Insurgent

Insurgent Veronica Roth




Resenhas - Insurgent


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Marcelly 08/07/2020

Amei!!
Amei esta serie me prendeu do início ao fim, escrita envolvente e enredo bem construído.
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shofana 07/07/2020

Plot twist
Nem tenho muitas palavras
Repito o que falei pro primeiro livro

A história é emocionante do começo ao fim, com um clímax incrível, um plot twist bem planejado e com aquele fim que te deixa querendo mais

Sinceramente, não vejo nenhum defeito na trama

Recomendo 1000%
shofana 07/07/2020minha estante
Só um detalhe que assim, fui reassistir o filme porque lembrava varios nada, e tô bem indignada com o quanto eles mudaram da história ?????




Giovanna Castro 29/06/2020

Uma sequência de arrepiar
Insurgent é a sequência da saga Divergent, da exuberante Veronica Roth. Nesta história, continuamos a acompanhar a corajosa, fiel, forte e amável Tris, na sua jornada por justiça, entendimento e conhecimento de suas raízes e de quem ela é, e, também, um recomeço depois dos trágicos eventos do livro anterior. Com novos personagens, um enredo totalmente diferente de o anterior, já que houve uma revelação e, com ela, mudança de objetivos, muita ação, mentiras, traições, romance, drama, momentos de pequenas e singelas alegrias, e muito suspense, esse livro é de arrepiar! Maravilhoso!
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Gil 21/05/2020

Muito bom
Você se apega a trama, e se empolga com a história, é muito bom e fácil de le
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jeffernandss 03/02/2020

INSURGENTE ? VERONICA ROTH
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Editora: @editorarocco @katherinetegenbooks

Insurgente e uma continuação direta do livro ?Divergente?. O que é insurgente? Insurgente é um termo utilizado para adjetivar alguém que se revolta contra algo, considerado um rebelde. Um indivíduo ou um grupo insurgente é aquele que possui opinião ou ideologia contrária à de um poder em vigência, tomando uma postura contrária e revolucionária contra este modelo indesejado e esse é o resumo desse livro.

No primeiro livro conhecemos as facções que nesse livro está um colapso depois do clímax do primeiro livro e aqui temos a nossa personagem principal que tem como papel principal estragar tudo ao invés de ajudar, Tris que nesse livro está bem imatura e doida para morrer ela ficou assim depois de perder tudo, apoiada nessa ideia ela faz cada coisa que dá vontade em entrar na trama e falar umas verdades para senhora rebelde.

Um dos pontos fortes desse livro é que conhecemos muito mais sobre as facções e mais sobre o match da Tris, Tobias não é aquele durão que vimos no primeiro livro e sim um personagem bem profundo, não só dele que temos o desenvolvimento, mas também temos vários momentos que vemos os desenvolvimentos das maturidades dos amigos da nossa rebelde.

Em resumo esse livro e focado exclusivamente para o desenvolvimento para o terceiro livro, a evolução dos personagens e aprofundamentos sobre os motivos desse colapso...

Eu não curti esse livro por esses motivos que eu falei anteriormente, o livro tenta passar um sentimento que eu não consegui sentir, mas entendo completamente que gostou. Agora vamos ver se eu vou gostar do terceiro.
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Jose.Maltaca 25/06/2019

Too much, yet too little
Insurgent is the second installment in the book series initiated with Divergent. Written by Veronica Roth, it tells the story of Tris and Four after the tragic events which happened in the end of the first volume, adding some depth to the characters and some additional motivations to their journeys. This time around, the protagonists travel a lot, having a tour through all the installations of all the factions, as well as some other less conspicuous places, like the debris that the factionless call home. I understood perfectly the author’s intentions: to start the series in a closed in space (the first book takes place almost entirely in the Dauntless compound) and expanding this world until its final volume, in which the characters go beyond the fence and its symbolic faction system. Nevertheless, this tour feels forced: Tris changes her motivations all the time, betraying people who she theoretically loves; other characters go through weird unexplained changes (Caleb and Peter, for instance) and Tobias just watches it and does nothing at all. All of this is for the sake of taking the characters from one location to another, without giving the reader the time to understand how and why these people are there.

