Graceling

Graceling Kristin Cashore




Resenhas - Graceling - O Dom Extraordinário


60 encontrados | exibindo 46 a 60
1 | 2 | 3 | 4


ka mcd 06/03/2013

Graceling: O Dom Extraordinário
Confesso que não consegui me conectar completamente com esse livro. Parecia que alguma coisa estava faltando, uma única peça que faltou encaixar entre nós. Mas, ainda assim, ele é praticamente perfeito. Tem personagens maravilhosos, a escrita da autora flui lindamente, a história é cheia de mistérios e suspense, mesmo que não seja cheia de ação, e pode ser que o livro se arraste um pouco, mas nada que prejudique todos os pontos bons dele.

Katsa e Po são dois dos melhores personagens que eu já vi. Ela preza sua liberdade, é muito um pouco teimosa, está sempre defendendo o que acha certo e é super corajosa. E o Po é muito parecido com ela, tirando o fato de que ele se arrisca muito mais do que ela em alguns pontos. Isso sem falar da Bitterblue e do Raffin.

Uma das coisas que eu gostei muito no livro foi a filosofia de vida da Katsa. É diferente do que vemos em qualquer outro livro que tenha um romance, por menor que seja. Ela não se apaixona e quer logo se casar, passar a vida inteira e ter filhos com o cara, ela decidiu que quer ser independente e não abre mão de suas decisões por nada no mundo. Eu gostei de ver isso. Mostra bem como existem sim mulheres que não pensam nesse tipo de coisa.

E gostei muito também de ver que não foi um final perfeito, onde tudo termina como se a vida dos personagens já estivesse toda resolvida. Planos são feitos no final, mas não há como prever o que vai acontecer; se tudo vai dar certo, se o tempo cooperará com eles, se tudo que planejaram vai se realizar. É bom ver um pouco dessa realidade.

Graceling tem uma trama envolvente e trata muito sobre preconceitos, ameaças e como o poder na mão de pessoas erradas pode ser fatal. Os sete reinos e suas culturas são um sopro de ar fresco para quem está querendo fugir um pouco de leituras que se passem no presente.


http://blogminha-bagunca.blogspot.com.br/2011/08/resenha-graceling-o-dom-extraordinario.html
Dayane 28/09/2013minha estante
Bom saber que você gostou do final, porque eu não gostei muito, achei que a autora colocou um romancezinho no meio e que no final - na hora do grande romance - apelou pro realismo, se fosse ao contrário seria melhor.
Mas eu entendi o seu ponto de vista e aceitei melhor o final por causa dele.
Obrigada.




Gabi Fernandes 10/09/2012

Uma decepção.
"Graceling" é dividida em 3 partes.

A primeira parte me empolgou. Bem escrita e dinâmica, composta por bons personagens e enredo criativo.

A trama, dotada de mitologia própria e inovadora, é centrada em “Gracelings” , os quais têm como característica física principal a coloração divergente entre os dois olhos e são definidos como aqueles que nascem com dons extraordinários. Estes são, por sua vez, bastante abrangentes, variando desde os dons mais irrelevantes até os mais interessantes, como, fortunatamente, é o caso da personagem principal, Katsa, uma graceling com o dom extraordinário de matar.

Também gostei do cenário que Kristin Cashore criou para narrar sua história, a ideia de Sete Reinos, me pareceu promissora. Comentando um pouco detalhes técnicos, a gravura dos sete reinos com a qual nos deparamos ao abrir o livro,foi, para mim, um incentivo a mais à leitura. Tudo bem que não era um mapa tão completo e detalhado quanto os mapas criados para demonstrar Westeros em as “Crônicas de Gelo e fogo” ou a Terra Média em “O Senhor dos Anéis”, e, nem mesmo, quanto o Mapa do Maroto, ornamentado para demonstrar apenas Hogwarts e seus arredores em “Harry Potter”, mas era um bom mapa, simples, mas interessante, remetia à literatura fantástica, o que em si já um mérito.

Fantasia é um gênero literário que costuma me entreter bastante e a primeira parte de “Graceling” dava todos os indícios de que este seria o gênero predominantemente contido nas páginas do livro . Só que não. Este é, de fato, o gênero contido na primeira parte do livro, mas com o fim da primeira parte, finda-se o gênero fantasia como predominante e findam-se, também, os meus elogios.

A segunda parte é muito ruim, é como se, a grosso modo, o seu livro de Harry Potter se transformasse em “Crepúsculo”. Só que, como não bastasse essa derrocada (em minha opinião,por mais agradável que possa ser a leitura de Crepúsculo, é, sim, inferior a Harry Potter ), Kristin Cashore se revelou desprovida de habilidade em escrever romance adolescente. Ela sai do terreno de fantasia e aventura e se envereda no romance Y.A, tentando seguir a fórmula de sucesso de “Crepúsuclo”, só que totalmente desprovida das habilidade de Meyer nesse gênero. Po e Katsa não têm, sequer, um décimo do apelo e química que Bella e Edward têm como casal. Katsa passa de uma personagem interessante, lembrando Arya Stark, a uma persoangem chata, sem sal, sem graça, sem apelo. Po passa de galante e atraente a bobalhão e sem o charme que o caractreziva na primeira metade do livro.

