O Aleph

O Aleph Jorge Luis Borges




Resenhas - O Aleph


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Victória 15/01/2024

Um livro difícil.
Fiz a leitura por causa do clube de leituras do TLT. Não sei se posso dizer que gostei, mas, com certeza, foi mais pela minha total incapacidade de pegar as referências do que pela qualidade do livro em si. Alguns contos consegui compreender bem, ja outros... valei-me.
Em todo caso, acho que a leitura vale a pena para conhecer a escrita de um dos grandes nomes da literatura latinoamericana, mas não sei se leria outra coisa dele por agora.
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Menezes Torres 19/11/2022

Péssima experiência de leitura. Contos de difícil compreensão. Com exceção de "o morto", "os dois reis e os dois labirintos" e "o aleph", não consegui absorver a informação da obra. Não me identifiquei com o livro.
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Maria 26/09/2023

O Aleph
Achei que seria muito difícil ler Borges e não é. É desafiador sim, em muitos contos fiquei perdida e não consegui acompanhar as referências. Entretanto a escrita é fluida e você continua lendo, mesmo sem entender tudo, você pega o contexto.
Gostei muito dos contos: o imortal; o morto; os teólogos; história do guerreiro e da cativa; aben hakan, o botaria, o morto em seu labirinto; os dois reis e os dois labirintos; o homem no umbral.
Acredito que lerei de novo futuramente, depois de ter mais bagagem de leitura.
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Ariadne 21/05/2023

Sou uma mulher simples. Comecei a ler Borges porque queria ter assunto com outra mulher. A gente se coloca em algumas posições - submissas demais - às vezes. Ela nunca soube que eu havia comprado o livro e lido o bendito de cabo a rabo, claro: o destino não funciona assim. Seria simples demais, e o nosso mundo é complicado demais.

Borges resmungaria alguma coisa sobre movimentos cíclicos, traria inúmeras referências as quais eu teria que pesquisar a fundo para entender, diria que essa resenha é um labirinto e que provavelmente a autora é covarde.

Demorei-me nestes textos, confesso. O esforço inicial em decifrar a escrita complexa para impressionar passou a ser prazer, e impressionei-me. Entendi o porquê de ler Borges. Investiguei quase todos os detalhes e tentei entender algumas das referências infinitas. (nunca acabam, juro). Tenho certeza de que entrei em um esquema de pirâmide e que terei que devorar, chutando baixo, uns vinte outros textos só pra compreender um pouco mais disso tudo (o mundo?), pra não ficar por isso mesmo, pra não jogar tudo no vácuo, pela vontade.

Todos os contos deste livro são difíceis (ao menos pra mim). Aqui, a linguagem é acessível, mas o conteúdo é complexo, quase cifrado. O escritor traz referências inúmeras, mencionando pensadores gregos, textos ocidentais bíblicos, alguns escritos árabes, como "As mil e uma noites", de Antoine Galland, e várias mitologias.

Pude perceber certa insistência (e obsessão) em temas gerais, como o tempo, o universo, a identidade, a eternidade, a (i)mortalidade etc. Certos temas específicos também me chamaram atenção pela frequência com que apareceram: os movimentos cíclicos, os labirintos, a crítica sutil às instituições religiosas, os movimentos pendulares, a transformação abrupta do caráter, o fantástico, o onírico etc.

Anotei em lápis, na última página, uma experiência que tive durante a leitura de um dos contos (não me lembro em qual estava, me desculpem): "Quando te leio, sou levada, como que em plena despersonalização, a assuntos metafísicos. Não ignoro mais o mundo e a passagem do tempo. Teus segredos estão seguros entre os meus". Acho que foi uma espécie de anedota a Borges. Gosto de fingir que converso com o autor, quando o texto me marca muito.

Para concluir, estudei muito e saí dessas páginas um tiquinho maluca. Ainda bem que a gente se coloca em algumas posições -submissas demais - às vezes.

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Maria22148 03/03/2024

Uma leitura cansativa
Infinitos contos que parecem que nunca chegam ao fim.

Consegui retirar lições de uma história ou outra mas definitivamente Borges não é para mim. Pode ser que pra você funcione, é sempre bom tiramos a nossa própria conclusão, mas fique avisado: esse livro vai te fazer duvidar de muita coisa, principalmente a sua capacidade de interpretação.
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thamyres 06/03/2023

Eu ia dar 3 estrelas mas o conto que dá título ao livro me surpreendeu, minha mente viajoukkkkkk então aumentei pra 3,5 estrelas só por ele.
alguns contos eu achei meio blé, em geral só gostei mesmo de 6 deles.
então, o veredito final é: prefiro ficções
mas borges é de uma genialidade na escrita que eu não consigo criticar muito nada que ele tenha feito, quem sou eu pra dizer alguma coisa?
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Maksin 01/07/2022

