O estrangeiro

O estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


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Camiis 19/07/2023

O estrangeiro
Li esse livro como projeto do grupo de leitura NBC, livros que foram indicados ou lidos pelo Namjoon do BTS.
No começo confesso achei o livro um pouco arrastado, difícil de se criar uma relação com a história ou com os personagens.
Não a toa demorei mais de 3 meses pra finalizar, isso porque é um livro de 128 pg.
Mais ao pesquisar sobre Camus e sua ideia acerca do pensamento do absurdismo, pude entender melhor a proposta do mesmo e digo até sentir certa pena de Mersault, apesar do mesmo parecer um sociopata completo.
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Nana 18/07/2023

Livro nr 26 do projeto "A volta ao mundo através dos livros"
País sorteado : "Argélia"

Sinceramente o que achei do livro? Chaaaato!

As primeiras páginas são um tédio, quando chegou na metade até melhorou um pouquinho, mas não achei nada de mais. Ainda bem que tem pouquíssimas páginas, senão eu teria desistido no início com certeza.

É apenas a estória de um sociopata, sendo contada de forma bem resumida e que foi super valorizada pela mídia como tantos outros sendo chamados de " clássicos". Totalmente esquecível!
yatamaki 19/07/2023minha estante
totalmente esquecível é o que esse livro realmente é, além de ser maçante




Alexia 16/07/2023

O estrangeiro de si
Muito podia-se dizer sobre Meursault, e olhando por outros olhos, há quem o visse como um sujeito abominável. Camus retrata neste livro um homem com uma apatia sem precedentes que o torna um sujeito estrangeiro ao mundo e a si mesmo. Tal característica causa um tremendo estranhamento social que resulta nos acontecimentos que precedem a morte da mãe.
“Hoje, a minha mãe morreu.” A forma como o livro começa me fez perceber que o início parece exatamente o que é: o começo de algo. Ao longo do livro, pouco sabemos sobre a vida de Meursault. Antes disso não é claro sua profissão, se tem amigos, se tem algum hobby. Parece que a vida começa quando a mãe morre, ou tudo acaba. A verdadeira impressão que tive é que tamanha era sua angústia após a morte da sua mãe que seria mais fácil não sentir nada. Ou que ele já a havia matado em sua vida a tempo, ao ponto de que a morte dela lhe parecer abstrata, ou realista demais. A questão que fica: sua apatia começou antes ou depois da morte da sua mãe?
Minha única conclusão é de que eu me identifiquei com ele. Em vários momentos no meu processo com a depressão eu me vi jogada à apatia em relação ao mundo. De que tanto fazia, pouco importava, só trivialidade, irrelevante. Parece que a única coisa a se fazer é seguir o curso das coisas, mesmo que resulte em tragédia. É um sentimento de deslocamento que parece repelir a vida social a todo custo, um completo estrangeirismo do mundo e de si. Pode ser só um pensamento niilista ou de alguém só sem perspectiva, com outro motivo de estranhar a si, mas o sentimento que tive foi esse e serei fiel a ele.
“Mas todos sabem que a vida não vale a pena ser vivida. No fundo, não ignorava que tanto faz morrer aos trinta ou aos setenta anos [...]. Hoje, ou daqui a vinte anos, era sempre eu quem morria.” (CAMUS, 2022, P. 118).
Outro ponto a destacar é que não pude deixar de traçar um paralelo entre os dias na prisão e o período pandêmico de 2020. O desejo incessante de se estar lá fora, a fantasia de vivenciar algo físico além das grades. Até o sentimento de que se habituaria com isso. Me pergunto se ele tivesse tido a oportunidade de viver lá fora ele teria vivido de fato, como eu vivi. Pelo menos ele pode gritar.
Me demorei bastante na leitura. Começou fluida mas no final eu acabei enrolando bastante pois sentia que devia absorver bem cada detalhe. Não vou dizer que foi uma leitura agradável, me proporcionou várias reflexões, mas foi uma leitura que gostei de fazer. A escrita do Camus é prazerosa, e com certeza pretendo ler mais obras dele.
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what0nc3was 16/07/2023

????
Não consegui entender a proposta do livro ou a parte "filosófica", possivelmente terei que ler outras obras do Camus pars compreender sua base pensamentos e assimilar com o personagem e seus propósitos.
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Malu 16/07/2023

#MLI2023
Sinto que não compreendi totalmente as camadas desse livro e vou precisar reler no futuro.

Foi uma leitura rápida e chocante, no início, olhando aquele personagem não esperava que teria o fim que teve, mas que foi merecido foi.
Emerson271 16/07/2023minha estante
Livro que me deixou com mal estar terrível, li faz muito tempo e a sensação não desapareceu. Como meu estômago fosse uma máquina de lavar ...




