La Peste

La Peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


443 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Kethiza 28/12/2023

Livro pesado, denso com narrativas que muito me lembravam do período da COVID em que vivemos recolhidos, em isolamento, distantes de amigos, família e pessoas que amamos. Alguns distanciamentos nunca terminaram.

Uma frase que me marcou no livro: ?? jamais alguém será livre enquanto houver flagelos?. Enquanto houver guerras, doenças e violência estaremos teremos nossa liberdade cerceada independente se somos inocentes ou culpados.
comentários(0)comente



Arquimimo0 19/12/2023

Gostei. Havia lido quando estava na universidade. Li novamente e a leitura deste livro, depois da pandemia, é simplesmente uma descrição muito parecida do que aconteceu no Século XXI.
comentários(0)comente



Heitor 17/12/2023

Impressões do nosso exílio
É interessante como a leitura desta obra, para aqueles que viveram os dias reclusos, nunca mais estará desvinculada do próprio exílio vivido na carne de cada um. e, assim como a obra é bem capaz de captar, a experiência humana, das memórias de vidas e mortes, depois que tudo é vivido, quando perdem a qualidade visceral da presença, tornam-se em manchas que acabam por serem esquecidas. mas que nunca deixarão de nos marcar; dia-a-dia: refletidos.
comentários(0)comente



Leonardo.H.Lopes 17/12/2023

La Peste, de Camus
A Peste, de Albert Camus, conta a história de uma epidemia de peste que assola a cidade de Oran, na Argélia. Após centenas de ratos saírem dos esgotos da cidade para morrerem nas ruas, a peste transmite-se para os seres humanos provocando mortes em massa. A cidade é fechada e isolada do mundo; ninguém mais entra ou sai de Oran; notícias não chegam mais e nem são enviadas; famílias são separadas; quarentena; escassez de recursos; limitação de lazer …

Nesse cenário, acompanhamos a história do médico, do capitalista, do jornalista, do servidor público e de uma miríade de personagens que desfilam pela alienação e opressão da situação que se abate sobre Oran e dura meses.

A praga que se abate na cidade literária de Camus é, nas palavras de Otto Maria Carpeaux¹, uma transparente alegaria da ocupação nazista na França. Entretanto, do romance cabem tantas interpretações que o mesmo deixa de ser alegoria e é elevado à categoria de símbolo. A posição da epidemia, entre ser praga em sentido real e, ao mesmo tempo, em sentido figurado, cria uma atmosfera onírica e de pesadelo que permeia todo o enredo. Segundo Carpeaux, “Camus escreveu o livro clássico sobre a Peste do nosso tempo”.

Através dos efeitos que o flagelo causa na sociedade d’A Peste, Camus retrata questões relacionadas ao destino e condições humanas, tecendo a impossibilidade dessas situações e declarando impossível, ou seja, absurda, a vida.

Pessoalmente, achei que o livro se inicia muito bem e se mantém interessante até a metade. Contudo, para a minha experiência de leitura, Camus não cria personagens vividamente interessantes. Não consegui sentir interesse pelo rumo dos personagens principais da narrativa, pois achei o livro cansativo da metade para o final, sem grandes acontecimentos que impulsionam a curiosidade do leitor, fazendo da leitura de um romance algo prazeroso e instigante. O enredo fica morno, sem tempero depois que nos acostumamos com a realidade endêmica de Oran que é criada no início da história.

Ressalvadas essas considerações altamente pessoais, A Peste é um bom livro que merece ser lido , afinal “o bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos móveis e nas roupas, espera pacientemente nos quartos, nos porões, nos baús, nos lenços e na papelada. [..] viria talvez o dia em que para a desgraça e ensinamento dos homens, a peste acordaria os seus rayo e os mandaria morrer numa cidade feliz.”




1 CARPEAUX, Otto Maria. História da Literatura Ocidental. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial - p. 2816-7
comentários(0)comente



Streisky 06/12/2023

Infelizmente não segue um único caminho, não é a vivência do médico, nem da cidade, nem filosófico, e sim uma mistura de todos,
acaba sendo muito distante.
A lembrança pandemica veio com força, mas senti mais pelas minhas lembranças de fato do que o instigado pelo livro.
Apesar disso, é uma boa leitura.
comentários(0)comente



Vanessa453 02/12/2023

Um romance de Albert Camus que conta a história do horror e da resiliência do ser humano durante um período de peste. Uma parábola intemporal, publicado originalmente em 1947, que não está tão distante dos últimos acontecimentos.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



ivnachaib 09/11/2023

Um fechamento para a pandemia.
"Tudo o que o homem pode ganhar no jogo da peste e da vida é o conhecimento e a memória."

Depois de devorar O Estrangeiro, achei que ler A Peste seria uma continuação apropriada, e eu o achei lindamente escrito desde o início. A delicadeza de Camus na escolha das palavras já havia chamado minha atenção anteriormente, mas ele leva isso a outro patamar nessa obra.

Embora, na minha perspectiva, a estratégia de começar uma história com ênfase descritiva tenda a levar a um excesso de informações supérfluo e monótono, não vemos nada disso na forma como o autor tece a sua análise tanto da cidade como dos seus habitantes. Na verdade, foi exatamente esse aspecto que primeiro me fisgou.

Através da história de como a peste condenou à morte os cidadãos de Oran, somos apresentados a uma história sobre a vida e, mais especificamente, sobre como escolhemos viver. Seria, portanto, uma leitura pertinente em qualquer circunstância, mas sinto que se revelou muito mais surpreendente depois de ter vivido a pandemia que, em muitos aspectos, se assemelhou ao que Camus narrou de uma forma muito mais profunda que eu poderia imaginar.

Sempre ouvi que a história é cíclica e, ao ler este livro, pude realmente perceber isso. É ao mesmo tempo estranho e fascinante pensar que um autor de outra nacionalidade e século seria capaz de relatar com fidelidade o que aconteceu em termos políticos, de saúde, sociais e existenciais algo que vivi agora há pouco. E acho que foi uma boa maneira de efetivamente encerrar esse momento.

No entanto, a narrativa fica um pouco lenta no meio e achei difícil me relacionar com os personagens principais durante a maior parte dela, o que foi um pouco decepcionante. Por outro lado, gostei muito da forma como o livro nos apresenta muitas perspectivas, evitando tratar de uma experiência particular, bem como da referência subtil ao caso de Meursault e do acontecimento na cena da companhia de ópera interpretando Orfeu e Eurídice. Esse trecho me lembrou um pouco de A Máscara da Morte Rubra, que eu adoro.

Em suma, a obra tem seus altos e baixos mas é uma leitura encantadora, necessária e interessante.
comentários(0)comente



Jude 08/11/2023

Potente, sensível, carnal.
A dupla Rieux e Tarrou nos mostra o afeto puro, a amizade na sua forma mais bela. Tantos diálogos que nos levam a pensar além. As relações coletivas em meio ao caos instaurado na cidade. A forma como o exílio traz a tona o que é real em cada um. Nesta narrativa o que importa é o amor, a paz, o bem, a sinceridade.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



GNR 12/10/2023

A vida é um absurdo
Camus é um daqueles autores que sua leitura precisa ser degustada. Neste texto que cujo narrador a princípio chama de crônica trata do mundo, o ser humano que nele habita e o absurdo, que surge entre o homem na capacidade de se perceber no mundo e o mundo propriamente dito. A peste, no texto trazida como alegoria, retrata a vida de uma cidade que sofre os efeitos de uma doença mortal. De início dá-se pouca importância a ela pois a quebra de hábitos é temporária, pensam eles, porém com o decorrer da história isso se desfaz.
No entanto, o centro desso acontecer é o ser humano, com suas faces expostas como uma mulher nua, em toda sua vulnerabilidade. Há sofrimento, solidão, solidariedade e um completo retorno ao homem como dono de seu destino que tem como única saída a esse absurdo a resistência.
Leitura extremamente recomendada em tempos de paz e ainda mais em tempos de guerra.
Cafeína 14/10/2023minha estante
Estava de olho nesse, e vc só
Me de deixou com ainda mais água na boca!


GNR 28/10/2023minha estante
Espero q aprecie e internalize essa leitura tnt qnt eu




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Côrtes 04/10/2023

Camus
Camus para mim é uma de minhas maiores inspirações literárias e esse livro só comprova isso. Proposta incrível e muito bem trabalhada com personagens super bem trabalhados psicologicamente, além disso ainda tem os trechos extremamente filosóficos e poéticos. Digo sem medo que é uma obra prima.
comentários(0)comente



alisson 20/09/2023

O amor, o sofrimento e o exílio
é muito legal ver como o Camus escreve sobre isso com o contexto da peste, é algo que realmente mexe e é interessante de ler, as mortes que acontecem ocorrem como na própria cidade ao longo da história, mas o que rola no final é triste demais, Rieux sofreu muito
muito legal o livro, a escrita é meio densa (eu acho), mas dá pra ler de boa, muito bom
comentários(0)comente



443 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR