A Anatomia do Estado

A Anatomia do Estado Murray N. Rothbard




Resenhas - A Anatomia do Estado


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Júlio 21/06/2020

Um must-read para qualquer libertário

Neste breve livro, Rothbard faz um trabalho magistral em apontar concisamente como o Estado detém do monopólio da violência e nos agride sistematicamente, tornando sua mera existência anti-ética pelo ponto de vista libertário. O único problema, vejo eu, é que falta sutileza na argumentação de Rothbard - em que pra exemplificar seus pontos - ele passa a falar sobre períodos históricos cujo o leitor pode não estar familiarizado, e por consequência, pode se perder na leitura.
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Micael 13/07/2020

Vale a pena
Rápido, fácil e com bom resumo da formação do Estado.
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Samuel Silva 12/05/2020

Divisor de águas pra mim
Com esse livro eu consegui enxergar com muita clareza o que está óbvio a todo o tempo mas maquiado o suficiente para ser difícil compreender quais são os reais objetivos do Estado. O autor é bem pontual e didático em cada capítulo, fazendo uma síntese bem explicada e com exemplos que deixa fácil o entendimento e bem leve a leitura fazendo acabar o livro ser perceber.
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Anderson.Fernandes 03/05/2020

Anatomia do Estado - Desmanadizar o cérebro - Recomendo a todos
A Anatomia do Estado
Murray N. Rothbard

Livro muito bom para desmanadizar o cérebro e pensar como o Estado atua. Logo no início o autor já joga na mesa: O ESTADO NÃO SOMOS NÓS. O ESTADO NÃO É SEU AMIGO BONZINHO. Ele obtem sua receita não pela venda de um serviço, mas pela coerção.
Algumas questões achei muito díspares da nossa realidade brasileira, haja visto que o Brasil nunca se envolveu em guerras e não se envolveu em guerras para adquirir países/territórios. Outra questão que eu preciso reler é sobre como o estado vai sempre expandindo seus poderes e seus braços de controle sobre o povo.

No entanto a parte que fala de impostos é fácil de entender e ver a analogia aplicada no Brasil, onde temos uma carga elevadíssima de impostos e um retorno muito abaixo do que poderia ser face os bilhões arrecadados em impostos, comida tirada da mesa do trabalhador. Isto que para nós é facil de perceber em nosso país talvez seja mais complicado para um holandês ou um alemão fazê-lo em relação à sua nação.

É um livro para ser lido e de vez em quando relido. Traz conceitos interessantes que estou vendo em um outro livro: Estado? Não, obrigado de Marcello Mazzilli.

Abaixo alguns trechos e pensamentos que destaquei no livro.

O que o Estado não é? Se “nós somos o estado”, então qualquer coisa que o estado faça a um indivíduo é não somente justo e não tirânico como também “voluntário” da parte do respectivo indivíduo.

O que é o Estado? O Estado é a organização social que visa a manter o monopólio do uso da força e da violência em uma determinada área territorial; é a única organização da sociedade que obtém a sua receita não pela contribuição voluntária ou pelo pagamento de serviços fornecidos mas sim por meio da coerção.
[...] A outra forma [de adquirir bens] é mais simples, na medida em que não requer produtividade; é a forma em que se confisca os bens e serviços do outro através do uso da força e da violência. É o método do confisco unilateral, do roubo da propriedade dos outros. A este método Franz Oppenheimer rotulou de “o meio político” de aquisição de riqueza.
[...] Deve estar igualmente claro que o meio coercivo, explorador, é contrário à lei natural; é parasítico, pois em vez de adicionar à produção, apenas subtrai.
[...] O “meio político” desvia a produção para um indivíduo – ou grupo de indivíduos – parasita e destrutivo;
[...] O estado nunca foi criado por um “contrato social”; ele sempre nasceu da conquista e da exploração. O paradigma clássico é aquele de uma tribo conquistadora que resolveu fazer uma pausa no seu método – restado e aprovado pelo tempo – de pilhagem e assassinato das tribos conquistadas ao perceber que a duração do saque seria mais longa e segura – e a situação mais agradável – se ela permitisse que a tribo conquistada continuasse vivendo e produzindo, com a única condição de que os conquistadores agora assumiriam a condição de governantes, exigindo um tributo anual constante.

