O Estrangeiro

O Estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


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Lady Zulis 06/02/2024

"Acertavam meu destino sem me pedir uma opinião"
Que livro absurdo! Em alguns momentos, esqueci completamente que estava lendo um livro de tão envolvida que fiquei com a história. É um livro triste e deprimente, porém muito fácil se identificar com o personagem Meursault, que vive indiferente as adversidades cotidianas.

Inicialmente, questionei se ele era um psicopata, mas sendo uma leitora assídua de True Crimes e diante das indagações sobre a vida que ele faz, descartei imediatamente essa ideia. Ele é apenas um personagem alheio e apático ao mundo à sua volta. Para ele tanto faz e tanto fez, o que nos fazem questionar sobre a maneira como levamos a vida, a banalização de determinadas situações.

O que me pegou em cheio não foi ele ser condenado pelo crime que cometeu, mas sim, por apresentar comportamentos diferentes aos "normalizados" pela sociedade aos acontecimentos da vida. Meursault é um estrangeiro em seu mundo, um alien.

"Pela primeira vez, há muitos anos, tive uma vontade tola de chorar, porque senti até que ponto era detestado por toda aquela gente."
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marii torquato 05/02/2024

Achei uma leitura bem monótona e chata, bem diferente do que eu estou acostumada a ler, porém tem críticas interessantes, como a alienação e a absurdez da vida. é uma leitura que incomoda, com um personagem fora do comum, indiferente a tudo e extremamente frio.
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Michael147 04/02/2024

Apatia
Gostei do livro. Ficou um pouco com medo de começar a leitura pois vi muita gente falando mal, mas decidir me aventurar e sendo sincero, foi uma experiência bastante unica
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pelzinha 02/02/2024

Livro para te por para pensar.
Comecei a leitura por recomendação. as sinopses me deixaram meio cabreira a respeito do livro, mas embarquei na jornada com fé e coragem. ainda bem que não desisti!

esse livro é dividido em duas partes: antes e depois do assassinato do árabe. a primeira é de ritmo lento e faz-te questionar quando diabos o mussoumano morre. na segunda parte, a ansiedade sessa. você acompanha o julgamento do narrador e se pergunta o que tá acontecendo na cabeça da humanidade. o que acontece é o início dos anos 1900.

(daqui em diante tem spoilers)

O autor resumiu o livro em como a sociedade sentenciaria um homem somente por ele não chorar no funeral da mãe. a história é sobre a sensibilidade extrema, sobre esperar que outros acreditem em Deus e chorem e funerais, mas não aceitem um homem matar para tentar defender seu amigo, que ele seja trabalhador, feliz e etc enquanto não mude essas coisas. gosto dessa critica.
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linaekiet0 02/02/2024

O abismo do absurdo
Essa é minha primeira leitura do Albert Camus, apesar de já tê-lo conhecido e ser encantada pela sua pessoa, inicialmente precisamos admirar suas obras.

O estrangeiro, um dos clássicos que abordam o absurdismo de Camus e que dizem valer a pena ser lido e relido.

Segue com um protagonista distante de si próprio, alheio diante suas emoções e normas impostas pela sociedade.

Mersault é um personagem apático, o ser condenado por um crime que não cometeu.

Devo confessar que de imediato pensava que apenas era apresentado como um protagonista indiferente, adotando a forma de viver alheia. Angustiante como esse personagem se vê apático a tudo que lhe é apresentado a sua vida, o cotidiano, cansativo e constante.

Algo que nos deixa envoltos a estarmos ligados no piloto automático.

Uma leitura curta, que trás reflexões precisas.
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jusousan 02/02/2024

O estrangeiro Camus
Fleumático. É assim que eu descreveria o personagem principal, Mersault. No mais, passivo quanto a tudo e a todos. Nos poucos livros que já li, ainda não tinha me deparado com um enredo igual.

O autor Albert Camus brinca com o leitor e nos oferece reflexões baseadas principalmente na ética filosófica de vida que nos incomodam e, ao mesmo tempo, nos estimulam. Dualidade sensacional.

Mersault se mostra um forasteiro diante da sociedade. Ao mesmo tempo que o protagonista sente-se liberto das convenções sociais, talvez, para a sociedade, o mesmo esteja preso na sua própria caverna de Platão.

Mersault vive sua vida. De acordo com o seu próprio entendimento. É algo tão ruim assim?

No decorrer da história nos deparamos com o adentro do outro, de pouco em pouco, na vida do protagonista. É perceptível, entretanto, que quanto mais o outro se espreme para adentrar o mundo de Mersault, temos a falsa percepção que o personagem esteja, enfim, compreendendo a sua própria existência, a dos outros e, além disso, libertando-se da sua própria ignorância. Porém, o que vemos é seu próprio declínio.

A partir disso, temos o começo do ápice da história. O protagonista é obrigado a conformidades e emoções forjadas para o agrado social. E o final fica ao seu critério. Mersault sai mesmo, afinal, da sua caverna interior?
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selene111 01/02/2024

?
Ele é uma pessoa muito distante de si mesmo, por isso ele é estranho. Para ele tanto faz como tanto fez.
E o que causa mais essa estranheza é o fato de coisas absurdas acontecerem e a narrativa continuar no mesmo ritmo.

O livro é bom e muito interessante, me fez enxergar coisas que passava despercebido antes.
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mariaexp 31/01/2024

É muito fácil se identificar com o personagem e sua ignorância quando olhamos para como lidamos com muitas situações do cotidiano
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Clara 30/01/2024

O absurdismo em "o estrangeiro"
"Do fundo do meu futuro, durante toda esta vida absurda que eu levara, subira até mim, através dos anos que ainda não tinham chegado, um sopro obscuro, e esse sopro igualava, à sua passagem, tudo o que me haviam proposto nos anos, não mais reais, que eu vivia."

O estrangeiro, de Albert Camus, retrata a vida de Mersault, um cidadão médio da cidade de Argel, apático e alheio ante os acontecimentos ao seu redor. Assiste indiferente ao velório da sua mãe e, no dia seguinte, inicia um relacionamento irregular com Marie, sua ex-colega de trabalho, até que os acontecimentos o levam a matar um árabe na praia: sem qualquer premeditação, quase que inconscientemente, esse homem culpa o sol escaldante pelo crime que cometeu. A meu ver, a obra delineia com rigor a vida do homem que se depara com o absurdo e creio que esse seja o objetivo do Camus: apresentar o pensamento camusiano em forma de narrativa.
Mersault, por sua falta de escrúpulos e sua indiferença, é moralmente condenado em seu julgamento pelos atos pregressos ao crime cometido, recebendo a pena capital. Para mim, a segunda parte do livro é a mais interessante. O clímax é o absurdo dando "quatro batidas secas na porta da desgraça"... As reflexões ficam cada vez mais intrigantes e nem mesmo a condenação parece abalar Mersault, na verdade, ele parece aceitá-la; para ele, a partir do momento em que se morre, não importa como e quando, o destino é o mesmo, e aceitar isso o torna livre num mundo não livre, onde todos parecem buscar amparo nas religiões, ideologias... (Por isso ele enfrenta o capelão e por isso eu acho essa parte tão legal)
Acredito que estou longe de compreender por completo a filosofia de Camus, mas meu grande desejo é a entender por inteiro. Inclusive, escrevo estas notas a partir da releitura da obra. Filosofia costuma travar um pouco meu cérebro XD
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