Resenhas - O Natal de Poirot

Manchester 26/01/2014

Incrível e inesperado.
Bom, já tenho uma boa bagagem de romances policiais. Em algumas situações fica fácil descobrir parte da trama, o assassino e etc, porém em Natal de Poirot, tudo foi tão maravilhosamente construído que me senti uma criança boba ao final. Maravilhoso e surpreendente.

lana 01/04/2014

Mais uma prova da genialidade de Agatha [http://www.masquelivro.com/]
Natal, uma época de paz, felicidade e comemoração na qual as famílias se reúnem para a ceia e trocam presentes. E se isto fosse interrompido por um assassinato em que os suspeitos são os próprios familiares? É esse o cenário no qual Agatha nos coloca em O Natal de Poirot, um dos livros de nossa amada Rainha do Crime.

A história gira em torno do assassinato de Simon Lee que ocorre na véspera do natal. Sr. Lee é um velho arrogante, tirâneo e muito desagradável, só que para o natal daquele ano quis que a família toda se reunisse para a festa, sendo que alguns dos seus filhos ele não via a um bom tempo. Apesar da surpresa do convite, todos os seus filhos vivos com suas esposas e sua neta se reúnem na sua casa. Entretanto, na véspera do natal quando a casa estava cheia escutasse um grito e móveis caindo vindo do quarto de Simon Lee e depois de conseguirem arrombar a porta, encontram ele morto em cima de uma poça de sangue.

Logo no começo do livro conhecemos cada um dos seus filhos. Alfred e sua esposa Lydia que vivem na mansão com ele, Alfred é considerado o "certinho" da família e que faz tudo pelo pai sem achar que está fazendo algo demais, ao contrario de sua esposa que nutre uma antipatia pelo sogro por causa da submissão que seu esposo vive em relação a ele; David (e sua esposa Hilda) que guarda uma magoa pelo seu pai, por causa do que ele fez com sua mãe no passado; George (e sua esposa Magdalene) que é um politico mão-de-vaca e ganancioso e Harry o "filho prodígio". Mas, além deles, outros personagens também participaram dessa reunião familia como Pilar, filha de Jennifer Lee (filha de Simon) que está morta, e Stephen Farr, filho de um amigo de Sr. Lee.

Novamente Agatha me surpreendeu, com uma trama com o núcleo familiar aonde cada um tem um motivo para odiar a vítima. Ela consegue manipular a mente do leitor, para que em uma hora ele ache que achou o assassino e no outro ver que pode ser outro suspeito. A cada página um segredo é revelado ou uma mentira descoberta fazendo com que a pessoa devore a história ( eu por exemplo li em um dia).
O final como sempre me surpreendeu, nunca conseguiria imaginar quem seria o assassino e quem conseguiu adivinhar, parabéns meu querido, você tem futuro na área de investigação. Um livro recomendado não só para quem gosta de romance policial, mas para qualquer um que queira ler algo cativante. O Natal de Poirot é mais uma amostra da genialidade de Agatha Christie.

site: http://www.masquelivro.com/2013/04/resenha-o-natal-de-poirot-de-agatha.html

Francielly 04/05/2014

Um ótimo assassinato em família
Nem todas as famílias são unidas, e os Lee estão muito longe de serem uma família modelo. Porém o assassinato de seu patriarca faz com que todos tenham que conviver juntos por algum tempo, não por compaixão mas sim por sua herança, mostrando assim cada qual sua verdadeira face.
Muito sangue, suspense e um assassino pouco provável.
Um ótimo livro de assassinato.

Paulo Vitor 15/06/2014

Não sei se é uma comparação inevitável a com Conan Doyle, mas me ocorreu. Gostei muito mais dos livros com Sherlock Holmes do que desse, acredito que por sua menor previsibilidade. Em Natal de Poirot, fica bem claro quem é o criminoso vários capítulos antes do final, coisa que, para mim, nunca aconteceu com Sherlock Holmes.