[...] Para produzir esta aceitação crucial, a maioria tem de ser persuardida por uma ideologia de que o seu governo é bom, sábio e, pelo menos, inevitável e certamente melhor do que outras possíveis alternativas. A promoção desta ideologia entre o povo é a tarefa social vital dos “intelectuais”, pois as massas não criam as suas próprias ideias, ou sequer pensam de maneira independente sobre estas idéias; elas seguem passivamente as idéias adotadas e disseminadas pelo grupo de intelectuais. Os intelectuais são, por isso, os “formadores de opinião” da sociedade. [...] É evidente que o estado precisa de intelectuais; mas nõa é algo tão evidente por que os intelectuais precisam do estado. Posto de forma simples, podemos afirmar que o sustento do intelectual no livre mercado nunca é algo garantido, pois o intelectual tem de depender dos valores e das escolhas das massas dos seus concidadãos, e é uma característica indelélvel das massas o fato de serem geralmente desinteressadas de assuntos intelectuais. O estado, por outro lado, está disposoto a oferecer aos intelectuais um nicho seguro e permanente no seio do aparato estatal; e, consequentemente, um rendimento certo e um arsenal de prestígios. E os intelectuais serão generosamente recompensados pela importante função que executam para os governantes do estado, grupo ao qual eles agora pertencem. Nota do livro: Isto de maneira nenhnuma implica que TODOS os intelectuais se aliam ao estado. Acerca dos aspectos da aliança entre intelectuais e o estado, ver Bertrand de Jouvenel, “The attitude of the Intellectuals to the Market Society”, “The Tratment of Capitalism by Continental Intellectuals” F.A. Hayek.
[…] Uma vez que a maioria das pessoas tende a amar a sua terra natal, a identificação dessa terra e do seu povo com o estado foi um meio de usar o patriotismo natural para benefício do próprio estado. Se a “Ruritânia” estivesse sendo atacada pela “Uldávia”, a primeira função do estado e dos seus intelectuais seria convencer as pessoas da Ruritânia que o ataque era dirigido a eles e não apenas à casta dominante. Desta forma, uma guerra entre governantes seria transformada numa guerra entre povos, em que a massa dos indivíduos agiria em defesa dos seus governantes sob a falsa crença de que os governantes estariam agindo em defesa de seus indivíduos. Este apelo ao “nacionalismo” tem sido útil, no Ocidente, apenas em séculos mais recentes; não há muito tempo, a massa de súditos olhava para as guerras como batalhas irrelevantes entre diversos grupos de nobres.

[...] O aumento do uso de jargões científicos permitiu aos intelectuais do estado tecer justificativas obscurantistas para o domínio estatal as quais teriam sido imediatamente recebidas com zombaria e escárnio pela população de uma época mais simples. Um assaltante que justificasse o seu roubo dizendo que na verdade ajudou as suas vítimas, pois o gasto que fez do dinheiro trouxe um estímulo ao comércio, teria convencido pouca gente; mas quando esta teoria se veste com equações keynesianas e referências impressivas ao “efeito multiplicador”, ela infelizmente é recebida com maior respeito. E assim prossegue o ataque ao bom senso, em cada época realizado de maneira diferente.

[...] O poder estatal, como vimos, é a apropriação coerciva e parasítiva desta produção – uma drenagem dos frutos da sociedade para benefício de indivíduos não produtivos (na verdade, antiprodutivos), os quais se impõem como governantes.
Franz Oppenheimer, The State (1926): Existem duas formas fundamentalmente opostas através das quais o homem, em necessidade é impelido a obter os meios necessários para a satisfação dos seus desejos. São elas o trabalho e o furto, o próprio trabalho e a apropriação forçosa do trabalho dos outros. Eu proponho, na discussão que se segue, chamar ao trabalho próprio e à equivalente troca do trabalho próprio pelo trabalho dos outros de “meio econômico” para a satisfação das necessidades enquanto a apropriação unilateral do trabalho dos outros será chamada de “meio político”.
Albert Jay Nock: O estado reinvindica e exercida o monopólio do crime. Ele proíbe o homicídio privado mas ele mesmo organiza o assassínio numa escala colossal. Ele pune o roubo privado mas ele próprio deita as suas mãos sem escrúpulos a tudo o que ele quer, seja propriedade dos seus cidadãos, seja de estrangeiros.
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Johny Cash 20/11/2020