The society divided by factions is one of the most obnoxious ideas I had ever read in a book. It makes no sense. Yet, it is this story’s guideline, so I decided to just go along with it. However, the concepts after a while get so confusing that by the end it is pretty hard to grasp the meaning of Divergence, the usage of the multiple serums and their relation to the protagonist, the changes of mind that characters linked to one faction go through, and the most alarming: the fuss about the final twist. It was like a bucket of cold water. Furthermore, there is one more terrible aspect to this book: the naturalization of a toxic relationship and its lack of real consequence. Tris lies to Tobias all the time, as well as he keeps lots of information from her. Yet, by the end of the book, it is all forgiven because they “love” each other. The justifications that the author gives for the protagonist’s successive changes of mind and betrayals are nothing short of pathetic, and serve only for the sake of advancing a flawed and confusing plot.

I would not say that this is a terrible book, because it has its highlights: the action sequences are well described, there is a tension that permeates the whole narrative, and some moments are captivating, usually when it comes to secondary characters – Uriah and Lynn are consistent throughout the journey, for instance. Still, the central aspects of the book, like its main characters, the situations they are thrown in, the plot twists, are badly constructed. I am yet to see a more poorly developed relationship in a book than the one built around Marcus - who was to be a dubious character but ends up as totally inconsistent - and Beatrice. In a nutshell: this book attempts to do too much, but falls short, turning the plot into a confused mix of sparse situations weakly linked. It is a feeble sequel to a flawed beginning.
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Patricia Lima 02/05/2019

Insurgente
O livro se volta muito aos conflitos internos da Tris depois dos acontecimentos do último livro, deixando a gente bem próximo da personagem, entendendo a sua dor e culpa. E isso foi bem interessante.

Eu gostei muito do desenvolvimento da personagem da Christina também, ela é uma personagem secundária muito cativante, e eu gosto muito de personagens assim.

A história continua com muita ação e o final dele teve um baita de um plot twist, que é uma coisa que muda tudo e você fica "Meu Deus que coisa doida".

E o romance continua sendo o ponto mais fraco do livro pra mim pra mim, e nesse segundo livro parece que você acredita menos no romance deles.
ElvisHenri 02/05/2019minha estante
Eu achei esse livro muito cansativo. A história não é ruim, mas acho que por ser tão lenta eu não gostei tanto.




isabelalbm 07/01/2019

Perguntas sendo respondidas
Minha sensação com o segundo livro da série Divergent, foi que ele foi um livro que veio para enriquecer a série com respostas para as pontas soltas do primeiro livro. A minha sensação é que uma lacuna foi preenchida, que personagens foram desenvolvidos e que foi tudo na medida. Gostei muito e espero que continue assim.
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rapha 27/04/2018

Uma escolha torna-se um sacrifício. Um sacrifício torna-se uma perda. Uma perda torna-se um fardo. E um fardo torna-se uma batalha.
- Vamos lá, Insurgente, ele disse piscando.
- O que? Eu perguntei.
- Insurgente, substantivo. Pessoa que age em oposição à autoridade estabelecida, não necessariamente considerada como agressiva.
(...) Eu olhei para Fernando. A última vez que invadi a sede de uma facção, fiz isso com uma arma na mão, e deixei corpos para trás. Eu quero que dessa vez seja diferente. Eu preciso que seja diferente. “Eu gostei”, eu disse. “Insurgente. É perfeito.”

Mais um livro que tira seu fôlego. Veronica Roth consegue me deixar nervosa só de ler; que mulher, senhoras e senhores. Mais de quinhentas páginas que eu li como se fossem duzentas, o que é até engraçado, porque na primeira vez que tentei ler em português, abandonei antes da metade por achar chato.

Aqui, a sociedade bem estruturada de Tris (Shailene Woodley) entrou em colapso: como foi visto no final do primeiro livro, Jeanine (kate Winslet) atacou a moradia de membros da Abnegação (todos desarmados e incapazes de se defender) manipulando soldados da Audácia por uma simulação (um negócio bem doido). Tris consegue salvar o dia, mas não a batalha; e logo após desligar a simulação, se vê forçada a fugir para um dos poucos lugares aonde a sede de poder de Jeanine ainda não chegou: na Amizade (que é inclusive ilustrada por este símbolo lindo da capa).