A impressão que eu tenho é que os editores de Cashore forçaram-na a introduzir esse romance antes do planejado para se aproveitar da onda crepúculo da época que deixou em alta o mercado Y.A . É uma pena, ”Graceling” tinha bastante potencial se tivesse mantido a linha da parte 1. Não é que eu não torcesse por um romance Po-Katsa, até antes de eles ficarem juntos, eu achava que eles tinham muita química, é só que esse romance foi muito mal introduzido.

Da segunda parte em diante, a narrativa manteve-se fraca e chata, com saídas fáceis e reviravoltas clichês. O final é ridículo, a saída é covarde e fácil demais. Ler a Primeira Parte de Graceling foi uma experiência agradável, não posso dizer o mesmo da leitura das outras duas partes subsequentes. Na minha opinião, este não é um livro que valha a pena ser lido.
comentários(0)comente



Murphy'sLibrary 05/08/2012

Classificado como 3 estrelas e meia no Murphy's Library.

Katsa vive em um mundo onde pessoas tem dons, agraciadas com habilidades especiais. Os Graceling, como são conhecidos, podem fazer as mais diferentes coisas—como cozinhar extraordinariamente bem ou respirar debaixo d'água—, e podem ser reconhecidos por seus olhos: um de cada cor. Katsa tem o dom de matar, então não espere que ela seja uma garota comum. Ela trabalha para seu tio, o Rei Randa, ainda que ela não concorde com suas ordens.

Katsa acredita que ela pode fazer o bem com sua habilidade, como parte de um Conselho secreto, algo que seu tio sequer sonha a respeito. Ela sai em missões secretas tentando ajudar pessoas, e é assim que seu caminho cruza com o de um Graceling que tem o dom da luta. Esse encontro, como você pode imaginar, vai mudar sua mente e vida.

Graceling é um livro sobre sentimentos, Cashore se esforçou em descrevê-los na narrativa. O ritmo da história é mais lento do que estamos acostumadas, o que pode te fazer ficar um pouco entediado. Ainda que o livro tenha prendido nossa atenção, não desenvolveu totalmente um amor pelos personagens e a narrativa. O livro é sobre sentimentos, mas é difícil sentir algo com relação a ele. Até mesmo o vilão não aparece muito, e você não consegue realmente odiá-lo só de olhar pra ele.

Graceling sofre do mesmo mal de outros livros que são o primeiro de uma série: é uma introdução, não uma história totalmente desenvolvida. Ainda que nos faça querer o próximo livro, Fire, a história nos deixa desejando que fosse mais. Esperamos que Cashore descobriu o balanço perfeito no próximo.
comentários(0)comente



Ana Vasconcelos 07/07/2012

Nem mares, nem montanhas e nem o maior dos Reis pode separá-los.
É in-crí-vel! A história trata, basicamente, de um amor conturbado. Achei o livro fantástico pois a cada capítulo você se vê em êxtase por algum motivo. Aquele momento em que você para e sente que nada mais faz sentido, que você precisa parar para respirar, mas mesmo assim, não consegue por que TEM que voltar a ler. Trata de um amor que te cativa, mas que também te liberta. Que te prende por ser encantador e verdadeiro, mas que não te faz prisioneiro. Um amor de escolhas, difícil de entender e de se lidar, mas totalmente cativante. Po e Katsa estarão marcados para sempre nos leitores deste livro, por seu amor tão intenso e verdadeiro que e, mesmo assim, tão simples e descomplicado. História completamente única e contagiante. Diferente de qualquer outro romance normal.
comentários(0)comente



Dani 06/06/2012

Num gênero literário dominado pela macharada, foi bom ver uma protagonista mulher para variar um pouco as coisas, ainda mais porque Katsa prometia uma boa dose do girl power que eu tanto gosto. No fim, foi a própria Katsa que acabou me impedindo de amar o livro. Eu gostei bastante da história, mas não passou disso.

Primeiro, acho que a Katsa passa uma ideia muito errada do que é girl power. Eu busquei ler algumas resenhas de Graceling antes de escrever a minha própria e vi muita gente comentando sobre o quanto ela é uma mulher forte e independente que não precisa de homem nenhum para viver e viva o feminismo! Só que essa ideia de feminismo que o livro passa está, para dizer o mínimo, muito distorcida. Feminismo é mostrar que uma mulher não é inferior a um homem por causa de seu sexo. E Katsa abomina o casamento, abomina ter filhos. Tudo bem, você tem todo o direito de não querer casar e ter filhos. O problema com Katsa é que ela vê as mulheres que optaram por isso como seres inferiores, como se a única função de vida dessas mulheres fosse servir ao marido e parir filhos. O “feminismo” de Katsa é negar a própria natureza da mulher. Como Katsa pode ser um símbolo de mulher forte se, na visão dela, uma mulher tem que se comportar como homem para ser considerada digna?

