunda e comovente história de amor entre duas almas que provisoriamente habitam determinados corpos... Daí ser absolutamente indiferente, para os amantes, que seus corpos passem por essa ou aquela circunstância, que significariam o fim ou no mínimo uma transformação brutal em relacionamentos que não estivessem alicerçados no vínculo entre suas almas.

Terminei a leitura mais que convencido de que as irmãs Brönte viam o mundo e a humanidade sob uma ótica bem diferente da maioria das pessoas. E fiquei muito curioso para saber mais sobre essas talentosas e tão originais escritoras.

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2024/08/uma-linda-historia-de-amor-entre-duas.html


site: https://www.instagram.com/fabioshivaprosaepoesia/

Aline Oliveira 21/08/2024

Uma delícia de leitura, com diálogos envolventes e reflexivos. Gostei muito da escrita de Charlotte Brontë.

tamaraa.vi 20/08/2024

Que livro encantador, realmente vale muito a pena a leitura, que não é nem um pouco arrastada. Jane Eyre órfã, sozinha no mundo, sai em uma jornada corajosa de auto-descoberta.
Temos um romance questionável, mas afinal de contas qual romance desta época que não é? Mr. Rochester é presunçoso e mandão, chega a oferecer bigamia à Jane, isso sem esquecer dos vinte anos que os separam de idade.
Ao final da história temos uma Jane mais amadurecida e silenciosa, um Rochester menos orgulhoso, redimido por conta de sua condição física.
Um amor que não olha beleza nem dinheiro, um amor incondicional o que Jane possui por Rochester. E ele, ao final não a olha como uma bonequinha de luxo, mas sim como uma pessoa para amá-lo e também cuidá-lo. Jane passa não apenas a ser esposa, sendo também cuidadora íntima de Rochester, tudo isso porque ela o ama incondicionalmente. Realmente, um amor bastante patriarcal.
Fico triste por Bertha, queria saber mais da sua história, a sua visão dos fatos. Obviamente eu como mulher negra fiquei triste com a sua condição. E como mulher me identifiquei ao mesmo tempo com Bertha e com Jane.

vi.moreiira 18/08/2024

Um primor de livro
Uma escrita impecável, com uma história dinâmica e cheia de plots twists. Nesse livro, consegui compreender como é interessante que um romance de formação seja narrado em primeira pessoa, pensar e sentir sob a perspectiva do protagonista é crucial para compreender suas ações.

Jane Eyre desde a sofrida infância com os Reed já tinha a sabedoria de que não merecia ser tratada de forma inferior, é terrível como nessa fase qualquer atitude da menina é interpretada com malícia. Ela sempre soube o seu valor e sair daquele ambiente hostil foi a melhor coisa que poderia acontecer. O capítulo em que ela retorna a mansão traz uma nostalgia livre de vingança, é impossível não se emocionar com essa parte. A senhora Reed representa muitas pessoas que disseminam o ódio e o rancor a troco de nada, mas o perdão da Jane mostra que ela é mais forte que os traumas do passado.

Sobre o Rochester, bem, ele é um rabugento que ficou fazendo joguinho de ciúmes com a Jane. A parte que ele fica de namorico com a senhorita Ingram é um tanto quanto incomoda, Edward é um homem vinte anos mais velho que Jane, ele tem muitas experiências na vida, já pintou e bordou no mundo e fica fazendo joguinho com uma jovem que está descobrindo o mundo, francamente... Sobre Adele, não achei que ele necessariamente gostasse dela, vi que ele ainda enxergava a dançarina Celine através da sua pupila, isso fica bem claro na parte em que ele presenteia a criança com um vestido cor de rosa e assemelha ela a mãe, por isso ele a manteve sob sua proteção.

A respeito da situação envolvendo a Bertha, é uma questão moral muito delicada analisado com os olhos atuais, quem dirá no século XIX. Jane mostrou - se, mais uma vez, ser muito forte com seus princípios, não foi dobrada nem mesmo diante das insistências de Rochester, apesar de ama-lo muito, teve consciência que precisava se colocar em primeiro lugar.

A fase em que ela fica perambulando sem rumo é de cortar o coração, mas a capacidade de resiliência da protagonista perante as adversidades é uma importante lição. Amei a reviravolta dela ser ajudada na pior fase de sua vida justamente pelos primos, vê-la alcançar a independência financeira foi tão reconfortante, uma mulher que sofreu tanto e conseguiu tomar as rédeas de sua própria vida, como sempre almejou.

Ao final, ela tem a opção de escolher como seguirá sua vida e ao lado de quem, não vejo como um final ruim o casamento com Rochester.

Dyeni 16/08/2024

É uma boa leitura. A protagonista é uma mulher de personalidade para sua época. Recomendo a leitura.

Natália 16/08/2024

Espetacular
O tipo de livro que você só larga quando acaba. Que escrita brilhante.
O livro começa com Jane eyre ainda criança com 10 anos sendo órfã e tendo que ser criada por uma tia que não tem apresso nenhum pela menina e seus 3 primos que também a desprezam. Devido a essa dificuldade de relacionamento ela então é enviada a uma escola pública onde fica por 8 anos vivendo também suas dificuldades com um ensino rígido, autoritário e ainda lidar com as pestes que dizimava muitas vidas nesses lugares naquela época.
Após se formar e depois ainda trabalhar como professora nesta instituição por 2 anos, decide arrumar um emprego. Então ela vai trabalhar na casa do Sr Rochester, um homem nada bonito de aparência, mas forte, e orgulhoso e com uma boa posição social... ai começa uma história de amor cheia de segredos revelados e reviravoltas.

Não sei porque fiquei tanto tempo com esse livro sem ler na estante. Virou o meu favorito da vida.

Tarsila10 13/08/2024

Jane Eyre!!
Um dos melhores livros que já li!! Com certeza um dos meus preferidos também.
Eu demorei bastante para terminar ele porque comprei este livro na época da pandemia, mas como meu hobbie de leitura era pouco desenvolvido, tive muita dificuldade no início.
Hoje em dia acho a escrita dele fácil e muito gostosa de ler!!

Leandro.Santana 13/08/2024

Charlotte Brontë é uma das três irmãs que marcaram a literatura inglesa
Charlotte Brontë é uma das três irmãs que marcaram a literatura inglesa (Emily Brontë, de O Morro dos Ventos Uivantes; e Anne Brontë, de Agnes Grey). Sua obra mais famosa é justamente Jane Eyre, de que falarei abaixo.

O livro realmente é muito bom, mas, na minha opinião, a qualidade do enredo varia muito. Sem entrar em detalhes, para evitar spoiler, a história começa muito boa, depois esfria, volta a ganhar ritmo, entra em um melodrama religioso, mas é finalizado com primor.
A personagem Jane Eyre ficou famosa em sua época (1847) por romper com alguns tabus morais vigentes e por representar uma mulher forte que não deixa que lhe digam o que deve ou não fazer.

Jane Eyre é um romance clássico da literatura inglesa e não pode faltar na estante dos leitores mais ávidos.