A Anatomia do Estado

A Anatomia do Estado Murray N. Rothbard




Resenhas - A Anatomia do Estado


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Henrique De Rafaello 21/05/2020

Utópico
Durante a leitura você sente algo fictício, como se estivesse lendo George Orwell, algo utópico. Dei nota 2 e meio pelas referências do autor, que mostra que o mesmo embasou sua filosofia em acadêmicos. Fora isso, não é algo que dê para se discutir em uma sociedade como a nossa.
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Rodrigo 12/07/2021

Essencial
Rápido, direto! Essencial para qualquer conversa sobre o Estado. É incrível o quanto defendemos coisas contra nós mesmos sem perceber.
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Marvko 29/12/2021

"O mais perigoso dos homens é aquele que pensa por si só"
Os argumentos apresentados nesse livro são bons. De fato, a grande maioria dos Estados-Nações são compostos por políticos que só estão preocupados com o próprio interesse, e que fazem de tudo para roubar a população e se perperturar no poder (você que mora no Brasil deve saber isso melhor que ninguém).

Contudo, considero que é impossível aplicar na prática o modelo de sociedade "anárquica" que este e outros livros de Rothbard pregam. É um utopia, assim como o comunismo. Por mais bonito que possa parecer na teoria, uma sociedade sem Estado irrealizável. Rothbard e os outros acadêmicos da escola austríaca podem até ser bons economistas, mas não tão bons filósofos e sociólogos: eles falham em compreender a natureza "política" do homem (como diria Aristóteles), em sua totalidade, e vejo esta como sendo a razão pelo qual eles propõem soluções demasiadamente utópicas.

Não sou um especialista em ciências políticas e sociais para propor uma solução melhor, mas creio que Platão e Aristóteles já demonstraram a necessidade da existência de um Estado para reger os homens. Inusitadamente, tanto estes quanto os libertários têm um ponto em comum, e até por motivos similares: ambos concordam que a democracia é nociva (e eu, particularmente, concordo). O motivo é simples: a população não sabe fazer escolhas. Prova disso é que não há corrupção somente em tiranias e ditaduras; o que não falta é políticos torpes em regimes “democráticos”, justamente por tal forma de governo propiciar que o povo “legitimamente” eleja líderes corruptos.

Enfim, mesmo que você não seja um adepto do anarco-capitalismo, essa ainda é uma leitura interessante de ser feita, principalmente por sua defesa do livre mercado e a crítica à democracia. Mas estes últimos pontos podem ser encontrados e melhor desenvolvidos em outras obras. Quanto ao ponto principal, que concerne ao Estado, já emiti minha opinião.
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Mario Pordeus 05/09/2016

Cuidado com o Estado
O Estado não é a representação do nós, mas de uma elite política dominante que explora economicamente uma classe dominada, por meio da força, violência e coersão, crimes os quais só este grupo detém o monopólio.

O Estado é antiprodutivo, pois nada produz e ainda retira uma parcela da produção das pessoas, por meio de impostos. Esses tributos, diga-se, são obrigatórios e caso não sejam pagos, o estado reage por meio de dois tipos de crimes: primeiro a extorsão (os eufemismos utilizados são"notificação e autuação") e sequestro (a prisão do suposto "sonegador"). O estado ainda tem a cara de pau de chamar as pessoas coagidas a pagar-lhes impostos de "contribuinte".

A propaganda estatal, que baseia-se demasiadamente na suposta defesa dos interesses do povo, principalmente os mais pobres, é tão forte que cria uma linha bastante tênue entre o que é legal e o que é moral. A lei, que nada mais é que um documento produzido pelo próprio estado e que é usada para defender os seus interesses, dita o que os cidadãos devem achar um dos outros. Por exemplo: legítima defesa contra a extorsão faz da vítima um sonegador.

O livro mostra que o poder do estado não tem limites. Até teria, por meio da própria constituição. Mas que os juízes são meros servos do estado em detrimento do povo e que sempre haverá aumento, paulatino, do poder do estado.

A menos que o povo cause uma revolução, ou que haja um ataque externo (os únicos temores de um estado).

Em resumo, o livro tem ideias interessantes do ponto de vista filosófico e sociológico. O autor traz uma visão martirizada do estado, de certa forma até radical. É uma leitura válida, onde o leitor pode peneirar no que acredita ou não (eu, por exemplo, apoio quase tudo que li).

Recomendo.
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Vinícius 16/10/2019

A iniciação ao esclarecimento sobre do que se trata o estado
Rothbard apesar de todo seu repertório intelectual, consegue ser tão simples na linguagem quanto uma pessoa ignorante.

