Jotta Cavalcanti 05/10/2023Se olhar ao redor, você verá todas as coisas que não são o que deveriam ser e então, passará abandoná-las.Não obstante tardou de dar inicio a resenha desse livro. Olhava pro caderno com os excessos de informações anotadas e me perguntava: "Por onde começo?"(Sim, posso provar que todas as anotações daria um curto-novo livro rsrs). Para mim, foi um dos melhores livros que já li sobre o mundo da nutrição. Se teve algo de sensacionalista no livro, passou despercebido, mas que o autor foi didático e objetivo em sua escrita, sim, foi, trazendo para o leitor uteis informações de fontes que por nós mesmos podemos pesquisar mais profundo e provar sua veracidade... e olha, que baita surpresa, pois achava a principio da leitura que estava um doutor da área falando sobre o assunto e quando pesquisei sobre o autor, descobri que se trava da obra de um jornalista, nada contra, mas é claro que fiquei mais atento no que ele estava dizendo - já para ter uma ideia de sua abordagem e também, comparar com as narrações e abordagem de livros escrito por doutores-médicos. Confesso que ao decorrer da leitura as informações passadas tornava-se mais interessante ao ponto de querer buscar mais sobre o conteúdo do assunto citado, como por exemplo, a Comissão. [...]
"Tudo o que consumimos hoje não é mais, em sentido estrito, comida, e a forma como estamos consumindo essas coisas — no carro, na frente da tevê e, cada vez mais, sozinhos — não é realmente comer, pelo menos no sentido em que a civilização entende o termo. [...]
O autor, Michel Pollan, apresenta uma narrativa altamente provocante, irônica (em partes), sem medo de “quem vai ler, o que vão pensar” – umas das características que curto nos autores, e ele segue apresentando fatos, dando sua opinião e deixando bem claro de onde estão vindo as suas críticas/ os seus pensamentos ao qual faz com que o leitor, busque por si os nomes, datas, localidades citadas... dando uma de jornalista-investigativo-da-internet hahahahaha.
“O nutricionismo, que surgiu para nos ajudar a lidar melhor com os problemas da dieta ocidental, foi basicamente cooptado por ela: usado pela indústria para vender mais alimentos processados nutricionalmente enriquecidos(?) e minar mais ainda a autoridade das culturas alimentares tradicionais, que são um empecilho para a fast-food. Por meio da propaganda, a indústria amplifica muito as afirmações da ciência nutricional, e a corrompe ao patrocinar as pesquisas nutricionais de seu próprio interesse.”
[...] No final, é certo não duvidar de que somos as cobaias dos institutos. Kkkk
“Para comer estamos cada vez mais nas garras de um Complexo Nutricional Industrial – que compreende cientistas e marqueteiros da alimentação bem intencionados, ainda que propensos a errar, ansiosos para explorar cada mudança no consenso nutricional (O supermercado tornou-se O ÚNICO LUGAR PARA COMPRAR COMIDA e a comida de verdade ia sumindo depressa das prateleiras, para ser substituída pela moderna cornucópia de produtos extremamente processados com aspecto de comida – essas novidades mentem aos nossos sentidos com adoçantes e aromas imitadores, automaticamente eliminando a capacidade do paladar e do olfato para saber o que estamos comendo).”; “Juntos, e com alguma ajuda crucial do governo, eles construíram uma ideologia de nutricionismo que, entre outras coisas, convenceu a maioria de nós de três mitos perniciosos: 1) o mais importante não é o alimento, mas sim, o nutriente; 2) por este (nutriente) ser invisível e incompreensível para todo mundo (menos para os cientistas que os fabricam), precisamos da ajuda de especialista para decidir o que comer; 3) porque o “objetivo” da alimentação é promover um conceito de saúde física”
Por mais que, de fato, o objetivo daqueles que criaram a instituição para mostrar/ensinar como deveríamos comer melhor, tinha boas intenções à princípio. Até que as outras indústrias como da carne e outras etc. intervirem no trabalho daqueles que pensavam em ajudar. E rapidamente, sem o povo perceber, os alimentos verdadeiros estavam sendo substituídos por falsos – ohh, sorry não, imitadores, puxa ainda é um termo errado rsrs ; ahh puxa, e me veio aqui uma cena de a Revolução dos Bichos diante dos mandamentos sendo alterado e “os animais” na duvida se havia ocorrido uma mudança... Ahh mundo...
Essas mudanças deram na dieta ocidental que achamos natural: montes de alimentos e carnes processadas, gorduras e açúcar adicionados entre outros. Até que o mundo ao qual estamos vivendo nesse momento sabes agora que esses não são tão natural assim como pensavam, as informações estão ai e muitos hoje, inclusive eu, estão adotar dietas saldáveis, outros preferem ignorar mesmo assim e chegar até romantizar certos hábitos alimentares... Mas que cada um tem/ está com o seu método, maneira, de chegar ao seu objetivo de ser saudável. Mas, é evidente, e é certo ter de concordar com os intrépidos grupos de médicos que esteve do outro lado do Atlântico, no inicio do século XX, que diziam ao observar “que em qualquer lugar onde se abrisse mão da alimentação tradicional em prol da dieta ocidental logo se esperaria aparecer à chamada doenças ocidentais ( obesidade, diabetes, cardiovasculares, câncer etc)”.
Olhando atentamente ao redor, você notará todas as coisas que não são o que deveriam se r e ai sim, você verá que é hora de abandoná-las. [...]
A certeza de tudo é que não tem nada para mudar quanto a indústria (jamais vão abrir mão de seus erros e por essa e outras razões vão continuar.., exceto que mudando somente a narração), porém cabe aquele ao tomar o conhecimento, venha a mudar individualmente, fazendo a sua parte em prol da saúde de si e de seus familiares. É necessário sim que todos venhamos a conhecer um pouco de si/da anatomia humana e do que se consome etc. procurando profissionais de pensamentos voltado para medicina integracionista e claro, para os que podem ler/ estudar, possam aprender em prol de ajudar aos que precisam (por não terem condições e nem conhecimento).
RECOMENDO A LEITURA
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