Jogando xadrez com os anjos

Jogando xadrez com os anjos Fabiane Ribeiro




Resenhas - Jogando xadrez com os anjos


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Kau 17/11/2021

livro espírita muito forte?
Foi o primeiro livro "grande" que li na minha vida e o que me fez gostar de ler, li quando ainda era criança mas não aconselho pra quem tem menos de 14 pq tem alguns gatilhos e a história é bem triste, é um livro espírita, é emocionante, a escrita é boa e fácil de entender?
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Nath 20/01/2023

Resenha Pobre Leitora
Anny é uma criança de uns sete anos quando a história começa e desde a primeira página garota já sofre: ausência dos pais, indiferença, maus tratos, abandono, abusos psicológicos e físicos, fome, solidão, trabalho forçado, humilhação. Eu confesso que comecei o livro me sentindo mal em ler, de tanta coisa que a menina passa e que pra mim, não tinham sentido nenhum. Os motivos eram muito rasos, basicamente ela tinha que sofrer pra mostrar como era uma criança especial, que sempre enxergava a beleza em tudo, mesmo nos momentos ruins. Anny foi retratada quase como um anjo, sem maldade em seu coração, sem raiva, sem revolta, apenas amor e perdão. Eu sei que crianças são seres especiais e tem muito a nos ensinar, mas a forma como Anny foi escrita é impossível de acontecer.
A história se passa basicamente no mesmo cenário sempre e tem inúmeros personagens que aparecem para ajudar Anny em sua jornada. Cada um tem uma história de fundo e a autora tenta contar sobre todos, mas ela faz de um jeito que não faz a menor diferença se tivesse aquela passagem ou não, porque as personagens não são aprofundadas, elas estão ali apenas para servir à Anny e para serem ajudadas pela mesma. Logo todos tem os desfechos que tanto queriam e pronto, acabou. Teve muita coisa na história que não fez sentido existir, e sempre acontecia tudo muito rápido, apesar de se passarem anos.
Tenho certeza que essa história foi escrita como o intuito de ensinar e tocar as pessoas, sempre falando muito em anjos e Deus, retratando até a própria Anny como um ser especial, talvez sobrenatural, mas para mim, ao invés de emocionante foi irritante. Li outras resenhas de pessoas que amaram o livro e queria que tivesse sido assim comigo, mas não deu. Terminei o livro total sem paciência.
Cris 25/10/2023minha estante
Definiu exatamente o que penso.


Rithy 09/02/2024minha estante
Não consegui terminar pelos mesmos motivos, maçante é cansativo é o que define.




Adriane.Alvim 29/12/2017

Linda história
Nunca tinha lido um livro comuma história tão marcante, como essa de Anny.
Ela nos ensina como amar o próximo, mesmo quando não é retribuído.
Se houvesse mais pessoas como Anny teriamos um mundo muito melhor!
Thaís Martins 06/02/2018minha estante
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Mona 09/02/2020

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Sem dúvidas meu livro favorito. É um livro com o qual eu chorei, consegui criar uma afeição por Anne, e isso é o que me fez gostar do livro, ver que a garota continua vendo o melhor das pessoas mesmo depois de tudo que ela passa.
Algumas partes da história poderiam ser melhor construídas, assim como a história de alguns personagens que aparecem, mas apesar disso, é um livro lindo, que nos faz pensar sobre a vida.
Indico o livro, um dos mais emocionantes que já li.
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Renato 25/04/2019