Nessa obra, ele consegue abordar objetivamente o que o estado não é, o que o estado é, e o principal: como ele se sustenta.

O mesmo também teve a oportunidade de propor um novo sistema de organização social baseado na propriedade privada através de meios ideológicos e voluntários, que entramem colisão com as ideias revolucionárias de desmantelamento em prol da imposição coerciva de um novo modelo.

Não canso de ressaltar quão simples suas abordagens são e o impacto que isso causa nas massas menos adeptas à desconexão paternalista de estado-indivíduo. Rothbard nesse livro nos mostra uma visão diferente do ideal contratualista comum de alguns filósofos que o antecederam, Murray Newton Rothbard nessas poucas páginas explica o contrário e porque não faz sentido algum tipo de contratualismo estatal.

Leitura obrigatória para quem procura entender de maneira clara e resumida o que é essa instituição que promoveu e continua promovendo caos há milhares de anos.
Edil2 16/10/2019minha estante
Ome vá ler um Karl Marx


Vinícius 28/10/2019minha estante
já sou fera no papai Marx:)))




Gustavo.Fioravante 11/10/2022

Um ensaio de Rothbard que vale por um O Capital inteiro!
Sobre a construção textual: A maioria dos textos que discorrem a cerca de assuntos ideológicos costumam ter uma construção complicada e cheia de jargões, sendo cansativas e de difícil entendimento, mas não é o caso de Rothbard. Ele comenta de assuntos muito profundos ou de grande complexidade como se fosse uma conversa casual se conectando ao leitor.

Sobre o conteúdo: Rothbard expõe de forma clara as inconsistências do estado seccionando ele em membros como se fosse realmente um corpo humano. A ideia aqui é desmistificar as narrativas mentirosas a cerca do estado, expondo a sua real natureza parasítica.
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Aline 27/02/2021

Leitura obrigatória para Liberais e Libertários!
Livro lançado originalmente em 1974. Rothbard foi um dos principais discípulos de Mises (que faleceu em 1973). Como sinaliza o título, o livro – em suas poucas páginas – disseca o conceito do Estado, suas funções e forma de preservação.

Já adianto que o autor é um dos Libertários mais relevantes do mundo, o que significa que ele rejeita a noção de Estado e necessidade deste para o ser humano e a sociedade.

O primeiro capítulo detalha “O que o Estado não é” de forma bastante enfática, ou seja, o Estado não é o povo, nem mesmo a maioria do povo. Afinal, se assim fosse, então tudo que o Estado faz é justo e voluntário perante o indivíduo. Na verdade, o Estado é o detentor do monopólio da força e violência em certo local. Para definir o que o Estado é, o autor adota a ideia de Oppenheimer, que estabelece a divisão entre “meios econômicos” e “meios políticos” como forma de enriquecimento. Assim, o primeiro baseia-se na criação e produção de bens (propriedade privada) e nas trocas voluntárias (livre comércio); trata-se do caminho natural dos homens rumo à prosperidade e sobrevivência. Por outro lado, “meios políticos” são formas de enriquecimento pelo uso da força e da violência, como faz o Estado de forma sistematizada.

Ao analisar como o Estado se preserva, dada a necessidade de apoio ou resignação da maioria, o autor relata a necessidade de influenciar as massas por meio dos chamados “intelectuais” – que serão recompensados por isto. As formas de convencimento são interessantes: desde o reconhecimento de sabedoria de quem está no poder até o medo da alternativa. O patriotismo/nacionalismo e a tradição são invocados, bem como tenta-se calar qualquer pensamento independente (homem perigosos!) ou “teorias conspiratórias”. Outro importante fator para preservação do Estado é o desprezo ao indivíduo e exaltação da coletividade. Apela-se também à culpa pela ambição e materialidade, assim como se exalta o Estado pelo seu cientificismo.

Interessante a ideia: O Estado assemelha-se ao criminoso que afirma ter ajudado sua vítima.

Mas, o maior problema do Estado é estabelecer os seus limites. Afinal, é ele mesmo que os estabelece e o próprio Judiciário (independência?) que os valida. Assim, suas ações tornam-se legítimas, já que validadas. Imagine a relevância do selo de CONSTITUCIONALIDADE; esta é arma capaz de infundir aceitação no povo. O Judiciário, além de validador, demonstra o monopólio estatal sobre o poder de decisão.

O Estado teme sua morte, seja por meio da conquista de outro Estado ou de revolução. Quando não estão em guerra, os Estados fazem acordos entre eles... que podem não ser respeitados pelo próximo governo.