Começamos então aprendendo mais sobre essa curiosa facção que parece viver no seu próprio mundinho, aonde todos os seus integrantes prezam pelo respeito e bom convívio, mais interessados em decisões mútuas do que sua própria eficiência. E claro que Tris, estourada do jeito que é, odeia tudo isso e não vê a hora de sair dali.

Minha bichinha, coitada, não poderia estar mais desesperada. Com as recentes perdas da sua vida seu mundo vira de cabeça pra baixo, e começa aquele clichê (mas nem por isso, ruim ou mal escrito) do “é tudo minha culpa” que os protagonistas adoram carregar em seus ombros. Ela definitivamente não é mais a garotinha assustada do primeiro livro, e seu amadurecimento aumenta até o final deste.

Toda a questão de ser Divergente a fez virar um alvo; uma vez que as simulações não funcionam com divergentes, ela virou um problema para os planos de Jeanine. Esta, por sua vez, está cada vez mais determinada e não poupa esforços nem vidas para conseguir o quer.

O filme lançou em 2015 e eu me recusei a assistir na época porque abandonei o livro, e até que não me arrependi da escolha. Bem diferente do anterior, Insurgent agora precisa ser considerado à parte do livro, pois não segue exatamente o enredo. Muita coisa muda, sendo para melhor ou para pior.

Primeiro: Marcus Eaton (Ray Steverson), o pai de Tobias (Theo James) e líder da quase falecida Abnegção. Desde o começo ele mostra que sabe mais do que deixa transparecer, além de alegar saber o porquê de Jeanine fazer o que faz para esconder a informação que destruiria a sociedade deles. No filme eles deixam isso bem em segundo plano, e eu não achei muito legal já que envolve também o passado dos pais da Tris e da família Prior.

Também toda a facção da Audácia é ignorada: no livro, eles se dividem em traidores que se mantêm junto da Jeanine e os que se recusam a aceitar sua liderança tirânica, e buscam refúgio na Franqueza. Eles estão passando por todo um processo de recomeço, decidindo questões de identidade e até políticas, mas (injustamente) nada disso é mostrado. Conhecemos vários personagens incríveis da Audácia e eles possuem passagens inteiras que no livro foram ignoradas ou resumidas a uma fala ou duas.

“Quando a batalha acabou, minhas roupas estavam mais coloridas do que pretas. Eu decidi manter essa camiseta para me lembrar o porquê de eu ter escolhido a Audácia em primeiro lugar: não porque eles eram perfeitos, mas porque eles são vivos. Porque eles são livres.”

E tentaram fazer da Tris algo essencial. Claro que ela é a mocinha e protagonista da história, mas não é como se fosse por causa dela que tudo aquilo acontece, ou como se ela fosse a única solução para o problema, e é o que vemos no filme.

O relacionamento dela com o Tobias também. Os dois estão passando por uma fase complicada e passam o livro todo brigando, seja na hora de escolher em quem confiar ou nas mentiras e ‘adeus’ que não são ditos em voz alta. No filme é só amor e cenas fofas e eu fiquei ué?

Até na hora do testemunho que eles são obrigados a dar na Franqueza toda a fala do Tobias é resumida a Tris isso, Tris aquilo. Mas eu não consigo reclamar mais dessa cena porque sinceramente Shailene Woodley consegue me quebrar em pedaços quando chora.

Claro que eu não vou só ficar falando mal porque o filme É MUITO BOM. Sim, caralho (desculpa a linguagem). Ele não segue o que tem que seguir, mas ainda consegue ser bom demais. As cenas de ações nunca decepcionam, e todo aquele lance de vidros quebrando em câmera lenta me deixa muito contente.

Peter também se revela e vira um dos pontos positivos do filme, interpretado pelo carismático Miles Teller. Do começo ao fim a gente implora por mais cenas dele. E a cena da Tris espancando os sem-facções no trem é uma das minhas favoritas, porque vê-la batendo em alguém sempre vai me deixar feliz.

