Cartas a um jovem poeta

Cartas a um jovem poeta Rainer Maria Rilke




Resenhas - Cartas a um jovem poeta


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Angelo Pessoa 14/04/2018

Não se deixe enganar pelo título banal.
Ganhei este livro de presente - minha amada Flávia Mélo que já se foi, infelizmente! - e confesso que, à primeira vista, fiquei decepcionado com o péssimo título, pois não conhecia o autor na época. Em cada carta há tanta verdade e tantas leituras que até hoje o releio. Pois mudou minha visão em relação à alguns conceitos nos quais acreditava. Sim, mudou minha visão em relação a pelo menos uma verdade que trazia há tempos. Rilke tornou-se, pra mim, depois desta inesquecível leitura (leituras!), um dos escritores mais importantes em minha vida. Sem exagero ou qualquer favor em relação a sua obra. Como dizia Flávia: "Rilke reverbera!". Eu diria que explode certezas! Imperdível!
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ViagensdePapel 29/08/2017

Depois de anos recebendo a indicação da minha amiga de infância Mallu (também colunista do blog) a respeito da obra Cartas a um jovem poeta, decidi embarcar na leitura. Com pouco mais de 100 páginas, o livro traz dez cartas escritas por Rainer Maria Rilke, entre 1903 e 1908, endereçadas ao jovem poeta Franz Xaver Kappus. Esta edição, publicada pela Biblioteca Azul, traz também a obra “A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristóvão Rilke”, um poema escrito em uma noite de 1899.

Após prefácio de Cecília Meireles, também tradutora do poema que compõe a segunda parte, o livro conta com uma breve introdução feita por Franz Xaver Kappus. Nela, o jovem poeta conta como decidiu encaminhar, em 1902, alguns de seus poemas à Rainer Maria Rilke, que admirava muito na época. A ideia era pedir conselhos para sempre aprimorar sua escrita. Junto aos poemas, enviou uma carta de apresentação, que resultou em uma correspondência até 1908.

O livro apresenta dez cartas escritas por Rainer Maria Rilke. Apesar de pedir conselhos sobre suas poesias, Franz recebe muito mais do que isso. Com tom filosófico e poético, as cartas falam – e guiam o leitor – sobre a formação humana e sobre a vida. Propõem inúmeras reflexões e apresentam novos horizontes sobre diversos assuntos, como a arte da escrita, o amor, a solidão, entre tantos outros.

Por ser uma obra curta e em formato de cartas, a leitura é muito rápida, além de envolvente. Apesar de um pouco mais rebuscada, a escrita não é difícil de entender e não exige muito esforço. Além de valer a pena conhecer a principal obra de Rilke, seus textos trazem diversos ensinamentos. Já a segunda parte da obra, “A canção de amor e de morte do porta-estandarte Cristóvão Rilke”, é uma breve história épica sobre um porta-estandarte que, após chegar ao castelo, sofre uma reviravolta em sua vida. Escrito em apenas uma noite, o poema apresenta uma importante parte da faceta literária de Rilke.

A edição da Biblioteca Azul, apesar de simples esteticamente, possui cuidado especial e admirável com o conteúdo do livro. Além do prefácio, introdução, cartas e poema, a obra conta com um posfácio que apresenta o discurso de Robert Musil, um dos mais importantes nomes da literatura alemã, proferido pouco tempo após a morte de Rainer Maria Rilke. Musil fala, em seu texto, sobre a importância de Rilke e avalia o autor como o “maior poeta que os alemães possuíram desde a Idade Média”.



Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/06/07/resenha-cartas-a-um-jovem-poeta-de-rainer-maria-rilke/
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Biahhy 27/08/2017

Um dos melhores dos melhores livros dos ultimos tempos
Neste livro por meio de 10 cartas que Rilke manda para esse jovem que almeja em ser escritor e poeta, vemos muito mais que respostas do Rilke para alguém que quer ser poeta e não sabe como, ele da dicas, fala de experiencias da vida, expõe em suas cartas seus pensamentos e opiniões sobre diversos aspectos da vida, do desejo de escrever, sobre Deus, sexo, relacionamentos, solidão, e muito mais, um dos melhores livros que já li e um dos melhores livros de cartas.

site: https://biahhysilva.wordpress.com/2017/08/28/cartas-a-um-jovem-poeta-rilke/
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Lilica 31/08/2010

O livro de cabeceira da cantora...
A primeira vez que ouvi falar deste livro e do autor foi em uma entrevista da Maria Rita, minha cantora favorita (depois da mãe dela, é claro! rsrs). A cantora, na entrevista, contava que este era o seu livro de cabeceira e que fora o responsável por ela se decidir a assumir a vocação nos palcos. Depois disso fiquei interessada em lê-lo... Mas algo sempre dificultava as chances. Este ano, a Bia me emprestou. E foi um prazer a leitura. Fácil entender pq se tornou o livro de cabeceira da Maria. É um daqueles livros que vale a pena comprar para reler muitas vezes...
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Elvis Pinheiro 23/04/2017

Foram muitos os momentos
Tive já dois lumes com este livro. Ele sempre será de se reler. Num lume de biblioteca li-o em voz alta durante pouco mais de duas horas. Nesse encontro havia em meio ao grupo, um jovem poeta. Na segunda vez li-o também em voz alta, mas a dois, no Marrocos. Uma vez por semana nos encontrávamos e depois do jantar, na cama, eu lia em voz alta. Éramos dois aprendizes de poesia. Acredito que vimos o mundo diferente depois disso. Mas é sempre assim, não é verdade?
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Mikhail Belinsk 06/01/2012

Cartas a um jovem poeta, por Wagner Bezerra Pontes
*Resenha realizada pelo aluno de Letras da Universidade de Pernambuco: Wagner Bezerra Pontes

RILKE, Rainer Maria. Cartas a um jovem poeta. Tradução de Pedro Süssekind. – Porto Alegre: L&PM Editores, 2011.

René Karl Wilhelm Johann Josef Maria Rilke nascera em Praga, ainda Império Austro-Húngaro, em quatro de Dezembro de 1875. Durante toda infância sofrera conflitos emocionais e traumas que deixaram marcas, uma delas é a de que sua mãe o vestia como menina até os cinco anos de idade para assim compensar a perda de uma filha recém-nascida. Ingressara na carreira militar ainda na juventude, a qual não obtivera sucesso por problemas de saúde. Seu primeiro livro de poemas, Vida e canções, fora publicado no ano de 1894. E no ano seguinte fora aprovada a sua entrada na universidade de Praga, estudando assim literatura, historia da arte e filosofia. Sua primeira e ardente paixão fora a escritora Lou Andréas-Salomé, quem lhe incentivara a trocar o nome René por Rainer.
Grande poeta e filosofo, escrevera vários livros de alta qualidade e engenhosidade, configurando-o assim o seu lugar entre os cânones da literatura universal. Uma das suas características estava em manter uma forma capaz de gerar imagens através das palavras, as quais eram de cunho existencialista instigando ao leitor a um embate e enfrentamento de seus demônios interiores.

Em Cartas a um jovem poeta, considerado um romance epistolar que veio há surgir três anos após a morte de Rilke em 1929, numa simples troca de correspondências com o jovem aspirante a escritor: Franz Xaver Kappus. Pode-se perceber que a essência do livro, composta somente pelas cartas de Rilke, se dá através de sua voz e conhecimento de mundo. Simples conselhos, ‘criticas’ ou melhor, considerações acerca dos textos do jovem aspirante expostos de forma a alertar sobre o mundo das artes, da literatura e o oficio-papel de um poeta-escritor diante de seus desejos, medos, fantasias, sentimentos e até da própria vida. Um livro capaz de emocionar e tirar uma insustentável lágrima dos olhos do mais pesado e vivo ser. Um olhar de luz sobre o mundo do poeta nos é revelado de maneira como quem ‘bate um papo trivial’, numa manhã de sol fria em frente a uma belle et chaud cafè.