Os meus problemas com Katsa e esse seu pseudo-feminismo continuam na relação dela com Po. Eu adorei o Po, a personalidade dele, o modo como ele lida com seu Dom. Só que Po era quase o capacho de Katsa. Aceitava tudo o que ela impusesse. Não vou negar que houve momentos entre os dois que eu tenha adorado, mas eles só ocorriam quando Katsa e Po estavam em pé de igualdade, o que, em minha humilde opinião, é o requisito básico para um relacionamento saudável. Agora, imagine se a situação fosse contrária, e fosse Po quem dissesse a Katsa que ele não quer casar porque tem medo de perder sua liberdade, que não quer ter filhos de jeito nenhum, e que só fosse encontrá-la para um sexo ocasional. Nem é necessário dizer que choveriam xingamentos para cima dele. Mas com Katsa, não, porque ela é uma garota — ela só está mostrando que não abaixa a cabeça pra marmanjo. Quem se importa se Po quer ou não casar e ter filhos.

Por último, achei que Kristin Cashore não conseguiu trabalhar muito bem com a personalidade de Katsa em termos, não de caráter, como já citei anteriormente, mas de construção de personagem. No início do livro, Katsa é apresentada como uma personagem fria, que chega a se perguntar se ficaria “aflita” caso perdesse alguma das pessoas com as quais convive. Ainda que ela vá amadurecendo no decorrer da história, nada explica o fato de que, de repente, ela chore por qualquer coisa. Ela, que matava e torturava pessoas a mando do rei. Nem eu, que nos meus piores dias de TPM choro por não conseguir abrir uma mísera válvula de botijão de gás [true story], choraria por alguns dos motivos pelos quais Katsa chorou. E isso porque era para ela ser fria.

Eu sei que falando assim até parece que odiei a Katsa, mas foi só bastante irritação que ela me causou mesmo. O que gostei nela foi a força de vontade que mostrava, principalmente em relação aos cuidados com Bitterblue e à travessia na neve. Parte disso pode ser devido ao Dom de Katsa (meio bastante Mary Suístico), mas não se pode negar a determinação do próprio espírito dela. É, quando a Katsa para de pensar um pouco no próprio umbigo, ela pode fazer umas coisas legais.

No mais, gostei da revelação de quem era o vilão e o que o deixava tão poderoso. Só achei que as aparições dele foram breves demais. A mesma coisa foi com o clímax. Eu estava toda na pilha de aimeudeus, e agora, como vocês vão sair dessa?, porque tinha sido algo que eu nunca esperaria, e de repente — puf — acabou. Acho que o clímax abria oportunidade para ser bem mais trabalhado, com mais drama e ação; pena que essa oportunidade foi desperdiçada. Já o desfecho foi melhor, sem ser corrido como em muitos livros e revelando outra coisa que eu não esperava: um destino um tanto trágico a um dos personagens, mas que, em termos de enredo, foi muito bom. Eu já comentei sobre isso na resenha de Enrolados, de que é bom ver que nem sempre o final é completamente feliz, e que os personagens têm que enfrentar consequências — sejam elas boas ou não.

Resenha completa em: http://danificavel.blogspot.com.br/2012/02/graceling-o-dom-extraordinario-de.html
Nanda 10/03/2013minha estante
Resenha muito bem escrita! Acho que você conseguiu por em palavras todos os motivos que me levaram a desistir da leitura deste livro. Parabéns!




Patty Black 03/04/2012

Tudo o que você deseja é fazer as coisas de uma maneira diferente!
Graceling já começa com muita ação. Uma garota que tem o dom de MATAR e é usada apenas para os interesses comerciais de seu tio, um rei ambicioso e cruel, que só pensa em ter mais dinheiro, e usa Katsa, nossa linda e incrível protagonista, para cobrar e castigar aqueles que ousam contestar suas ordens e acordos.
Porem não é isso que Katsa deseja, ela nunca quis ser uma arma, um objeto nas mãos de seu tio, por isso ela resolve criar um grupo clandestino, que usa todos os seus recursos para ajudar os que precisam de proteção não importa o reino a que pertençam, o CONCELHO.
E é em uma dessa missões que Katsa conhece Po, um graceling de Lienid, o reino mais afastado e pacífico de todos. Ambos querem descobrir quem mandou sequestrar o avô de Po e o porque.
Eles saem em uma jornada para conseguir respostas as tantas perguntas que cada vez mais surgem em suas cabeças. E é durante essa jornada que as coisas realmente acontecem, paixões, brigas, amigos e novos gracelings são descobertos.
Tudo isso é apresentado em uma trama sedutora e envolvente, uma leitura fácil e dinâmica, com personagens lindos, inteligentes, supertalentosos e apaixonantes.
Neste momento estou em cólicas pelo segundo livro, que espero que seja tão bom quanto este!
comentários(0)comente



