O Aleph

O Aleph Jorge Luis Borges




Resenhas - O Aleph


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Mariana Rodrigues 14/01/2024

O Aleph
Em sua maioria, "as peças deste livro correspondem ao gênero fantástico", esclarece o autor no epílogo da obra. Nelas, ele exerce seu modo característico de manipular a "realidade": as coisas da vida real deslizam para contextos incomuns e ganham significados extraordinários, ao mesmo tempo em que fenômenos bizarros se introduzem em cenários prosaicos. Os motivos borgeanos recorrentes do tempo, do infinito, da imortalidade e da perplexidade metafísica jamais se perdem na pura abstração; ao contrário, ganham carnadura concreta nas tramas, nas imagens, na sintaxe, que também são capazes de resgatar uma profunda sondagem do processo histórico argentino. O livro se abre com "O imortal", onde temos a típica descoberta de um manuscrito que relatará as agruras da imortalidade. E se fecha com "O aleph", para o qual Borges deu a seguinte "explicação" em 1970: "O que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço". Como o narrador e o leitor vão descobrir, descrever essa idéia em termos convencionais é uma tarefa desafiadoramente impossível.
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Sayonara 26/07/2023

O Aleph
Pode uma pessoa comportar - e dar vasão! - um mundo interior tão rico? É o que me pergunto sobre Borges. A crença patente na existência de um tempo circular e na lei do eterno retorno é poetisada nesse livro, e em "Ficções", de um jeito tão bonito, sem ser delicado, e erudito, sem denotar pedantismo, que deixa qualquer leitor sem palavras.
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Joao.Hippert 01/07/2020

Meu primeiro contato com Borges e gostei demais! Contos curtos, mas de imensa discussão psicológica. Tratando-se de uma literatura fantástica, Borges aborda temas como a imortalidade, a moralidade, o misticismo. Acho uma obra muito boa para iniciantes nesse tipo de literatura, ainda mais pelo tamanho dos contos. Acho legal como o primeiro conto trata da história de Homero ? como se ele tivesse encontrado uma espécie de fonte da imortalidade. Também gostei muito do conto referente ao Minotauro, onde Borges descreve o seu labirinto e a sua tragédia ? invertendo um pouco a narrativa usual que estamos ancorados. Por fim, destaco também o conto que dá nome ao livro: O Aleph é angustiante, impressionante e dá uma sensação de êxtase no final. Gostei bastante de ter conhecido o argentino, a obra é bastante sensorial!
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zaca 04/03/2009

Junto com Ficções, é considerado pelo próprio autor um resumo de sua obra. Destaco dois contos: A Escrita do Deus, no qual um sacerdote preso encontra nas listras de um jaguar a união com a divindade e com o universo; e o conto que dá nome ao livro, no qual um homem encontra, no porão de uma casa, o Aleph,um ponto de onde se observam todos os pontos do universo, nas palavras do narrador: " vi a circulação do meu sangue escuro, vi a engrenagem do amor e a transformação da morte, vi o Aleph de todos os pontos, vi no Aleph a Terra, e na Terra outra vez o Aleph e no Aleph a Terra, vi meu rosto e minhas vísceras, vi teu rosto e senti vertigem e chorei, porque meus olhos tinham visto aquele objeto secreto e conjectural cujo nome os homens usurpam mas que nenhum homem contemplou: o inconcebível universo."
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Fernanda Dezopi 12/05/2023

O autor é realmente genial e faz várias correlações ao decorrer das suas obras. Cita várias referências de lugares, escritores, Deus, momentos da história que é realmente interessante. O grande problema dessa obra para mim foi que eu me perdi em vários momentos e tive que reler novamente. Como também, tive que recorrer a várias resenhas para poder conectar e compreender. Talvez relendo em outro momento da minha vida eu consiga captar maiores mensagens e que a leitura se torne mais leve e fluida.
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Caetano.Bezerra 02/08/2021

Tem um estilo que é meio prosa, meio ensaio, meio ficção que me lembra Galeano, só que mais complexo. E bote complexo nisso. Me prendeu um momento ou outro, mas tive muita dificuldade. Não é pra mim.
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Ana 16/01/2024

Minha primeira leitura de Borges. Apesar de sentir dificuldade em alguns contos, gostei muito do contato com o autor. O livro me despertou interesse em conhecer outras obras de Borges.
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Pandora 20/02/2023

"Em Roma, conversei com filósofos que sentiram que aumentar a vida dos homens era aumentar sua agonia e multiplicar o número de suas mortes." (pág. 9).

Sabe aquela comida que não é sua favorita, mas é tão peculiar e única que as vezes você sente uma necessidade dela? Borges para mim funciona assim, não é meu autor favorito, mas quando menos espero bate aquela vontade.

Em "O Aleph" o autor argentino apresentou um conjunto de vários contos fantásticos nos quais explouro seus conhecimentos amplos sobre a Antiguidade Clássica Grego-Romana, a Antiguidade Oriental, o Universo dO Livro das Mil e Uma Noites e até do ambiente dos Pampas Gaúchos.

Para mim, esse é um livro realmente cheio de labirintos no qual até mesmo a narrativa dos contos é sólida e bifurcada, muitas vezes me senti perdida, precisei recontar meus passos, buscar o "Fio de Ariadne" e então encontrar aquele "Aaaaah! Nossa!"?.

Borges era erudito de uma erudição eurocentica, branco da Brancolândia, leitor de clássicos, conhecedor da História dentro do padrão Positivista e usa tudo isso para construir dentro de páginas universos inteiros, infinitos em si mesmo, fascinantes, misteriosos, labirínticos, lúdicos. Para Borges, talvez, escrever fosse como brincar com as palavras.

Ao meu paladar os mundo de Borges tem sabor de infância, de 5° série. Ele brinca com a linguagem que é a linguagem da minha infância, quando eu queria ser Simbad, amava a Idade Média de Ivanhoé, devorava mitos gregos, me perdia nos mistérios das cidades sumérias, lia a Bíblia com devoção e sentia o mistério do mundo no por do sol e no aparecimento das estrelas estando empoleirada no muro de um labirinto, pois toda favela é um labirinto.
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Léia Viana 17/01/2024

Clube Tatiana Feltrin e sua Biblioteca 📚
O Aleph

Sempre li e vi, dentro das redes sociais, a menção a Borges, mas sempre olhei de esguelha, passando batido por ele. Até que meu dia chegou e mergulhei em suas palavras, tropecei em alguns contos e em outros saí mais confusa do que entrei.

Dos contos desse livro, os que mais amei foram: "O Imortal", "Os Teólogos", "A Espera", "O Homem no Umbral" e "O Aleph"

Mas desejo abrir um parênteses para o meu favorito:

"O Imortal" - em um passeio ao Memorial da Aeronáutica, olhando Santos Dumont de pertinho, foi que entendi, a grandeza desse conto e a percepção de que ele era único em sua criação, os que vierem depois, aperfeiçoando, modificando, beberam de sua fonte. Assim é esse conto que faz uma baita homenagem a Homero e sua Ilíada e Odisseia.

Borges encerra o livro com um conto que dá título a esse livro, e é outra homenagem, mas agora a "Divina Comédia". Além disso, Borges nos faz pensar sobre a infinitude e como é mágico e também limitante viver.

"Temos que não restasse uma só coisa capaz de me surpreender, temi que nunca mais me abandonasse a impressão de voltar. Felizmente, ao cabo de algumas noites de insônia, de novo água sobre mim o esquecimento."




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Maitê 18/04/2018

Um alivio ter terminado esse livro, leitura arrastada, não conseguia gostar de nada, e muito menos lembrar o que havia acontecido numa historia anterior assim que passava para a próxima. Talvez o livro seja muito religioso ou fantástico para o meu gosto atual, talvez simplesmente não seja bom. Só sei que não tenho nenhuma vontade de ler Borges novamente.
denis 06/08/2018minha estante
Também não consegui gostar. kkkk
Foi a segunda tentativa com Borges. Primeiro foi com "Ficções". Não me identifiquei com nada e essa amnésia com os textos dele também tive. :O)




Kalleb Olson 15/11/2017

Simplesmente, Borges.
Quem melhor que Borges pra transcrever as ideias da reflexão universal? Ele identifica tais concepções em seu vasto acervo de leitura e acaba por criar contos incríveis de um mesmo tema. Cada livro uma surpresa e uma introspecção deliciosa. Obrigado, Borges.
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ElKaiser 07/03/2010

Os contos de Borges são artesanais, minimamente pensados e bem construídos. O universo dele é sedutor demais para ser ignorado
Walkí­ria Silva 06/05/2018minha estante
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Corquiola 15/01/2024

Borges sendo Borges
Aqui encontrei mais um pouco de tudo que o Borges gosta de ter como temas e também as formas como apresenta esses temas. Seus labirintos de palavras, paradoxos. Suas histórias envoltas pelo tempo, o valor da cultura como acréscimo a tudo que ainda será feito, a memória, os duplos e como nem sempre os desfechos óbvios são realmente desfechos...
Seja pelas tantas palavras novas aprendidas (kkkk), como o desafio dos enredos quebra-cabeças, sua obra deve ser conhecida e creditada como incomparável.
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Wagner 19/07/2017

PALAVRAS... PALAVRAS...PALAVRAS...

(...) Palavras, palavras deslocadas e mutiladas, palavras de outros, foi a pobre esmola que lhe deixaram as horas e os séculos (...)

in: BORGES, Jorge Luis. O Aleph. São Paulo: Globo ( O imortal )
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