O Aleph

O Aleph Jorge Luis Borges




Resenhas - O Aleph


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Adriana1161 21/01/2024

Labiríntico
Livro de contos.
Uma leitura complexa, difícil mesmo, mas interessante.
Fantasia, imortalidade.
O conto que mais gostei, foi o que dá nome ao livro.
Relação dos contos entre si, em ordem.
Espelhamento.
"Naquele tempo fora do tempo, naquela desordem perplexa de sensações desconexas"
"Aleph é um dos pontos do espaço que contém todos os outros pontos"
"Temi que não restasse uma só coisa capaz de me surpreender"
"Morrer por uma religião é mais simples que vivê-la na plenitude"
@driperini
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Alvaro.Diogo 02/02/2021

Enfim encontrei-me com o Minotauro de Borges
Em novembro de 2018, Baco Exu do Blues lançou o álbum "Bluesman". Neste álbum tem uma faixa chamada "Minotauro de Borges".

Desde o primeiro dia que ouvi essa música fiquei com vontade de ler Jorge Luís Borges. Demorou um pouquinho, mas agora em 2021 consegui.

O livro é um compilado de contos. Apesar de curto, sua leitura não é das mais fáceis. Há também muitas referências a outras obras e autores, mas uma referência recorrente é à mitologia grega.

Finalizo esta leitura animado para engatar o próximo livro de contos dele chamado "Ficções".
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Luciano 26/04/2020

N se deixe enganar pelos contos iniciais n tão interessantes
Só não dou 5 estrelas porque alguns contos da primeira metade do livro são bem chatinhos. Parecem requerer conhecimentos históricos prévios bem específicos e, por isso, não consegui firmar o pacto com o narrador.
Contudo, na segunda metade do livro a coisa começa a ficar mais viajada e dá pra ter uma noção da grandiosidade do Borges no gênero fantástico. E o resultado é sensacional!
Bruno Gordiano 26/04/2020minha estante
Como é a linguagem? Muito rebuscada ou dá pra entender de boa?


Bruno Gordiano 26/04/2020minha estante
A obra dele tem algo filosófico também, né?




IGuittis 01/04/2024

Eu já havia lido o Ficções dele e sabia que a literatura de Borges é complicada de se entender. Mas essa coletânea de contos eu achei bem mais complicada que a Ficções.
A escrita dele é muito boa, não há nem discussão nisso, mas tem muita referência a muitas coisas das quais, pelo menos eu, não tenho a mínima noção, o que torna toda a experiência muito mais difícil.
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Joao Felipe 21/12/2021

Em uma outra vida talvez
Talvez eu não peguei o melhor livro do Borges pra um inicio em sua obra, talvez eu deva nascer e morrer umas vezes pra voltar.
Você tem que ter muitas referencias, algumas fáceis, a maioria não. De forma alguma tira o fato que ele é um grande escritor, pra mim foi um inicio e um fim tortuoso e não tenho certeza se voltarei a ele um dia.
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Nat 06/11/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
Livro de contos de Jorge Luis Borges, se não o mais, um dos mais conhecidos livros do autor. Achei os primeiros contos um pouco mais difíceis de entender, e depois fui “pegando o jeito” da escrita/tradução. Todos os contos retratam um lado fantástico, imaginário, algumas vezes crível e outras nem tantas. Esse ainda não foi o livro que me fez me apaixonar por Borges (se é que isso um dia irá acontecer), mas continuarei tentando porque gosto de literatura fantástica. Inclusive, leio outros autores que são as influências dele e gosto de todos.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Lau 18/07/2021

"Um homem se confunde, gradualmente, com as formas de seu destino; um homem é, afinal, suas circunstâncias."
Alê | @alexandrejjr 17/02/2022minha estante
O livro já vale só por esse trecho que tu destacasse, Lau.


