O Amante de Lady Chatterley

O Amante de Lady Chatterley D. H. Lawrence




Resenhas - O Amante de Lady Chatterley


298 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Carolina2900 26/04/2024

O livro tem uma fama por falar de sexo, porém ele é bem mais complexo. Não acho o livro péssimo ele retrata a realidade daquela sociedade, diferenças de classes, preconceitos de gênero e social, o que mais gostei no livro foi a "descrição" e crítica da transformação das cidades rurais para as cidades industriais, sou formada em arquitetura e urbanismo e achei esta questão muito interessante. Não é o tipo de história que gosto, mas valeu a pena ter lido. Os personagens são iguais a classe média brasileira kkkk
comentários(0)comente



cadenthrones 26/04/2024

Datado
2.5/5

Mais um exemplo de "só porque concordo com o livro, não significa que ele é bom". Sim, O Amante de Lady Chatterley põe em jogo diversas convenções sociais de seu tempo e os rumos que a Inglaterra tomava naquele período, mas os levanta nas ideias somente para broxar na execução, acredito.

Partindo da premissa textual, é louvável que o autor quisesse retratar o ato de afogar o ganso como algo natural, digno de discussão, um ato de amor acima do prazer descompromissado; mas nada nas descrições da cena me comove a esse pensamento, muito pelo contrário; são cruas demais e acabam por me enojar, e as circunstâncias que levam a agasalhar o croquete são tão desconfortáveis e erradas que o que sai dali é repulsa somente. E o ato de molhar o biscoito não desenvolve os personagens para um novo status quo; você pensa que Oliver Mellors e Lady Chatterley vão se apaixonar e fazer declarações de amor entre si, quando isso nunca acontece e a relação não parece recíproca. Lady Chatterley diz que o ama e Oliver Mellors jamais faz o mesmo; faz pior; quando Lady pergunta se ele a ama, ele, sem exagero, diz que só gosta de esmagar a rata dela. E ela aceita! O casal de protagonistas sequer se referenciam pelos nomes uns dos outros, ativamente são diminuídos a animais selvagens em uma relação que deveria desafiar convenções conservadoras da época, da relação entre pessoas de classes diferentes, e a liberdade sexual como algo positivo, mas não me convencem de nada disso, mas sim parece querer me fazer concordar com o lado oposto da conversa.

E os temas para além do furunfar, também acho louvável e lindo como um homem do proletário e filho de mineiro, em pleno processo de industrialização do país, se mostra revoltado e contra a derrubada da natureza em prol de processos que desumanizam pessoas e deterioram nosso modo de vida, tão atual quanto um livro de 100 anos de idade pode ser. Mas não só os faz com uma história capenga que entra em um ciclo vicioso que em nada avança com os personagens, como não dilui suas ideias durante a história (e todo o seu saudosismo de tempos melhores é anexado a uma homofobia e masculinidade tóxica tão forte expressadas pelo Mellors, que eu desejava que isso fosse uma tragédia e os dois fossem para a forca logo, assim eu ganharia mais da relação xoxa que é a dos dois); não são os rumos da narrativa que ditam sua moral do dia, mas debates entre dois personagens que batem boca sobre seu tema e, consequentemente, não levam a nada. Ou seja, ele interrompe a história para colocar dois personagens para discutir para, aí sim, exibir suas críticas; e isso é incrivelmente chato e enfadonho, tanto é que eu pulei diversos dos diálogos e monólogos internos sem perder de vista a narrativa. Ninguém precisou parar no meio da história de Frankenstein para me explicar os pontos de vista da autora e o que ela queria retratar ali; fazer isso é quase me chamar de idiota porque acha necessário mastigar essas ideias para mim.

Enfim, como não sei concluir esse texto e estou com preguiça, fique com esses eufemismos para procriação das espécies que você ganha mais do que lendo esse livro: vestir a peruca do careca, amaciar a tapioca, descansar a tangerina, quebrar o panetone, julgar o coelhinho, sabugada, bate estaca, correr de havaianas, pimba na gorduchinha, procurar petróleo, sentar na cadeira, virar a lenhadora, receber o bruto, vapo vapo, pimba pimba, fazer bubiça, molhar o pincel, dar o bote, colar o velcro, cozinhar a salsicha, brincar de casinha, rechear a perseguida, girar a maçaneta, gratinar o canelote, refeição executiva, lapada na rachada...