Todo o tempo o autor critica os monopólios estatais: violência, poder judicial, canais de comunicação e transporte, dinheiro.

“De todas as formas que os governos assumiram ao longo dos séculos, de todos os conceitos e instituições experimentados, nenhum conseguiu controlar o Estado. ”
Neimar 31/03/2021minha estante
Liberais? kkkk é fato que Libertarianismo teve influência dos liberais no campo econômico via escola austríaca, Mas liberais são pró estado, logo este livro está muito longe de querer atingir um público liberal, que ao lado dos socialistas ( a ala radical do estado) também são inimigos da liberdade, esse livro é do autor que é o precursor do Libertarianismo moderno , absolutamente nada diz respeito ao campo liberal, liberais são defensores da democracia, o Libertário é 100% contra a idéia falsa de democracia.




Phil Correa 31/12/2020

Introdução ao pensamento libertário de Rothbard.
Livro curtíssimo, aborda de maneira breve alguns tópicos sobre este pensamento, porém, o livro ainda consegue trazer bons argumentos em suas poucos páginas.
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Lukedo 29/11/2020

O estado é, de forma inerente, anticapitalista.
Nesse livro, Rothbard expõe questões como "O que o estado é?", "O que o estado não é?", "Como ele se sustenta?". Admito que prefiro as teorias políticas de outros austríacos, porém a habilidade de escrita de Rothbard é inegável. Ele expõe que o estado seria uma organização coerciva e não produtiva, que se sustenta às custas dos outros

As escritas políticas e históricas aqui são de grande proveito, apesar de eu não concordar com a teoria anarcocapitalista. De qualquer forma, algo que me decepcionou no livro foi seu final, onde não se expõe o que se deve fazer, ou "se é que há algo a fazer".
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Johny Cash 20/11/2020

Abridor de mente
Indispensável.
Confesso que fico revoltado com o Estado depois de ler todos esse pequeno grandioso livro.
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Estevão 07/03/2020

Péssimo! #kindle
Uma piada resume as péssimas ideias desses autores: Rothard, David Friedman e Ayn Rand entram num bar. Como não há Estado para fiscalizar nada, os três tomam bebida contaminada e morre.
Augusto 07/03/2020minha estante
Claro, pq o dono do bar vai lucra muito se ele mata os clientes dele


Estevão 07/03/2020minha estante
recomendo o documentário Hot Coffee (2011), demonstra bem essa como essa lógica do lucro"


Estevão 26/03/2020minha estante
(piada atualizada) Rothbard, David Friedman e Any Rand entram num bar. Como não há Estado para fiscalizar e o dono acredita que coronavirus é só uma gripezinha, todos são infectados e morrem.


Raul 09/07/2020minha estante
Eu discordo de muita coisa q o Rothbard disse nesse ensaio/panfleto, mas seu espantalho é de uma desonestidade intelectual absurda. Faz até eu ser mais simpático ao Rothbard.




marxboro 24/01/2023

lixo.
livro lixo, porco, arqueroso de ruim, infantil.
se qualquer professor de redação e literatura ver esse livro infarta de tao ruim que eh.
cria um espantalho e bate nesse espantalho, a conclusão eh errada e a premissa do livro mais ainda. nao tem nenhum rigor científico, eh apenas uma obra literária que serve como combustível pra fogueira ou pra limpar o bumbum. ainda bem que tenho senso crítico pq não consigo entender como tem pessoas que leram isso e acharam bom ou "genial" (aliás, aspas eh a paixão dele ne? so usa isso nessa 🤬 #$%!& de lixo em versão escrita)
um livro que bruto tem 50 páginas eh uma piada, o manifesto comunista tem mais que isso
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Micael 13/07/2020

Vale a pena
Rápido, fácil e com bom resumo da formação do Estado.
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Gogoboy.paraibano 09/01/2023

Capaz
Capaz que após concluir a leitura da obra você esteja melado da incapacidadade estatal, isso pode gerar duas impressões gerais.

1- você se revolta
2- você se sente impotente
3- ambos

Enfim, leia para construir consciência e não tentar derrubar o Estado após isso???
Maria11408 09/01/2023minha estante
Claro, se você se deixar banhar-se com discursos do liberalismo e livre comércio de gente safada da escola austríaca que nem o Murray Rothbard você só pode se sentir assim mesmo, ou que nem eu


Olha e fala: nota dó


Gogoboy.paraibano 09/01/2023minha estante
Escutar opinião alheia não te torna dela um seguidor.


Maria11408 09/01/2023minha estante
De fato não te torna, mas a concordância com a incapacidade estatal é discurso neoliberal pra descentralização de estatal, são vínculos diretos




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