Em Defesa da Comida

Em Defesa da Comida Michael Pollan




Resenhas - Em Defesa da Comida


23 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Bia @bialopes_p 16/04/2024

Esclarecedor!
Michael Pollan investiga também os motivos de a maioria dos alimentos da dieta ocidental ser comercializada com destaque de seus benefícios à saúde.

Hoje os comestíveis anunciam ?vitaminas?, ?baixo teor de gordura? ou ?enriquecimento? com ômega-3 ferro, magnésio, soja ou uma série de substâncias pretensamente saudáveis, que variam conforme campanhas de marketing fundamentadas em diretrizes econômicas e/ou governamentais. Em defesa da comida ressalta que esse deve ser o primeiro sinal de alerta. Afinal, quatro das dez principais causas de morte são doenças crônicas ligadas à alimentação: distúrbios coronarianos, diabetes, AVC e câncer.

Se nos falta comida de verdade ? aquela que nossas avós reconheceriam como comida e que dispensava rótulos com as porcentagens de adição de substâncias benéficas, nutrientes, teor calórico ou índices de gorduras ?, Michael Pollan mostra o que de fato aconteceu e desvirtuou a cadeia alimentar. Por isso ele indica o que fazer propondo hábitos simples e libertadores: Coma comida. Não muita. Principalmente vegetais.

Saúde e alimentos não-industrializados andam juntos. E apesar das verdadeiras ameaças ao bem-estar disponíveis nas prateleiras dos supermercados, podemos escapar das doenças crônicas resultantes dessa dieta realocando nossos hábitos e nosso apetite. Em defesa da comida aponta as escolhas que podem transformar nossa compreensão do que significa ser saudável, e levar ainda mais prazer às refeições.

?Pollan produziu outro grande livro. Não é apenas uma reflexão. Procura responder questões, e não levantá-las.? Salon.com

?Neste livro memorável, Pollan constrói um argumento convincente não só contra o filé, mas contra toda a dieta ocidental.? The Washington Post

?Um livro inestimável e intenso.? The New York Times
comentários(0)comente



Keilizie.Santaroza 05/03/2024

O livro não é ruim, mas parece que o autor está caçando briga e a qualquer momento vai sair no braço inclusive com o leitor hahaha

O assunto também fica um pouco massivo e repetitivo, mas dá pra levar a leitura até o final.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Diego 15/09/2022

Coma comida, não muita e de preferência vegetais. Simples e revolucionário para os dias atuais.
O manifesto de Michael Pollan em defesa da comida de verdade vem enfrentar a loucura do nosso mundo atual. Comemos quase correndo. Comemos qualquer coisa. Comemos muitas vezes sozinhos, diante da TV ou antes daquela reunião importante. Comemos mal, muito mal. E isso está nos cobrando um preço terrível -- em países como EUA e Brasil o número de pessoas acima do peso já passa da metade da população. A quantidade de mortos por infarto do miocárdio e outras doenças do metabolismo pode ser compreendido no contexto de nossa dieta ocidental, a pior do mundo neste aspecto.

Pollan dedica a primeira parte do livro a denunciar o "nutricionismo": a ideia que tomou conta do meio científico (e jornalístico!) de se considerar apenas os nutrientes da comida e não a comida per si. Você estuda e escreve quilômetros sobre proteínas, por exemplo, em vez de falar de carnes... Como se comer um bife representasse apenas obter dada quantidade de proteína e gordura, enquanto se sabe que é muito mais que isso (sob o aspecto nutricional e bioquímico). Vemos com o autor como a ciência da nutrição, esmagada por interesses econômicos, acabou deixando passar um enorme mastodonte branco na sala -- a noção, vinda lá dos anos 1960-1970, que deveríamos evitar gorduras e comer carboidratos. Deu muito errado. Hoje estamos colhendo os efeitos disso com uma epidemia de obesidade, principalmente nos países ocidentais.