Rafael2157 15/07/2023

Anarquismo metafísico
?Do fundo do meu futuro, durante toda esta vida absurda que eu levara, subira até mim, através dos anos que ainda não tinham chegado, um sopro obscuro, e esse sopro igualava, à sua passagem, tudo o que me haviam proposto nos anos, não mais reais, que eu vivia.?
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aline.tozier 15/07/2023

"Eu ouvia e entendia que me consideravam inteligente. Mas não compreendia bem por qual motivo as qualidades de um homem comum podiam tornar-se acusações esmagadoras contra um culpado."
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Caroline457 15/07/2023

Camus e a filosofia do absurdo
Novela curtinha e de fácil compreensão, ótima apesar de sua simplicidade.

O protagonista e também narrador da história parece não se importar sobre absolutamente nada, sendo uma figura que encara o mundo, em geral, com tamanha indiferença, sendo, ainda, totalmente desprovido de autoconhecimento e sensibilidade. Mersault não consegue ter conexões com as pessoas ao seu redor, tampouco se esforça para tentar entendê-las, tratando-as como fatores dispensáveis em sua vida . Conforme a história vai seguindo, mais fica perceptível o fato de que o mesmo não consegue controlar seus próprios impulsos.

Gostei bastante do uso proposital de insanidades em "O Estrangeiro", além dos pensamentos filosóficos que esta característica proporcionou à obra.
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nickiemustdie 14/07/2023

Hoje, mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei bem.
Eu devorei esse livro. Simplesmente fui incapaz de parar de ler. A perspectiva apática de Meursault e o absurdismo presente em todos os seus atos tornam o livro ainda mais interessante. Muito bom!
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Gab.caldeiras 11/07/2023

Difícil descrever
Fiquei refletindo por um bom tempo a respeito do deste livro.
Ele é pequeno, e daria para ler em um dia, mas tentei ler com calma e absorver ao máximo do que ele tinha para falar.

Mesmo assim, minha vontade foi de recomeçar a leitura assim que acabei.

Achei tudo muito doido, que personagem mais difícil de se criar uma simpatia, aquela sensação de que ele estava vivendo por viver, e ao mesmo tempo incompreendido pela sociedade e pressionado a seguir padrões, enfim, talvez eu não consiga colocar em palavras tudo o que achei, mas certamente irei reler em breve, porque nossa... que livro!
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let 10/07/2023

??E era como se desse quatro batidas secas na porta da desgraça.?

Primeiro livro que li de Camus, sua narrativa é monótona porém não deixou de me prender? Me abriu o desejo de ler suas demais obras, espero absorver ainda mais sua literatura.

O que mais me interessou ao longo de todo o livro foi, de fato, as discussões sobre liberdade quando Mersault se viu diante da vida de prisioneiro.
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Laura.Brito 09/07/2023

Convite ao absurdo
Em seu primeiro romance, Camus nos apresenta a história de Mersault, jovem acompanhado por uma apatia que o faz perambular por seus dias sem relações duradouras ou qualquer tipo de sensação de pertencimento em relação à vida. A narrativa, em primeira pessoa, se inicia com o comunicado de que sua mãe veio a falecer: "Mamãe morreu hoje. Ou talvez ontem, não sei". Depois do enterro da mãe, que não apresenta grandes impactos na vida do protagonista, ele passa a se envolver romanticamente com uma antiga colega de trabalho e cultiva certa amizade com seu vizinho.
É por conta dessa amizade, desse possível amor e do acaso que, pouco tempo depois, Mersault acaba por cometer um assassinato. É preso, julgado e sentenciado. Mas sua culpa seria realmente por conta do crime cometido ou suas acusações diriam respeito a sua falta de sentimento e adequação com o mundo em que vive? Nosso protagonista é um verdadeiro estrangeiro à margem dos costumes, normas e dogmas que o cercam.
O calor da revolta com tudo isto está presente ao longo de toda a história, desde a torturante caminha baixo ao sol até o local do enterro da mãe até a sufocante atmosfera do tribunal. O próprio Mersault alega que matou o sujeito por conta do sol. O livro, mesmo curto, é profundo em aspectos filosóficos. Ao leitor, os acontecimentos narrados podem parecer inverossímeis ou naturais. Com uma habilidade de escrita notável, Camus descreve o absurdo, a revolta a ele e a possível trégua diante do entendimento de que o absurdo e a liberdade são faces da mesma moeda, cabendo a nós compreender a implicação desse encontro.
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Gabriella214 09/07/2023

O estrangeiro
?Hoje minha mãe morreu. Ou talvez ontem, não sei.? O livro de Camus já começa assim, trata-se de um homem que é estrangeiro em sua própria vida, não se abala com nenhuma situação que acontece durante existência . É uma narrativa que gerou para mim incomodo e agonia.Mersault é a personificação do adjetivo Blasé,não sente nada, e não se importa com nada. Vale muuuuuuito a pena ler esse livro.
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