100 anos de imortalidade
Eu poderia ficar lendo por anos Borges. Ele é o tipo de escritor que eu gostaria de ser (Sonho alto mesmo) - A fantasia real dos sonhos e o sonho da realidade fantasiosa: E já fiquei meses relendo Borges, não somente pelo prazer de ler, mas pelo transe que se é possível ter num autor assim. De uma simplicidade tão complexa, de uma riqueza não por quantidade mas por raridade.
Os contos são diversos. Dos pampas, do mediterrâneo, dos povos nativos americanos... do bang bang's aos labirintos estreitos dos pensamentos de um narrador. De uma cela de um rei colonizado até o firmamento numa estância na região platina, ao pé da fogueira.
Tira-se o que quiser deles : até mesmo o nada
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Martony.Demes 09/04/2023

Fiquei curioso sobre Borges e resolvi singrar esse livro! É um conjunto de contos embebidos de contexto filosófico, alguns de teor metafórico e mitológico. Há alguns que não entendi e que merecem nova releitura.

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Matheus Fariaaas 27/11/2023

O Aleph: Uma faísca de Tudo e Todos
Convenientemente tive posse dessa livro por um gigantesco acaso: simplesmente a chance de algum dia em me deparar com ele e lê-lo até o fim era simplesmente baixíssima. Que grata surpresa eu tive, no entanto, pois a experiência que tive aqui - as múltiplas e infinitas experiências que existem neste livro - me proporcionou um nível de reflexão e questionamento que eu não havia sentido desde que li o "Grande Sertão: Veredas''.

O fantástico revelado nos mais banais dos detalhes: isso é o que torna essa obra singular! As histórias desse livro vieram em um ponto chave da minha vida; certamente há uns 3 anos atrás esse livro me seria ilegível, maçante e sem sentido. Borges constrói suas narrativas com um nível riquíssimo de referências em praticamente todos os contos. O livro parece exigir sim um conhecimento prévio do leitor, seja isso bom ou ruim; é necessário conhecer um pouco de teologia clássica; filosofia e história antiga; misticismo oriental e cabalista; ter bom conhecimento de escrituras sagradas como o Corão e a Biblia; entre outros por menores culturais e regionais da América do Sul como gaúchos, bandeiras, etc...

Não gosto de cair em classificações como "realismo fantástico" ou coisas parecidas pois me parece que o que Borges tentou traduzir nesses contos é de um conhecimento já muito milenar e místico, coisa que transcende e muito a crítica de uma única opinião, de um único ponto de vista. Eu recomendo muito a leitura!
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Murilo Lorençoni 19/12/2023

Uma leitura que exige bastante
Meu primeiro contanto com o Borges, devido ao Clube da Tatiana Feltrin, e confesso que foi um mix de emoções ler esse livro. O primeiro conto me deu a sensação de que eu nao sabia nada, nao tinha entendido muito bem, nao tinha certeza se havia pegado as referências. Com o passar doa contos a situação vai melhorando.
Joy 22/12/2023minha estante
Estou no clube da Tati também e estou aqui porque o primeiro conto está me fazendo questionar minha capacidade linguística ? obrigada pelo comentário encorajador.


Murilo Lorençoni 29/02/2024minha estante
Hahahah foi sofrida a leitura. Mas um ou outro salvou! Mas minha cota de Borges deu!




booksdalaus 02/12/2023

O Aleph
Em sua maioria, "as peças deste livro correspondem ao gênero fantástico", esclarece o autor no epílogo da obra. Nelas, ele exerce seu modo característico de manipular a "realidade": as coisas da vida real deslizam para contextos incomuns e ganham significados extraordinários, ao mesmo tempo em que fenômenos bizarros se introduzem em cenários prosaicos. Os motivos borgeanos recorrentes do tempo, do infinito, da imortalidade e da perplexidade metafísica jamais se perdem na pura abstração; ao contrário, ganham carnadura concreta nas tramas, nas imagens, na sintaxe, que também são capazes de resgatar uma profunda sondagem do processo histórico argentino. O livro se abre com "O imortal", onde temos a típica descoberta de um manuscrito que relatará as agruras da imortalidade. E se fecha com "O aleph", para o qual Borges deu a seguinte "explicação" em 1970: "O que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço". Como o narrador e o leitor vão descobrir, descrever essa idéia em termos convencionais é uma tarefa desafiadoramente impossível.
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Carolina Del Puppo 05/02/2023

O autor merece todas as estrelas possíveis porque ele é genial, mas eu tive uma horrível experiência com esse livro pois não tive erudição o suficiente para entender boa parte das histórias
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Thelma 14/01/2024

Chato
Uns 3 contos interessantes e o resto chato e non sense. Tem quem goste, mas eu acho cansativo ter de ficar consultando várias vezes o Google e o dicionário.
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Brandi 29/04/2023

Uma coletânea de contos maravilhosa que evidencia as características mais marcantes da obra de Borges: o uso arrebatador só fantástico; as questões metafísicas e existências poderosas; e a invenção de realidades extremamente palpáveis.
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