O Aleph

O Aleph Jorge Luis Borges




Resenhas - O Aleph


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Matheus Fariaaas 27/11/2023

O Aleph: Uma faísca de Tudo e Todos
Convenientemente tive posse dessa livro por um gigantesco acaso: simplesmente a chance de algum dia em me deparar com ele e lê-lo até o fim era simplesmente baixíssima. Que grata surpresa eu tive, no entanto, pois a experiência que tive aqui - as múltiplas e infinitas experiências que existem neste livro - me proporcionou um nível de reflexão e questionamento que eu não havia sentido desde que li o "Grande Sertão: Veredas''.

O fantástico revelado nos mais banais dos detalhes: isso é o que torna essa obra singular! As histórias desse livro vieram em um ponto chave da minha vida; certamente há uns 3 anos atrás esse livro me seria ilegível, maçante e sem sentido. Borges constrói suas narrativas com um nível riquíssimo de referências em praticamente todos os contos. O livro parece exigir sim um conhecimento prévio do leitor, seja isso bom ou ruim; é necessário conhecer um pouco de teologia clássica; filosofia e história antiga; misticismo oriental e cabalista; ter bom conhecimento de escrituras sagradas como o Corão e a Biblia; entre outros por menores culturais e regionais da América do Sul como gaúchos, bandeiras, etc...

Não gosto de cair em classificações como "realismo fantástico" ou coisas parecidas pois me parece que o que Borges tentou traduzir nesses contos é de um conhecimento já muito milenar e místico, coisa que transcende e muito a crítica de uma única opinião, de um único ponto de vista. Eu recomendo muito a leitura!
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nanda 09/07/2009

jorge luis borges
uma propriedade patenteada, singular, terminante, irrevogável é borges.
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Vanessa1073 10/02/2024

O livro é bom, mas não funcionou para mim. Talvez Borges seja genial demais para essa fase da minha vida KKKKK futuramente pretendo reler porque não entendi a maioria dos contos. Mas para um primeiro contato com o autor, valeu a experiência.
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jungesartur 05/10/2023

Não sabia que eram contos
Achei que o Aleph era um livro contínuo, não fiz pesquisa, mas comprei. Me havia sido indicado por um professor da faculdade que na época pensava em escrever um livro de poemas sobre Labirinto. Mal sabia eu que provavelmente ele havia se inspirado nesse livro, porque em mais de um conto a linguagem/imagem do labirinto aparece.
O do minotauro é muito bacana, você nem se dá conta e tchará, surpresa/ plot-twist.
Mas achei ou difícil a leitura, ou algo semelhante. Não consegui "captar" tudo, muita coisa fui deixando fluir, não me ative muito a entender tudo ou a leitura deixaria de ser prazerosa.
Que Deus me perdoe de dar nota 4 pro Borges, ele é um autor nota 5, alta literatura, mas como não consegui acompanhar tudo...
E não achei escancaradamente "literatura fantástica", lembro de ter lido Ficções em 2018 e se eu me lembro algum sentimento que ficou da leitura, tava mais dentro dessa chave.
Comprei também O livro das criaturas imaginárias, esse eu acho que vou gostar muito... logo empreendo a leitura.
Se eu puder resumir em três palavras esse livro, diria Deus, Labirinto e Deserto.
É um livro bom, não direi muito bom, mas é também. Recomendo.
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Leonardo Rosa 06/08/2012

O enciclopedista fantástico
Borges era um leitor de enciclopédias. Consequentemente é necessário recorrer a elas para compreender a trama criada. Um livro para leitores avançados mas prazeroso e fantástico como o próprio estilo do autor.
Rafael 07/09/2012minha estante
Curiosidade sobre o autor:
http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/6-escritores-consagrados-que-nao-enxergavam-direito/?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super


Leonardo Rosa 21/01/2013minha estante
Rafael, ótimo link. Muito obrigado!




Nati 15/01/2024

Este foi meu primeiro contato com os livros deste autor e achei muitíssimo interessante. Borges tem uma escrita muito própria, com infindáveis referências. Explora o fantástico com maestria e apresenta temáticas impressionantes como a morte e o que seria do homem se fosse imortal. Há diversas menções à civilizações orientais ou à antiguidade.

É inegável que seus textos exercem um fascínio em quem lê. Admito que a escrita não me encantou em princípio, mas achei intrigante. Apesar dos contos não serem extensos, em alguns momentos achei-os cansativos. Não é uma leitura difícil, entretanto é exigente e necessita de dedicação, tempo e paciência. Não posso dizer que é um bom ponto de partida mas sem dúvida é uma leitura interessante.
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Lucas Alves 02/02/2024

Jorge Luís Borges e o Aleph
Jorge Luis Borges, um escritor que é conhecido pela complexidade em suas obras, onde uma delas se não me engano, a mais conhecida se intitula ?O Aleph?. Antes de falar da minha primeira experiência com o autor, gostaria de deixar uma frase que encontrei na sua biografia. ?Sempre cheguei às coisas depois de encontrá-las nos livros?. Por que destaco essa frase? Porque fica muito evidente em sua obra a sua construção literária e o todo o seu conhecimento de diversas culturas. Em ?O Aleph? um livro que retrata vários contos com temática voltada para o fantástico. Borges nos encanta com várias citações fictícias e reais, como também vários conhecimentos que domina da literatura universal. Talvez daí pode surgir a complexidade que muitos identificam na sua obra.