Bom,porém poderia ser excelente
Nem sou muito de fazer resenha aqui mas achei interresante fazer desse livro kkkk
Vamos lá.
Primeiramente, o livro é bom? Eu achei bacana,interessante em algumas partes,outras partes arrastado demais principalmente essa história de Charlote e os aleúte, fiquei tipo??????
Acho que o maior erro do livro é a falta de publico alvo,a linguagem é muito infantil mas não pode ser considerado infantil pelas barbaridade que a jane fazia com a anny por exemplo. Por falar em linguagem infantil outra coisa que achei estranha e que se a autora não contasse que a anny cresceu a gente não percebia pq os pensamentos dela era os mesmos kkk os tipos de diálogos era o mesmo,não sei se por passar tanto tempo presa ou o que.
Sem contar que ela é boazinha até demais,chega dar raiva,essa jane devia ser presa tantas vezes,qualquer adulto entregaria ela mesmo com o pedido de uma criança,uma mulher surra uma criança a ponto dela quase morrer e no fim fica por isso mesmo? Para.
Além do mais ela não é boazinha só com a jane mas tbm para com os pais mais ausentes que tudo.
Sobre os pontos que podia ser mais explorados eu colocaria o manicômio,pra que ela foi parar lá se saiu com um dia e o pior ,avisado aos seus amigos por um espírito de uma mulher morta kkkk essa história de bety lou estragou boa parte do livro.
Mas como nem tudo são críticas,o livro é fácil de ler,te deixa apreensivo e na maior parte do livro (tirando a parte da Charlote) com vontade de ler mais.
Renato 25/04/2019minha estante
Porém com vontade só o primeiro livro mesmo kkkk vi que tem continuação,vou animar ler não


Marcos.Coelho 30/05/2022minha estante
Essa do aleúte foi só mais uma entre tantas outras pontas desnecessárias que a autora inseriu na história, mas confesso que se tirar o contexto e isolar esse episódio, o romance de Charllote com o aleúte Lipsha tem bem mais sal que o de Pepeu com Ângela... pense num casal sem graça.




Literatura 22/01/2013

Aprenda a sorrir novamente
Quando Anny se ver obrigada a ir morar com outra família, sua vida dar um giro deixando-a de ponta cabeça. Até então ela vivia com seus pais, Cindy e Jefferson, que viviam trabalhando e só passavam um dia por semana com ela. Ela ficava então sozinha em casa tendo aulas com sua professora Jane e Melanie, a
empregada que cuidava dos serviços domésticos do lar.

Quando vai parar na casa de Jane, sua professora, e Hermes, o marido dela, é imposta a severas regras. Passa a trabalhar cuidando da casa, dorme em uma dura cama com uma finíssima coberta, tem direito apenas a duas refeições diárias e só podia usar o banheiro à noite depois que a Jane e Hermes o utilizavam. Sua vida, que antes era colorida, passa a ficar cinza. O único conforto é sua ovelhinha de pelúcia Tiara e seu tabuleiro de Xadrez de cristal que havia ganhado de seu pai.

Passa as horas brincando sozinha, até que um dia conhece Pepeu, um rapaz alto moreno e de lábios carnudos. Ele passa a brincar com ela, faz companhia a ela e a faz voltar a sorrir. Sua vida cinza passa a ficar mais colorida com sua chegada. Contudo, Jane fica perguntando a Anny se ela é louca, pois sempre a via conversando sozinha. Anny afirma que era com Pepeu, mas porque Jane não o via?

Simultaneamente, mergulhamos num mundo criado por Anny: O Reino de Xadrez de Cristal. Nele, Anny brincará, terá mais amigos, ouvirá belíssimos conselhos do Bispo e se encantará por uma deslumbrante borboleta azul celeste.

A história resume-se praticamente nisso. Vai relatar a vida de Anny na casa de Jane, e ela terá que se conformar que sua vida é essa e aceitar o fato de que só verá seus pais uma vez por ano agora. Ela vai ter que resistir aos maus-tratos de Jane e tentar buscar a felicidade no tempo em que ficar longe de seus pais.

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/cVv0U
Sane 09/12/2014minha estante
Estou lendo, mas em vez de me carivar, me irrita. Não consigo imaginar alguém aceitar tudo assim e ainda agradecer toda hora, é quase uma santa,mas não me convence. Concordo com outras pessoas que diaseram a historia é na Inglaterra mas não parece ter havido estudo sobre a epoca, e algumas atitudes modernas dos outros persobagens. E a mae da menina, com dialogos que não consigo ver uma mae dizendo, ainda mais daquela epoca, onde o pai era uma figura mais distante. Espero que consiga chegar ate o final.




Flavinha 24/03/2013

Fiquei completamente encantada pelo romance de estréia da autora brasileira Fabiane Ribeiro. Uma história contada com delicadeza, riqueza de detalhes e que faz vc se colocar novamente como criança, sentindo cada uma das vivências da personagem principal, a menina Anny. Impossível não sentir desejo de pegá-la pela mão e caminhar juntas pelo Reino Xadrez!
A narrativa emociona do começo ao final e aflora sentimentos intensos, desde um grande amor e compaixão pela menina, como uma enorme raiva da senhora que cuida de Anny enquanto seus pais viajam a trabalho, e da própria mãe de Anny, uma mulher ambiciosa, fria e calculista, que considera a filha como um episódio indesejado de sua vida, que veio simplesmente para atrapalhar seus planos.
Super recomendo!
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Grazy 23/10/2013

“… – Quando a neve cair, vou estar com você… E quando a neve se for , vou lembrar de você… Faça chuva ou sol , vou sorrir ao pensar…Que a levo em meu coração…”

Sabe quando você entra em uma livraria e se apaixonada à primeira vista por um livro? Então, apesar de acontecer comigo todas às vezes que entro em uma, dessa vez, de alguma forma, foi diferente. Não sei explicar ao certo como foi, mas houve essa ligação. A única certeza que eu tinha, é que precisava do livro; precisava ler e tê-lo em minha estante. A história gira em torno Anny, uma garotinha incrível, de apenas 8 anos, que vive os momentos de tristeza herdados pela Segunda Guerra Mundial, e que afetou muitas pessoas. Porém, em meio a todo o sofrimento, a pequena Anny nos apresenta uma história incrível e fascinante à cada página lida. Ela vive em um casarão, apenas com a empregada, pois seus pais, que tem um trabalho muito suspeito, ficam fora a semana inteira e só tem o sábado para ver a filha. Seu amoroso pai, Jefferson, a trata como uma verdadeira princesa, e faz de cada sábado único e inesquecível; principalmente a partir do dia em que ele trouxe um jogo de Xadrez feito de cristal para eles jogarem sempre que possível, devido a mãe, Cindy, não ser gostar muito da filha. Extremamente fria e focada no trabalho, a determinada Cindy não faz com que o amor da pequena Anny por ela diminua. A pequena ama os pais de uma forma tão linda e pura, que da toda uma magia especial para o livro. Em determinado momento Anny recebe uma triste notícia, que muda todo o rumo da sua história: os pais vão ter que ficar fora por mais tempo, devido ao trabalho. Com isso ela terá que morar com Jane, sua vizinha e também professora particular. A menina não aprova a ideia, mas não reclama. Aliás, Anny nunca reclama. A menina é de uma fé admirável e um coração enorme, aceita tudo o que lhe é dito e agradece sempre ao Papai do Céu. Acho que o que mais me prendeu neste livro é a fé da Anny, pois ela passa por momentos horríveis na casa de Jane; além de ter que cuidar da casa, come pouco, sai raramente e sofrer muito. E nada disso fez com que sua fé diminuísse. Cada vez mais aumentava junto com a saudade que sentia dos pais, que passaria a ver apenas uma vez por ano, sempre quando a neve começasse a cair, o que fazia dos dias de verão tão longos. Mas o destino tem várias surpresas para a pequena, uma delas é personagem Pepeu, que de cara virou seu melhor amigo, seu irmão, aquele que lhe dá carinho e amor enquanto os pais estão fora. Pepeu passava as tardes inteiras com Anny. Os dois jogavam Xadrez, contavam histórias, se conheciam melhor e se amavam. O amor mais puro que possa existir, a propósito. A jovem evoluiu sem deixar a inocência de criança, recorrendo ao seu próprio refúgio nos dias difíceis, onde, em sua mente criativa, criou o reino Xadrez, com seu Amado Rei Jefferson e tantas outros personagens que lhe davam força para enfrentar a vida. O Livro é encantador, não só pela forma que o autor narra a história, mas, também, pela mensagem que nos é transmitida. Confesso que me deixei muito abalar pela tristeza e sofrimento que a menina passa, o que me fez quase desistir do livro, mas ao mesmo tempo a força de vontade e a fé que ela tem, nos faz querer percorrer cada página com o intuito de saber o que vai ocorrer com a adorável e determinada Anny. A grande curiosidade é chagar ao final do livro para descobrir se ela vai conseguir passar por tudo sem desistir. Bem, com certeza, é uma história incrível, cada capítulo é uma surpresa diferente. E a pequena Anny - ah a pequena Anny hoje é meu exemplo de fé e amor. O que aprendi com ela, a tornou inesquecível em minha vida.