Bitinha 29/03/2012

Críticas são sempre normais vindas de mim, mas ainda não sei se encontrei algo para criticar nesse livro... Esse livro passou a ser um dos meus favoritos assim que eu acabei a leitura. Ok, estou desde ontem procurando palavras para essa resenha, o que está sendo difícil para mim. Mas, bem, vamos lá..
A história, antes de tudo, é envolvente. Você não sabe qual é o ponto em que a escritora trabalhará, qual o objetivo do livro, você só torce para Katsa se dar bem em seja-lá-o-que-ela-esteja-fazendo! Katsa, vive em Middluns, o reino de Randa, um dos Sete Reinos; Além de ser da realeza, seus olhos são um de cada cor, o que a identifica como uma agraciada - ela nasceu, aparentemente, com o dom de matar. Quando ainda era pequena, com medo de seu primo, Katsa o mata com apenas um golpe.
Katsa é diferente de todas as personagens de livros que já li, assim como Katniss (de Jogos Vorazes), se tornou uma das minhas favoritas. Corajosa, brava, desprovida de vaidade, forte e com uma reputação de amedrontar, ela é útil para seu tio, Randa, que a criou como um monstro. Cansada de fazer os trabalhos sujos para o rei, como quebrar braços, pernas, cortar dedos e por aí vai, ela cria o Conselho com mais alguns amigos - os poucos que não a temem. Em uma de suas missões do Conselho, as coisas parecem mudar para Katsa ao encontrar o príncipe Lienid, Po, também um agraciado com o dom da luta, que estava à procura de seu avô sequestrado - e resgatado por Katsa, alguns momentos antes daquele encontro.
Po ao ir para o reino de Randa à procura de pistas do sequestro de seu avô, conquista a amizade de Katsa. Então, querendo se livrar da exploração de seu tio, o rei, Katsa o enfrenta e sai com Po em uma viagem pelos Sete Reinos - Middluns, Lienid, Monsea, Estil, Sunder, Wester e Nander - a fim de ajudar Po sobre seu avô. Nessa viagem, ambos se encontram em seus dons, descobrindo-os por completo, além de descobrirem o quanto há por trás do sequestro (querido) avô Tealiff. Não posso deixar de comentar sobre Bittlerblue, a graciosa prima de Po, uma menina de cabelos longos e olhos cinzas que os acompanham durante o resto da trama.
Bom, agora chegou a hora de babar na história. Digo isso porque eu não consegui odiar nenhum personagem, nem mesmo o maquiavélico rei Leck, pai de Bitterblue. A escritora rompeu as minhas baixas expectativas com o livro, me surpreendendo não só com a sua escrita mas também como o desenvolvimento e o rumo que a história toma ao longo do livro. Eu esperava por Katsa e Po comprometidos em um noivado, mas nãããão! Foi bem nessa parte que Katsa me conquistou completamente, mesmo apaixonada ela não mudou um segundo sequer, não cedeu nada a ninguém. Não vi mudanças em Katsa durante todo o livro, mas a cada página ela transparecia mais força e coragem, juro!
Kristin escreveu o livro impecavelmente, usou as palavras certas, não deixou nenhum nó frouxo e desenvolveu o romance de um jeito natural. Nada pareceu forçado no livro. A única coisa que pode não agradar é o ritmo, que apesar de ser lento também é ágil. Katsa não é a personagem intocável ou pamonha o monstro que todos a descrevem. Po não é o príncipe mesquinho e muito menos o romantismo em pessoa. Bitterblue com seus dez anos de idade não é a frágil garotinha que parece ser e nem a princesinha do papai.

Recomendo o livro, sem dúvida alguma, com a nota 4,5 (de 5) pelo fato do rei Leck não ter feito mais maldades e me deixado mais aflita; e também por Katsa ter gritado com o rei Ror, pai de Po, lembrando que foi a única vez no livro que ela me passou raiva.

http://tempestade-de-estrelas.blogspot.com.br/2012/03/resenha-graceling.html
comentários(0)comente



Jaque 28/03/2012

Graceling conta a história de uma garota que tem um Dom Extraordinário, o Dom de matar. Ou isso é o que ela pensa. No decorrer da história ela encontra e conhece Po, o príncipe de Lienid, por quem ela se apaixona, e a partir do momento em que eles se conhecem a história começa a se desenrolar realmente.

O livro de estreia de Kristin Cashore começa chamando atenção desde a capa, que é trabalhada de maneira fantástica. A história parece ser simples, e no começo pensamos que o foco é inteiramente no romance entre Katsa e Po, mas conforme continuamos lendo várias tramas são descobertas e vemos que o roteiro não é tão simples assim.