Viviane 29/06/2014

"A escola da vida, eu sempre achei, nos ensina conforme a concepção que temos dela."
O que é que Agatha Christie tem?

Esse é o único questionamento que passa pela minha cabeça após ter terminado de ler o terceiro livro da autora. Em ordem li: O Assassinato no Expresso do Oriente, Cai o Pano e o Natal de Poirot.

Se você é como eu e aprecia uma boa história policial repleta de mistério, Agatha Christie definitivamente tem que estar na sua lista de leitura.

Se você não gosta de mistério policial... Bem, leia Agatha Christie. Porque ler um livro dela, não se compara aos melhores seriados de mistério que existem por aí.

E acredite: durante o livro você pode criar mil e uma suposições, já saber quem é o assassino, pode até achar que desvendou tudo. Mas te garanto: com Agatha nada é o que parece ser. Ela vai te surpreender com toda certeza.

Agatha 03/08/2014

Mais um ótimo livro
Muito bom, como de costume! Nesse consegui acertar o palpite do(a) culpado(a), mas claro que sem certeza e com dúvidas toda hora. :P Mas como sempre, fui incapaz de imaginar todos os acontecimentos que levaram a formar a cena do crime.
Agatha Christie sempre escreve muito bem, te prende e te instiga. Ainda quero ler mais muitos exemplares dela!

Natália Coelho 28/08/2014

Famílias incomuns, natais incomuns
Não havia dúvidas que Simeon Lee gostava da discórdia.
Naquele Natal, ele resolveu chamar todos os membros da sua família. O filho que o odeia e a esposa, a neta espanhola de sangue quente, o filho ovelha negra e o político, além dos que já moravam na casa. Mas todos não tinham dúvidas que ele sentia repugnância por todos da família, com exceção da neta.
Mas quando seus diamantes brutos são roubados e o velho inválido chama a polícia de forma incomum, parecia inevitável, considerando sua riqueza e suas atitudes que um assassinato acontecesse. Mas parece que acontece de fora inexplicável e os suspeitos são todos da sua família, além de um filho de um amigo que aparece de surpresa. E Hercule Poirot terá que analisar muito mais do que simples acontecimentos para decidir que é o verdadeiro culpado. E descobrirá muito mais que isso, já que havia muitos segredos rondando aquelas pessoas.


site: http://leioreleio.blogspot.com.br/2014/08/o-natal-de-poirot-agatha-christie.html

ntampinha 15/09/2014

Você começa a errar, quando não consegue captar as pistas ao mesmo tempo que Poirot...
Sempre ouvi falar muito bem dos livros da Agatha Christie e apesar de ter ganhado três deles em 2010, nunca tinha os lido. O Natal de Poirot foi o primeiro que li da autora e minhas opiniões foram como a de todos: ela é a rainha do crime. Não tenho o hábito de ler livros policiais, até porque minha jornada de leitura nem é tão extensa assim, mas desta vez resolvi encarar e fiquei encantada com a genialidade da história de Agatha Christie.

Fiquei maravilhada com a narrativa da autora, sempre deixando lacunas, mostrando trechos sem nunca culpar ou inocentar ninguém. Isso me deixou cheia de suspeitas, todos pareciam culpados, todos odiavam o morto de uma maneira e na tentativa de resolver o mistério antes do livro acabar, já fui logo escolhendo meus suspeitos...

Descobri que para uma detetive, eu sou uma ótima cuidadora de cachorros. Não peguei nenhuma pista, só ia me dar conta das coisas quando os personagens diziam e frequentemente me esquecia de pequenos fatos explicados nas páginas anteriores, o que não é necessariamente ruim já que, se tudo fosse fácil de resolver, o livro não teria graça...

O desfecho da investigação foi de arrepiar e o caso teve uma reviravolta de primeira, com Poirot revelando o culpado de maneira certeira, encurralando-o e o acertando como o golpe de uma navalha. Amei a genialidade dessa história e pretendo investir nas demais obras da autora para minha estante.

>> Opinião final: Sem poderes sobrenaturais, sem criaturas míticas, sem terras encantadas... Somente a boa e velha logística do crime, e um detetive de ponta para desvendá-la! Amei, viciei. Recomendo até de ponta cabeça...

Linda 16/09/2014

Muito interessante, prende o leitor do inicio ao fim cheio de mistérios e principalmente nem tudo é o que parece ser........

Janaína Oliveira 02/10/2014

O Natal de Poirot, Agatha Christie
Olás!

Hoje tenho o prazer de compartilhar com vocês mais um livro da grande escritora Agatha Christie. Confesso que esse livro O Natal de Poirot não é tão entusiasmado quanto aos outros que apresentei aqui para vocês, mas também não é um livro que deixa a desejar, é repleto de um suspense investigativo que só a brilhante Agatha Christie sabe fazer. Vamos lá então!
Natal é tempo de paz, felicidade, confraternização e união entre as famílias. Em o Natal de Poirot, vivenciamos um crime que ocorre justamente nesta data e o pior, os familiares são os suspeitos do crime. Quem poderia cometer um assassinato, justo nessa data e exatamente quando Simeon Lee, um velho rico, poderoso, arrogante, tirano e desagradável resolve reunir toda a sua família? Alguns de seus filhos ele não via a mais de dez anos. Alfred e sua esposa Lydia vivem com ele. Alfred é considerado o filho certinho da família e que faz de tudo para seu pai, ao contrário de Lydia que nutre uma enorme antipatia pelo sogro devido à submissão que seu esposo vive em relação ao pai. David é casado com Hilda e guarda mágoas do seu pai por causa do que ele fez com sua mãe no passado. George é um político ganancioso e mão de vaca, casado com Magdalene, Harry é o filho prodígio e Pilar é sua neta, filha de Jennifer que morreu há uns dois anos. Apesar da surpresa do convite, seus filhos com suas esposas e sua neta, reúnem-se na sua casa e também um convidado inesperado, filho de um antigo amigo de Simeon Lee que foi convidado para a ceia.
Casa cheia e todos receosos sobre aquela inesperada reunião de família. Na véspera do natal escutam móveis sendo quebrados no quarto de Simeon Lee e depois um grito agonizante. Quando a porta é arrombada, encontra-se um corpo deitado em uma poça de sangue, Simeon Lee estava morto.
Em toda a trama, percebemos que todos do núcleo familiar têm algum motivo para odiar a vítima. Começam as investigações, o policial Sugden e o coronel Johnson ficaram responsáveis em administrar o caso. Hercule Poirot que estava na cidade para passar o Natal com seu amigo Johnson percebeu que ia ter um Natal daqueles e resolveu auxiliá-los no caso.
E mais uma vez a autora conseguiu me surpreender ao revelar o assassino de Simeon Lee. Todas as vezes que tento acertar, sempre erro na escolha, porque é quase sempre inimaginável. A cada página é um segredo revelado e quando você pensa que é um o assassino já está diante de outra possibilidade e mais a frente pensa que é outro e na verdade descobre que pode ser outro, e assim você vai devorando todo o livro para ser extremamente surpreendido e ficar com o pensamento: Porque eu não pensei nisso?!.
Fica então a dica para conhecerem ou continuarem a ler as histórias da genial Agatha Christie.

Abraços e até a próxima!

Pontos positivos: Livro sensacional! Apesar de ser um livro antigo a narração flui muito bem.

Pontos negativos: Apesar de ser um livro composto de folhas brancas no miolo, o que mais deixou a desejar foi a encadernação. Ela não permite um manuseio confortável, as folhas amassam ao meio, deixando várias marcas nas folhas e contribui para a redução da vida útil do livro. Os estrangeirismos usados sem tradução no rodapé incomodaram um pouco.