Michael Pollan nos demonstra que as dietas tradicionais (aquelas vindas de família; as com raízes culturais), são infinitamente melhores que uma dieta ocidental baseada em comida industrializada e refeições a jato. Como explicar o paradoxo de um francês que toma vinho todo dia e come pratos com gordura animal (saturada), mas que é bem mais saudável que o norte-americano? Ora, você busca entender o contexto das refeições deste francês e deste norte-americano. Aí você verá que o francês come sempre à mesa, além de não servir porções gigantescas, que é justamente o que nosso amigo dos EUA faz (e regado à litros de refrigerante em vez de um cálice de vinho). No fim as coisas são até mais simples do que se imagina. Quem come comida é saudável; quem se entope de açúcar e gordura industrializados não.

Nas páginas finais ele elabora suas ideias em formato de dicas, apontando o que comer e como comer, mas sem a pretensão de prescrever dietas. Na verdade ele defende que você coma igual a sua tataravó comia, fazendo a própria refeição, usando coisas frescas, de preferência com muitos vegetais. Simples desse jeito. E claro que para o mundo caótico onde vivemos isso é extremamente revolucionário.
comentários(0)comente



Patricia 06/05/2022

Nos últimos tempos transformamos a comida em vilão, sendo que não é (por isso o autor vem em defesa da comida). A comida de verdade é necessária, é saudável e é combustível pro corpo.

A primeira frase desse livro é: ?Coma comida. Não em excesso. Principalmente vegetais.?.
comentários(0)comente



Kammler 24/02/2022

Coma Comida (de verdade)
Michael Pollan foi cirúrgico nesse livro. Resgata o fundamento da alimentação saudável: comer comida.

É uma excelente obra, que eu não necessariamente recomendaria para pessoas 100% leigas no assunto, mas que recomendaria para pessoas que possuem um interesse em repassar conhecimentos relacionados ao tema.

O que torna o livro somente 4.5 e não 5 estrelas são esses dois fatos: uma linguagem de certa forma densa demais para o público geral, e alguns conselhos que não me parecem tão aplicáveis à contemporaneidade - nem todos tem acesso aos alimentos ?de verdade?, e sinto que negligência um pouco algumas realidades.

Uma boa leitura, principalmente para estudantes da área da saúde e nutricionistas.
comentários(0)comente



Mari 27/01/2022

Reflexão importante.
No geral, eu gostei muito da reflexão sobre o nutricionismo, sobre a mídia em cima dos alimentos e a tentativa das grandes empresas de conservar mais os alimentos na prateleira, para ter maior lucro em grandes quantidades e como isso está levando a população em geral a ter uma alimentação nada saudável. O que me irritou um pouco na leitura e sou da opinião: É fácil criticar quando não é o seu trabalho! A crítica do autor sobre as pesquisas científicas, eu já trabalhei nesta área durante a faculdade e pós-graduação e eu sei como é difícil para obter os resultados. Não é uma área fácil, mas cada vez mais os pesquisadores estão aprimorando seus trabalhos. Gostei muito das dicas finais do livro e no geral gostei muito do conteúdo e informações prestadas. Indico para quem quer se convencer ou convencer alguém a reduzir alimentos processados ou para quem nunca refletiu sobre o assunto.
comentários(0)comente



Fabi 25/06/2021

Em defesa da comida
Eu adorei o documentário COOKED do Michael Pollan na Netflix e foi por esse que o conheci.
Apesar do livro ter algumas informações datadas e olharmos com cuidado quando ele duramente critica alguns avanços na área alimenticia, eu me identifico muito e acho interessante o movimento do "comer comida de verdade" - especialmente para nós, brasileiros, que quando olhamos para nossa cultura, encontramos muitas frutas, verduras, legumes e grãos, frescos, sendo consumidos sem rótulos "low carb" "dieteticos" etc...
O livro reforça a importancia ambiental de diminuir o consumo de carne, além dos impactos da nossa própria saúde e fazer escolhas melhores. Não necessariamente viver de dietas da moda, mas comer bem, saborear o que se come e em menores quantidade.