Lau 04/03/2022minha estante
Muito bom mesmo, @alexandrejjr embora, meio difícil




Gabriel.Tesser 07/08/2020

Sensacional
?Um deus, pensei, só deve dizer uma palavra e nessa palavra a plenitude. Nenhuma voz articulada por ele pode ser inferior ao universo ou menos que a soma do tempo. Sombras ou simulacros dessa voz equivale a uma linguagem e a todas as coisas que a linguagem pode abranger são as ambiciosas e pobres vozes humanas, tudo, mundo, universo.?
Trecho de A escrita do deus

A limpidez da escrita de Borges não é o que encanta, mas a virtude daqueles trechos preciosos que elevam ao estado da arte na literatura.
Faz surgir uma coisa dentro de você que mexe com a psiquê, translada entre as consciências e sonhos ao apogeu do conhecimento.
Leia Borges, leia sem demora, sem pressa. Não leia se ainda for imaturo na literatura; se busca aventuras fantásticas em histórias
mal contadas, ou sem a prenteção de ser cativo na grande arte da literatura.
Borges como poucos é capaz de elevar o espírito viajante a um patamar singular.
Precisou de apenas um conto para que minha admiração por esse escritor fosse absoluta.
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Dave 10/08/2020

Difícil de descrever. Sério.
Achei que já conhecia o básico do Realismo Fantástico...
Tolinho.

Borges vem, me dá uma rasteira.
E eu peço:

DE NOVO! DE NOVO!!!
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Eric Vinicius 18/01/2022

Uma elevação
Não é fácil ler Borges.
Mas, ah, disso todo mundo - ou ao menos quem se aproxima de forma menos desavisada da obra do argentino - já sabe.
Então, não convém que se ressalve (apenas) o caráter intrincado de seus textos.
É verdade que, em não poucos momentos, fiquei me perguntando o porquê de tanta profusão - na forma e no conteúdo. Embora alguns de seus contos sejam bastante curtos, a extensa variedade de referências a eventos, personalidades e produções que não fazem parte da corrente dominante (nem tampouco da minha bagagem pessoal), com uso de um léxico soberbo e exploração diversificada de recursos da linguagem, confere à obra um aspecto denso, místico, quase inacessível. Borges obriga que seu leitor, ativo, seja também um pesquisador paciente e determinado. Sem essa busca, as críticas (sarcásticas e engraçadíssimas) do narrador ao extravagante Carlos Argentino Daneri, no conto que encerra o livro e lhe confere o título, bem que, de modo tentador, poderiam se aplicar ao próprio autor.
Porém, há uma linha tênue (e nem sempre bem definida) que separa o pedantismo da erudição.
Com o tempo, percebe-se que, na sinuosa escrita borgeana, poucas palavras aparecem por acaso. Muitos detalhes que se assemelham a distrações loquazes acabam se revelando como luzes que conduzem o leitor. E quando se encontra, a partir disso, o caminho de saída de seus labirintos, o destino parece legitimar a jornada fantástica, ao se chegar ao inefável. É assim em contos como o próprio "O Aleph" (meu favorito, da coletânea), "História do guerreiro e da cativa", "Emma Zunz", "A outra morte", "Deutsches Requiem", "A busca de Averróis" e "Abenjacan, o Bokari, morto em seu labirinto", os quais destaco neste conjunto.
Algumas das marcas que notei em "Ficções" são, aqui, acentuadas. Surpreso por acreditar que já estaria precavido, considerei a leitura ainda mais difícil, todavia, sem uma chave inicial como a premissa, lá, de um universo deliberadamente criado pelo autor. Fiquei impressionado com a ideia de que "O Aleph" pode trazer mais fantasia que a própria ficção. Avalio, dessa maneira, especialmente a leigos como eu, ser imprescindível estar acompanhado de um bom guia, para maior aproveitamento do livro.
Nele, Borges, mais uma vez, parece arrogar para si a missão de descrever o indizível. Sua crônica é do absoluto. Os ensaios, abertos.
Não é de se estranhar, portanto, seu estilo.
Na desconstrução que propõe sobre o tempo, o universo e a personalidade, repetem-se, simbolicamente, figuras como labirintos, livros, espelhos, losangos, espadas e simulacros. São temas de sua abordagem a morte, o duplo, os sonhos, o infinito (e o eterno), Deus (e a religião) e a filosofia. Motes retratados em histórias que, aqui, homenageiam clássicos como "A Odisseia", "As mil e uma noites", "A Divina Comédia" e - não poderia faltar o toque argentino - "Martín Fierro"; com personagens de matizes heterogêneos, como hindus, judeus, árabes, gaúchos, índios e europeus, cristãos e muçulmanos, deuses, heróis e mortais; que vivem, morrem e se eternizam no passado, no (então) presente e no futuro - no tempo e fora dele; ambientados no deserto e em porões, em mesquitas, em bares, nos pampas, no Olimpo.
A universalidade da tratativa, portanto, demanda um nível superior de abstração e justifica o formato típico da pena de Borges. Seria de uma presunção imperdoável supor que um escritor de repertório tão enciclopédico como o antigo diretor da Biblioteca Nacional de Buenos Aires fosse um impostor. Não se pode culpar um sábio pelo mérito de seu conhecimento - por mais incognoscível com que ele se apresente.
Mais do que isso, entretanto, sua obra instigante é um bálsamo que permite transcender - o que vem ser bastante convidativo, em uma realidade tão dura. Como um subsídio para reinterpretação do mundo, da vida, da própria existência. O absurdo como método de ressignificação, que amplia os horizontes.
Curiosamente, ao fim do último conto, o narrador parece, com relutância, se curvar à aparente empáfia do meio-irmão de Beatriz Viterbo. Uma resignação que reconhece o brilhantismo de sua obra totalizante.
Assim igualmente me inclino, por derradeiro, ainda que exausto, à grandiosidade de "O Aleph".
Na experiência espiritual, não é preciso compreender tudo para se sentir o todo.
Borges me leva a reverenciá-lo, humildemente, reconhecendo sua capacidade distinta de permitir essa mesma elevação.
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Biu.V 24/09/2009

