O Estrangeiro

O Estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


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John mayer é muito bom 04/04/2024

O Estrangeiro
Confesso que a experiência de ler foi meio lenta, mas não cheguei a achar chato. O jeito que Camus constrói o Mersault é muito único: Ele não é a melhor pessoa do mundo e nem a pior, e por isso fiquei muito aflito com os capítulos finais do livro. Tem muito do absurdo proposto pelo autor.
Sem falar que o próprio Mersault vai ficar na minha cabeça por tempos, esse é um personagem muito difícil, justamente por não se adequar a um padrão. Me lembrou um pouco Bartleby, de Melville. A pessoa que não se encaixa é louca.

É um livro maneiro, principalmente as partes finais. Recomendo.
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nflucaa 03/04/2024

O estrangeiro à sociedade é, no fim, eliminado
Meursault não ressoa com o mundo ao redor de si e, ao longo de todo o livro, não só não se conecta com quase nada (e sobretudo, não se conecta com ninguém), como, ao fim do livro, é eliminado da sociedade nas vias de fato. Apesar do absurdo da condição em que se encontra, não somente no quadro argumentativo do promotor de acusação no julgamento, mas mesmo antes enquanto vivia alheio, ele é indiferente. Nada ressoa ? nem mesmo o absurdo. Ao contrário: no absurdo ele encontra sustentáculo para uma paz menor. O gosto pelo café, o amor tímido por Marie, o apego ao sol e ao mar, etc.
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Karina 02/04/2024

Achei um livro fácil e rápido de ler, totalmente fora da minha zona de conforto mas num geral eu curti
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Helena Dias 02/04/2024

DLL24: Um livro que tenha prefácio

Aqui vamos acompanhar a história de Mersault, um homem que recebe a notícia da morte de sua mãe de maneira indiferente, comete um crime, é preso e julgado. Tudo assim, de forma curta e grossa, sem sentindo; apenas um homem levado pela correnteza da vida.

Esse é o segundo livro que leio do autor e continuo gostado da sua escrita, que consegue ser simples e poética ao mesmo tempo. O enredo que acompanhamos nessa trama é melancólico, triste, composto pela total apatia do protagonista, que vive no automático. Apesar de passar o sentimento de que Mersault desistiu completamente de viver, esse tipo de comportamento me irritava diversas vezes.

Não consegui me conectar com nenhum dos personagens e acho que nem era essa a intenção do autor, já que pouco nos é contato sobre eles. Acredito que, por ser narrado aos olhos do protagonista, recebemos a visão fria e desinteressada dele.

A decisão de cometer um crime soou para mim, não apenas como algo impulsivo, mas como uma busca desesperada pelo sentir; uma necessidade de descobrir se ele ainda era capaz de demonstrar qualquer emoção. O desenrolar que segue a partir daqui é inteiramente sobre essas questões do protagonista e a lição que ele vai tirar desse momento. Foi a maneira do autor nos dizer que precisamos viver cada momento, aproveitar o tempo que ainda temos.

É um livro curto, mas que traz reflexões importantes. Acredito que é o tipo de leitura que precisa ser revisitada de tempos em tempos.
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Jessica.valcaci 31/03/2024

Que livro
Leitura de restinho de fim de semana que me deixou tocada, Mersault é um estrangeiro para nós seres que tanto sentimos, amor, raiva, desejo, dor, alegria, tristeza?paixão, Mersault nada disso parece sentir Camus nos leva ao pé da letra com sua filosofia do absurdíssimo e do mito de sisifo, o protagonista é totalmente alheio a vida e parece sentir falta apenas de sua liberdade que o julga como algo bom para si, isto é sexo e cigarro. Ao fim do livro o protagonista vê-se sozinho e consolado na ideia da morte de que nada vale a pena, nada vale a pena e ao fim terá sua morte. Que livro, que livro, estranho, mas tocante ao mesmo tempo, no que diz respeito a te deixar confuso em relação ao Mersault e como ele vive a vida, como a encara é tudo muito estranho e as vezes você (pelo menos eu) senti pena do Mersault ele não é um vilão, mas não é quem podemos chamar de uma pessoa ?boa? ele é só muito estranho e o fim é triste, mas tocante.
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Faty Didier 31/03/2024

Não me pegou
Até agora sem saber se gostei. O personagem principal é chato, não me gerou empatia alguma. Embora, a ideia talvez seja essa mesma. Tem reflexões interessantes e um ponto alto com o julgamento (penso ser um bom livro para discussões jurídicas e de direitos humanos), mas, ainda assim, não me pegou. Fico me questionando se é minha dificuldade com os clássicos, enfim. Nota 3,5.
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livia 31/03/2024

O estrangeiro
5 estrelas mas justificado por ser Camus e sobre o conteúdo existencialista. Adoro ler esse tipo de coisa e me sentir confortável dentro de um pensamento talvez pessimista para alguns, sobre a gratuidade dos fatos e o absurdo da vida, sem deixar de lado a indiferença de levar uma existência assim ou assado. Como Meursault diz "Era como se durante todo o tempo tivesse esperado por este minuto e por essa madrugada em que seria justificado. Nada, nada tinha importância, e eu sabia bem por quê".
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shaiigr 31/03/2024

Eis a história de um ser humano indiferente, apático e alheio aos grandes acontecimentos de sua vida. Mortes, assassinatos, violências e condenações acontecem e ele está nem aí. Achei uma leitura arrastada apesar das poucas páginas, n é ruim, mas n é do meu gosto.
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Gerson91 30/03/2024

Clássico
Um mergulho profundo em uma alma livre que, de uma hora para outra, após uma turbulência, passa a ser jugado e condenado por todas as ações de sua vida como um só contexto.
Um clássico que exibe todas as notas de um personagem forte e verossímil.
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poetoievski 30/03/2024

"O estrangeiro" é uma experiência de leitura e tanto! Em síntese, Albert Camus nos leva a observar e refletir o existir como um evento absurdo e sem sentido, para o qual não há um destino e não existe nenhum propósito real. A linha de pensamento existencialista te deixa em um estado reflexivo e de choque ao te expor à perspectiva dela sobre a questão da vida.
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Riane.Maia 30/03/2024

Indiferença ao mundo
Um livro muito fluido e de fácil leitura, apesar do conteúdo denso e psicológico.
O protagonista é muito indiferente à vida, ele até se diz feliz mas, leva uma vida cotidiana e corriqueira sem nenhuma paixão, por assim dizer.
Fiquei um pouco perplexa em me ver, em alguns momentos, no personagem, e entendo que em seus instantes finais ele tenha tido uma reação e desejado que as pessoas assistissem ao seu fim.
A vida é um absurdo mesmo, e é difícil encontrar alegria ao em vez de apatia na vida cotidiana.
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Thais.Barbosa 30/03/2024

Ao mesmo passo que achei um saco esse "sentimento" dele não sentir nada era intrigante. O final mostra que ele era feliz mesmo sendo indiferente, mas não consegui me convencer que essa redenção não foi apenas pela proeminência da morte. não achei tão impactante hoje para mim, mas talvez em outro momento tente novamente.
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Igor (@igormaneiro_) 29/03/2024

Como se esta grande cólera me tivesse purificado do mal, esvaziado de esperança, diante desta noite carregada de sinais e de estrelas eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo. Por senti-lo tão parecido comigo, tão fraternal, enfim, senti
Um dos meus livros favoritos. Foi bom reler depois de mais velho, pois tive uma visão bastante diferente.

Desta vez o Mersault não se tratou de um depressivo, ou um psicopata. Ele gosta de café, não gosta de prostíbulos, e percebeu, talvez tarde demais, que sua vida era feliz.

Tarde demais pra ele, mas talvez não seja para nós.

No final das contas, Camus é um grande otimista, e amava a vida, apesar de não ter nenhum sentido em si própria.
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