Angústia

Angústia Graciliano Ramos




Resenhas - Angústia


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Juliana1913 19/08/2023

Chato demais, perdão aos amantes de livros clássicos! Livro confuso dms, principalmente por ser um romance psicológico
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emclara 19/08/2023

"Vieram-me lágrimas, que esmaguei"
? //

Luís é um personagem intrigante. Logo nas primeiras páginas percebemos a visão pessimista/realista que tem de sua própria vida, sendo um funcionário público solitário e frustrado. Segundo ele mesmo: "um cachorro, um ninguém". Suas memórias são seu refúgio e constantemente foge para se abrigar nelas.

O nosso protagonista sofre por amor e por ódio. Marina, sua vizinha, é o alvo de sua paixão, enquanto Julião Tavares é de sua repulsa. Um homem rico e patriota, "uma sensação desagradável", alguém que é o que ele nunca será, e tem o que ele jamais vai ter. Luís o detesta e esse ódio o enlouquece.

A história é realmente boa. Todas as lamúrias, injustiças, fofocas e reflexões me prenderam. Contudo, fui desanimando por conta do ritmo lento e confuso. Talvez a confusão tenha sido intencional, mas dificultou minha leitura. Enfim, recomendo para quem gosta de se aventurar em clássicos brasileiros.
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Letícia 18/08/2023

Pulsão de morte e infância
Não vou mentir, demorei para conseguir apreciar essa narrativa. Só me engajei na leitura durante o terço final do livro, e apenas nas últimas 50 páginas me vi de fato ansiosa para saber os desdobramentos das ações de Luís da Silva.

Apesar disso, não posso negar a qualidade da escrita de Graciliano Ramos, que aqui construiu uma estória cíclica sobre um homem muito golpeado por adversidades socioeconômicas. Acostumado a baixar a cabeça e cumprir ordens, seu momento de maior potência se dá com um crime passional, contra um oponente que concentra as projeções de todos os seus algozes. Passada a catarse, porém, o narrador personagem regride à fragilidade do mundo infantil.

Não à toa, o romance se desenrola entre dois processos de rememoração. O primeiro, de um passado recente, relata o envolvimento amoroso com Marina, logo frustrado pelos assédios do conquistador Julião Tavares. Já o segundo abarca a vida pregressa de Luís da Silva, que reflete sobre a juventude no campo, as figuras masculinas da infância, tão mais distintas do que ele, e as penúrias sofridas com a mudança para a capital.

O grande mérito está, certamente, no teor psicológico do livro e na estrutura intrincada que conecta toda a narrativa, nos fazendo retornar com avidez às primeiras páginas após o término da leitura.
Alê | @alexandrejjr 24/09/2023minha estante
Belíssimo texto, Letícia! Obrigado por compartilhar conosco aqui do Skoob. Importante ter apontamentos dessa qualidade numa experiência literária.




anarontani 15/08/2023

?O amor para mim sempre fora uma coisa dolorosa, complicada e incompleta.?

Teriam as suas pequeninas almas de parafusos fazendo voltas num lugar só.

Dentro de vinte anos as que gostassem de torcer-se no mesmo canto seriam parafusos. Ignorariam o que existisse longe delas, mas conheceriam perfeitamente as coisas por onde passassem as suas roscas. Haveria dentro de vinte anos criaturas assim encaracoladas que, tendo corrido mundo, se resignam a viver num fundo de quintal, olhando canteiros murchos, respirando podridões, desejando um pedaço de carne viciada? Tudo ali era tão simples!

Lá estava novamente entrando no passado, torcendo-me como parafuso.

entrando no futuro como um parafuso.

eu ameiiii essas passagens do parafuso ? me pegou!

q personagem/narrador paranoico!!!
é muito difícil acompanhá-lo, muitas vezes chato, mas a forma como o livro é escrito torna isso mil vezes pior? e sim angustiante!
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juju :) 15/08/2023

"A água lava tudo, as feridas mais graves cicatrizam."
Não posso negar que é um livro um pouco mais complicado de ler, em muitos momentos me vi perdida e sem entender nada com a dinâmica da narrativa se alternando entre vários momentos da vida de Luis.

A leitura não foi fácil, principalmente pela narrativa ser sobre os pensamentos de Luis o que acarretou em uma escrita extensa e maçante.

Apesar disso, é muito interessante entender a visão angustiada e de sofrimento do personagem principal. Gostei muito da leitura e das reflexões que tive sobre a vida e o ser humano.
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Nah 12/08/2023

Bom!
Com palavras regionais, Graciliano nos transporta para a vida solitária e a angústia de Luis. Uma narrativa com alternâncias de tempo, indo da infância a vida adulta do narrador. Luis é um funcionário público e escritor de um jornal em Maceió.
Em meio as descrições de aspectos do cotidiano do povo alagoano, eis que surge o despertar de uma paixão, Marina.
O romance entre Luis e Marina é repleto de desejos, a cegueira dele e a ambição dela.
Trocado, dominado pelo ódio de perder a amada, decide fazer justiça com as próprias mãos.
Daí em diante acompanhamos toda a angústia de Luis e todos os pensamentos que isso o provoca.
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Bruna.Garilli 04/08/2023

A verdadeira experiência de desassossego
"Certos lugares que me davam prazer tornaram-se odiosos."