Borges escreveu, conscientemente, para a eternidade, para o infinito. Não existe palavras para descrever o prazer de ler os contos, todos sem exerções me deixou num estado de ânimo que ao final de cada a vontade era dar um tempo, o suficiente para degustar uma garrafa de um bom vinho e digerir cada palavra escrita, deixar o próximo conto para o dia seguinte ou gritar Gooooll! Deixando os outros acharem que sou um louco. Acho que este livro vai ser o meu "Zahir". Fantástico!
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Joao.Gabriel 15/06/2023

Uma coletânea muito boa. Todos os contos são, no mínimo, muito bem feitos. Por questão de gosto e entendimento, houve um ou dois que gostei menos ? o que não significa que desgostei.

No geral, achei ótimo. Os contos que mais gostei foram "Os Imortais", "O zahir", "a escrita do deus", "o homem no umbral" e "o aleph". Dentre estes destaco Os Imortais e O Aleph.

Recomendo a todos, a literatura de Borges é única é excepcional, uma fantasia sutil e absurda com uma escrita bem feita e imersiva.
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Cicera Evila 06/05/2021

Livro maravilhoso
Borges é um daqueles escritores, cuja obra sempre me deixa um pouco perdida. Não de um jeito ruim. Isso ocorre porque ele te carrega pela mão e Te conduz por uma literatura que você nunca imaginou que existisse.
E isso é muito bom.
Ainda mais pelos experimentos linguísticos, de forma e estilo que somente um escritor da envergadura de Borges pode fazer.
Ler Borges é sempre uma experiência única: nunca é fácil, mas no fim sempre gratificante.
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Mario Miranda 05/08/2021

Jorge Luis Borges é uma dos maiores diamantes da Literatura sulamericana. Diferente da maior parte dos Contos que a literatura nos fornece, baseados em temáticas cotidianas, Borges desnuda o seu saber em suas narrativas.

O Aleph traz uma seleção de Contos com profundo saber teológico-histórico-literário, de forma que cada narrativa nos transporta para uma sala onde temos o prazer de termos uma aula magna com este que foi um dos grandes pilares do saber literário.

Ficções já é um ótimo livro de Contos do autor, mas tenho em O Aleph uma obra preferida.
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Paulo 22/11/2021

Incrível
Existe em Fantasia da Disney, uma descrição de um tipo de música que "existe pela música", música que é justificada por si mesma. Não há melhor definição para Borges, que com uma escrita e conceitos que fazem jus ao nome fantástico, cria contos que justificam sua própria existência apenas por existirem.
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