*Resenha realizada pelo aluno de Letras da Universidade de Pernambuco: Wagner Bezerra Pontes
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barbara 20/07/2012

Auto-ajuda fino ou manivela
Livrinho curto, nem cem páginas, mas que bela e profunda leitura. Minha primeira do Rilke aliás, que logo me conquistou pela sabedoria, a sinceridade, talento e a humildade - senti tanta devoção por parte dele ao Kappus (o poeta do título, o interlocutor, que pede auxílio e avaliação a Rilke) nas cartas. Me pergunto quantos escritores fariam o mesmo.
Sei que ainda vou me pegar na vida relendo e relendo este livro, saindo cada vez nocauteada e maravilhada.

PS: Queria ter lido também as cartas escritas por Kappus a Rilke.
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ma_pensante 17/01/2010

Sensibilidade
Um dos livros mais sensíveis que já li. Ideias sobre a vida, os sentimentos, a alma humana, de um jeito sincero e cheio de nuances.
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Crispim 04/09/2012

Este livro possui duas produções literárias de Rilke, admito que a primeira, Cartas a um jovem poeta é encantadora e se tornou um dos meus favoritos, a segunda não gostei tanto, mas vale a pena lê-lo inteiro.
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Mara Vanessa Torres 25/06/2009

Justificando a excelência de Rainer Maria Rilke
Em rápidas palavras, uma ode aos que fazem da escrita mais do que uma tarefa diária ou passatempo. Ganhei de presente de um antigo professor de Literatura. Acho que foi uma das melhores ''recompensas'' que um educador poderia legar. ;)
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Ana Carolina 24/11/2012

Cartas a um jovem poeta (ou, como veio escrito em meu livro-presente: cartas a uma jovem poeta)
Este é, sem dúvidas, um dos melhores livros já escritos. Nas cartas Rilke mostra o que é preciso ter para tornar-se poeta, ou melhor, como é preciso ser. É preciso sentir, pensar, viver, ter prazer e sentir-se amigo das palavras... é preciso amá-las.
O livro serve de inspiração àqueles que pretendem escrever, aos que gostam de escrever e aos que já escrevem. Deve também ser lido e relido quantas vezes for preciso ou, se não for preciso, lido apenas por prazer, pois o livro é maravilhoso.
Enfim, o melhor presente para se dar a um neófito.
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Rafaella Melisse 27/01/2013

Como um livro pode dizer tanto com tão poucas palavras? Não tem como não se apaixonar pelas cartas de Rilke... é como se ele estivesse trocando cartas com nos leitores e respondesse nossas perguntas a respeito da vida e da arte. Li e recomendo a qualquer um que tenha um sonho e precise de um empurrãozinho para deixar de se importar com a opinião dos outros, de que importa trabalhar com algo que te de bastante dinheiro se não foi pra ele que você nasceu? "Procure entrar em si mesmo" e você descobrirá seus verdadeiros sonhos ... esse é o tipo de livro que devemos ter a mão sempre, para ler e reler quantas vezes pudermos.
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Hudson 21/06/2013

Um livro tímido...

Este livrinho é um livro tímido, do qual demora um pouco para empolgar talvez pelo caráter que Rilke dá a certas coisas, há uma sacralização proeminente em todo o livro, um manifesto contra o mundano em que certas coisas se tornaram, talvez seja por isso que ele protesta, entretanto ainda não se sabe ou será possível que só seja entendido aos poetas, ou talvez a aquela época.


Entretanto ainda sim não se tira a beleza do livro são alguns pontos onde parece instruir o jovem Kappus a tentar viver mais proveitosamente é normal em uma época de escolhas onde não sabemos em que terreno pisamos procurar orientação, Rilke age como um professor, mas vale ressaltar que isso logo passa e que talvez seja um modo didático de Kappus atingir aquilo que é seu.