...Você pegou a ideia!
comentários(0)comente



Marcynhah 20/04/2024

"O Amante de Lady Chatterley", de D. H. Lawrence, é um romance provocativo que enfrenta tabus sexuais e sociais. Publicado em 1928, causou polêmica ao explorar abertamente a sexualidade e os relacionamentos humanos.
A trama segue Constance Chatterley, insatisfeita em seu casamento com um marido paralisado da cintura para baixo após a Primeira Guerra Mundial. Em busca de paixão, ela se envolve com Oliver Mellors, o guarda-caça da propriedade. Seu romance desafiador desafia normas sociais e emocionais da época, explorando temas como desejo e liberdade pessoal.
Embora Lawrence apresente personagens complexos, a prosa densa e os diálogos filosóficos podem dificultar a leitura para alguns. Além disso, críticas contemporâneas questionam a representação das mulheres na obra.
Apesar de suas falhas, "O Amante de Lady Chatterley" é uma leitura relevante, desafiadora e que continua a ressoar na literatura do século XX. No entanto, pode não agradar a todos os gostos literários devido à sua complexidade.
comentários(0)comente



Mari 17/04/2024

Prometeu tudo, não entregou nada
O que dizer deste livro? Simplesmente detestei. Li até o final para poder criticar com propriedade. Me prometeram um livro revolucionário, com foco numa protagonista que trai seu marido e sabe viver toda sua sexualidade. Porém o que eu li foi um livro arrastado, onde praticamente nada acontece, boa parte dele é composta por encontros entre a elite inglesa, nos quais os personagens passam páginas e páginas debatendo assuntos sobre a Inglaterra industrial, com longas e longas fabulações, enquanto nossa protagonista permanece quieta em um canto apenas escutando.

Quando começa a se relacionar com seu amante, o que temos é uma mulher desesperada por qualquer afeto que passa a aceitar o mínimo do mínimo: um sexo tosco, com duas metidas e acabou, onde não há nenhum diálogo, apenas - o que eu senti lendo - o uso do corpo dela para satisfazer uma vontade momentânea do personagem que torna-se amante dela. Após algumas relações sexuais toscas e rápidas, eles desenvolvem uma "relação": basicamente ela apegada a ele, perguntando se a ama e se abandonaria tudo por ela.

Enfim, enfadonho.
comentários(0)comente



jmpearl 17/04/2024

Buuuu é o fantasma do comunismo
Pra começar preciso elogiar a edição, os textos de apoio são muito completos, a diagramação é ótima etc. fora isso, eu esperava mais. não foram os monólogos de 4 páginas que me levaram a ficar entediada (já li coisas mais maçantes), nem o preconceito contra todas as minorias possíveis (seria anacronismo), nem a óbvia misoginia (e não adianta tentar ressignificar como uma obra feminista, é forçar muito), mas sim a forma como é repetitivo. 400 páginas rodando, rodando e parando sempre nos 3 mesmos assuntos. não é lento de ler, dá pra ver 50 páginas de uma vez bem rápido, o problema é ter coragem de começar sabendo que o que você vai ler agora já foi discutido 50 páginas atrás e 50 páginas antes disso
comentários(0)comente



Giovanna 24/03/2024

Uma grata surpresa!
Iniciei a leitura despretensiosamente, imaginando que encontraria nada mais nada menos que um romance erótico. E, feliz surpresa, encontrei mais que isso!

Com uma linguagem simples, mas ainda assim, nos momentos adequados, poética, o autor se vale de um romance aparentemente banal para refletir sobre a condição humana em seu tempo: A relação do físico e do emocional ? com especial ênfase a este último. D. H. Lawrence não o faz de superficialmente, perpassando pelo socioeconômico e pela ordem capitalista, sempre de forma objetiva e de modo natural. Aliás, esse é um dos grandes méritos do livro: Toda a discussão acerca da sexualidade, da indústria e de como os homens e mulheres são por ela afetados não soa artificial, casa bem à história.

A ambientação do bosque remete a natureza, algo aparentemente bastante valorizado pelo autor, que inclusive, defende a preservação ambiental em dado momento do livro. É algo legal de se encontrar em um livro escrito há quase 100 anos, mesmo que vindo da parte de um autor, digamos... não exatamente a melhor pessoa do mundo.

Num todo, é um bom livro. Não o melhor que li, pois não me afetou violentamente como preciso ser afetada para favoritar um livro e tê-lo como momentânea obsessão, mas gostei dele.

P.S. ? O final do livro é aberto.
comentários(0)comente



Vívian 24/03/2024

Achei o livro muito interessante quando abordava a questão da complexidade dos sentimentos de Connie dentro da relação, mas tem umas partes muito cansativas, na real queria que ela se descobrisse independente e não ficasse com ninguém kkkkk Achei tanto Cliford quanto Mellors péssimos. Esperava bem mais do final, achei vago e não gosto de livros que terminam assim. Por fim, me surpreende muito a forma que o sexo é abordado na obra, principalmente pra época que ele foi escrito.
comentários(0)comente



Marta 13/03/2024

Bom livro.
Um clássico dos anos 20, conta a história de Connie e Cliford seu marido que foi ferido na guerra e voltou paraplégico. O encontro de Connie com Oliver o guarda caça traz uma nova oportunidade de vida, amor e sexo.
comentários(0)comente