E todas as cenas da simulações são lindas e maravilhosas e dá muito orgulho da minha saga. É uma pena que eles não terminaram com os filmes (assunto que eu falarei mais sobre no próximo post, com a resenha de Allegiant), porque potencial não faltou.

site: https://elefantenaestante.wixsite.com/blog/inicio/livro-x-filme-insurgent-veronica-roth
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Lauraa Machado 26/12/2017

Está longe de ser tão bom quanto o primeiro
Só para deixar avisado, estou me esforçando para não dar nenhum spoiler para o primeiro ou esse livro nessa resenha e também vou mencionar outras trilogias do gênero distopia, mas não vou dar spoilers para elas, então não precisa se preocupar! Ah, e essa resenha vai ser grande.

Esse foi livro sofrido. Depois de ter achado Divergente ótimo, cheguei nesse daqui toda animada, principalmente porque nunca tinha visto o filme dele (o que estragou um pouco os momentos mais surpreendentes do primeiro livro). E, apesar de Insurgente não ser um livro ruim, ele está longe de ser ótimo. Se eu fosse a editora dele, teria perguntado para a Veronica Roth se ela estava mesmo disposta a fazer seus leitores terem que sofrer por esse livro arrastado para chegar ao último. Não me espanta em nada o número de abandonos que estão marcados aqui, porque não foi fácil mesmo de terminar.

Como eu disse, o livro não é exatamente ruim. Eu gosto bastante do jeito que a Roth escreve, como descreve os sentimentos da Tris e tudo e acho que ela criou situações um pouco interessantes nesse livro. O problema é que a história se tornou realmente maçante, desde o começo, só levando personagens de um lugar ao outro e criando uma intriga entre eles digna de novela (não é das piores, mas foi bem forçada).

Esse foi um dos meus últimos problemas com esse livro, mas posso começar falando dele: os personagens principais, Tris e Quatro, não conversam! Eles não confiam um no outro, nem deviam estar do mesmo lado nessa batalha toda. Essa é uma das coisas que eu mais odeio em filmes, livros etc, personagens guardando segredos e mentindo para quem eles supostamente amam e em quem confiam. Primeiro, porque é um jeito muito manjado, tosco e sem imaginação de criar conflito entre duas pessoas. Segundo, porque isso dá uma lição muito tóxica para quem lê. Não existe isso de "mentir pelo bem de outra pessoa". Se você toma uma decisão, seja de ocultar algo ou mentir mesmo, por outra pessoa, você está declarando que se acha superior a ela e acha que tem o direito de tirar a voz dessa pessoa sobre algo que a interfere direta ou indiretamente. Isso não é amor e definitivamente não é confiança. E mentir porque a reação da pessoa poderia ser ruim é pior ainda, já que você deveria confiar que vocês dois têm o tipo de conversa que pode resolver qualquer reação ruim.

Sim, eu sou uma leitora/escritora missionária quer que seus personagens e exige que os outros do mundo sejam honestos e conversem entre si e que reclama quando autores usam falta de comunicação como um problema válido. Dica: não é. E eu não faria parte da facção Candor/Franqueza, porque é claro que eu não falo a verdade para qualquer pessoa o tempo todo.

E aqui vem minha primeira menção a uma outra trilogia distópica, Legend, da Marie Lu. Uma das coisas que mais me surpreenderam nessa outra trilogia foi a parceria que ela criou entre os protagonistas, June e Day. Diferente desse livro aqui e da grande maioria dos outros YA, ela criou dois personagens que confiavam um no outro, mesmo quando ainda não se conheciam tão bem, que não viam qualquer coisa como traição e confiavam que o outro tinha suas razões e não as manteria em segredo. Insurgente me deu vontade de voltar e reler a trilogia Legend.

Honestamente, a pior parte do livro é a Tris. Eu amo ela como personagem e teve muitas, muitas vezes mesmo durante esse livro que eu senti de novo que amo sua personalidade e sua atitude, mas a autora se perdeu completamente aqui. Na minha edição (capa de papel e em inglês), tem alguns bônus no final e um deles é da Roth explicando um pouco sobre como ela pesquisou sobre luto. Acho mega válido ela ter pensado direitinho nessa parte, mas ela focou tanto no sofrimento da Tris, que ela se perdeu no resto.

Primeiro, eu entendo que os pais da Tris são importantes, claro, principalmente depois do final de Divergente, mas ela foi criada em uma facção que não parecia deixar seus membros criarem tantas ligações afetivas assim. Pode não ter sido a intenção da autora, mas até o final desse livro, eu não consegui ver as pessoas da Abnegação como sendo carinhosas e íntimas de verdade da sua família, então sempre fiquei com um pé atrás dessa relação da Tris com os pais e essa adoração dela.

Luto é bem diferente para cada pessoa, e acho importante abordar o jeito que a Tris reage a ele. Se a autora não a tivesse feito sofrer com isso em Insurgente, eu teria achado bem estranho. Mas ela sofreu durante as quinhentas páginas! Nem no primeiro livro ela começou e terminou do mesmo jeito, o que fez a autora transformar esse segundo em uma grande transição arrastada e repetitiva? No primeiro, ela crescia visivelmente de pouco em pouco, nesse, parece que ela está em um buraco do qual nem ameaça sair.

Esse luto da Tris a levou a outra coisa, a um estado de espírito que também dominou o livro e que a autora provavelmente acha que dá para usar para explicar algo que eu já sei que acontece no terceiro, mas, na minha opinião, foi outra coisa que ficou repetitiva demais! Sei que é um assunto complexo e concordo que não deveria durar duas páginas e só, mas o livro todo? Existe um limite para um personagem ficar se lamentando antes que os leitores queiram desistir dele e, nesse livro, a Tris passou do limite umas trezentas páginas antes de acabar.

O luto e esse estado de espírito da Tris a leva a tomar uma péssima, péssima decisão num momento da história (não sei com a autora pode não ter pensado que todo mundo iria achar essa a pior decisão do universo). Meu problema nem é a decisão, para ser honesta e aonde ela levou a Tris. Em questão de história, colocá-la nessa posição é bem interessante e traz interações necessárias para esse livro. O problema foi o processo da decisão (como se ele tivesse existido).

Desde o primeiro livro, a autora vem dizendo que a Tris é inteligente, já que uma das suas aptidões é com a facção dos inteligentes, certo? Então o que a leva a tomar uma decisão idiota dessas? E eu não digo idiota no sentido inconsequente e perigosa, mas que não tem a menor lógica! Que tipo de pessoa inteligente sacrifica algo muito importante só pela palavra do seu inimigo? Não é como se o inimigo estivesse realmente abrindo mão de seu poder e controle sobre você, então como você pode confiar na "promessa" dele de que simplesmente vai parar de fazer o que está fazendo?

Até o Tobias, que teoricamente não é inteligente como ela (pelo menos segundo seus testes) consegue ser mais esperto e criar o mínimo de um plano antes. E eu odeio isso, porque mesmo quando dizem que a mulher é a mais inteligente, não se prova em atitudes dela e o cara sai como o melhor. (Só amor pelo Tobias, vou deixando claro aqui.)

Essa falta de inteligência da Tris, na verdade, contagiou praticamente todo mundo do livro. Sei que é um livro adolescente, mas não é um livro amador e nem todos os personagens dessa história deveriam ser ingênuos. Senti falta desde o começo de estratégias nessa história, daquelas maduras mesmo. Guerras, informais ou não, são como jogos de xadrez. É preciso ver vários movimentos a frente e considerar todas as possibilidades do que você e seu oponente podem fazer antes de tomar uma decisão. E você tem que conhecer seu inimigo, tem que entender suas fraquezas e compará-las com o que você tem de melhor, tem que estudar seus hábitos para prever o que ele vai fazer, não só analisar como a situação está exatamente agora. Tudo nesse livro é muito no instinto, com planos toscos e mal pensados. Faltou pelo menos um personagem um pouco mais inteligente nesse quesito, que evitasse que essa parte toda ficasse tão amadora. Aliás, isso dos dois lados dessa briga, mas principalmente do da Tris.

Era isso que a autora deveria ter pesquisado, não a questão do luto. Luto é fácil de se imaginar, mas quase ninguém consegue ser um Napoleão da vida, nem mesmo no papel.

Essa deve ser uma das minhas maiores resenhas, mas prometo que estou acabando! Queria falar aqui dos meus problemas com o enredo também. Muitas vezes, eu acho que um livro é chato porque não acontece nada, mas deu para ver por esse daqui que vários acontecimentos não significa que a história vai ficar menos maçante. Esse livro foi maçante, foi arrastado, foi repetitivo e ainda teve vários acontecimentos. A história muda de cenário várias vezes, o que era para ser mega interessante, mas acaba virando a mesma coisa sempre. A autora também colocou várias mortes aleatórias nessa história, que pareciam existir só para "impressionar" e definitivamente falharam nesse quesito. Ela também fez a Tris carregar a culpa por tudo, praticamente, e se transformar na maior mártir melodramática da vida, o que teria funcionado se não tivesse durado o livro inteiro.

O livro tem coisas boas, ou eu não teria dado três estrelas. Como eu falei, gosto da escrita, acontece bastante coisa e a autora teve a chance (e a aproveitou!) de nos mostrar as outras facções nesse livro. Além disso, quando eu achava que o livro ia acabar sem uma única informação nova para fazer o terceiro parecer interessante, ela apareceu. Eu fiquei um pouco confusa com essa revelação, na verdade, porque achei a informação um pouco aleatória, vaga e mal encaixada, mas estou guardando meu julgamento para o próximo livro, que vai ter a chance de explicá-la.
Ah, a melhor parte do livro é o Uriah. Há.

Não vou falar que escrever uma trilogia distópica é fácil, longe disso, mas acho que a autora se desviou bastante nesse livro do que deveria ser o tom da história e tenho a impressão de que vai ser impossível recuperá-lo no último. O segundo livro de uma trilogia é sempre difícil.
Na trilogia Delirium, o segundo livro teve um tom completamente diferente do primeiro (e bem parecido com esse de Insurgente), mas a autora dele conseguiu criar um enredo único para aquele livro que foi muito, muito interessante e instigante (é de não conseguir parar de ler).
Na trilogia Legend, da Marie Lu, o segundo livro subiu o nível da história de um jeito que eu nunca esperaria que acontecesse. Eu não sou das melhores escritoras do universo, mas meu instinto de escritora consegue me impedir de me surpreender com muita coisa. Nesse, Insurgente, nada que aconteceu foi surpresa para mim, nenhuma "traição", nenhum inimigo trocando de lado, nada, porque a autora seguiu um padrão bem linear de desenvolvimento (que talvez seja só reconhecido por leitores ávidos e escritores mesmo). A Marie Lu, na trilogia Legend e em todas dela, sempre consegue te fazer achar que vai ser de um jeito e desviar depois para lugares e acontecimentos que você nem achava serem possíveis.
Com Jogos Vorazes, por exemplo, a autora conseguiu uma ideia brilhante para o segundo livro: voltar ao começo, mas mudar as regras (ela acabou se perdendo na questão revolucionária afinal, mas isso não importa).
Insurgente não conseguiu ser como nenhum desses livros. A autora disse que queria que cada livro fosse a continuação direta do outro, mas eu acho que esse foi um dos seus erros. Em vez de dar uma guinada na história, de recomeçar com regras diferentes, de ir por caminhos que nem deviam ser imaginados antes, ela se mantém dentro dos mesmos limites traçados no livro anterior e faz os vários acontecimentos não ajudarem em nada a transformar a narrativa em um pouco menos maçante.

Como disso, acho que essa decaída do ritmo da história não vai conseguir sobreviver no próximo livro, mas vou ler em seguida. Estou animada, na verdade, para ler o livro do Quatro!

Aliás, na minha versão de capa de papel em inglês, tem uma citação logo na primeira página (como propaganda) que só acontece depois da página 500 e me fez ter certeza do resultado de certos acontecimentos só porque eu sabia que a Tris precisaria estar naquela posição em algum momento. Não é um spoiler, mas não foi muito inteligente dos editores também.
Aline 26/12/2017minha estante
Quando vi sua resenha de Divergente eu pensei em comentar "amiga, aproveita enquanto tá bom porque não vai durar" mas achei meio sarcástico demais.
Os leitores dizem que a série é uma montanha russa, com muitos altos e baixos.


Lani Kami 27/12/2017minha estante
Eu ainda não li essa trilogia mas concordo plenamente com o que você disse sobre isso de mentir pra pessoa que você supostamente confia. Eu não aguento mais isso nas histórias. Agora essa parte do luto influenciar tanto eu achei interessante, pelo menos sobre o que você falou. Sim essa trilogia Legend é boa mesmo? Porque li a sinopse e pareceu tão clichê...


Lauraa Machado 28/12/2017minha estante
Então, o que eu mais gosto nas histórias da autora de Legend é que ela usa bases clichês, mas que os acontecimentos e os personagens durante o livro não são, sabe?


Lani Kami 28/12/2017minha estante
Ah entendi, parece interessante então. Obrigada




Rumors Says 28/11/2016

Veronica Roth, Insurgent.
" I feel bare. I didn't realize that I wore my secrets as armor until they were gone, and now everyone sees me as I really am."

" We both have war inside of us. Sometimes it keeps us alive. Sometimes it threatens to destroy us."
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Amanda 10/08/2015

Insurgente
Esta resenha pode conter spoilers de Divergente.

Insurgente é a continuação de Divergente, continuação MESMO, pois praticamente começa onde o outro terminou: com Tris e Four e os outros no trem à caminho das instalações da Amizade, onde eles ficarão refugiados por algum tempo.

Algo que eu já comecei gostando neste livro – que eu comentei na resenha de Divergente – é que Tris vai mudar o visual do cabelo dela! Então talvez no próximo filme eu vá mais com a cara da Shailene como Tris.

Bom, teremos nosso primeiro contato com a Amizade, facção que cultiva a comida e que está sempre alegre e harmoniosa. Jeanine, após seu fracasso de controlar Four, continua na perseguição dos Divergentes, primeiro na Amizade e, logo depois, na Franqueza – onde também aprendemos mais sobre a última facção existente, a dos sinceros.

Neste livro o romance de Tris e Four esfria um pouco, principalmente por causa dos segredos que eles escondem um do outro, o que acaba gerando conflitos e falta de comunicação. E o que acaba ainda pior quando esses segredos são revelados da pior maneira possível, com o soro da verdade da Franqueza no meio de TODO MUNDO.

Neste livro também aprendemos mais sobre os sem facção, que terão uma grande surpresa e participação nos planos de Four e da metade da Audácia que não está ao lado da Erudição.

Alguém muito próxima à Tris irá traí-la (fiquei chocadíssima), e alguém que nunca esperávamos irá salvá-la da morte certa.

Li um pouco mais devagar este livro, fiquei quase uma semana parada com ele. O meio é um pouco desanimado para mim, com eles sempre mudando de um lado para o outro o tempo todo (ainda mais porque eu estava bolada com o filme de Divergente – porque nele dizia que eles iam pular o muro no final). Mas as últimas 200 páginas são fantásticas.

Neste livro, Tris descobre que Marcus, pai de Four, e os líderes da Abnegação possuem um grande segredo. Que também é o motivo de Jeanine os ter atacado. Além disso, há várias mortes.

Fazem tanto mistério com esse segredo o livro todo, que quase taquei ele pela janela. Você aprende sobre ele bem no começo, e ele só é revelado nas últimas duas páginas. POR TANTO, se você for daqueles que olham quantas páginas tem, cuidado para não ler nada e acabar estragando o final do livro (isso aconteceu comigo em ‘Em chamas’).

Em Insurgente também volta o meu problema em Divergente: Four coloca Tris ainda mais em um pedestal, e ela cada vez se achando pior (me lembra Crepúsculo isso). Nesse livro ela também fica meio suicida, fazendo as coisas antes de pensar, e acaba sendo salva várias vezes.

Apesar do começo meio parado, esse livro foi melhor que Divergente. E fico triste que agora só falta mais um. Vejo muitas divergências sobre o último, muita gente ama e muitos odeiam. Eu já sei o grande spoiler do livro, e acho que isso o tornará diferente dos livros de hoje em dia.