Há no entanto trechos maravilhosos, que lamentará o leitor muitas vezes de Rilke não ter escrito longas cartas, trechos sobre o amor, a solidão da vida, a nossa função o destino e várias outras sem um tom profético como é no início, onde o livro parece ser meio chato.


Acho que as cartas finais são as mais encantadoras, dando um caráter único ao livro, beleza não há outra expressão, todos se emocionam diante da beleza do qual isso é escrito a beleza e ao mesmo tempo o terror de existir o qual procuramos aferrados uma solução a qualquer preço antes que seja tarde demais.


Não sendo necessário fazer uma resenha muito extensa, esses livros são pequenos no seu conteúdo impresso mas gigantes em seu significado, o que nos faz refletir sobre escolhas e valores, cultuar a dúvida para que em um determinado ponto ela seja a nossa maior aliada, ela que nos dê motivos para continuar a viver e a querer mais.

A vida pede sempre mais, é nesses pequenos trechos que podemos ver o quanto mais podendo alcançar, Rilke de fato foi um grande poeta e nos mostra como a vida influenciou neste processo, fala pouco de si mesmo mas tenta encaminhar o jovem Kappus, talvez isso ele tenha de bom professor que é o não falar de si mesmo, já ao contrário do livro que fala por si só.
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Universo dos Le 16/09/2013

O torpor, a embriaguez, o sonho e a morte.
Uma pergunta que sempre é feita quando se começa a escrever um texto é: “Preciso mesmo escrevê-lo?” Faço-a nesse momento, inspirado pela leitura do livro de Rainer Maria Rilke (1875-1926). Na maioria das vezes, escrever não é nem uma paixão, nem um impulso, é uma necessidade, um projeto, uma forma de se deslocar da vida comum do cotidiano e tentar olhar as coisas de novos ângulos e com novas cores. Isso pode ser feito de diversas formas, uma das mais inspiradoras é a de Rilke, o mais romântico dos quase modernos.

Cartas a um jovem poeta:

As Cartas a um Jovem Poeta, escritas entre 1903 e 1908 para o então novato na área Franz Xaver Kappus, se tornaram a obra mais conhecida de Rilke, pelo fato de que nela o autor se expõe diretamente, como quem faz uma confidência, dando dicas a Kappus não somente sobre a arte da escrita, mas também sobre a vida, o amor, a solidão e o novo papel da mulher.

Em uma observação atenta do livro, o que se observa é um gradual caminho atravessa Rilke em uma confluência de crenças e descrenças típicas da época. No começo, todas as suas ideias sobre poesia ainda guardam bastantes resquícios do romantismo, como uma espécie de obrigatoriedade de uma solidão e uma completa separação entre corpo e espírito. Inclusive, ele insiste para que Kappus não leve seus impulsos sexuais a sério, pois eles seriam espécie de engano para o que há de maior no amor. Enquanto Kappus diz que viver deveria ser como “escrever no cio”, Rilke expõe um idealismo, à lá Platão, no qual existe alguma verdade que se deve atingir como se vivêssemos em uma véspera de Natal a espera do nascimento de Jesus.

A sexualidade ideal, ressaltada por Rainer Maria Rilke, seria aquela em que os dois sexos gradualmente se apagam:

O homem e a mulher, libertados de todos os sentimentos falsos, de todos os empecilhos, virão a procurar-se não mais como contrastes, mas sim como irmãos e vizinhos; a juntar-se como homens para carregarem juntos, com simples e paciente gravidade a sexualidade difícil que lhes foi imposta.

Nesse trecho acima, embora se ressalta “os sentimentos falsos” do homem e da mulher, já se percebe traços de uma androgenia moderna, de uma parceria e apagamento de “funções sociais” de cada um. Isso se amplia quando Rilke começa a abandonar um tipo de amor, embora ainda o veja como algo “bom”. Para ele, o amor nada mais é que uma tarefa que nos foi imposta. Repito: o amor é uma tarefa imposta:

O amor de duas criaturas humanas talvez seja a tarefa mais difícil que nos foi imposta, a maior e última prova, a obra para a qual todas as outras são uma preparação.

A verdade, como diz Sérgio Augusto de Andrade, assoava com a gravidade majestosa do mármore grego: “enquanto todos pareciam empenhados em descobrir o lirismo histérico de locomotivas e arranha-céus, Rilke só se concentrava em inventar anjos”. Por isso, ainda há uma visão clássico do amor, no entanto, seus anjos são mais infernais que celestiais, e o amor só pode se dar na solidão. Ao mesmo tempo, ele já preconiza a ideia de uma nova mulher que não é mais aquela contemplada e amada pelo homem. Assim, o mundo está na égede de novas perguntas cujas respostas viriam de acordos entre os sexos e não de uma solução apenas masculina.

Faço apenas uma ressalva aqui: Rilke recomenda a Kappus que conheça as esculturas de Rodin, pois será nelas que uma mudança de perspectiva se dará no poeta e, a partir dela que o modo de poemas-coisa de Rilke aparecerá. No entanto, embora Rodin seja citado, pouco dessa lógica ainda se possa ver na obra.

As Cartas a um Jovem Poeta são, na verdade, uma espécie de manual para se viver no início do século XX. As mentalidades, que oscilavam em uma cidade que crescia, estavam confusas, não se sabia para onde olhar, pensar e agir. Ao fim, uma dica final para Kappus: não observar demais. É isso, quanto mais se olha, mais se vê e mais se sofre. Rilke, nesse ponto, já era moderno.

Estátua de Rodin

A Canção de Amor e Morte do Porta-Estandarte Cristóvão Rilke

A Canção de Amor e Morte é uma breve história, escrita por Rilke em apenas uma noite, de um Porta-Estandarte que caminha com condes e que, assim que chega ao castelo, após um longo jantar entre vinhos e delícias, dorme acompanhado e é acometido por uma invasão que incendeia tudo. O jovem, que havia escrito uma carta para a mãe, é levado pelos braços do inimigo como um alvo troféu, como um anjo que se despede.

Pode-se observar na canção um conceito duplo que se vai se configurando: de um lado uma espécie de mágica, uma natureza que se mostra, com sombras, crepúsculos, quase sempre vistos como formas celestiais, anjos, madonas e, por outro lado, uma flerte constante com a morte. Assim, o corpo que sempre se cansa e repousa, parece se preparar para a despedida final e então, vê em toda mágica uma mistificação e encantamento do mundo. A urgência do corpo que se vai e precisa viver fica marcado nos breves amores e nos breves momentos que passam como nas Iluminuras de Rimbaud. Para isso, um grande parceiro de Cristóvão Rilke, a personagem, é o sonho:

Estava uma janela aberta? Está dentro de casa a tempestade? Qem bate com as portas? Quem atravessa as salas? - Deixa. Seja quem for. Na câmara da torre não o encotnrará. Como detrás de cem portas, está este grande sono que duas criaturas dormem em comum. Numa comunhão de Mãe ou de Morte.

Esse belo texto de Rilke, ouso dizer melhor que as Cartas, apresentam um mundo de profunda poesia que assoma os corpos. O que vejo é uma figura angelical constante, que se desdobra e múltipla, mas que só pode se realizar em sem final: o torpor, a embriaguez, o sonho e a morte.

site: http://www.universodosleitores.com/2013/09/cartas-um-jovem-poeta-de-rainer-maria.html
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Paulo Mandarino 24/05/2010

Não apenas para o poeta
mas tb para todo o que quer compreender a Arte. indico a todos os meus alunos. não há arte sem entrega. rilke é um grande professor.
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