Abridor de mente
Indispensável.
Confesso que fico revoltado com o Estado depois de ler todos esse pequeno grandioso livro.
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Lukedo 29/11/2020

O estado é, de forma inerente, anticapitalista.
Nesse livro, Rothbard expõe questões como "O que o estado é?", "O que o estado não é?", "Como ele se sustenta?". Admito que prefiro as teorias políticas de outros austríacos, porém a habilidade de escrita de Rothbard é inegável. Ele expõe que o estado seria uma organização coerciva e não produtiva, que se sustenta às custas dos outros

As escritas políticas e históricas aqui são de grande proveito, apesar de eu não concordar com a teoria anarcocapitalista. De qualquer forma, algo que me decepcionou no livro foi seu final, onde não se expõe o que se deve fazer, ou "se é que há algo a fazer".
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Phil Correa 31/12/2020

Introdução ao pensamento libertário de Rothbard.
Livro curtíssimo, aborda de maneira breve alguns tópicos sobre este pensamento, porém, o livro ainda consegue trazer bons argumentos em suas poucos páginas.
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Zoray 19/02/2024

Fraco e Falsário
Disparadonum dos piores livros na qual já li.
Fora seu conteúdo "técnico" mal redigido e cheio de conversões populares neoliberais que, numa falha tentativa, tentam empurrar uma ideia tendenciosa embutida de falácias sobre o desenvolvimento "natural" da sociedade como sendo a aquisição de propriedade privada na lógica do "livre mercado".

Fui aguardando algo decente, desconhecendo o autor, apenas pela sinopse (essa sim bem feita).

Mas não... esse livro se mostrou uma falha... uma falha convincente (sobretudo aqueles já envoltos em tal lógica), mas ainda sim, uma falha.
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Estevão 07/03/2020

Péssimo! #kindle
Uma piada resume as péssimas ideias desses autores: Rothard, David Friedman e Ayn Rand entram num bar. Como não há Estado para fiscalizar nada, os três tomam bebida contaminada e morre.
Augusto 07/03/2020minha estante
Claro, pq o dono do bar vai lucra muito se ele mata os clientes dele


Estevão 07/03/2020minha estante
recomendo o documentário Hot Coffee (2011), demonstra bem essa como essa lógica do lucro"


Estevão 26/03/2020minha estante
(piada atualizada) Rothbard, David Friedman e Any Rand entram num bar. Como não há Estado para fiscalizar e o dono acredita que coronavirus é só uma gripezinha, todos são infectados e morrem.


Raul 09/07/2020minha estante
Eu discordo de muita coisa q o Rothbard disse nesse ensaio/panfleto, mas seu espantalho é de uma desonestidade intelectual absurda. Faz até eu ser mais simpático ao Rothbard.




Aline 27/02/2021

Leitura obrigatória para Liberais e Libertários!
Livro lançado originalmente em 1974. Rothbard foi um dos principais discípulos de Mises (que faleceu em 1973). Como sinaliza o título, o livro – em suas poucas páginas – disseca o conceito do Estado, suas funções e forma de preservação.

Já adianto que o autor é um dos Libertários mais relevantes do mundo, o que significa que ele rejeita a noção de Estado e necessidade deste para o ser humano e a sociedade.

O primeiro capítulo detalha “O que o Estado não é” de forma bastante enfática, ou seja, o Estado não é o povo, nem mesmo a maioria do povo. Afinal, se assim fosse, então tudo que o Estado faz é justo e voluntário perante o indivíduo. Na verdade, o Estado é o detentor do monopólio da força e violência em certo local. Para definir o que o Estado é, o autor adota a ideia de Oppenheimer, que estabelece a divisão entre “meios econômicos” e “meios políticos” como forma de enriquecimento. Assim, o primeiro baseia-se na criação e produção de bens (propriedade privada) e nas trocas voluntárias (livre comércio); trata-se do caminho natural dos homens rumo à prosperidade e sobrevivência. Por outro lado, “meios políticos” são formas de enriquecimento pelo uso da força e da violência, como faz o Estado de forma sistematizada.

Ao analisar como o Estado se preserva, dada a necessidade de apoio ou resignação da maioria, o autor relata a necessidade de influenciar as massas por meio dos chamados “intelectuais” – que serão recompensados por isto. As formas de convencimento são interessantes: desde o reconhecimento de sabedoria de quem está no poder até o medo da alternativa. O patriotismo/nacionalismo e a tradição são invocados, bem como tenta-se calar qualquer pensamento independente (homem perigosos!) ou “teorias conspiratórias”. Outro importante fator para preservação do Estado é o desprezo ao indivíduo e exaltação da coletividade. Apela-se também à culpa pela ambição e materialidade, assim como se exalta o Estado pelo seu cientificismo.

Interessante a ideia: O Estado assemelha-se ao criminoso que afirma ter ajudado sua vítima.

Mas, o maior problema do Estado é estabelecer os seus limites. Afinal, é ele mesmo que os estabelece e o próprio Judiciário (independência?) que os valida. Assim, suas ações tornam-se legítimas, já que validadas. Imagine a relevância do selo de CONSTITUCIONALIDADE; esta é arma capaz de infundir aceitação no povo. O Judiciário, além de validador, demonstra o monopólio estatal sobre o poder de decisão.

O Estado teme sua morte, seja por meio da conquista de outro Estado ou de revolução. Quando não estão em guerra, os Estados fazem acordos entre eles... que podem não ser respeitados pelo próximo governo.

Todo o tempo o autor critica os monopólios estatais: violência, poder judicial, canais de comunicação e transporte, dinheiro.

“De todas as formas que os governos assumiram ao longo dos séculos, de todos os conceitos e instituições experimentados, nenhum conseguiu controlar o Estado. ”
Neimar 31/03/2021minha estante
Liberais? kkkk é fato que Libertarianismo teve influência dos liberais no campo econômico via escola austríaca, Mas liberais são pró estado, logo este livro está muito longe de querer atingir um público liberal, que ao lado dos socialistas ( a ala radical do estado) também são inimigos da liberdade, esse livro é do autor que é o precursor do Libertarianismo moderno , absolutamente nada diz respeito ao campo liberal, liberais são defensores da democracia, o Libertário é 100% contra a idéia falsa de democracia.




Cezar Souza 29/12/2021

Livro fantástico do Rothbard, que mostra o como é o estado existe apenas para coagir as pessoas e rouba-las. Mostra que o estado é formado por um bando de parasitas que só pensam em mais poder e como coagir mais as pessoas.
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Rafael1905 20/01/2022

Livro ácido
Uma leitura do que é o Estado muito crítica e ideológica. Rothbard defende sua visão com argumentos ácidos que deixaria qualquer comunista enraivecido. Não sou libertário, mas esse livro com certeza é um dos pilares do libertarianismo.
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DoulgH11 03/01/2019

A melhor introdução para o antiestatismo
Livro extremamente curto mas que apresenta de uma forma certeira uma visão que a grande massa não está acostumada: como a ideia de se existir um Estado é algo ruim. O autor nos mostra isso muito bem, quebrando paradigmas que existem por volta do assunto e explicando como as coisas realmente funcionam. É difícil não causar uma boa reflexão em quem o lê.
Contrapartida, quem já está acostumado com o pensamento antiestatista/libertário/anarcocapitalista não terá muita surpresas, mas mesmo assim, vale muito a pena gastar um pequeno tempinho para lê-lo.
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Luiz 22/03/2019

A crítica ao poder estatal em "A Anatomia do Estado"
A Anatomia do Estado é uma pequena síntese escrita por Rothbard, um dos mais respeitados e conceituados intelectuais do pensamento anti-estado, tal qual do movimento anarcocapitalista mais especificamente. Nesta rápida leitura, sao tecidas as bases das ideias e preceitos do pensamento rothbardiano, principalmente em relação ao estado e sua existência (e abolição). Um ótimo estudo para os entusiastas da área, ainda mais por se tratar de uma obra tão bem escrita e formulada, que traz bons ensinamentos do ponto de vista libertário.
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