Este livro com certeza me surpreendeu em algumas partes. Principalmente sobre a pessoa que trairá Tris e sobre este grande segredo. São coisas que eu nunca imaginaria que iriam acontecer, e eu amo quando isso acontece. Veronica Roth até agora está muito de parabéns, e eu realmente espero que o último livro não me decepcione como o final de Jogos Vorazes.

P.S: Esta resenha foi escrita em 2014, antes do filme Insurgente sair.

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2015/08/resenhas-99-insurgente-mes-do-autor.html
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Lilinha 07/12/2014

Apesar de ter ouvido vários comentarios negativos, gostei bastante do livro. O drama e o suspense estão presentes o livro todo, as cenas de ação são frequentes e a história desenvolve bem. Passamos a conhecer um pouco mais sobre as outras facções, oq achei bem interessante.
Só me cansou um pouco todo o mimimi entre Tobias e Tris (o que pra mim poderia ter sido resolvido com uma conversinha) mas da pra deixar isso de lado :).
O livro acaba de forma surpreendente e não vejo a hora de começar o proximo
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Larissa Guedes de Souza 24/06/2014

Definitivamente bombástico
Veja essa e outras resenhas no http://bibliomaniacas.blogspot.com.br/

Insurgente é o segundo livro da série Divergente e na minha opinião o melhor. Em Divergente é necessário toda uma explicação e introdução, o que deixa o começo meio chatinho, enquanto que em Insurgente você já pega o trem andando. Sério! O livro começa exatamente de onde o primeiro parou: eles fugindo no trem logo após a revolução.

Insurgente é ação do começo ao fim! A narrativa é realmente muito cativante, porque a cada página mais coisas acontecem, mais novidades surgem e mais surpresas são reveladas. Não pense que você conhece todos os personagens perfeitamente e que já sabe o que eles vão fazer, porque você não conhece. Temos sim vários fatos inesperados acontecendo. E é esse ritmo frenético que mais me impressionou no livro e que deixa você louca para terminar logo e começar o terceiro e último livro da série.

Outro ponto positivo é que os personagens vão se tornando mais humanos. Ninguém é totalmente bom, ou totalmente ruim. Cada um com suas complicações e dilemas interiores. Especialmente a Tris que vais mostrando que também tem inseguranças e que tudo o que está acontecendo pode ser um pouco demais para ela. Ela começa a agir mais impulsivamente, e essa imprudência irrita o Tobias e põe uma sombra no relacionamento deles. E mais uma vez o relacionamento deles é sim uma peça importante na trama, mas não é o ponto principal e não norteia a narrativa. Eu considero isso um ponto muito positivo, porque foge do clichê que estão se tornando os livros do gênero.

E o desfecho não é chocante, nem surpreendente, mas é definitivamente bombástico! E você fica loucamente procurando o terceiro livro para começar a ler imediatamente e finalmente descobrir o que danado está acontecendo do outro lado do muro, como e porquê eles foram parar dentro do muro e como será que irá terminar essa história.

site: http://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
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Nay 09/04/2014

Pessoas, começo essa minha resenha com um apelo de leitora aos autores e autoras desse mundo.

Por favor, parem de mudar as personagens que, inicialmente, são ótimas!

É galera, a Tris, e o Quatro, mudam completamente nesse livro! - tá, nem tanto, mas mesmo assim bastante -.

Antes de detalhar isso, porém, quero voltar ao princípio do livro.
Insurgente começa exatamente de onde Divergente parou, o que é bem bom - xô cliffhanger!! -. Somos jogados novamente naquela loucura emblemática, que antes era perfeitamente cabível, mas que agora nos deixa cada vez mais frustados. Eu esperava toda uma explicação plausível, além da continuidade da ação, e também um aprofundamento nos nossos conhecimentos sobre as relações políticas e econômicas das facções entre si, algo de acordo com o sustento da cidade, e ,consequentemente, da forma de governo, só que isso não acontece. Pelo menos não nas primeiras muitas páginas.

Para continuar a ler, acesse o link:

site: http://letrasequadros.blogspot.com.br/2014/04/vez-de-letras-insurgent-insurgente.html
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