Sabrina Miranda 09/01/2011
Fiquei surpresa ao saber o adorado livro E SE FOSSE VERDADE, do francês Marc Levy tinha continuação. O Romance de Arthur e Lauren foi um dos melhores livros que li, acompanhado do delicioso filme, muito bem adaptado apesar de todas as modificações no roteiro.
No início do livro vem a grande surpresa, apesar de todos os esforços de Arthur, o casal não ficou junto no final do primeiro livro. A cena que todos ficamos imaginando que aconteceriam após as ultimas linhas do livro onde Lauren pergunta ao homem que ficava todos os dias ao pé de sua cama no hospital...
“—Quem é você? Por que você vem todos os dias?
—O que vou lhe contar é difícil de entender e parece ser impossível de admitir, mas se você tiver a paciência de ouvir minha história, de acreditar em mim, então, creia, é muito importante, porque sem que você o saiba, você é a única pessoa do mundo com quem eu posso compartilhar este segredo.”
…na verdade não aconteceu. Lauren não se lembrou de nada do que aconteceu durante os 11 meses em que esteve em coma. Arthur deixou os Estados Unidos, pressionado pela família de Lauren e pelo seu professor de medicina, que não queriam que ela soubesse a verdade sobre a opção pela eutanásia. Arthur, não vendo outra forma de contar a verdade sem prejudicar a recuperação de Lauren decide ir embora.
Quando retorna aos Estados Unidos, tenta retomar a sua vida, com a ajuda de seu amigo Paul. Mas o destino dará seu jeito de colocar Arthur e Lauren novamente frente a frente. Um acidente colocará a vida de Arthur a um fio, Paul vai dirigir uma ambulância novamente, o inspetor Pilguez volta à cena, e uma adorável senhora, Rose, é adicionada a trama.
Considerando que Arthur passa a maior parte do livro em uma cama de hospital, Paul ganha uma participação importantíssima. E Lauren enfrenta todos os desafios para descobrir por que aquele homem passou tanto tempo no hospital, e depois, para descobrir por que ele seqüestrou seu corpo para salvá-la de uma eutanásia, se nem ao menos se conheciam.