Uma, duas

Uma, duas Eliane Brum




Resenhas - Uma Duas


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jsscmaria 27/09/2020

Impactada.
Não consigo dizer muito sobre esse livro agora, ainda preciso digerir tudo o que li. Eliane Brum é simplesmente incrível. Esse livro me tirou completamente dos eixos, forte demais!
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ajuhbs 28/08/2020

Um livro que te engole
Esse livro é perfeito. A história é dolorida, tocante, profunda, difícil de encarar, te faz pensar sobre a tua vida, te faz questionar as tuas relações, te faz chorar e no fim te dá uma sensação de que a vida não é mais a mesma depois de lê-lo. Eu já li 3 vezes e não canso.
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Rafaele 22/08/2020

Mas é MESMO difícil?!
Fui influenciada a ler esse livro porque ouvi que era um ?romance visceral sobre a relação entre mãe e filha?. Achei um livro sobre relações parentais difíceis, mas da maneira como os temas são abordados, sem que os personagens sofram, façam terapia ou falem sobre isso como um PESO REAL na vida deles, me pareceu tudo um pouco diminuído... :/
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maga suprema do universo 21/08/2020

relação maternal, auto mutilação, estupro, bebês afogados na privada. história sobre mulheres escrito por uma mulher. tudo que eu gosto.
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Janaína Calmet 02/08/2020

Um livro altamente perturbador, com uma temática obscura e um enredo repugnante e desconsertante.
Mas, que escrita fantástica da Eliane Brum, que, ao mesmo tempo em que nos faz querer vomitar em vários momentos (e isso não é em sentido figurado), também nos conduz a sentimentos ambíguos de ódio e compaixão por aquelas personagens que se relacionam de forma tão disfuncional!

"É isso que sempre a assusta no mundo, essa capacidade do inferno de se esconder na luz."
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Alessandra 27/07/2020

Visceral
Faz umas duas semanas que eu terminei esse livro e desde então eu fico pensando no que dizer sobre ele.
Esse livro é Visceral, só consigo pensar nisso, conta a história da família mais problemática da literatura e cada página é um soco. A relação entre mãe e filha aqui é muito complicada e não é aquele tipo de história que você pode escolher lados, porque as duas estão certas e erradas. É o tipo de história que vai conversar com a pessoa dependendo de como é a relação dela com a própria família. Alguns podem entender, outros não. Vai de cada um é vale a pena se venturas e descobrir o que você vai achar.
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Karen229 22/05/2020

Impiedosamente chocante!
A crueza poética da escrita da autora, me fazia ao mesmo tempo, querer seguir lendo o livro e abandonar essa história impactante e profunda! Não abandonei, mas precisei fazer muitas pausas tamanho o incômodo!
Enfim... Não sei como avaliar, muito menos indicá-lo ou não. Mas a escrita é viciante!
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yomaeli 07/05/2020

"Eu sou ficção. Como ficção eu posso existir."
"Uma, Duas" é um livro potente que toca em cantos delicados da relação da filha, Laura, e da mãe, Maria Lúcia, atravessadas por sentimentos difíceis de compreender. Vemos duas personagens marcadas por diversos traumas, e isso não justifica suas ações, mas nos força a entender que todas situações nascem de múltiplos fatores.
Senti muitas coisas ao ler: asco, medo, vulnerabilidade, distanciamento. É uma obra que te aproxima e afasta várias vezes em um mesmo capítulo. A convivência de mãe e filha é bizarra e quase indigesta. Além disso, é um exemplo visceral de como os contextos social e familiar afetam, constroem ou destroem um indivíduo. Um retrato de que não nascemos, e sim nos tornamos.
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Prinup 04/05/2020

Triste e super envolvente
O livro me pegou do começo ao fim, me tirou muitas lágrimas, me emocionei, me assustei, fiquei em choque, realmente um misto de emoções, super recomendo a leitura, é bem fluída.
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Lely 27/04/2020

Pesado
Cheio de reviravoltas que te deixam sem saber que é certo e quem é errado. A leitura flui muito bem e cada página te deixar mais curioso para saber mais sobre as personagens. Recomendo
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Nathália 16/04/2020

indigesto e fascinante
verossímil e impiedoso. Eliane não te poupa de nada, você que lute. uma história densa e nada convencional sobre a pior mãe e a pior filha de que se tem notícia na história da literatura. apesar da gastura, li em 6h ininterruptas. recomendo pra quem tem estômago.
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Caroline Rezende 12/04/2020

Preferido do ano e da vida
Como eu amei descobrir essa leitura, gosto muito de histórias familiares reais, que envolvem todos os defeitos do relacionamento e nessa história eu conheci um lado de fora da minha bolha que me surpreendeu.
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Bete.Aragao 12/03/2020

Voraz
Gente, não tenho palavras para descrever este livro. Ele simplesmente me destruiu e me trouxe uma nova forma de olhar um assunto super corriqueiro na nossa vida de mulher em uma sociedade que simplesmente te ignora. Amei demais, além da escrita que super ajudar. Fluída, intimante, voraz e super sensível. Só leiam!!
"Se eu nada sou além desse corpo torturado que nem é posse, mas extensão, o que eu teria a dizer de meu? As palavras que rastejam de mim como vermes gordos de hemácias me fazem desconfiar de que não há um sujeito que diz, não há eu. Então, quem fala? De quem são as palavras que me constrangem?" P.104 kindle
#literaturabrasileira
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Lola444 10/03/2020

Eu realmente não sei o que pensar
Já faz quase duas semanas que terminei esse livro e eu ainda não sinto que ele amadureceu o suficiente na minha cabeça. Existem passagens assombrosamente bem escritas, sentimentos e pensamentos crus, reais, sem qualquer nível de piedade do leitor. Maaas, pra mim tem um grande porém.

Ao ler esse livro eu tiver uma sensação muito estranha, de ficar buscando sempre uma explicação melhor do porque Laura odiava tanto sua mãe, um tipo de expectativa para um clímax que nunca chegou. A filha falava muito sobre o ódio, a mágoa, a monstruosidade da mãe, sua mesquinharia, egoísmo e possessão, mas em pouquíssimos momentos o livro retrata a prática dessas características de maneira enfática. A infância/adolescência de Laura é muito pouco explanada, nós vemos um ou dois episódios do abuso da mãe, e mesmo sendo terrível, ainda assim eu achei pouco para embasar a atual relação delas.

(Antes que entendam mal, "pouco" que eu falo é no sentido narrativo mesmo - não na crueldade dos atos em si -, tendo em vista que a proposta do livro é trabalhar justamente essa hostilidade nada mais justo que construí-la de forma bastante aprofundada)

Por outro lado, a infância e adolescência da mãe é ricamente explorada, me levando a ter mais empatia por Maria Lúcia do que por Laura porque conhecemos toda a formação de caráter o que a levou a ser o que ela é hoje. Eu cheguei até a cogitar que talvez a autora quis fazer uma espécie de analogia, em vez de mostrar as mesmas situações duas vezes, mostrou só a da mãe sofrendo nas mãos do seu pai, mas querendo dizer que ela fez as mesmíssimas coisas com a filha no futuro, porém isso se contradiz quando lemos as poucas cenas que demonstram os abusos da mãe e verificamos que são comportamentos muito distintos (até opostos algumas vezes, dado que a forma do pai de controle era a indiferente distância e a de Maria Lúcia a proximidade sufocante), ainda que rimadas de alguma forma com o abuso que a própria sofria, precisavam ter ganhado um espaço maior com sua própria identidade tendo em vista que foi um reflexo e não uma reprodução dos mesmos atos.

Bom, na minha opinião, sendo livro sobre a relação de mãe e filha, mesmo que mostrasse essa construção da mãe, ela não deveria se sobressair à narrativa da desconstrução desse relacionamento, e para mim foi justamente o que fez. Se me perguntarem o que ficou de mais memorável da leitura para mim, sem dúvida, foi a narração da vida da mãe.

Se eu já estava achando difícil me conectar com a Laura (particularmente, o que aconteceu com o gato no início já me fez não conseguir me apegar nenhum pouco com ela) para piorar eu tampouco encontrei justificativa dentro da história para o nível de debilidade psicológica que ela apresenta, todo aquele ódio, toda aquela fúria. Não estou diminuindo o que a mãe fez, mas eu senti carência de mostrar MAIS para poder solidificar melhor todo o rancor que as rodeia.

Gostaria de ressaltar que não estou fazendo discurso de que tal problema não justifica depressão na vida real, óbvio que a vida real é diferente, pessoas sem qualquer trauma podem apresentar depressão, mas dentro de um livro que trata sobre um trauma específico e a quebra da maternidade perfeita eu faço sim questão que ele se estenda e justifique de maneira satisfatória toda a desgraça entre elas, pois esse é o objetivo dele.

Eu não desgostei do livro, ele tem partes absolutamente incríveis (99,9% da Maria Lúcia), porém eu acho que tinha potencial para ser MUITO melhor, além da escrita da Eliane Brum ser maravilhosa ela criou uma puta premissa, pena que encontrei essas lacunas que prejudicaram muito minha leitura.
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