Como ele diz logo na primeira página: Coma comida. Não em excesso. Principalmente vegetais.
comentários(0)comente



10/02/2021

Em defesa da comida
Uma ótima crítica ao capitalismo: mesmo sem falar com essas palavras, o livro inteiro nos mostra como esse sistema é voltado apenas para gerar lucro independete dos meios. Michael Pollan apresenta de forma simples e clara as consequências que estamos enfrentando por conta da vulgarização da comida e do ato de comer, passando pelas doenças de saúde e traçando a relação da indústria do nutricionismo e do incentivo ao consumo dos alimentos ultraprocessados com a indústria farmacêutica. Nos lembra da importância de comer comida e não coisas comestíveis: "...Um alimento é mais que a soma de seus nutrientes..."
Kalinefeijó 11/02/2021minha estante
QUE LINDO VO CHORAR


12/02/2021minha estante
Aaaaaa você vai AMAR esse livro amigaa!!




Renata 30/11/2020

Li esse livro de pulos em pulos esse ano. Comecei a leitura por volta de maio. Com o início da quarentena meu amor por comer foi se transformando em amor por comida através da minha politização em torno do tema. Entre os capítulos do livro, os períodos onde ficava semanas sem pegar nele, ouvia podcasts, vi séries e documentários, conheci iniciativas locais de cestas orgânicas, li mais sobre o MST e muito sobre crise climática.
Comer bem é uma questão política e econômica ampla. Tem a ver com direitos básicos e a nossa alimentação ruim e saúde pior é causada em parte pelas mesmas causas do aquecimento global. Este livro trata disso somente pontualmente.
Ele se dedica a falar sobre as transformações recentes no padrão alimentar ocidental e como ciência e indústria da alimentação lidam com isso. São interessantes os recortes que ele faz, os dados que ele põe em interlocução, textos e políticas públicas que ele recupera. O problema é que este também é o porém do livro: como ele se dedica a mostrar os defeitos nos métodos usados pelos nutricionistas, suas escolhas ruins de hipóteses e certos olhares viciados, eu comecei a me perguntar se ele também não estava fazendo seleções problemáticas em suas leituras e interlocuções. Principalmente em dados que ele correlaciona. É um livro de divulgação, afinal de contas, então posso estar querendo demais, mas acho que caberia ele ter dedicado mais tempo a discutir a metodologia que ele concorda e adota pra si também. (Isso também é uma pessoa que vive em tempos de negacionismo científico pensando em como criticar a ciência sociologicamente sem dar espaço para terraplanismo.)
Definitivamente é uma leitura que vale a pena. Assim como ele nos treina para olhar com ceticismo os rótulos e as grandes afirmações da indústria de ultraprocessados, acaba também nos treinando a ler ele com atenção. E é um livro honesto: cita relatórios, nomes e datas, podemos ir atrás de tudo que é citado. Este é mais honesto intelectualmente que um texto pode ser. Vale a pena como livro de entrada para pensar questões de alimentação e política assim como para começar a mudar os hábitos alimentares.
comentários(0)comente



Irineu 18/08/2020

Incrível!
Iniciei a leitura sem grandes pretensões, o meu desejo era apenas conhecer mais sobre a comida e utilizar meus aprendizados de maneira prática. Com a leitura, acabei esbarrando com outras inúmeras descobertas.

Já ouvi amigos falarem sobrar as relações entre a comida, o ambiente, produtores, consumidores e cadeia alimentar, mas nada tão introdutório e abrangente quanto vi no livro. A obra se propõe a desmistificar o nutricionismo, ideologia ocidental que trata dos alimentos considerando apenas seu valor nutricional.

Em sua generalização, o nutricionismo assemelha alimentos naturais a falsos alimentos produzidos em laboratório. Dessa forma, uma pílula com x quantidade de vitamina c teria as mesmas propriedades de uma laranja colhida do pé com a mesma quantidade de vitaminas, desconsiderando todas as relações entre macro e micronutrientes presentes na fruta, muitas delas ainda não descobertas pela ciência.