site: http://www.sayhiforthemoment.com/2013/10/hilivros-jogando-xadrez-com-os-anjos.html
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Marcela 13/06/2014

Amei o livro sem duvida o mundo seria um lugar melhor se aprendessemos a enxergar o mundo com os olhos da pequena Anny!
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Ane 15/06/2014

Os fatos do livro não acontecem numa sequência lógica. É isso que falta no livro, sentido!
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Neyara 18/06/2014

Jogando Xadrez com os Anjos - Fabiane Ribeiro
Nos tempos de pós-guerra a Europa estava vivendo um caos, inimigos agindo por baixo dos panos e a população tentando se reerguer. Foi nesse cenário de loucura que eu imaginei que a história de Anny iria se desenrolar, mas era só um cenário para justificar alguns personagens e alguns detalhes.

Anny morava com seus pais, porém a menina passava quase o tempo todo com Melanie, a empregada, e Jane, sua professora particular. O casal passava a semana viajando e só voltava para casa aos sábados, a menina não tinha ideia do que os pais faziam, só sabia que precisava aceitar, pois só iria compreender de fato quando fosse mais velha.

Depois de uma longa manhã de espera, o cadillac vermelho de seu pai chegou para alegrar a manhã de sábado, porém a notícia não era das melhores, devido o trabalho, seus pais iam passar cerca de 1 ano fora, por enquanto Anny ia se mudar para a casa de Jane e seu esposo, Hermes. A menina mal sabia que era lá onde ela iria viver seus piores dias, e encontrar anjos tão queridos.

Jane era amarga e rancorosa, Hermes tinha esquecido de viver, mas continuava sendo o eterno poeta que teve seu amor perdido. Anny era obrigada a limpar a casa todos os dias, comia pouco, não podia ligar o rádio nem a TV, tinha que fingir que era invisível. Suas únicas companhias era Tiara, sua ovelhinha de pelúcia, um jogo de xadrez feito de cristal, foi o último presente de seu pai, e seu jardim que estava tristinho, mas com muito amor ia voltar a nascer lindas flores.

Sem nunca ter saído de casa, ou ter tido contato com outras pessoas, Anny não tinha maldade no coração, era pura, acreditava na bondade do mundo e sabia que o amor era o melhor remédio pra tudo. Nunca perdeu a esperança de reencontrar os pais, enfrentou os dias de solidão e os maltrato de Jane como uma guerreira, porém "papai do céu" preparou algumas companhias pra ela.

Pepeu apareceu como uma mágica na vida de Anny, sempre divertido, porém nostálgico, contava seu romance com a Ângela, por enquanto jogavam xadrez. Nicole, sobrinha de Jane, descobriu a existência da menina meio que por acaso, trouxe um pouco de liberdade pra vida dela. Dr. Frank, um médico velhinho que conversa com sua esposa morta, mostra como são loucos aqueles que se dizem serem normais. Desiré é sua nova vizinha, ela lhe mostrou um novo modo de enxergar o mundo.