O livro possui 17 contos, onde destaco alguns que merecem uma menção honrosa: o imortal; emma zunz; a casa de Astérion; deustsches requiem; a busca de averróis; o zahir; a escrita de deus; aben hakam, o bokari, o morto em seu labirinto; a espera; o aleph. Friso esses contos pois acabei pensando neles mais de um dia. Alguns ainda relembro e questiono até esse momento. O que buscamos em uma leitura? No meu caso histórias que podem me marcar e me levar a reflexão, esse é o meu objetivo com um livro. Borges tem sim suas complexidades, em muitos momentos me vi tendo que recorrer a texto de apoio e vídeos para auxiliar o entendimento da leitura. Acredito que em alguns contos a intenção me pareceu mais enfeitar do que realmente facilitar a história. Mas no positivo o que mais pude identificar é a construção que me pareceu no conhecimento leigo muito amarrada. O conto não se perde, a ideia inicial se mantém durante a construção e você consegue entender (com um certo trabalho) a mensagem que o autor gostaria de passar.

Pontos legais que você pode aprender com a leitura de o aleph:

??Citações da literatura universal

??Conhecimentos de diversas culturas

??Palavras novas

??Um mundo dentro de um conto
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Júlio 23/02/2015

Esse livro foi meu primeiro contato com a obra de Borges, e por si já foi o suficiente para coloca-lo entre meu escritores favoritos. Desde Kafka que eu não tinha lido tantos contos geniais em um só livro.

É incrível como a escrita acompanha as idéias temáticas fantásticas/mágicas apresentadas nos contos. Borges emprega uma técnica de descrever seus personagens e situações de forma que parte da trama se desenvolve na reflexão do leitor e não no texto, como nos contos A Casa de Astérion, O Zahir e no conto título. O conteúdo das narrativas e relatos são muitas vezes complexos e requerem uma certa bagagem do leitor, isso é mais do que uma forma de adicionar profundidade à narrativa, é uma das ferramentas que o autor utiliza para que o ar de realidade do conto se torne mais espesso.

Temas como labirintos (explorados de forma incansável em toda obra de Borges), xadrez, espelhos, imortalidade e tigres estão presentes, presentes de forma tão constante que a obra se torna ligada de forma a montar um universo que difere de qualquer outra coletânea ou coleção de contos que eu já pude ter a oportunidade de conferir.

É uma obra fundamental, não só para os interessados em contos ou literatura sul-americana, mas para qualquer leitor que queira verificar até onde o alcance criativo de um escritor pode chegar.
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Yamilla.Marazzi 20/01/2024

Como muito que ouvi: Borges sendo Borges
O Aleph apareceu de surpresa pra eu ler, pois nunca tinha visto nada sobre esse livro, mas como estava na lista do clube de leitura que eu participo, então coloquei meu paraquedas e me joguei.
De longe foi uma das leituras mais desafiadoras que fiz.
Diversas vezes precisei reler partes e pesquisar referências. O autor tem uma escrita muito peculiar, assim como a maneira que posiciona os fatos. Os contos são diversificados e exigem muito da capacidade criativa e conhecimento prévio de mundo e história.
Foi uma aventura interessante que precisará ser refeita em algum momento oportuno futuro.
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Murilo Lorençoni 19/12/2023

Uma leitura que exige bastante
Meu primeiro contanto com o Borges, devido ao Clube da Tatiana Feltrin, e confesso que foi um mix de emoções ler esse livro. O primeiro conto me deu a sensação de que eu nao sabia nada, nao tinha entendido muito bem, nao tinha certeza se havia pegado as referências. Com o passar doa contos a situação vai melhorando.
Joy 22/12/2023minha estante
Estou no clube da Tati também e estou aqui porque o primeiro conto está me fazendo questionar minha capacidade linguística ? obrigada pelo comentário encorajador.


Murilo Lorençoni 29/02/2024minha estante
Hahahah foi sofrida a leitura. Mas um ou outro salvou! Mas minha cota de Borges deu!




Mel 09/03/2024

Meu 1° Borges
Confesso que inicialmente não me parecia o tipo de leitura agradável? e não é mesmo! Trata-se de textos densos, que demandam conhecimentos gerais amplos e capacidade de interpretação aguçada. Porém foi extremamente satisfatório descobrir Borges!
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booksdalaus 02/12/2023

O Aleph
Em sua maioria, "as peças deste livro correspondem ao gênero fantástico", esclarece o autor no epílogo da obra. Nelas, ele exerce seu modo característico de manipular a "realidade": as coisas da vida real deslizam para contextos incomuns e ganham significados extraordinários, ao mesmo tempo em que fenômenos bizarros se introduzem em cenários prosaicos. Os motivos borgeanos recorrentes do tempo, do infinito, da imortalidade e da perplexidade metafísica jamais se perdem na pura abstração; ao contrário, ganham carnadura concreta nas tramas, nas imagens, na sintaxe, que também são capazes de resgatar uma profunda sondagem do processo histórico argentino. O livro se abre com "O imortal", onde temos a típica descoberta de um manuscrito que relatará as agruras da imortalidade. E se fecha com "O aleph", para o qual Borges deu a seguinte "explicação" em 1970: "O que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço". Como o narrador e o leitor vão descobrir, descrever essa idéia em termos convencionais é uma tarefa desafiadoramente impossível.
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Brandi 29/04/2023

Uma coletânea de contos maravilhosa que evidencia as características mais marcantes da obra de Borges: o uso arrebatador só fantástico; as questões metafísicas e existências poderosas; e a invenção de realidades extremamente palpáveis.
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Igor.Pinheiro 29/11/2020

Acho que precisa ter um bom repertório de mundo para entender esse livro, travei em muitas partes.
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