Helloysa.Carvalho 13/03/2024

O livro é legal
Gente, bom o livro é quase idêntico ao filme, bom o livro tem partes muito maçantes, partes que meu Deus eu lutei pra não abandonar, o filme é encantador assistir duas vezes mais o livro é muito chato, tive muito ódio porque no livro é como que ela implorasse pra ele aceitar a gravidez dela, como se ela precisasse sempre da aprovação dele pra tudo, 🤬 #$%!& eu sofri pra ler viu mais é clássico gente o que esperar né ? Clássico sendo clássico ??
comentários(0)comente



Tati.Tatiana 12/03/2024

Mds q coisa péssima
Pois é, nem todo clássico vale a pena ser lido e esse é um deles.
O autor mostra em vários momentos o quanto ele era preconceituoso e machista (e digo q era DELE isso por causa da nota de Apresentação)
A maneira como ele se refere a judeus, negros e ao trabalhores.
Até 40% do livro estava gostando mas depois disso foi ladeira abaixo.
O foco do livro sai da descoberta da sexualidade da mulher para uma visão masculina e objetificada da mulher
Onde pra ela tudo se resume aquele homem e ela quase implora pelo amor dele.

Pavoroso !!
Helloysa.Carvalho 13/03/2024minha estante
Ai nossa eu concordo muito com você mais o filme maravilhoso meu bem assista vc vai amar




Nati 12/03/2024

Gostei da leitura
Gostei da experiência dessa leitura. Principalmente por saber tudo que aconteceu por trás da publicação do livro. Ele só foi publicado 30 anos após ser escrito. Foi censurado por conter palavras de baixo calão, cenas bem detalhadas de sexo,orgasmo? a descoberta do próprio corpo. ( o que me fez lembrar o que está acontecendo com a obra ?o avesso da pele?? tantos anos se passaram e a história se repete)

Conie nos mostra como a mulher era julgada até mesmo por sentir prazer.

Gostei da personagem principal. (Será que sou feminista??)
Clifford é um chato mimado!
E não entendi muito a ênfase que o autor deu na sra. Bolton. Achei q teria uma reviravolta ?


Por fim? achei o final vago. Gosto mais qdo nos deixam c a sensação de que realmente o livro chegou ao fim.
comentários(0)comente



Marquinhos 10/03/2024

Maravilhoso
Achei genial a construção das personagens principais do livro, Constance e Clifford, e como eles vão chegando a pontos diferentes na história.
Clifford me lembrou um pouco Dom.Casmurro, que vai ficando chato conforme o desenrolar da história, enquanto Constance precisa se sentir uma mulher, e começa a projetar tudo aquilo que queria que tivesse de seu marido, por um outro homem.
Uma escrita extremamente fluida e rápida (coloquei só hoje pq meu amigo fez conta no Skoob, mas terminei na semana do carnaval ?), esse livro vale muito a pena
comentários(0)comente



De Amendola 08/03/2024

Decepção
Um livro que tinha tudo pra ser maravilhoso, que questionava no início o papel de uma mulher dentro de uma relação, pra no fim colocar um ponto de vista machista e nojento. Decepcionada com este livro, definitivamente fui enganada por quem disse que era um baita livro reflexivo
comentários(0)comente



Cardoso 08/03/2024

Enfim, terminei. E foi pensando, "será que me detesto tanto pra estar me sujeitando a isso?"
Sem mais delongas, o livro começa muito bem, abordando a visão da Lady sobre vida, sentimentos, sensações e emoções.
Suas falas e reflexões mais profundas sobre a complexidade de ser mulher e as questões com a maternidade como objetivo e sentido da vida são empolgantes e nos fazem pensar, "será que o livro foi de fato escrito por um homem?". Assim segue até cerca de 50%, o resto do livro ele passa nos convencendo que apenas um homem poderia ter escrito.
A perspectiva muda e a abordem dos relacionamentos passa a ser masculina, absurdamente superficial e carnal.
O casal protagonista tem diálogos estranhos e frios, o distanciamento entre eles é gritante. Em nenhum momento convence sobre o amor entre eles, não há uma cena com naturalidade.
Isso que nem vou entrar no contexto político, pós guerra e avanço da industrialização...
O livro da metade em diante causa uma estranheza, uma vontade louca de acabar logo. Se esse era o objetivo do autor, ele foi cumprido, mas pra mim não gerou uma boa experiência de leitura.
Foi uma balde de água fria, mas a culpa é minha que coloquei muita expectativa.
comentários(0)comente



Mariana 07/03/2024

Gostei da leitura mas achei meio cansativa em alguns momentos, demorei muito pra concluir. é um bom livro, principalmente levando em consideração a época em que foi escrito e publicado, pelos assuntos polêmicos que traz, mas pra mim foi muito devagar.
comentários(0)comente



298 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR