Como curar um fanático

Como curar um fanático Amós Oz




Resenhas - Contra o Fanatismo


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Gabriela.Rossi 23/05/2023

Temas relevantes
Com alguns ensaios de leitura raápida com temas bem relevantes e que nos fazem pensar por diassss! Amei o livro
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V_______ 17/05/2023

Como curar um fanático
Amós Oz foi um dos mais importantes escritores israelense de seu tempo, atuou como ativista e foi co-fundador do Paz Agora, organização que visa uma solução pacífica para os conflitos em Israel.
Em Como curar um fanático temos reunidos ensaios, palestra e entrevista feitos por Amós Oz, que tratam em especial sobre a questão Israel-Palestina. O ensaio que dá nome ao livro é excelente, e diz de uma forma clara as características que possui um fanático, "o fanático está sempre certo e sabe o que é o certo para todos", em encontramos fanáticos em todos os âmbitos, inclusive no político, apesar de aqui em nosso país tupiniquim não sofrermos disso.
Enfim se tiverem a oportunidade de ler, leiam !
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Altina.Magda 16/05/2023

Um livro difícil de ler pelo fato de não conhecer o q se passa nas regiões faladas, mas a escrita dela e fluída, a opinião bem direta.
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liaramoss 17/04/2023

Um israelense tentando entender os dois lados da guerra
Quando peguei esse livro pra ler, pensei que seria só mais um israelense tentando defender com unhas e dentes o lado de israel no conflito palestina x Israel, mas acontece que é um querido senhor que busca encontrar um ponto e encontro entre ambas as partes.

ele reflete como cada lado não consegue entender o outro, quais questões levaram até o acontecimento dessa guerra (não descritivamente, ele dá só um parecer), e embora ele analise a parte geografia-religiosa da coisa, ele também faz muito presente a parte humana, relatando como afetou os civis.

enfim, é são ensaios bem interessantes, não muito profundos acho que alguns pontos ele repete demais, mas é bom para debater
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Anna 15/03/2023

Como curar um fanático
Ao mesmo tempo que gostei muito da escrita de Amos Oz, fiquei com ressalvas quanto a algumas coisas que ele cita ali. A questão Palestina x Israel é muitooo delicada para ser abordada em um livro de ensaios tão pequeno. Mas o que me espantou de fato é ver que as pessoas realmente normalizam que deva existir um Estado onde só morem judeus, pois assim manda a Bíblia. Sim, a Bíblia, que nada mais é do que um livro que foi por diversas e diversas vezes foi reeditado ao logo da história humana. Isso me soa tão arcaico, que ler esse livro foi por diversas vezes difícil. Pior ainda é normalizar que para isso eu deva desocupar essas região com pessoas que vivem ali a anos e anos, só pq os alecrins dourados do campo querem seguir a Bíblia. (Revoltada sim)
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Marcella Fleury Berquó 17/01/2023

Bom para reflexões
Foi uma leitura bem agradável, apesar das minhas ressalvas quanto a alguns pontos. O livro não busca explicar a origem do conflito, mas sim apresentar a dificuldade e complexidade do tema.
Não concordo com tudo dito nesse livro, principalmente porque tenho meu coração mais ao lado palestino, mas ele traz interessantes reflexões sobre o fanatismo e como evitá-lo.
Recomendo a leitura pra quem tem mais interesse na questão do fanatismo do que no conflito em si.
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Bruna 07/01/2023

Primeiro livro que leio de Amós Oz, e já iniciarei outro, em tempo de fanatismo e fundamentalismo religioso que cercam nossas casas, crescem em nossas famílias e nossas vidas, causando desunião sistêmica, faz-se necessário debates que originem pensamentos claros e racionais.

"A diferença entre idealismo e fanatismo é a distância entre a dedicação e a obsessão. Para o fanático, mas não para o idealista, ?o fim justifica todos os meios?.

"O crescimento do fanatismo pode ter relação com o fato de que quanto mais complexas as questões se tornam, mais as pessoas anseiam por respostas simples. Fanatismo e fundamentalismo muitas vezes têm uma resposta com uma só sentença para todo o sofrimento humano. O fanático acredita que se alguma coisa for ruim, ela deve ser extinta, às vezes junto com seus vizinhos. O fanatismo é muito antigo. É muito mais velho que o islã, o cristianismo e o judaísmo. Mais velho do que todas as ideologias. Infelizmente, penso que, assim como a violência, o fanatismo também é um componente permanente da natureza humana, um ?gene ruim? que existe em quase todos nós. O fanatismo muitas vezes origina-se na vontade imperiosa de modificar os outros pelo próprio bem deles."
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marta.caregnato 31/12/2022

Necessário
O livro "Como curar um fanático", do escritor israelense Amós Oz, nos apresenta uma reflexão sensata sobre o conflito entre israelenses e palestinos.

A obra é uma coletânea de ensaios, além de trazer um artigo escrito durante os acordos de Genebra e uma entrevista com o autor.

"Em louvor às penínsulas" trata-se de uma palestra proferida logo após os ataques terro*ristas em Paris (2015). Os outros ensaios "Como curar um fanático" e "Entre o certo e o errado" foram discursos proferidos na Alemanha em 2002.

O autor propõe como antídotos contr
a o fanatismo o humor, a curiosidade e a boa literatura, o que leva a desenvolver a imaginação e, consequentemente, a empatia. Mesmo que não seja possível curar um fanático, pelo menos é possível conter um pouco o fanatismo. E a capacidade de imaginar o outro, mesmo quando temos certeza que estamos certo é um bom começo. "Mesmo quando se está 100% certo e o outro 100% errado, ainda é proveitoso pensar sobre o outro".

Um ponto importante que o autor enfatiza é que o fanático é movido por um grande sentimento altruísta: "O fanático está mais interessado em você do que nele mesmo. Ele quer salvar sua alma, quer te redimir, quer te livrar do pecado, do erro, de fumar, de sua fé, quer melhorar seus hábitos alimentares, ou te curar da bebida ou de sua preferência de votar". O fanático quer te mudar para o seu próprio bem. O sentimentalismo exacerbado dele o impede de pensar e refletir.

O autor ainda aponta a necessidade de dois Estados separados, um israelense e outro palestino. Pois o conflito vai muito além de uma guerra cultural ou entre o certo e o errado. Trata-se de um conflito territorial entre duas vítimas.

A leitura é fluida e muito relevante para refletirmos não apenas com relação ao conflito entre israelenses e palestinos, mas também para pensarmos a natureza do fanatismo em nosso contexto de polarização política.
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Euriano 23/12/2022

Humor, empatia e literatura
Amós Oz palestrava e escrevia sobre esse tema há muitos anos, e por mais que esteja focado no conflito Israel x Palestina, sua leitura sobre o fanatismo se encaixa bem em qualquer polarização fanática.
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Andréia 03/12/2022

Livro trata do conflite entre Israel e Palestina, relatado pelo Israelense Amos Oz. Ele relata sobre a disputa de muitos anos dos territórios; o que os pais passaram, o posicionamento de cada lado, possíveis soluções, e as vezes com pontuações até irônicas. E como título do livro, aborda os posicionamentos fanáticos. Boa leitura.
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Yan Pereira 13/10/2022

Israel X Palestina: um norte para a solução.
Dois ensaios e uma entrevista que expõem bem a visão do autor sobre o fanatismo (conceito, característica, aplicações e combate) e a proposta de uma solução em dois estados entre o conflito Israelo-palestino que parece cada vez mais interminável
O autor israelense é raso em propor a solução, mas trata com mais ênfase o problema do fanatismo, que dentro de sua visão, é a raiz que mantém acesa a disputa imobiliária no território onde os dois povos não conseguem viver em paz.

Apesar disso, como leitor não concordo com todos os pontos de suas falas, mas também não quero me alogar no texto mais do que o necessário.

Fica a recomendação para quem tem interesse no conflito Israelo-palestino ou no assunto do fanatismo
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Jardim de histórias 27/08/2022

O mundo necessita de amor, respeito e paz ?? ??
Um discurso sutil e, ao mesmo tempo visceral. Um soco no estômago do fanatismo. Uma dialética sem (preâmbulos) narrada com total conhecimento de causa. Amós-oz., transita confortavelmente em contextos filosóficos, abordando influências Comunistas, Fundamentalistas, capitalistas, no contexto fanático. Enfim, uma leitura para abrir nossa mente.

Quando li essa obra fantástica, pude transitar superficialmente na visão de quem esteve bem de perto dos conflitos históricos envolvendo Israel e Palestina. 
É evidente que tal fato histórico, embora contextualmente explique muitas coisas, jamais explicará a estupidez humana e suas consequências. Paz!
Mais livros, mais respeito e menos armas!
Jardim de histórias 10/10/2023minha estante
?




AleixoItalo 10/06/2022

'Como Curar um Fanático' é um ensaio transcrito de uma sequência de palestras, que o intelectual israelense Amós Oz conferiu após atentados terroristas na França em 2015.

Nascido em Israel e tendo presenciado todo o conflito com a Palestina, o intelectual Amós Oz usa de sua experiência para versar a respeito do fanatismo. Acompanhando suas reflexões a respeito da natureza dos fanáticos, temos uma breve lição da história do Oriente Médio moderno, sobre a complexidade da relação dos Judeus com os árabes e de como a Europa foi decisiva na origem desse caos.

O livro é curtinho e não se aprofunda em seus temas, mas é direto nas ideias e expõe problemas que hoje assolam todo o mundo: a incapacidade dos seres humanos de enxergarem padrões e ver tudo preto no branco, a busca por narrativas maniqueístas, o egoísmo e a incapacidade de fazer concessões, entre outros. Esses problemas somados simplificam a situação que Oz chama do único grande conflito global: os fanáticos x o resto do mundo.

Ao sugerir "potenciais remédios" para cura do fanatismo, Oz discute sobre os direitos à terra daqueles que vivem em regiões de disputa e da necessidade de engolir o orgulho e fazer concessões, além de demonstrar a importância da literatura e das artes na formação de caráter.

No excelente 'Por Quem os Sinos Dobram", de Hemingway, temos uma visão da beleza da individualidade e do conceito do "indivíduo como uma ilha". Aqui Amós Oz reforça a importância do "cada um" mas sob o conceito do "indivíduo como península". Nas poucas páginas que compõe o ensaio, ele transita sobre como alguns problemas são simplesmente insolúveis e sobre a importância da empatia como uma única arma que temos contra o caos do mundo.
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Gabi 15/05/2022

?Uma luta entre o certo e o certo?
Como curar um fanático é a reunião de três ensaios sobre o conflito Israel - Palestina. Tem também uma entrevista com o autor, um romancista e ativista político nascido em Jerusalém.

Na opinião do autor, não se trata de uma luta entre o certo e o errado, mas sim do certo e o certo, com uma proposta de reconhecimento mútuo dos dois Estados e compromissos em que ambos terão que fazer concessões.
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