A redescoberta dos fatores culturais e humanos ligados às dietas também fazem parte das surpresas do livro. Recomendo para todos que buscam remodelar a forma como veem e tratam o alimento. Espero que a leitura seja tão gostosa quanto foi pra mim.

Bom apetite!

comentários(0)comente



Gabi Machi 27/04/2020

O livro me chamou a atenção por ser um tema que eu amo e estudo há mais de 10 anos: alimentação. E o começo do livro cumpre o que promete: defende a comida e a alimentação tradicional como formas de manter uma dieta e estilo de vida saudáveis. Eu concordo plenamente com esse preceito básico do livro... com o passar dos anos, estamos nos alimentando cada vez pior, mesmo com tanta informação disponível, e estamos nos acercando cada vez mais do estilo de vida americano, baseado na comida rápida, barata e com baixo valor nutritivo.

No entanto, eu, como cientista dos alimentos, me incomodei com a forma como o autor descreve todos aqueles que ele chama de "cientistas da nutrição". Realmente grande parte das descobertas científicas são financiadas por grande empresas alimentícias e tem que ser vista com um olhar crítico, porém criticar os estudos e métodos científicos existententes sem propor algo novo não é construtivo.

Na última parte do livro, seus conselhos se baseiam em "senso comum", mas ele também cita alguns estudos que são do seu interesse e comprovam sua teoria. Levar em consideração apenas os estudos que estão de acordo com o seu ponto de vista não é senso comum, é usar a informação ao seu favor... e isso contradiz sua fala de que toda a ciência da nutrição não traz benefícios para a saúde em geral.

O livro é válido para refletir sobre a forma que nos alimentamos e nos relacionamos com a comida. Não concordo com muitas partes escritas, mas acredito que vale a pena a reflexão que o livro propõe. Como todo e qualquer estudo sobre a alimentação, este livro não deve ser tomado como uma bíblia ou um guia definitivo de como comer bem.

Minha recomendação? Leia, mas com um olhar crítico
comentários(0)comente



Tony 21/04/2020

Comida
Mais parece um artigo de jornal, as vezes com poucas referências...
comentários(0)comente



aibnh 13/04/2020

infelizmente necessário
Michael Pollan traz um panorama muito bem referenciado da situação alimentar no mundo: trata não somente sobre o ato de comer, mas também de todos os processos sociais, culturais, econômicos e nutricionais que nos trouxeram a esse triste momento do presente no qual precisamos, de fato, defender a comida de verdade diante do fast-food e de todos os produtos alimentícios criados pela indústria.
comentários(0)comente



Gabriel Seixas 21/02/2020

Coma comida. Não em excesso. Principalmente vegetais.
"Saúde e alimentos não-industrializados andam juntos. E apesar das verdadeiras ameaças ao bem-estar disponíveis nas prateleiras dos supermercados, podemos escapar das doenças crônicas resultantes dessa dieta realocando nossos hábitos e nosso apetite. Em defesa da comida aponta as escolhas que podem transformar nossa compreensão do que significa ser saudável, e levar ainda mais prazer às refeições."

De que forma estamos comendo? Quais hábitos ainda carregamos que não são saudáveis? Como podemos entender que nossa comida possa ser nosso remédio e que nosso remédio possa ser nossa comida? Pollan nos ajuda a compreender essas e outras questões através de muitas pesquisas, estudos científicos, história e comportamentos em diferentes lugares do mundo. Por que algumas doenças se desenvolvem no ocidente e não no oriente? Vale a leitura, para o bem da sua saúde e de seus familiares. Nunca é tarde para aprender sobre comida, afinal ao menos três vezes por dia a encontramos.

"Coma comida. Não em excesso. Principalmente vegetais. Esta é, mais ou menos, a resposta resumida à pergunta supostamente complicadíssima sobre o que os seres humanos devem comer para serem saudáveis ao máximo."

#resenhadelivros #leitura #livros #emdefesadacomida #michaelpollan
comentários(0)comente



23 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR