La Peste

La Peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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alntbr 18/06/2022

A Peste
Mais um acerto na escolha de livro do Camus, apesar de não ter entrado nos meus favoritos como O Estrangeiro. É uma leitura forte, principalmente nesses tempos de pandemia onde pude fazer vários paralelos e simpatizar com os cidadãos de Orã. Porém, nos momentos finais, o baque foi se tornando mais forte. Destinos foram se fechando ou se descobrindo. E no final, pude concluir que é a vida, pensamos que tivemos alguma vitória e depois esquecemos das angústias passadas.
E mais tarde, o mesmo evento pode ocorrer e tudo se repetir.
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Paloma 31/05/2022

Leitura complexa...
Confesso que este não é o tipo de livro que costumo ler. Na realidade foi bem difícil concluí-lo, porém como minha meta é justamente sair da minha zona de conforto literária, o livro foi bem relevante.

Em vários momentos eu fiquei meio abismada com a semelhança entre os relatos do livro e a realidade de pandemia que vivemos recentemente. A leitura me fez refletir sobre tudo que passamos e isso tornou a leitura pouco agradável, pois foram/são tempos difíceis, mas ao mesmo tempo foi uma experiência positiva e acredito que é um livro necessário.
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Lucas1659 23/05/2022

As Grandes Desgraças são monótonas
Comecei a ler esse livro bem no final de 2019. Em meados de 2020, ainda sem conseguir tocar muito nele, pois o semestre na faculdade pesava em cada passo, em cada palavra que eu tinha que escolher consumir. A pandemia e o tempo sobrou, mas só retomei e finalizei a leitura dessa peça em 2021. E só agora em 2022 venho prestar o que achei. Esse livro foi viceral em como é atual.

"(...) as grandes desgraças são monótonas. Nas lembranças dos sobreviventes, os dias terríveis da peste não surgem como chamas cruéis, e sim como um interminável tropel que tudo esmaga à sua passagem" — umas das inúmeras citações que descrevem o arrebatador e agonizante eterno-momento qual foi viver a nossa peste.

"Assim, a doença, que aparentemente tinha forçado os habitantes à solidariedade de sitiados, quebrava ao mesmo tempo as associações tradicionais e devolvia o indivíduo à sua solidão. Isto causava tumultos" — cenário recorrente nas épocas mais criticas em que festas clandestinas cantavam soltas.

Por fim, um discurso que sempre detestei e ouvi com certo desprezo era o de que a pandemia veio para nos unir e fazer crescer. E é claro que esse livro tem uma citação sobre isso, a peste "pode servir para engrandecer alguns. No entanto, quando se vê a miséria e a dor que ela traz, é preciso ser louco, ou cego ou covarde para se resignar à peste".
Menino Aquário 23/05/2022minha estante
Quero muito ler esse




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Renato Filho 11/05/2022

Em uma guerra contra um inimigo invisível e incessante, o leitor acompanha o itinerário do médico, Dr. Bernard Rieux, durante o alastramento e desenvolvimento da "peste" na cidade de Orã que, em determinado momento, depois da descrença inicial das autoridades na gravidade da situação, tem de ser fechada e se encontra de costas para o resto do mundo.
Um texto que deve ser lido aos poucos, tendo em vista que a doença serve como metáfora para a ocupação nazista na Europa e das atrocidades decorrentes, além de diversas outras reflexões e questionamentos possibilitados por essa alegoria.
O leitor ao invés de torcer por "soldados" nessa guerra, torce, no fim, pelo desenvolvimento da ciência e da rejeição da ignorância preconceituosa.
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Clio0 05/05/2022

Um dos livros mais vendidos durante a pandemia da COVID foi uma obra publicamente originalmente em 1947. Por que A Peste se tornou tão popular durante o período de confinamento? A resposta é dolorosamente simples e se revela em quase trezentas páginas de narração minuciosa sobre o ataque de peste bubônica na cidade de Orã.

Há uma grande similaridade entre as medidas descritas e aquelas a que fomos sujeitados não muito tempo atrás... e tem-se que tomar cuidado para que o pasmo não sobrepuje o verdadeiro tema da obra e seu valor intrínseco: A vida não tem significado e seu valor é aquele que lhe é dado.

A história é apresentada pelos olhos do médico Rieux que permanece no município e que apresenta as diferentes facetas que um evento dessa magnitude pode e normalmente acarreta. Assim, temos a discussão teológica, a ideologia, o trauma, o desespero e a vantagem.

Esses arquétipos são revelados na figura de amigos e conhecidos de Rieux que participam não dos acontecimentos - pois não há reviravoltas ou, de fato, qualquer ação na trama. Não que elas sejam inexistentes; cada momento parece ser pensado para que a tragédia pessoal evoque o sentido de que a impotência é o mote da vida.

Nenhum ato ou característica especial infere ou induz a pensar que alguém será poupado por algo que não a simples sorte.

A melhor maneira que encontrei para definir A Peste é que ela em sua proposta filosófica refere-se quase que integralmente a uma crônica de jornal ou um tratado histórico.

Recomendo.
Brenda 06/05/2022minha estante
De camus só li "o estrangeiro" e o "mito de sísifo", já quero chegar nessa obra dele tbm, que parece maravilhosa


Lelouch_ph 18/06/2022minha estante
Eu amei essa obra.




Atalita.Zonzini 04/05/2022

Não sei como pode um livro escrito a tempos passados ser tão atual com esse momento de pandemia que estamos vivendo. Li esse livro no auge do Covid 19 aqui no Brasil e não poderia ter me surpreendido mais com as coincidência da leitura.
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Gabi 28/04/2022

É lindo, é bonito, é silencioso. Uma obra muito boa, estranho perceber que situações de epidemia ou pandemia sempre pareceram e parecem as mesmas em qualquer lugar da terra. Os sentimentos, as ações, os desejos...pareceu que eu estava revivendo esses 2, ou quase 3 anos, que sofremos com a pandemia. Acho que não foi uma boa ideia ter lido este no momento presente, porque por vezes senti angústia, mas foi ótimo pra conhecer o autor, a escrita dele. Excelente obra, de qualquer forma.
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Bruno Oliveira 22/04/2022

CARA, ACHO QUE JÁ PASSAMOS POR ISSO UM DIA
Ler A peste, do francês Albert Camus hoje (2022) após/durante uma pandemia global é ver, com os mesmos olhos, a ficção como uma possível, dura e cruel realidade. Substituindo PESTE por COVID, a sensação que temos é a que estamos vivendo/revivendo aquele tormento, aquela angústia. O livro é de 1947 e, apesar da distância temporal (75 anos!!!), o que é desenvolvido ali é atemporal, genuinamente humano: dores, anseios, medo, revolta, amor, amizade, desprendimento, negação e barbárie. Quem narra é parte ativa do tudo exposto e, é importante salientar, quem enfrenta A Doença, quem enfrenta O Mal são apenas homens comuns que resolveram sacrificar a própria felicidade em prol do bem coletivo. Isso soa meio ABSURDO? Soa meio otimista demais numa obra de Camus?? Pois é isso mesmo!! Como sempre, o Homem em sociedade dita civilizada é o foco de mais esse romance-tese. Ótimo.
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Rosangela Max 15/04/2022

Não é meu livro preferido do autor, mas me impressionou.
Efetuar esta leitura após vivenciar uma epidemia foi uma experiência e tanto.
A forma como foi contada cada parte, desde o surgimento da Peste até a lenta retomada ao cotidiano pós caos, foi feita com maestria.
Os sentimentos de surpresa, confusão, desespero, impotência, luto, esperança e superação foram capturadas de forma sensível e, em alguns momentos, intensa. A sensação que permaneceu é de que nada mais será como antes, tanto na história fictícia quanto na real.
Mais uma vez Albert Camus apresentou uma escrita poderosa.
É uma história com pouca ação e achei que ficou cansativo pra mim, mas valeu a pena a experiência de leitura.
Recomendo.
von bora 15/04/2022minha estante
que resenha!


Pedróviz 15/04/2022minha estante
Li há muitos anos e me ficou uma boa impressão embora não lembre quase nada do livro. PRECISO reler.




Maria Siegloch 08/04/2022

Excelente
Livro excelente, trouxe à tona reflexões muito relevantes, principalmente no contexto vivido atualmente com a pandemia de COVID-19
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tguedes2 04/04/2022

2020 outra vez
Eu realmente não quero escrever uma resenha muito extensa sobre A Peste. Estou mentalmente exausta depois dessa leitura, parecia que estava vendo 2020 se desenhar diante dos meus olhos outra vez. É uma leitura bem opressiva, principalmente para nós que vivemos uma pandemia e sofremos o exílio e a separação na pele.
A escrita de Camus é bem objetiva e muito me agradou toda a construção da negação de figuras heróicas e de como o flagelo coletivo obriga o homem a agir.
Não sei se foi o momento certo pra ler esse livro, mas com certeza indico a leitura.
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