Apesar de ser uma história forte e bastante sofrida, a maneira que foi narrada faz com que o sofrimento seja amenizado, pois os fatos não são aprofundados, não são explorados, fazendo com que a leitura seja amena tendo um ou dois fatos realmente empolgantes. No geral os personagens são lindos, com um coração enorme, porém não passa disso. Amei o Dr. Frank, ele é um velhinho gordinho doidinho muito fofo. A história podia também ser um pouco mais enxuta, pois as vezes parecia que ela estava se repetindo. No geral é um livro muito bom, cheio de lições e amor.


site: http://capsuladebanca.blogspot.com.br/2012/07/livro-jogando-xadrez-com-os-anjos.html
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Lidy 23/06/2014

Jogando Xadrez Com os Anjos
Jogando Xadrez Com os Anjos _ Fabiane Ribeiro.
Por Lidiane Lira
"Essa história fala de anjos, em todos os sentidos em que eles possam
existir em nossas vidas".
As crianças vivem em seu mundinho próprio e o veem como algo sério, dotado de muito sentido. Sorrimos para elas. As crianças conseguem aceitar nossos sorrisos.
Se
zombamos delas, porém, elas fogem de nós e não hesitam em se esconder. Como adultos, há muito perdemos a chave que abre as portas da beleza desse mundo infantil.
Podemos observá-lo à distância, sentir a alegria e a atmosfera de aventura que fluem tão espontaneamente da imaginação da criança, mas não podemos entrar nesse
mundo.
Nós o perdemos para sempre. Já estivemos nele um dia, mas, ao longo do caminho da vida, perdemos a chave para abrir as portas desse mundo. Joseph E Girzone
Um Livro que não daria nada por ele em suas primeiras linhas.
Mas ele é um livro especial, é para pessoas sensíveis que ainda tem o
brilho de viver no olhar.
Cheio de pequenas histórias de fé, amor, otimismo, e sem dúvidas de
muita compaixão.
Anjos? será que eles existem?
Nesse livro, somos indubitavelmente levados a acreditar na existência
dessas pessoas ou criaturas cheias de luz, enviadas pelo "papai do céu"
para nos guardar, e proteger de todo mau.
Ele fala de sonhos, de amor, e bondade. Na sua essência mais primitiva
e profunda. Ele nos ensina a voltarmos a sermos crianças sem que
perdamos a pureza, o amor, e a bondade que esquecemos ao longo dos
anos.
Como eu disse, é um livro especial. Pra pessoas especiais. Se você está
preparado para uma grande lição de amor e inocência. Se você não
acredita mais em anjos, esse livro é perfeito pra você.
É hora de recuperar algumas coisas perdidas a tempos na sua vida.
Acordar para o que realmente importa.
#super indico Jogando Xadrez Com os Anjos _ Fabiane Ribeiro.
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Ellen 06/09/2021

Que livro meus caros.
** De antemão, recomendo muito. Leiam! **
Apenas pelo título, já imagina que essa obra falaria sobre fé. Apesar desse livro remeter à religião Cristã, o foco dele não é esse. Essa obra se preocupa em tratar sobre fé, esperança, compaixão e amor mesmo nas piores horas. Essa garotinha do livro supera seus medos e angústias com um coração de ouro mesmo nos momentos em que ela não tem ninguém pra ajudar, somente a fé dela em Deus e seu coração puro.
Aprendi muito com esse livro. Ele me ensinou tanto que quando estava perto do final pensei "não sei nada sobre a vida". Senti que precisava apreciar mais as coisas.
Além disso, é um livro que, apesar de não ser em primeira pessoa, te conecta com a personagem de uma maneira que te faz sentir amiga dela.
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@retratodaleitora 12/03/2015

Um doce de protagonista.
Neste livro acompanhamos a história de Anny, uma linda menininha de 8 anos que nunca saiu de casa... O emprego dos pais não permite isso, e ela só pode vê-los uma vez por semana. Bem, agora isso está prestes a mudar, mas para pior.
O pai de Anny, Jefferson, presenteia a menina com um lindo jogo de Xadrez feito de cristal, e esse logo vira o brinquedo favorito de Anny, depois de sua ovelhinha de pelúcia Tiara, claro. O jogo a faz lembrar do pai quando ele está longe, e ela fica treinando para que, quando o pai volte, possa jogar com ele. Os sábados são os melhores dias, pois é quando seus pais voltam e passam o dia com ela.

"O amor dela pelos pais era maior que o mundo. Era do tamanho do seu coração. Era um amor tão lindo e suave que parecia uma prece." pág 8

Mas agora Cindy e Jefferson não vão mais vir uma vez por semana, agora virão, se puderem, uma vez por ano. Anny fica muito triste e pede por tudo que não a deixem; mas o emprego de seus pais requer compromisso total, além de ser perigoso... A menina não tem ideia do que fazem.
Anny fica ainda mais triste quando descobre que morará com sua professora Jane, que mora na pequena casa em frente a mansão onde ela mora.
Jane é uma mulher sem nem um pingo de amor ou piedade em seu coração; mora com seu marido Hermes, um homem que há muito tempo esqueceu de viver e, naquela casa, não existe cor nem luz, até Anny chegar.

A menina passa por todo tipo de humilhação e privação. Ela não pode sentar à mesa, não pode sentar no sofá, nem assistir televisão ou ouvir rádio, e são apenas duas refeições por dia; não pode falar com Jane ou Hermes se não for algo importante; tem que varrer e lavar toda a louça, não pode nem afastar as cortinas e olhar a rua pois seu pai pagou muito bem para que Jane não permitisse ela sair pois homens maus podiam se vingar de Jefferson fazendo mal a sua filha.

"A vida é como uma partida de xadrez, se não se consegue em um dia, deve-se tentar no dia seguinte, e nunca deixar de acreditar - Anny dizia para Tiara."Pág 26

A única alegria de Anne é contar os dias para que o inverno chegue e com ele a neve... É quando a neve chega que seus pais aparecem, uma vez por ano. Como se sente muito só o tempo todo, ela passa seu tempo jogando xadrez e cuidando do jardim que está sem flores e sem vida a muito tempo. Com o tempo e muita dedicação de sua parte, ali começam a brotar lindas flores e amizades...
É nesse cenário, no jardim, que Anny conhece Pepeu, um jovem artista que aparece do nada para trazer ainda mais luz e esperança para os dias da menina. Ele logo se torna seu melhor amigo, como um irmão mais velho, sempre pronto para ouvir o coração cheio de saudades da menina. Ele, com o tempo, vai contar-lhe sua triste história, que ele guarda dentro de si à 7 chaves.
Anny encontrou um amigo que mais parecia um anjo, ou Pepeu era realmente um anjo? Apenas ela podia vê-lo e sentir sua presença, mais ninguém. E eles, juntos, formavam uma família.

Anny tem um coração imenso, ama com toda a sua alma e faz de tudo para afastar pensamentos negativos, deixando apenas sentimentos puros e bonitos em seu interior, nunca medindo esforços para ajudar o próximo; buscando sempre motivos para sorrir e acreditar, tendo fé em Deus e no destino.
Mas toda essa pureza e delicadeza presente na menina só provocava raiva em Jane, e a convivência com aquela mulher asquerosa e cheia de ódio estava a cada dia mais difícil. E sempre quando as coisas ficavam ruins anjos apareciam... Primeiro veio Pepeu, seu amigo e irmão, e depois veio uma mulher, Nicole, sobrinha de Jane, que vendo a situação da menina naquela casa de pôs a ajudar e fazer dos dias de Anny dias mais bonitos e a espera pelos seus pais mais suportável.


"Não podemos esperar das pessoas mais do que elas estão prontas para nos entregar." Pág 62

As desventuras que Anny vive são tão tristes e cruéis que toca o coração do leitor e trás uma forte emoção a cada virar de páginas. É uma história triste, sim, mas linda e cheia de lições importantes. Uma pessoa tão positiva e cheia de amor como a Anny é difícil encontrar na vida real, longe do mundo dos livros. A felicidade que a menina encontra nas pequenas coisas do dia a dia faz o leitor repensar sobre as próprias atitudes.

Essa história começa no ano de 1947 e se passa na Inglaterra em um cenário pós segunda guerra. Por se passar fora do Brasil eu tive um certo medo de não conseguir imaginar aquele cenário e até achar forçado da parte da autora. Mas eu sinceramente gostei disso no livro, dessa coragem da autora de criar uma narrativa que se passa longe de seu país de origem e onde os costumes e o clima são diferentes do nosso.

A narrativa é toda em terceira pessoa, e a escrita da Fabiane é uma delicia. A narrativa flui muito bem, pelo menos até chegar ao final...
Vi algumas pessoas comentando sobre o final e afirmando que essa foi a melhor parte do livro. Eu discordo. O livro todo é lindo e de leitura fácil e rápida, mas o final eu achei meio repetitivo e um pouco maçante. Não tenho dúvidas de que o desfecho foi bom, mas eu esperava mais dele. E sobre o livro ter 400 páginas eu achei um pouco demais, poderia sim ter sido encurtado em 350 páginas e ainda seria maravilhoso.

A personagem principal é a Anny, mas existem outras histórias de outros personagens presente no livro. Temos a história de Pepeu, que é uma história de amor interrompida; a história do senhor Hermes; e também a história da irmã de Jane, mãe de Nicole, que foi morar no Alasca após a morte do marido. Essas histórias lindas e tristes ao mesmo tempo fizeram com que o livro não ficasse entediante e acrescentam muito à história. Ah, temos também partes que narram o que os pais de Anny estão fazendo.

"Ele esboçou seu sorriso largo e contagiante, daqueles que fazem todos sorrir também. Um sorriso calmo, sem pressa, um sorriso de menino, mesmo que no rosto de um pequeno homem. Um sorriso sincero, conquistador, desafiador e, ao mesmo tempo, desbravador... De um mundo sem limites. Tudo que havia naquele sorriso era reflexo do que a simples lembrança do amor trazia a Pepeu." Pág 71

Jogando Xadrez com os Anjos é um drama, e como a maioria dos dramas, trazem fortes emoções a quem o lê. Eu sofri junto a Anny e também me diverti junto a ela.
A escrita da autora é muito boa! Ela ambientou a história em outro país e fez isso de uma maneira incrível... o Brasil só é citado nas últimas páginas, mas eu gostei disso pois Fabiane sabia o que estava fazendo.
Olhando no facebook da autora eu vi até que foi traduzido para o inglês, olha só que maravilha!
Eu sei que muitos de vocês não curtem drama (eu adoro), mas eu acho que deveriam conhecer essa belíssima história e sua linda e iluminada protagonista.

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/
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Ju 20/04/2015

Fantasiar é viver
Raramente costumo ler livros nacionais, mas esse livro conseguiu de alguma forma modificar a minha visão sobre o mundo, ou seja, que precisamos olhar mais ao mundo a nossa volta antes de reclamar da nossa própria vida. Fabiane Ribeiro conseguiu nos comover com a sua história leve e bonita de uma criança inocente que precisou sofrer com a falta dos pais, conviver de uma maneira escravizada e mesmo assim ter tirado uma fantasia linda com o pouco que tinha. É um livro intenso e viciante e que, por vários momentos eu fui dormir sonhando com o seu tabuleiro e viajado num conto de fadas como a pequena menina sinuou. Foi uma das melhores histórias que já li.
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