Rose 09/12/2014Em mais um mirabolante enredo desenvolvido pela "Rainha do Crime", temos nosso detetive particular mais famoso, Hércule Poroit em uma viagem de avião.
Ao término da viagem uma passageira é encontrada morta. Madame Giselle era uma espécie de agiota. Emprestava dinheiro para os rios que estavam com problemas financeiros. Ela fazia isso, mas sempre se certificava de investigar a vida daqueles que lhe pediam ajuda. De posse de alguns segredos íntimos, ela tinha certeza que seu dinheiro sempre retornaria.
Como a morte em pleno voo, a lógica era que um dos passageiros ou tripulação fossem o responsável pelo crime.
Mas como descobrir o assassino se ninguém vira nada? Se ninguém se aproximou da vítima além dos tripulantes? Se ninguém a conhecia pessoalmente?
"- Ecoutez, Madame. Não lhe peço que me revele seus segredos. É desnecessário. Já conheço. Essa é a condição essencial para ser um bom detetive... conhecer." (pág. 157)
A única que ganharia com sua morte era sua filha que viveu toda a vida longe da mãe. Ah, claro, todos que lhe deviam dinheiro também sairiam lucrando...
Todos foram interrogados, mas não acrescentaram nenhuma novidade. Com duas possíveis causas para a morte, e com Hércule Poirot como o principal suspeito, nosso detetive resolve ir a fundo e descobrir o que realmente aconteceu naquele voo mortal.
Ele prova mais uma vez porque é o melhor no seu ramo. Uma boa pedida para quem curte o gênero.
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