Luís da Silva é um funcionário público que preso na sua própria loucura escreve e relembra toda sua trajetória até sua decadência.
O livro pode ser compreendido como um ciclo, visto que o primeiro capítulo a primeira vista, pra mim, beirou quase ao impossível de entendimento e clareza. Entretanto, após ler por completo e voltar ao início, pude entender melhor.
Não é um livro fácil de ser lido, diluído, porquê juntamente com o personagem ao passar dos capítulos o leitor se entristece e confesso que isso foi uma das coisas que eu achei fascinante do livro, apesar de que para uma leitora como eu que gosta de ler o livro por completo de uma só vez, não foi possível.
Graciliano Ramos sempre sendo um gênio, e dessa vez, pela minha segunda experiência lendo um livro desse autor, teve um aspecto bem mais aprofundado no psicológico do que no regionalista como foi em "Vidas Secas"
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Comenta Livros 03/08/2023

Muito bom
Eu gostei muito do livro que vai te envolvendo de uma forma muito inquietante com Luís e toda sua culpa e maneira de amar e planejar um assassinato. Emoções bem descritas e personagens interessantes.
Gostei.

site: https://comentalivros.com/angustia-graciliano-ramos/
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Marcia 31/07/2023

Uma leitura fácil, que prende nossa atenção e nos faz refletir bastante pois o livro relata fases do protagonista em que ele questiona muito, questiona sobre a vida dele, a vida como um todo, o espaço em que esta e sobre o mundo. O livro me despertou em vários momentos uma certa revolta pelo fato do protagonista ser muito pacato, reclamao e não fazer nada para melhorar. Infelizmente há muita gente assim e em alguns pontos nós mesmos acabamos fazendo isso. Quantas vezes reclamamos do emprego ou qualquer outra situação mas nada fazemos para mudar!? Esse livro desperta muitos sentimentos, muitas reflexoes.
Recomendo a leitura para os leitores que gostam de refletir sobre o ser humano, sobre a vida. Não recomendo aos novatos na literatura.
O protagonista é Luís da Silva, funcionário público e escritor frustrado que se apaixona pela vizinha Marina mas que fica com Julião Tavares. Esse fato desencadeia em Luis da Silva um ódio por Julião, principalmente depois que Julião a engravida e abandona.
O livro nos mostra quanto o sentimento do ciúme desenfreado e o ressentimento podem destruir a felicidade de um individuo pois no caso do nosso protagonista , esse sentimento o faz cometer um homicídio.
Mais um ótimo livro lido e que me trouxe muito aprendizado.
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Alec.Ferreira 01/08/2023minha estante
Simmm!! Eu acho que era exatamente isso ansiedade!


Alec.Ferreira 01/08/2023minha estante
Em relação a ele senti apenas asco.


Alec.Ferreira 01/08/2023minha estante
Nunca tinha parado para refletir sobre isso! Muito interessante a sua resenha senhorita!


Luiza.Mainardi 01/08/2023minha estante
Confesso que o asco prevaleceu por muuuuito tempo




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Rafaela1608 27/07/2023

Angústia
Bem, a leitura teve seus altos e baixos, alguns momentos de fluidez e outros nem tanto. O fluxo de consciência deixa a história um tanto cansativa em certos momentos, as memórias indo e vindo toda hora...

Enfim , apenas leiam! Luís da Silva é um personagem que vale seu tempo.
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theus33 27/07/2023

?? aquele em que luís da silva comete um crime;;
Depois de ouvir tantas vezes meus amigos falando que Angústia era super difícil e também ter tido essa impressão numa palestra do cursinho, me doía o coração só de pensar em ler esse livro. E bom, confesso que ele merece a fama de sua complexidade, mas não deixa de ser uma obra que vale a pena.
Na história, seguimos os passos, ou melhor, os pensamentos de Luís da Silva, ex-funcionário público, jornalista e escritor que redige algumas notas sobre sua breve trajetória após cometer um homicídio. O enredo acompanha, enquanto espaço físico, a relação dele com sua vizinha, Marina, e também seus desentendimentos com ela e com Julião Tavares. Este, por sua vez, se interessa por Marina, que deixa de se interessar por Luís e rompe qualquer contato com ele.
Já tinha me surpreendido bastante com a escrita de Graciliano Ramos em Vidas Secas, mas Angústia se eleva a outro nível. O escritor entra na mente do personagem de forma perfeita e consegue descrever todo o seu ódio, rancor, desafetos e a decadência psicológica e financeira do personagem com uma precisão inacreditável. É incrível como percebemos a forma em que o romance evolui, como Luís parece perder gradativamente o controle de suas faculdades mentais, tornando-se obcecado e possessivo.
Além disso, o espaço mental de Luís da Silva é extremamente embaraçado, o autor contrasta a infância, a adolescência e a juventude do protagonista com os eventos atuais. Dessa forma, convivemos também com personagens que já não estão mais na vida de Luís. Dito isso, essa complexidade também constrói um espaço de imprecisão; nada é certo em Angústia, o narrador não é confiável, já que este mistura estórias e lembranças e, assim, constrói uma narrativa ainda mais instigante.
Claro que, o livro é tomado de simbologia e críticas sociais, características comuns nos romances de Graciliano Ramos. Um grande exemplo é a figura de Julião Tavares, que não representa exatamente uma pessoa, mas a burguesia hipócrita do século XX.
Por fim, é importante dizer: a narrativa não apresenta finais felizes ou sequer momentos de alegria, tudo é meio nebuloso. O livro cheira a tristeza. Se houvesse uma palavra para descrever Luís da Silva, seria desgraçado. Então, se você não está em um bom momento mas precisa ler os livros da Fuvest, vá com bastante calma nesse aqui, pois não há um ser humano que leia Graciliano Ramos e saia bem da cabeça.
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