Monique 29/01/2015

Um bom livro
Esse livro é o primeiro livro de suspense/policial que li. Procurei muitas resenhas sobre ele e todas eram satisfatórias e com pouca ou quase nada de reclamações.
Como é um suspense/policial de época, escrita por alguém de época, tudo é muito enredado nos costumes e nas convenções. Agatha Christie faz muito a gente perceber como os detetives e as pessoas se comportam frente a educação, modos e maneiras de falar, se expressar e se vestir. Tudo é muito formal.
Em contrapartida, a forma como ela narra a história me fez perceber como chega a ser pouco engenhoso e muito mais cândido. Dá para perceber que o mistério não é muito rebuscado ou cheio de controvérsias. Ele é um simples mistério, se é que me entende.
O que me incomodou durante a leitura, a escritora me levar a crer que podia ser alguém próximo, quando no final, é outra pessoa que se tem 5 ou 6 falas durante o livro inteiro é muito.
Penso eu que esse tipo de mistério e narrativa, ela deve fazer em todos os seus outros livros, então fiquei muito na dúvida de comprar ou não outro livro dela. Acabei perguntando para o meu namorado e ele me confirmou que é assim mesmo: ela norteia determinados personagens durante a narrativa levando a crer que é um deles e, no final, não é nenhum deles; na verdade, é um personagem que nem se levanta suspeita.
Não posso dizer que Agatha escreve mal ou que a história é enfadonha. Ela escreve bem e suas histórias são bem escritas. Não posso também culpá-la pela ingenuidade da época, dado que hoje temos suspenses muito mais elaborados e enredados. Cada época em seu devido tempo. Se Agatha vivesse hoje e escrevesse romances assim, dai poderia julgá-la muito ingênua, mas, na época em que viveu, Agatha está muito bem enquadrada e desenvolvida.
Ela é uma ótima escritora. =)

larimauve 29/04/2015

Agatha sendo Agatha
O livro é pequeno, o li em .pdf então tinha mais ou menos cento e sessenta e cinco páginas, contando com a capa, dedicatórias e o resto. Apesar de parecer poucas as folhas para se desenrolar uma boa história, a Agatha conseguiu fazer isso com maestria.

Somos levados a conhecer a história da família Lee, na velha mansão Gorston. Uma família como todas as outras, com seus segredos e desavenças que muitas vezes são engolidos goela abaixo devido à festança natalina. O problema é que alguém não consegue se segurar mesmo diante desta data e acaba assassinando o horrível e multimilionário Simeon Lee, de modo brutal.

Como resolver esse mistério? Para Agatha, e é claro para mim também, ninguém melhor que seu detetive belga mais famoso, Hercule Poirot. Acompanhado de suas células cinzentas (maneira como ele gosta de dizer do seu cérebro), com o chefe da polícia de Middleshire, e com o superintendente da polícia local, Sr. Sugden, eles começam a desenrolar o incidente, que parecia insolúvel.

Fiquei muito feliz por ter acertado o(a) Criminoso(a) no final da leitura. Admito que sou uma anta para certas coisas , mas adoro me sentir uma detetive quando leio as aventuras de Poirot. Nos são mostrados muitos personagens que poderiam ter cometido o crime contra Simeon. Seus filhos tinham motivo de sobra para isso, cada um com seus problemas em especial com o pai. Até os criados entraram na lista. Porém é realmente complicado para mim falar muito sobre a história , pois eu poderia dar alguma dica do real assassino.

É uma leitura recomendadíssima , como todos os outros livros da Agatha. Espero que assim como eu , muitos de vocês levem adiante o nome dessa grande escritora. Agora eu não poderia me despedir sem deixar uma pequena dica para vocês. Fiquem tranquilos, não é spoiler , mas sim uma passagem do livro que vale a pena vocês guardarem se quiserem descobrir quem matou. A passagem é: "Essa é outra característica dos Lee: eles não esquecem! Eles vingarão uma afronta mesmo que tenham de esperar anos para fazê-lo."



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