Esses é o típico livro em que se é difícil largar até terminar a leitura. A escrita da autora é bastante cativante, e as personagens tem muita personalidade, o que os faz bastante realistas. Mesmo as situações são bem descritas - é impossível não ficar tenso enquanto Kasta está com Bitterblue nas montanhas, ou não ficar triste quando Katsa e Po são obrigados a se separar no meio do livro.

Graceling também redefiniu, para mim, o significado de um final feliz. A metade final do livro traz revelações que me surpreenderam muito, e o final é bastante interessante. Katsa e Po não se casam e nem se grudam um no outro, mas ficou claro que eles ficaram juntos e isso foi um claro "E viveram felizes para sempre" à maneira deles.

Esse é um livro de leitura obrigatória, mas advirto aos que querem ler para lê-lo quando tiverem tempo de sobra, pois acreditem, vocês não vão conseguir largar até terminar.
comentários(0)comente



Yasmin 15/01/2012

Apaixonante

Não vou nem discorrer sobre o quanto eu queria esse livro ou o quanto achei a capa maravilhosa. Fantasia, 496 páginas, capa bonita mais Rocco é certeza de um livro que vou gostar muito. As últimas fantasias que li se encaixam nessa mesma receita. O livro foi um dos presentes de natal da minha mãe e estou apaixonada.

Nos Sete Reinos quem nasce com um olho de cada cor é chamado de Graceling e possuí habilidades extraordinárias. Os dons podem variar de coisas bobas como saber costurar como ninguém, prever o tempo até dons mais sérios e úteis como ler o pensamento das pessoas, ter habilidade com lutas e no caso de Katsa, o dom de matar.

Katsa entrou para minha curta lista de personagens femininas favoritas. Ela é diferente de tudo o que eu já li. Inteligente, forte, tem um dom fantástico e é totalmente desligada para o que acontece a sua volta. Foi criada como um monstro pelo tio e rei Randa, usada como uma arma e possuí uma reputação que coloca medo em qualquer pessoa nos sete reinos. A vida dela muda quando em uma missão do conselho ela encontra Po, príncipe Lienid que está à procura do avô sequestrado. Atrás de respostas Po se direciona para a corte do rei Randa e lá descobre que Katsa estava resgatando o avô das masmorras do rei Murgon. Para surpresa de Katsa ele a trata como igual a despeito de seu terrível dom. Ele também é um Graceling e trás a tona um lado desconhecido de Katsa que a deixa inquieta, afinal ela sempre foi só um “monstro” e nada mais. Decidida a se livrar do domínio do tio, Katsa e Po partem em busca de respostas para o sequestro do avô de Po. Quem poderia querer sequestrar um idoso sem o menor poder na política dos sete reinos? Numa viagem difícil através das montanhas ambos descobrem a amplitude e o poder de seus dons. Katsa finalmente entende a verdade sobre seu dom. Não tem nada a ver com morte e sim com sobrevivência.

A trama central é surpreendente e os personagens são todos ótimos. Uma coisa que é difícil de acontecer. Cada uma com sua nuance gostei de todos. Não posso deixar de falar do casal elétrico que Katsa e Po formam. Um casal diferente e sem nada de romantismos comuns. Katsa é selvagem, letal e tem consciência desse seu lado. A trama que se desenrola em Monsea é prova disso. O modo como ela sobrevive, a luta com o leão das montanhas e como naquele final surpreendente ela encontrou forças dentro de si para vencer.

Em uma narração agradável repleta de descrições belíssimas e personagens apaixonantes a autora conseguiu criar um mundo fantástico novo, com cultura e costumes diferentes. São sete reinos distintos, e marcados por grandes diferenças. Para quem é fã do gênero Graceling consegue criar algo semelhante, mas completamente novo.

Termine de ler em: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2012/01/resenha-graceling.html

comentários(0)comente



Bárbara 12/01/2012

Graceling - O Dom Extraordinário, Kristin Cashore
Quando me inscrevi no Blog Tour realizado pela Iris do blog Literalmente Falando, não sabia muito bem o que esperar do livro.

O que me fez querer conhecer a história foi o Book Trailer, que é, digamos, impecável. Além disso, havia lido algumas resenhas e todo mundo parecia estar gostando do livro.

Eu não posso chegar aqui na resenha e dizer que esta foi uma das leituras que mais me agradaram em 2011, mas não posso dizer, claro, que foi o pior livro que li. Apesar de não estar entre os meus favoritos, eu gostei dos fatos e do que levou as coisas a acontecerem.
Mais uma coisa que preciso dizer pra vocês: quando os nomes dos personagens não são muito fáceis ou não são muito comuns, eu costumo desistir da leitura. E, infelizmente, além de os nomes não serem tão comuns em Graceling, eles também são um pouquinho difíceis (não só dos personagens, mas de todos os reinos também).

Apesar disso ter dificultado a minha leitura e ajudado a atrasar (além disso, estava em semana de provas, então só queria saber de estudar) um pouco a BT, consegui chegar no final do livro e me apaixonar a cada página por Po, um Graceling do Reino de Lienid, e o único que consegue lutar com Katsa, nossa heroína.

Eu não sei bem como explicar ou como falar sobre o livro pra vocês. Mas quem gosta de uma literatura fantástica que possua reinos e nada de muito fora do normal a não ser o fato de existirem pessoas que possuem dons extraordinários (que podem ser desde falar muito bem de trás pra frente ou subir em árvores ou matar - como é a habilidade da Katsa) com a heterocromia (um olho de cada cor).

Mas explicando um pouquinho, Katsa é uma Graceling com o dom de matar e, por isso, seu tio Randa, rei dos Middluns, a usa a seu favor, fazendo com que a mesma saia para punir qualquer um que tente passar por cima de suas ordens. Mas Katsa não é uma pessoa má. Ela tem um bom coração e participa de um Conselho que ajuda a praticar o bem. E é por causa desse conselho que ela salva o avô de Po. E como ela conhece Po... Aí já fica pra quem ler o livro.

Recomendado!
comentários(0)comente



Adriana 10/01/2012

Quando eu achava que nenhum outro livro iria me surpreender e encantar a ponto de ser um dos melhores do ano de 2011, eis que leio uma resenha da Nanda e decido na hora que necessito ter Graceling: O Dom Extraordinário.

Num primeiro momento, me enraiveceu um pouco que fosse a Rocco a editora a publicá-lo, visto que isso implicava diretamente no meu bolso. Mas decidi que valia a pena, e foi uma das decisões mais acertadas que já tomei!!!

Graceling é mágico, um livro único que não pode ser comparado a nenhuma outra história. Aqui conhecemos os Sete Reinos: Middluns, Lienid, Monsea, Estil, Sunder, Wester e Nander, onde podem ser encontrados os gracelings.

Eles são chamados de Dotados, tem olhos de duas cores o que torna possível identificá-los e são muito temidos por todos. Os reis os utilizam conforme a necessidade, até porque alguns Dons são inúteis para o reino como o dom de dançar, prender a respiração, etc já outros, são muito cobiçados e abusados pelos monarcas…

E é assim que conhecemos Katsa, uma Dotada mais que especial. No reino de Middluns todos conhecem sua história e temem seu olhar. A menina que ainda criança matou seu primo apenas com um soco e hoje é propriedade do Rei Randa. Katsa tem o dom de matar e, por isso, é usada por seu próprio tio para fazer todo e qualquer serviço “sujo” que se faça necessário.

Ela é atormentada pela culpa do que faz, mas não entende como sua vida poderia ser diferente com este dom amaldiçoado que recebeu. Entretanto, com a ajuda de seu primo Raffin, do capitão Oll e de Giddon, ela cria o Conselho. Ele é a forma que Katsa encontrou para se redimir. Com a ajuda destes amigos e de vários outros que se associaram depois, Katsa cumpre missões que ajudam a salvar pessoas e proteger os reinos da tirania e maldade. Mesmo fazendo tudo isso escondida de Randa e ainda cumprindo as tarefas que ele impõe, ela se sente melhor sabendo que esta ajudando o povo de alguma forma.

Em uma das missões do Conselho, Katsa acaba se deparando com um graceling que imediatamente desperta sua atenção e curiosidade. O Príncipe Po do reino de Lienid tem um olho dourado e outro prateado, e seu olhar hipnotiza Katsa de um jeito que ela nunca considerou possível.

Juntos, os dois vão acabar embarcando em uma missão difícil e muito perigosa, em busca de respostas para situações estranhas que vem ocorrendo pelos Sete Reinos. Na busca pelo misterioso sequestrador do avô de Po (a quem Katsa estava resgatando quando eles se conheceram), eles irão descobrir que existem gracelings com poderes inimagináveis e quase indestrutíveis.

“Desde o momento em que você entrou, assim, tão de repente, na minha vida, fiquei perdido. Tenho medo de dizer o que desejo, pelo medo de que você… ah, sei lá, possa me atirar no fogo. Ou, mais provavelmente, rejeitar-me. Ou, pior de tudo, desprezar-me. – A voz dele se dilacerava e os olhos se afastavam do rosto dela. – Eu amo você. Você é mais cara ao meu coração do que jamais pensei que alguém poderia ser.”

Página 242

Os personagens criados por Kristin Cashore são fabulosos, muito bem construídos e desenvolvidos ao longo da trama. Katsa é uma mistura de duas protagonistas que eu amo: Katniss Everdeen e Rose Hathaway. Já Po é incomparável, ele é único e maravilhoso (muito amor)!

O estilo de sobrenatural é totalmente diferente dos demais livros, pois aqui os Dons são conhecidos e fazem parte de cada graceling. E a forma de conduzir a trama amarrando os acontecimentos à estes dons fez do livro uma obra épica e, com toda certeza, um must read!

O estilo do livro pode lembrar de aventuras como Eragon, Wereworld e outros livros juvenis, mas Graceling está em um nível totalmente diferente. Vocês devem saber que o estilo de aventura épica não é bem o meu gênero favorito, mas Graceling é muito mais adulto e bem escrito que qualquer outro que eu já tenha lido. Os elementos sobrenaturais, as personagens, os cenários, é tudo tão fantástico e prende tanto o leitor que eu não tenho como não dar 5 estrelinhas!

Maravilhoso, divertido, dramático, romântico e comovente, Graceling vai tocar o leitor. Apesar de ser uma série, este livro tem começo, meio e fim. Os próximos livros terão outros protagonistas e acontecerão em épocas passadas e futuras à esta história. Por um lado isso é bom, pois não há quem aguente séries intermináveis, por outro é ruim pois sentirei muita saudade de Katsa e Po, que foi um dos casais mais apaixonantes que já tive o prazer de conhecer! Dúvidas de que recomendo? Leiam pra ontem!!!

Resenha em http://mundodaleitura.wordpress.com/2012/01/03/2215/
comentários(0)comente



AndyinhA 14/11/2011

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Ter um dom é algo bom ou ruim? Provavelmente você vai dizer que depende; aliás depende do dom, de onde possa (ou não) utilizá-lo e principalmente quem detém o mesmo.

Ao começar a ler Graceling você é transportado para algo entre a Terra Média (Senhor dos Anéis) e o mundo de Guerra dos Tronos, pois é um mundo diferente, também dividido em reinos e cada parte é tão incrivelmente maravilhosa que só mesmo na fantasia para criar algo tão belo e intrigante.

Nesses reinos há um grupo diferente e raro, eles são conhecidos como Gracelings ou agraciados e são reconhecidos pelos olhos de diferentes cores. Assim que as crianças são confirmadas como gracelings, elas são entregues ao rei e ele escolhe o destino das mesmas, uma usarão seus dons para beneficiar o reino, outras voltarão para casa pois podem possuir dons não muito úteis e outras que bem, melhor não comentar.

Para saber mais > http://bit.ly/nKejp9
comentários(0)comente



Psychobooks 12/11/2011

Essa é uma série diferente, não podemos dizer que os livros são sequências, Graceling tem seu começo, meio e fim, assim como os outros dois livros. Mas por se passarem no mesmo local (Sete Reinos) e ter alguns personagens em comum, consideramos que são companion book/prequel.

Por todo sete reinos, existem pessoas que são Dotadas, elas se distinguem dos demais por ter olhos de cores diferentes um do outro e são conhecidas com Graceling. O Dom pode ter um valor imensurável - lutadores, arqueiros... - ser totalmente inútil - como capacidade de subir em árvores, falar de trás para frente - ou básico, costurar como ninguém, cozinhar maravilhosamente.
Com um olho azul e outro verde, Katsa tem o Dom de matar e vive sob o comando do seu tio, o Rei Randa, que quando não está satisfeito com um acordo, ou quando alguém o desafia, ele envia Katsa para resolver o problema. Só que Katsa já não aguenta mais ser seu 'cachorrinho' de estimação, ela resolveu ajudar as pessoas que são injustiçadas através do Conselho, que criou junto com seus amigos mais fiéis, mas eles devem permanecer em segredo para não despertar a ira dos governantes dos sete reinos. Em uma dessas missões, ela resgata um Lienid e encontra outro Graceling com o Dom de lutar.

Os personagens são bem construídos, Katsa foge do clichê de mocinha indefesa, ela não precisa de ninguém para sobreviver, tem poucos amigos - que são verdadeiros -, não é vaidosa e não tem como objetivo de vida casar e ser feliz para sempre. Seu lado psicológico também foi bem retratado, o conflito interno por ser uma assassina e querer controlar seu dom e raiva fazem parte de sua luta diária.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2011/11/resenha-sorteio-graceling-o-dom.html
comentários(0)comente



Mariana Dal Chico 12/11/2011

Essa é uma série diferente, não podemos dizer que os livros são sequências, Graceling tem seu começo, meio e fim, assim como os outros dois livros. Mas por se passarem no mesmo local (Sete Reinos) e ter alguns personagens em comum, consideramos que são companion book/prequel.

Por todo sete reinos, existem pessoas que são Dotadas, elas se distinguem dos demais por ter olhos de cores diferentes um do outro e são conhecidas com Graceling. O Dom pode ter um valor imensurável - lutadores, arqueiros... - ser totalmente inútil - como capacidade de subir em árvores, falar de trás para frente - ou básico, costurar como ninguém, cozinhar maravilhosamente.
Com um olho azul e outro verde, Katsa tem o Dom de matar e vive sob o comando do seu tio, o Rei Randa, que quando não está satisfeito com um acordo, ou quando alguém o desafia, ele envia Katsa para resolver o problema. Só que Katsa já não aguenta mais ser seu 'cachorrinho' de estimação, ela resolveu ajudar as pessoas que são injustiçadas através do Conselho, que criou junto com seus amigos mais fiéis, mas eles devem permanecer em segredo para não despertar a ira dos governantes dos sete reinos. Em uma dessas missões, ela resgata um Lienid e encontra outro Graceling com o Dom de lutar.

Os personagens são bem construídos, Katsa foge do clichê de mocinha indefesa, ela não precisa de ninguém para sobreviver, tem poucos amigos - que são verdadeiros -, não é vaidosa e não tem como objetivo de vida casar e ser feliz para sempre. Seu lado psicológico também foi bem retratado, o conflito interno por ser uma assassina e querer controlar seu dom e raiva fazem parte de sua luta diária.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2011/11/resenha-sorteio-graceling-o-dom.html
comentários(0)comente



Iris Figueiredo 21/07/2011

Mais resenhas em: www.literalmentefalando.com.br
Por toda extensão dos sete reinos, existem pessoas Dotadas. Essas pessoas são distinguidas pelos seus olhos, cada um de uma cor diferente. Existem aqueles com Dons "básicos", que cozinham e costuram como ninguém, outros que tem o dom especial de respirar debaixo d'água ou prever tempestades, e alguns com dons inúteis como falar de trás para frente. Mas existem os dotados que são poderosos e úteis ao Rei, como aqueles que são excelentes arqueiros ou lutam como ninguém. O dom de Katsa, protagonista dessa história, é o Dom de matar.
No reino de Middluns, o rei Randa usa os Gracelings para seu serviço. Katsa, que é sua sobrinha, é encarregada de "cuidar" daqueles que tragam problemas para seu tio. Ele a envia para torturar e matar todos que fazem algo que lhe desagradam. Katsa não concorda viver na teia do Rei, mas não sabe como agir e acaba fazendo o que ele lhe ordena. Todos no Reino a temem e sua fama de assassina se espalhou pelos Sete Reinos, mas por trás dos olho verde e do olho azul, existe alguém que muitas vezes teme a si própria.

Katsa cria um conselho secreto, onde usa seu Dom para tentar ajudar ao próximo e apaziguar o mal que faz em nome de Randa. Em uma das missões do Conselho, Katsa vai resgatar um rei que foi sequestrado sem motivos aparentes. No meio dessa missão, encontra um Graceling que tem o Dom de lutar e se iguala a ela em combate. Ela mal podia imaginar que essa missão e esse encontro fossem abalar todos os Sete Reinos. E muito menos que, em um Reino pacífico, um Dotado pudesse mudar o mundo com palavras.
Tentarei revelar o mínimo possível sobre esse livro. A sinopse acima é apenas uma apresentação geral da história e do primeiro capítulo, porque Graceling cativa também por se saber pouco a respeito dele. Eu não sei por onde começar, porque, sem dúvidas, Graceling é um dos melhores lançamentos YA do ano. Eu fiquei cativada pela narrativa da Kristin e pela forma como ela colocou o Dom em palavras.
Katsa é uma assassina que não quer matar e a autora foi extremamente feliz em expor as emoções dos personagens antes de qualquer coisa. A narrativa é em terceira pessoa, o que a torna capaz de explorar os medos e dúvidas de todos os personagens, mas ainda assim dar destaque a Katsa. Uma das coisas que mais me cativou no livro foi ver que ela foge de focar apenas nas lutas - como eu esperava que seria -, mas explora os sentimentos dos personagens.
Os dons dos personagens não são o que parecem em primeiro plano: todos eles mostram, com o decorrer da história, uma gama de faces que vão sendo descascadas com a evolução da história. São personagens bem construídos e cativantes - inclusive coadjuvantes como Raffin.
Po e Katsa são um casal incrível. O amor deles é bem construído e, apesar de cederem certos pontos, eles não perdem a personalidade em momento algum. O romance é bem dosado na história e encaixa perfeitamente com o clima. Eles tem características bem humanas que refletem em seu relacionamento: defeitos e qualidades que fazem eles funcionarem como casal.
Esperava uma história com muita ação, mas Graceling é lento ao mesmo tempo que tem agilidade. Acontecem muitas coisas, todas elas importantes para o desfecho da história. As lutas e mortes não são essenciais e são em uma dose muito menor que eu esperava. Acho que ele trata também, em forma de fantasia, sobre as lutas interiores que as pessoas passam pela vida. O final é perfeito para o conjunto do livro.
Um problema: as letras douradas da capa descascaram e no fim da leitura não havia mais título nem nome do autor na minha capa. Uma pena porque a capa é linda! Outra coisa que me fez avançar mais devagar na leitura foi o papel branco, que cansou minha vista. Mas essas coisas são detalhes pequenos comparados ao livro como um todo, que é extremamente recomendado.
Não acho que vá agradar a muita gente por causa do ritmo, porque o destaque não é exatamente o romance de Katsa e Po ou o dom dela de assassina. A autora focou nas emoções e nas escolhas, e como pessoas erradas com qualidades fantásticas podem ser uma ameaça.
comentários(0)comente



60 encontrados | exibindo 46 a 60
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR